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Selo postal do Reino Unido, mostrando um retrato da Rainha Rainha Elizabeth II | Foto: Shutterstock
Edição 131

Por que eles odeiam a rainha

Ao atacar o legado do passado britânico, eles também estão fazendo uma afirmação sobre o legado histórico da cultura ocidental

Frank Furedi

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Para uma parte da mídia norte-americana, a morte da rainha Elizabeth trouxe uma oportunidade de reviver, mais uma vez, sua animosidade em relação ao legado que ela representa e o seu desprezo pelas tradições históricas britânicas. Liderados pelo The New York Times (NYT), diversos veículos de mídia norte-americanos não conseguiram resistir à tentação de retratar a rainha como a personificação de um império cruel e sanguinário que já oprimiu grandes partes do mundo.

A reação do NYT à morte da rainha foi adotar um tom moralista e arrogante e fazer um sermão para o mundo sobre o passado supostamente vergonhoso da Inglaterra. Em um artigo intitulado “Mourn the queen, not her empire” — “Faça o luto pela rainha, não pelo seu império”, em tradução livre —, Maya Jasanoff, professora de Harvard, alertou seus leitores para não se deixarem enganar pela persona pública de Elizabeth. Para a autora, ela foi conivente com o “histórico sangrento” da descolonização imperial nos anos 1950 e 1960.

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