Além da multiplicação da pobreza, da escassez de produtos de consumo, da inflação descontrolada e da produtividade raquítica, governos populistas de esquerda da América Latina têm outra característica comum: o desprezo pela liberdade em geral e, em particular, pela liberdade de imprensa.
Em janeiro de 2021, por exemplo, depois dos sucessivos ataques a veículos de comunicação ocorridos durante o governo de Hugo Chávez, Nicolás Maduro tirou do ar o canal de streaming VPItv, o único que costumava transmitir eventos oposicionistas. O ditador em gestação também condenou à morte os sites independentes Efecto Cocuyo, Tal Cual, El Pitazo e Caraota Digital, além do jornal Panorama, de Maracaibo. Em Cuba, faz mais de 60 anos que existe um único jornal: o Granma, um Diário Oficial piorado. Em novembro de 2021, nove homens encapuzados lançaram coquetéis molotov contra o prédio do jornal El Clarín, em Buenos Aires.
Valendo-se da linguagem literária, escritores como George Orwell e Aldous Huxley mostraram como regimes socialistas censuram, oprimem e perseguem aqueles que não obedecem às ordens dos donos do poder. Mas nem mesmo esses autores de fina linhagem poderiam imaginar que algum dia a imprensa apoiaria a institucionalização da censura.
Neste estranho 2022, uma emissora de rádio e televisão se tornou alvo não do governo, mas da ira dos próprios jornalistas e do pensamento único da esquerda. A perseguição à TV Jovem Pan News não ocorre por acaso. Segundo levantamento da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), 80% dos jornalistas brasileiros se declaram de centro-esquerda, esquerda ou extrema esquerda. Em contrapartida, somente 4% desses profissionais se identificam como de centro-direita, direita e extrema direita.
Os efeitos decorrentes desses números são resumidos num artigo publicado em 2017 por Sérgio Dávila, diretor de redação da Folha. “As redações são formadas em sua maioria por uma elite intelectual de jovens progressistas de esquerda”, afirmou. “O resultado era palpável nas páginas do jornal, por mais que os profissionais se empenhassem em fazer valer o princípio de apartidarismo.”
Qualificada de “braço mais estridente do bolsonarismo”, a Jovem Pan é a única emissora efetivamente plural. Afinal, que canal de TV junta no mesmo programa figuras como Amanda Klein e Roberto Motta, ou Fábio Piperno e Rodrigo Constantino? E que lei impediria a Jovem Pan de adotar a posição política que quiser, como fazem os concorrentes? Até agora, nenhum veículo de comunicação saiu em defesa da emissora.
Como reagirão agora, confrontados com a mais recente arbitrariedade registrada na Nicarágua? O tirano Daniel Ortega, decidido a reiterar que é ele quem manda no seu pequeno reino, fechou o canal da CNN local. Lula é um dos mais ativos defensores do companheiro Ortega.
Nesta edição de Oeste, o jornalista argentino Gustavo Segré fez uma profecia perturbadora: “A Venezuela é a Cuba de amanhã. A Argentina, a Venezuela de amanhã”. Na eleição presidencial brasileira, uma má escolha pode transformar o Brasil de amanhã numa Argentina, numa Venezuela, numa Cuba. Ou numa inquietante cópia ampliada da Nicarágua.
Boa leitura.
Branca Nunes
Diretora de Redação
No dia da eleição posso vestiar a camisa do Ipiranga de Erechim?
Acabei de assistir um vídeo da sessão do TSE onde se analisava as lives do Bolsonaro no Palácio da Alvorada. O Moraes ao olhar para uma das ministras que tinha acabado de divergir dele fez um sinal conhecido de passar a faca no pescoço. Vocês viram isto? É verdae?
Infelizmente estamos vivendo numa inimaginável ditadura, um golpe foi dado pelo STF, com a apoio da esquerda e os aplausos da imprensa.
A imprensa, que é a primeira vítima de uma ditadura, aplaude seu funeral.
Lendo Carta ao Leitor, imagino um jornalista cúmplice da arbitrariedade sobre a Jovem Pan pensando…
“Primeiro, conspiraram contra a Jovem Pan. Não disse nada. Afinal, eles fazem jornalismo conservador, fascista! Depois invadiram invadiram a TV Piauí. Não falei nada. Afinal eles fazem jornalismo conservador, fascista! Antes, ele tinham calado e prendido blogueiros (bah! blogueiros…). Na época, também não falei nada. Afinal, eram blogs conservadores, fascista!”
Nesse momento, toca a campainha do espaçoso apartamento do isentão liberal. Ele olha pelo ‘olho mágico’ e tem alguém mostrando uma Carteira de Identificação com o símbolo da Polícia Política do Governo Liberal.
SOU 100% JOVEM PAN. NÃO DESISTAM.
O ENORME PROBLEMA da imprensa brasileira está na formação dos atuais e futuros jornalistas ( em sua maioria). Nossas Universidades e Faculdades não mais se preocupam em formar profissionais capazes de extrair dos fatos o que é importante e levá-los com isenção aos leitores e/ou espectadores.
A DOUTRINAÇÃO é ABERTA e não pouca ninguém.
O aluno que não tem direito a qualquer escolha. É OBRIGADO a seguir a cartilha progressista ou ser discriminado por professores e colegas.
A escolha de diretores e reitores é uma farsa.
O Presidente Bolsonaro está tentando mudar esse quadro e levará muito tempo, tamanho o absurdo instalado nessas ESCOLAS e também nas de ENSINO FUNDAMENTAL e MÉDIO, particulares ou privadas.
Para isso, conta com o apoio daqueles que não comungam com o nefasto pensamento esquerdista que nessas eleições joga suas últimas fichas no BRASIL.
Que saibamos escolher nossos candidatos.
Jornalista que apoia a esquerda mesmo vendo os países que adotaram esse sistema economico-politico, estão em bancorrota e os do leste europeu que se transformaram em ruínas. Não só levando seu povo à miséria, como reprimindo sua liberdade. Que jornalista é esse?
O problema da Venezuela é o homem aranha. Do Brasil é o molusKuKluxKana.