O pensamento conservador não é afeito a revoluções. Em vez de demolir instituições, propor a reconstrução da sociedade com base em ideias gestadas em gabinetes por sábios intelectuais, o conservadorismo prefere observar tradições, considerar o estoque de conhecimento imaterial das comunidades e, quando necessário, propor reformas. É por meio de reformas pontuais que somos capazes de preservar o que amamos.
É possível que o sistema democrático esteja hoje sob esse escrutínio. Há um certo mal-estar com a democracia, e o fenômeno é objeto de numerosos estudos. Devemos extingui-la? Virá-la de ponta-cabeça? Ou precisamos discutir alternativas de reformá-la para mantê-la vívida, operante e eficiente?
“Democracias em transe” é o tema sobre o qual se debruçou Selma Santa Cruz, profissional com quem é um deleite trabalhar, dado seu empenho em reunir dados relevantes, que frequentemente nos surpreendem.
Como democracia é a pauta, Augusto Nunes lança a questão: “Quem são os democratas no atual debate que se estabeleceu no país?”. E J. R. Guzzo avalia a peculiar democracia do Supremo Tribunal Federal, que, em certas ocasiões, parece tentado a atuar como um Poder Moderador.
“Se querem um Poder Moderador, que se restaure a Monarquia”, escreve corajosamente Bruno Garschagen, admirador da monarquia constitucionalista do Reino Unido e da monarquia brasileira do século 19. Garschagen discorre sobre o tema com o merecido respeito. Um assunto normalmente tratado de forma anedótica ganha nesta Edição 13 da Revista Oeste uma reflexão pertinente.
Especulações quanto ao futuro da democracia brasileira são o objeto da análise do repórter Rodolfo Costa na matéria “O fator Nordeste nas eleições de 2022”, uma alentada radiografia que dá importantes sinais políticos.
Outro grande sinal — este, para o mundo — é a volta do Brasil ao grupo dos 25 países mais confiáveis para investir. É esse o tema do jornalista e escritor Guilherme Fiuza. Boa parte da mídia tradicional ignora notícias como essa. Aqui, na Revista Oeste, nosso compromisso é manter no radar as boas novas.
Atentos às necessidades de reformas, observando as tradições que estabeleceram as bases de nossas comunidades e celebrando as conquistas coletivas, seremos capazes de construir um trajeto virtuoso. Só assim poderemos engendrar a “sociedade de almas” definida pelo maior formulador do pensamento conservador, o filósofo e parlamentar irlandês Edmund Burke (1729-1797). Uma sociedade capaz de reunir as almas que já estiveram aqui, as que estão hoje e aquelas que virão.
Boa leitura.
Os Editores.
Acordei cedo e tô esperando
Cadê a edição de 26/06/2020 ?
A esquerdolândia já está acusando Guzzo e a Oeste de serem financiados pelo gabinete do ódio, rsrsrs..falou quem molhava a mão de dezenas de blogs sujos e desonestos pagos com dinhheiro público pela camorra petista.
Sugiro que façam toda semana uma entrevista com alguém importante, isso vai dar mais destaque pra OESTE, e é importante pro Brasil todo conhecer essa revista. E de preferência entrevistas com alguém de perfil conservador.
Graças a Deus encontrei a Oeste, farol num mar de iniquidades.
Enquanto a mídia tradicional flerta cada vez mais com feks news com o objetivo claro de enfraquecer o governo e derrubar o Presidente Bolsonaro, a Revista Oeste navega com maestria, com um excelente equipe de colunistas e repórteres, fazendo o que se espera de um bom jornalismo, análise séria dos fatos, criticando quando necessário, elogiando quando for o caso, e principalmente apontando o caminho que a nação brasileira e o mundo deve caminhar nos próximos anos.
Fico ansioso pra chegar sexta-feira, pra poder degustar as excelentes matérias jornalísticas.
Parabéns aos excelentes profissionais que compõem a Revista Oeste.
Ótimo “cardápio” !