Em 2019, o governo de Donald Trump disse às embaixadas dos Estados Unidos, incluindo a de Brasília, para não hastear a bandeira do orgulho LGBTQIA+. Essa decisão foi revogada pelo governo Biden, que está decidido a impor sua ideologia de gênero ao mundo todo.
Desde que foi eleito presidente dos Estados Unidos, Joe Biden tem se ocupado de promover sua missão, que é converter o mundo a aceitar seus valores woke. Para a elite cultural norte-americana que está impondo os valores associados à política cultural identitária, isso se tornou uma espécie de missão.
É por isso que, no começo deste mês, a Embaixada dos Estados Unidos no Vaticano decidiu hastear a bandeira do orgulho LGBTQIA+ do lado de fora do prédio. Isso foi celebrado num tuíte.
Today is the start of #Pride Month. The United States respects and promotes the equality and human dignity of all people including the LGBTQIA+ community. #PrideMonth #AllInclusive #Pride2022 pic.twitter.com/6VgN9R8c3J
— U.S. in Holy See (@USinHolySee) June 1, 2022
O Departamento de Estado dos Estados Unidos dá uma grande importância simbólica ao hasteamento da bandeira do orgulho LGBTQIA+. Às vezes, parece que, para a administração Biden, essa bandeira é mais importante que a bandeira dos Estados Unidos. Por quê? Porque ela agrega mais valor moral à celebração do lobby LGBTQIA+ do que a afirmação de uma bandeira que simboliza apenas a nação norte-americana.
Hastear a bandeira do orgulho LGBTQIA+ em frente à Embaixada dos Estados Unidos no Vaticano é visto pelo Departamento de Estado como um ato de sinalização de virtude especialmente significativo. Dessa forma, a Embaixada dos Estados Unidos busca comunicar para o papado a importância de levar a sério sua perspectiva sobre a sexualidade humana. Do ponto de vista dos imperialistas culturais que habitam o Departamento de Estado dos EUA, o catolicismo e outras instituições religiosas precisam abrir mão de suas visões tradicionais sobre sexualidade humana e abraçar a visão de mundo do lobby LGBTQIA+.
Anjos e demônios
Vale notar que a bandeira do orgulho não desafia apenas a postura do Vaticano em relação à sexualidade, mas também a base de sua teologia. De acordo com os ensinamentos cristãos, longe de ser uma virtude, o “orgulho” é considerado um pecado. Ele vê o orgulho como um pecado, porque só encontra prazer no que o destaca. Santo Agostinho comentou que “o orgulho transformou anjos em demônios”, e muitos teólogos argumentaram que o orgulho representa o primeiro passo ou o começo do pecado.
Não é preciso aceitar os ensinamentos da Igreja sobre o orgulho. No entanto, é possível imaginar que a sensibilidade diplomática em relação às opiniões e aos sentimentos das pessoas que habitam o Vaticano inibiria a embaixada norte-americana de desafiar publicamente a perspectiva religiosa e cultural de seu anfitrião.
Acontece que a administração Biden não é conhecida por sua diplomacia sutil. Ao contrário, ela quer que as pessoas em toda parte aprendam a viver de acordo com os seus valores. Uma das primeiras iniciativas de política externa de Biden foi enviar ao Departamento de Estado um memorando “para garantir que a diplomacia e a assistência estrangeira dos Estados Unidos promovam e protejam os direitos humanos das pessoas LGBTQIA+”. Biden descreveu isso como um dos “nossos valores mais caros”. O presidente dos EUA e sua equipe entendem que a maioria das pessoas do mundo não necessariamente concorda com ele nem com essa questão. Por exemplo, é improvável que para milhões de sul-americanos a política identitária LGBTQIA+ seja seu “valor mais caro”. Mesmo assim, a política externa norte-americana está determinada a garantir que sociedades do mundo todo subscrevam aos “valores mais caros” de Biden.
Cruzada woke
Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, foi colocado no comando da cruzada global woke dos Estados Unidos. No início de 2021, Blinken anunciou que as embaixadas e os consulados dos EUA no mundo todo podiam hastear a bandeira do orgulho LGBTQIA+ no mesmo mastro que a bandeira dos Estados Unidos durante a “Temporada do Orgulho LGBTQIA+”. Em junho de 2021, uns dois meses antes da humilhante retirada norte-americana do Afeganistão, a Embaixada dos EUA em Cabul hasteou a bandeira do arco-íris. Seu Twitter afirmou:
“O mês de junho é conhecido como o Mês do Orgulho (LGBTQIA+). Os Estados Unidos respeitam a dignidade e a igualdade das pessoas LGBTQIA+ e celebram suas contribuições para a sociedade. Seguimos comprometidos com a defesa dos direitos humanos das minorias, incluídos LGBTQIA+”.
The month of June is recognized as (LGBTI) Pride Month. The United States respects the dignity & equality of LGBTI people & celebrates their contributions to the society. We remain committed to supporting civil rights of minorities, including LGBTI persons. #Pride2021 #PrideMonth pic.twitter.com/qgKPQAPaOY
— U.S. Embassy Kabul (@USEmbassyKabul) June 2, 2021
Evidentemente, era mais importante para Washington hastear essa bandeira em Cabul do que elaborar uma estratégia de retirada organizada para o Afeganistão. Parecia que as pessoas que trabalham na Embaixada dos Estados Unidos em Cabul eram ideólogos woke, em vez de diplomatas versados em geopolítica.
É só uma questão de tempo até que o Brasil se torne um alvo da cruzada imperialista woke de Washington. O país já está na mira do soft power dos Estados Unidos
Em junho de 2021, o Departamento de Estado anunciou que, liderados por Washington, “20 países copatrocinaram seu primeiro evento paralelo sobre os direitos humanos de mulheres transgênero, destacando a violência e as barreiras estruturais, legais e interseccionais enfrentadas por mulheres trans ‘racializadas’”. Ele também causou impacto ao celebrar o Dia Internacional dos Pronomes, no começo de outubro. Por meio do blog Share American, o departamento incentivou o público a “compartilhar seus pronomes”, incluindo “ze/zir/zirs”, além de se vangloriar da introdução recente do prefixo “Mx” (algo como “Sx.”) nos formulários de contato da Casa Branca.
Today on International Pronouns Day, we share why many people list pronouns on their email and social media profiles. Read more here on @ShareAmerica: https://t.co/gWhoItvGvo.
— Department of State (@StateDept) October 20, 2021
É só uma questão de tempo até que o Brasil se torne um alvo da cruzada imperialista woke de Washington. O país já está na mira do soft power dos Estados Unidos. As organizações de mídia norte-americanas, como a Netflix, desejam transformar as crianças brasileiras em jovens ansiosos obcecados com seu gênero e sua identidade. Sem dúvida o Brasil precisa ter boas relações geopolíticas com os Estados Unidos. Mas, se o país quiser preservar sua soberania e seu modo de vida, é preciso resistir às tentativas dos guerreiros da cultura woke norte-americana de impor sua ideologia no Brasil.
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Liberdade de expressão. Soberania brasileira
Os EUA, está se prestando a diminuir sua importância no mundo, pobre povo americano, o governo está colocando essa ideologia minoritária goela a dentro. No Brasil acontecera o mesmo caso a esquerda ganhe a eleição, pobre de nós brasileiros.
Esse velho FDP e seus comparsas estão moralmente no lixo. Bando de canalhas.
Esperar o que de um país governado por um velho decrépito, senil, pedófilo.
Biden um verdadeiro idiota.
Aguardando o hasteamento de tal bandeira no Qatar…
A partir de o momento em que um país se orgulhar de levantar bandeira da sexualidade, como plataforma de governo, a sua moral estará escondida nas partes mais profundas do ser humano. Isso já não é transformação de anjos em demônios, mas a pior forma de esquecer- se de outros valores. Essas ideias só poderiam sair de distopia sem o mínimo de respeito pela religiosidade das pessoas. Essa empáfia só piora mais essa conjuntura intoxicada por ideologias de gênero. Todos vamos pagar o preço disso e com muitos juros. Quando Deus está em silêncio, precisamos ser pacientes. Um Deus de carne e osso não é a solução, é a perdição.
Tome WOKEISM “Ad Naseum” !
Abordagem muito importante. Muito obrigado pelo artigo