Um estrangeiro que busque informações sobre o Brasil nos velhos jornais ou em grandes portais de notícias pode acreditar que o país caminha para uma ruptura democrática provocada pelo presidente da República. Vai também achar que a economia está em frangalhos, que o sistema de saúde avança para o colapso por causa do coronavírus, que as florestas agonizam sob machadadas e que correm sérios perigos os indígenas, os negros, os homossexuais e outras minorias.
Pior: esses meios de comunicação garantem que a única criatura capaz de evitar o naufrágio da nação é Luiz Inácio Lula da Silva — o ex-presidente condenado em três instâncias por corrupção, lavagem de dinheiro, preso por 580 dias e libertado graças às acrobacias de ministros do STF. Desde que Jair Bolsonaro chegou ao Planalto, as redações se transformaram em comitês político-eleitorais empenhados em destituir um presidente democraticamente eleito. Agora, a quatro meses da eleição, a campanha é escancarada, mostra a reportagem de capa desta edição.
As boas notícias vêm invariavelmente escoltadas pela adversativa que precede algo desagradável: “Investimento sobe, MAS não o bastante para manter o crescimento do país”; “Desemprego cai para 10,5% em abril, MAS ainda atinge 11,3 milhões no Brasil”; “Taxa de investimento melhora, MAS segue perto do pior nível em 50 anos”. A torcida do contra chegou ao clímax com o parto do verbo despiorar: “Economia dá mais sinais de despiora”, noticiou um colunista da Folha. “Despiora no emprego pode ter ajudado Bolsonaro”, reincidiu, algumas edições depois.
Em nenhum outro país do mundo o presidente da República foi responsabilizado pelas mortes decorrentes da pandemia de coronavírus. No Brasil, o jornalismo de necrotério põe na conta de Bolsonaro os mais de 600 mil mortos. O presidente também é acusado pelas secas no Sul, pelas enchentes no Nordeste, pela alta no preço dos combustíveis, pela chegada da varíola dos macacos, pela teimosia da Ômicron e pelo que não deu certo na Cúpula das Américas. Se o Brasil não ganhar a Copa do Mundo do Catar, terá sido coisa de Bolsonaro.
O mais recente absurdo culpou o chefe do Executivo pela morte do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira, assassinados por praticantes da pesca ilegal numa reserva indígena da Amazônia. “Desde 2012 o Amazonas registrou 9.128 desaparecimentos de pessoas”, conta Augusto Nunes. Desse total, apenas 295 foram encontradas. “Quando a missionária Dorothy Stang foi morta, com sete tiros, em 2005, ninguém achou prudente culpar o então presidente Lula pelo episódio”, lembrou Rodrigo Constantino.
J.R. Guzzo comprova esse divórcio entre o jornalismo e a verdade com uma relação de fatos deliberadamente omitidos pelo noticiário. Dois deles: 1) os índios representam 0,4% da população brasileira, mas ocupam quase 14% do território nacional; 2) o país consegue produzir mais de 300 milhões de toneladas de grãos em pouco mais de 8% de toda sua superfície territorial. Há muitos outros. Como lembra Guzzo, “não há registro na imprensa, por exemplo, de que o inquérito do ministro Moraes para investigar ‘fake news‘ e ‘atos antidemocráticos’ seja ilegal, pois a lei não permite que o STF conduza uma investigação criminal”.
Uma ressalva indispensável: as informações que a velha imprensa não publica serão sempre encontradas nas páginas de Oeste.
Boa leitura.
Branca Nunes
Diretora de Redação
A velha imprensa finge não ser atingida pelo time espetacular da imprensa coerente e factual, MAS sua importância, bem como seu crescente reconhecimento sufocam àquela !
O BRASIL deve ser o unico país no mundo onde um ex presidente, ex presidiário, corrupto, ladrão, pode se candidatar novamente à presidencia, como se nunca tivesse roubado. Isto é um absurdo e um deboche contra o cidadão que é honesto.
É o poste mijando no cachorro.
Uma ressalva indispensável: as informações que a velha imprensa não publica serão sempre encontradas nas páginas de Oeste.) Por isso de minha assinatura!
Por isso sou assinante da Revista Oeste. Vida longa a revista.
Essa velha imprensa apodreceu com a chegada dá internet
Admiro o bom jornalismo de todos os colunistas e jornalistas da revista oeste bem como a interação que fazem com o a radio/tv Jovem Pan e a plural Gazeta do Povo. Fatos importantes e verdadeiros são divulgados para que o leitor identifique FAKEs de órgãos oficiais e da velha imprensa do ódio. Todavia e até por ser uma pauta grave no atual momento econômico como a inflação geral mundial e especial dos combustíveis, em nosso pais virou uma perseguição politica ao governo Bolsonaro e por consequência à PETROBRAS, como fosse a responsável pela inflação brasileira dos combustíveis que atingiria inclusive a cadeia de alimentos. Lamento ouvir de bons jornalistas da JP criticas severas à Petrobras unicamente para endossar as atuais criticas do presidente Bolsonaro a politica de preços da empresa, com os absurdos de entender que a empresa distribui lucros astronômicos ao seus acionistas minoritários e paga salários absurdos aos seus diretores. Todos sabem que a Petrobras vinha sendo assaltada pelos governos anteriores e que praticava preços políticos, criando enorme divida em US$, e custos caríssimos nos investimentos em refinarias. Recomendo portanto a redação da revista oeste, que observe no site da PETROBRAS toda a transparência de tecnologia, preços, resultados, enfim tudo que as atuais diretorias tem feito em beneficio do acionista MAJORITÁRIO (UNIÃO=povo brasileiro), e os acionistas minoritários (eu e muitas pessoas físicas, jurídicas FGTS PETROBRAS, FUNDOS DE INVESTIMENTOS, enfim, quem investiu mais de US$42,5 bi em 2010 para capitalizar a PETROBRAS na exploração do pré-sal com a UNIÃO oferecendo somente as RESERVAS de 5 bilhões de barris ao preço estabelecido por LULA & CIA. de US$8,51 o barril do petróleo a mais de 7.000 mt. submarinos.
Sugiro também com urgência, entrevistar o presidente ou diretores atuais da Petrobras para esclarecimentos da politica praticada, e informar quanto a UNIÃO (povo brasileiro) já recebeu da PETROBRAS nestes últimos 3 anos de impostos, royalties e dividendos, evidentemente em função do LUCRO ABUSIVO!!!! que lamentavelmente o presidente Bolsonaro que ainda admiro, tenha que blasfemar para atender os insanos políticos que querem arrombar novamente a Petrobras.
Façam também uma comparação de preços dos negócios agropecuários que seguramente também praticam a PPI tão condenada na Petrobras. A SOJA que somos o maior produtor mundial, nos oferece óleo de SOJA (garrafa de 900 ml), que custava R$2,60 em 2019 e atualmente R$9,60. E o CAFE, CANA, CARNE, MILHO, etc.etc.?
Não esqueçam que a Petrobras já pagou em 2021 e até 20/06/22 mais de R$47 bi em DIVIDENDOS para a UNIÃO (povo brasileiro) e comentem que se os politicos odeiam o LUCRO ABUSIVO, devolvam esse valor à PETROBRAS que seguramente terá competência para com esse enorme recurso, SUBSIDIAR o combustível mais social que existe que é o ÓLEO DIESEL para o transporte de cargas e passageiros. SOMENTE.
“Oeste” é a redenção do jornalismo no e do Brasil!!!!
“as informações que a velha imprensa não publica serão sempre encontradas nas páginas de Oeste.” Conto com isso.
A melhor capa de Oeste: parabéns à Daniela Giorno, diretora de arte.
” Mas ” graças a Deus , temos a OESTE para nos informar .
A Boa Imprensa produz BONS FRUTOS Já a má ……………………….