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Técnicos do Japão e Tite após eliminação da Copa do Mundo do Qatar | Foto: Reprodução redes sociais /
Edição 143

Lições da Copa para a vida

O que Tite, técnico da Seleção Brasileira de Futebol, fez depois da eliminação do Brasil para a Croácia é o degrau mais baixo que um técnico ou dirigente pode cruzar

Ana Paula Henkel
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Iniciei minha vida no voleibol aos 12 anos de idade. Aos 16, competi em meu primeiro campeonato mundial. Depois de quatro Olimpíadas e mais de duas décadas dedicadas ao vôlei brasileiro, posso tranquilamente afirmar que o esporte é o campo mais inclusivo, mais tolerante e com a maior diversidade que alguém pode imaginar. Crenças, religiões, opções sexuais, a posição de cada um no espectro político-ideológico ou a cor da sua pele — nada disso importa. O que está em jogo é única e exclusivamente sua capacidade atlética. De quatro em quatro anos podemos testemunhar essa celebração — e a verdadeira mensagem de tolerância — nos Jogos Olímpicos e na Copa do Mundo de Futebol.

Pela imensa força e capacidade do esporte de propagar mensagens, geralmente de união e tolerância, competições e atletas não ficam imunes de serem usados como veículos para pautas políticas e ideológicas. Infelizmente, nos últimos anos, atletas consagrados também se tornaram alvos de ódio e intolerância exatamente por expressarem suas escolhas políticas. É claro que é preciso fazer uma distinção óbvia entre o direito de qualquer esportista de se manifestar politicamente, o que todos têm direito de fazer (e sou a primeira a apoiar), e a invasão de agendas político-partidárias em competições esportivas, dividindo um espaço reservado para a união de atletas, torcedores, culturas, povos e nações.

Ana Paula, com seus pais, Atlanta 1996 | Foto: Reprodução redes sociais

Mesmo em um clima de alta competição, o esporte — especialmente nos Jogos Olímpicos e na Copa do Mundo — sempre semeou um campo onde as diferenças, além das esportivas, não brotavam. Qualquer desavença política sempre foi tratada como apenas um figurante que mal aparece em um filme bom. Roteiro que, de quatro em quatro anos, sempre deixa histórias de superação e enredos dramáticos de derrotas e vitórias espetaculares. Inimigos geopolíticos dão ao mundo esperanças de paz durante as semanas de competição — como uma trégua. O espírito e o orgulho que podem levar a tantas guerras também podem semear a paz. Mas o que mudou nos últimos anos? Infelizmente, algo vem atingindo a alma do esporte, dentro e fora das arenas esportivas. E isso vem sendo demonstrado da maneira mais estúpida possível, por uma sociedade repleta de personalidades imaturas, afetadas e hedonistas.

Depois de alguns ciclos políticos que trouxeram não apenas a banalização da história — com o politicamente correto tomando conta de cada palavra, cada uniforme, cada gesto —, a ressaca desse movimento em que há a politização de tudo é a mediocrização da espinha dorsal do esporte. Nada mais importa: competição, histórias de superação, união entre as nações e também dentro dos países entre correntes de diferentes pensamentos — tudo jogado no lixo para dar espaço à sinalização de virtude, ao politicamente correto e agora ao ataque a atletas por suas escolhas políticas. Repórteres esportivos — correspondentes nessas competições — acham necessário dar opiniões sobre política também. O esporte já dava sinais que não ia escapar à “idiotização” política, com frases repetidas como papagaios e atletas de importantes campeonatos, como a NBA e NFL, se ajoelhando para a palhaçada do politicamente correto e para os sequestradores de almas que precisam entrar em algum balaio coletivista por afirmação.

Mas a imbecilidade e a imaturidade dos idolatrados e dos endinheirados que jogam todas as baboseiras politicamente corretas no terreno sadio do esporte não ficaram restritas apenas a esses milionários atletas. A imprensa e os torcedores esportivos resolveram atuar no campo da política até quando opiniões são dadas fora das arenas. A Copa do Mundo deste ano foi um exemplo disso.

Na vitória da Seleção Brasileira contra a da Sérvia, por 2 a 0, a atuação de Richarlison, autor dos dois gols brasileiros, foi celebrada por petistas, já que o atacante faz coro com algumas políticas defendidas pelo PT e seus partidos satélites e é chamado de “progressista”. Durante a partida, Neymar sofreu uma lesão no tornozelo e deixou o jogo chorando. Por declarar apoio ao presidente Jair Bolsonaro, petistas e apoiadores do ex-presidiário Lula ironizaram e comemoraram a saída do jogador do PSG, fazendo o que de melhor faz a turma do “mais amor”: odiar.

Do campeão de fake news na campanha presidencial, André Janones, à presidente do PT, Gleisi Hoffman, todos fizeram piada com a lesão de Neymar, que o tirou do jogo. Em seu perfil no Twitter, o deputado escreveu: “Machucou, agorinha! Tava andando e colocou a mão na perna! Agora, agorinha!”. No intervalo do jogo, a presidente da facção de Lula foi questionada sobre Neymar e disse: “Nem vi ele (sic) no jogo”. Ao término da partida, ao ser perguntada novamente por jornalistas sobre a saída do jogador, disse em tom de deboche: “Foi tarde”. O senador Randolfe Rodrigues, claro, não ficaria de fora da festa da hipocrisia, declarou: “Desde que Neymar passou a apoiar Bolsonaro, nunca mais foi o mesmo”.

Casemiro, um dos líderes da equipe, ressaltou sua decepção com o fato de que, nas redes sociais, diversas pessoas chegaram a celebrar a lesão do camisa 10. “Infelizmente, a vida tem dessas coisas. Isso é muito grave e ficamos tristes. O Neymar não merece isso.” Em apoio a Neymar, o ex-jogador Ronaldo Fenômeno divulgou uma carta condenando a covardia e a maldade daqueles que debocharam da lesão do atacante. Em sua publicação no Instagram, Ronaldo pediu para Neymar não exaltar “os covardes e os invejosos”. “A que ponto chegamos?”, escreveu Ronaldo. “Que mundo é esse? Que mensagem estamos passando para os nossos jovens? Vai sempre existir gente torcendo contra, mas é triste ver a sociedade num caminho de banalização da intolerância, de normalização dos discursos de ódio”:

“Não poderia começar essa carta aberta de outra forma: você é foda, Neymar! Gigante!

Estou certo de que a maioria dos brasileiros, como eu, te admira e te ama. Seu talento, aliás, te levou tão longe, tão alto, que tem amor e admiração por você em cada canto do mundo. E é também por isso, por ter chegado aonde chegou, pelo sucesso que alcançou, que tem que lidar com tanta inveja e maldade. Num nível de comemorarem a lesão de uma estrela como você, com uma história como a sua. A que ponto chegamos? Que mundo é esse? Que mensagem estamos passando para os nossos jovens? Vai sempre existir gente torcendo contra, mas é triste ver a sociedade num caminho de banalização da intolerância, de normalização dos discursos de ódio.
Moriyasu foi até a torcida, agradeceu com o tradicional gesto japonês, voltou ao meio do campo, falou com o grupo de jogadores que estava unido em um círculo, e depois cumprimentou cada um dos jogadores com lágrimas e gratidão nos olhos
É na contramão dessa violência verbal com poder destrutivo que te escrevo hoje: volte mais forte! Mais esperto! Com mais fome de gol! O bem que você faz dentro e fora de campo é muito maior que a inveja na sua direção. Não se esqueça nem um segundo do caminho percorrido que fez de você um ídolo do futebol mundial. O Brasil te ama! A torcida de verdade — a que torce a favor — precisa dos seus gols, dribles, ousadia e alegria!

Não exalte os covardes e os invejosos. Celebre o amor que vem da maior parte do seu país. Você vai dar a volta por cima, Neymar! E que todo o ódio vire combustível”.
Neymar Jr. se machuca durante jogo entre Brasil e Sérvia, em 24 de novembro | Foto: Jean Catuffe/DPPI/Shutterstock

Logo após as covardes reações de esquerdistas que celebraram a contusão de um atleta que estava defendendo o Brasil e a certeira carta de Ronaldo, muitos me abordaram para que eu opinasse sobre toda a situação, já que estive por ali, com a nossa bandeira no peito e na alma por mais de duas décadas. Minha resposta, de coração, foi a de que eu jamais — jamais! — torceria contra o Brasil por Tite, técnico da Seleção, ser esquerdista, admirador de Fidel Castro e apoiador de Lula. Uma bandeira em um uniforme significa a defesa de sua soberania. Seja em guerras militares, seja em guerras esportivas. Contra meu inimigo externo, meu adversário interno é meu aliado — simples assim. A primeira medalha olímpica do vôlei feminino, em 1996, na Olimpíada de Atlanta, veio assim. Não éramos amigas, não éramos confidentes, havia alguns grupos bem diferentes dentro daquela seleção, MAS, quando estávamos em quadra, não havia uma única diferença, pequena ou grande, que pudesse ser capaz de bloquear nosso único objetivo: a histórica medalha olímpica. A clássica semifinal, com Cuba, perdida no tie-break, trouxe lágrimas, muitas lágrimas. O sonho do ouro havia terminado, mas aquela derrota nos mostrou não apenas uma união especial para dar a volta por cima e conquistar o bronze, mas o elo que criamos para uma vida.

Em Atlanta, podemos dizer que, apesar da amarga derrota, saímos com uma vitória. No entanto, os incontáveis momentos de fracassos e lágrimas ao longo de todos os anos dedicados ao esporte são muito mais constantes do que os troféus e as medalhas. E é ali, em tantos caminhos trilhados por frustrações e tristeza que encontramos lições que carregamos para absolutamente todas as outras áreas da vida pessoal e profissional, seja qual for o novo campo de atuação depois da carreira de atleta. Há imensas lições no esporte. E há imensas lições através das pessoas que estão no esporte com você. Há lembranças e lições de vitórias espetaculares, cenas que, de tempos em tempos, cruzam a mente, principalmente quando ouvimos nosso Hino Nacional. No entanto, as melhores ferramentas às quais somos expostos ao longo de toda uma jornada de horas, dias e anos são colhidas nos tropeços, na humilhação, na incredulidade de acontecimentos que você jamais imaginou que chegariam até você. E é aqui, exatamente aqui, que você aprende; vendo com os seus próprios olhos e sentindo na própria pele quem é técnico e quem é líder.

As memórias que tenho de algumas derrotas são perturbadoras até hoje. Mas elas mantêm meus pés no chão e a cabeça lúcida quando a neblina insiste em embaçar a visão. A dor diante de absolutos fracassos ressurge em frutos ao longo dos anos na forma de pragmatismo, avaliação, autocontrole, mais dedicação e lealdade — uma lealdade digna de filmes de guerra. Atletas têm mania de ver lições em quase tudo, nada é descartado e, mesmo diante de uma Copa do Mundo atípica, devido ao importante momento político no Brasil com o grave cenário de ruptura constitucional promovida pelo STF, a desclassificação do Brasil nos deixa lições. Lições para nosso esporte, para a nossa vida pessoal e profissional, para nossa capenga política e seus peões, para magistrados, para qualquer um que queira fazer diferença em nossa sociedade.

Como já bastante elucidado nesta nossa resenha, não há nada mais comum no esporte do que as derrotas e as dores, lágrimas e lições que elas trazem. Derrotas fazem parte do próprio contexto do êxtase que existe nas glórias. O que não é aceitável é a suprema covardia de quem abandona seus comandados, de quem, em um rompante narcisista e egoísta, abandona seus soldados em campo depois de uma batalha perdida. O que Tite, técnico da Seleção Brasileira de Futebol, fez depois da eliminação do Brasil para a Croácia é o degrau mais baixo que um técnico ou dirigente pode cruzar: o abandono de campo com o seu batalhão ainda preso na trincheira pelo abate, pelas lágrimas, pela frustração e pela tristeza diante da derrota. Assim que o jogo terminou, Tite saiu do campo sem acolher os jogadores, que choravam no gramado.

O abandono de campo — e de seus jogadores ainda em campo — foi de uma covardia difícil de engolir, mais até que a derrota em si. Não vou entrar no mérito técnico da partida ou dos pênaltis, não sou expert em futebol e não tenho problemas em assumir isso, mas o Brasil, apesar de brilhantes jogadores, perdeu para um técnico arrogante e covarde. O esporte não premia covardes — vencer não é o mesmo que ser premiado. Comandar não é o mesmo que liderar. A covardia é repugnante, abjeta e inesquecível. E é exatamente nas derrotas que os covardes mais aparecem.

Mas a Copa do Mundo, assim como os grandes eventos esportivos, e por isso é preciso evitar a politização deles, deixa lições excepcionais, para o mundo, para os brasileiros e para Tite. Tite deveria aprender com o técnico da seleção japonesa, Hajime Moriyasu, também eliminada pela Croácia nos pênaltis. Após a frustrante e dolorosa eliminação, Moriyasu foi até a torcida, agradeceu com o tradicional gesto japonês, voltou ao meio do campo, falou com o grupo de jogadores que estava unido em um círculo, e depois cumprimentou cada um dos jogadores com lágrimas e gratidão nos olhos.
Tite, eliminado nas quartas de final da Copa do Mundo | Foto: Lucas Figueiredo/CBF

As imagens correram o mundo e encheram novamente meu coração de que ainda há homens dignos no mundo, capazes de serem grandes até nas adversidades. No esporte, há uma GIGANTESCA diferença entre ser um técnico ou um comandante e ser um LÍDER. Líderes deixam lições e memórias que você carregará por toda a vida. Lições de companheirismo, princípios, ética e lealdade digna de campos de batalhas.

Quando me perguntam sobre as minhas inesquecíveis derrotas no esporte, posso enumerar uma penca delas. Creio que quando essa pergunta é dirigida aos brasileiros, a resposta vem num piscar de olhos: o fatídico 7 x 1 diante da Alemanha, na Copa do Mundo de 2014, no Mineirão. A Seleção Brasileira era uma das favoritas para conquistar o hexa. Comandada por Luiz Felipe Scolari, o Felipão, técnico do título do penta, o Brasil havia sido campeão da Copa das Confederações em 2013. Jogando em casa, o time tinha todo o apoio da torcida que lotava os estádios. Mas aquele 8 de julho jamais será apagado da nossa memória, mas também pelo emocionante comportamento do técnico, que, diante de histórica humilhação, não abandonou o campo, abraçando e consolando cada um dos jogadores. Diante do profundo estado de choque de quem assistia àquele atropelo pela TV, ver Felipão de mãos dadas com seus jogadores e chamando para si toda a responsabilidade da derrota na coletiva de imprensa é o que ficou na minha memória daquele dia. Talvez por conhecer de perto as marcas do abandono e da liderança diante da humilhação, marcas mais inesquecíveis que a própria glória e o transe das vitórias.

Aos meninos do Brasil: valeu, meninos! Valeu, Neymar. Vocês lutaram como puderam, mesmo sem um comando digno da entrega de vocês. Ao Brasil e seus agentes políticos, uma das muitas frases dos inspiradores discursos de Ronald Reagan, 40º presidente norte-americano: “O maior líder não é necessariamente aquele que faz as maiores coisas. Ele é quem leva as pessoas a fazerem as maiores coisas”.

38 comentários
  1. Vânia Cristina Câmara Maciel
    Vânia Cristina Câmara Maciel

    Bravo!!! Uma maravilhosa aula de vida, de valorização do ser humano; de patriotismo e de liderança e de humildade!

  2. Herbert Gomes Barca
    Herbert Gomes Barca

    maravilhosa a análise da querida Ana Paula
    que sirva de lição os exemplos citados Tite x Felipão !!!
    mil vezes Felipão !!!!

  3. ANDRE DE LANNA MALTA
    ANDRE DE LANNA MALTA

    Texto sensacional!!! Obrigado.

  4. Emerson Rodrigues Da Silva
    Emerson Rodrigues Da Silva

    Ótimo texto.

  5. carlos roberto de moura
    carlos roberto de moura

    Parabéns, Ana, excelente texto! Eu me amargurei com a derrota do Brasil por 7 a 1. Mas enalteci o brio do Felipão, que mais gente poderia ter imitado.

  6. Luiz Antônio Alves
    Luiz Antônio Alves

    Imagina. Ele mora aqui bem pertinho de casa. Conheço ele desde pequeno, embora ele desconsidere isto. Existem muitas falhas. Pessoalmente, na minha opinião, Tite é incompetente. Uma amostra foi o que ele disse sobre não ter colocado o Neimar para cobrar o primeiro pênalti: “é comum colocar por último o melhor jogador”.
    Ele provou que não assitiu jogos importantes para tirar esta conclusão. 2/3 dos jogos decidiros em pênaltis, tantos na América doSul como na Europa não chegam ao quinto pênalti. Ou seja, acaba na terceira ou quarta cobrança. E 2/3 dos treinadores colocal o craque principal para a cobrança. Assim, ele não assitiu jogos da libertadores ou sulamericana decididas em pênaltis ou nos principais campeonatos europeus, o que é grave para quem tem a obrigação de ter informações sobre adversário (jogadores). Também é estranho que ele não convocou os principais jogadores do campeão brasileiro.

  7. Rubens Andrade Vizeu
    Rubens Andrade Vizeu

    Além do excelente texto da Ana, o tite é um fracassado que perdeu o time quando deixou os jogadores fazer o que bem queria, perdeu ele e todos os jogadores da dancinha – moleques

  8. FABIO LUIS ZAGATTO TIBURCIO
    FABIO LUIS ZAGATTO TIBURCIO

    Às vezes tenho dúvidas se o melhor do Brasil é mesmo o brasileiro…

  9. Roberto Henrique Thomas
    Roberto Henrique Thomas

    Parabéns pelo magnifico texto Ana !

  10. Vania L M Marinelli
    Vania L M Marinelli

    Lindo artigo, Ana. Essa turma do ‘progressismo’, que de progressista não tem nada, é dura e seca como os desertos e as pedras. Uma gente infecunda, que como vc bem afirmou no artigo, alardeia um bem que de fato não pratica – seus ódios são profundos e cortantes, seu amor é raso e protocolar.

  11. Zé Mané
    Zé Mané

    Excelente crônica Ana Paula, show! Aproveito para comentar outro artigo, a CazéTV também deu um show…. É incrível como a #globoLixo tenta te manipular com seus comentaristas idiotas de sempre, só faltou o Casão mesmo para fechar com medalha de ouro do lixo televisivo que essa Globo demonstra, não me cai na cabeça que seja possível que ela acredite que todos os seus telespectadores são idiotas….

  12. Claudio Santos
    Claudio Santos

    Novo técnico da França: titica ou êpa tite

  13. Sergio Dutra Vianna
    Sergio Dutra Vianna

    Seu artigo está perfeito. Muito obrigado por demostrar tanta clareza ao escrever.

  14. Manfred Trennepohl
    Manfred Trennepohl

    Parabéns, Ana. Espetacular a sua análise. Corajosa ao apontar o dedo para erros e injustiças, justa e sábia ao elogiar comportamentos e atitudes. Você é um símbolo do esporte brasileiro e, agora, do mundo jornalístico. Obrigado por esse texto.

  15. GILBERTO DE MATTOS CALDEIRA
    GILBERTO DE MATTOS CALDEIRA

    TITE sempre foi um marqueteiro- queridinho da mídia – fala mansa e palavras de efeitos tirados de livros que exploram a liderança! mas infelizmente somete aparência. Temos que ter cuidado com esse perfil de pessoa. Me lembra muito o Presidente do Senado Pacheco..

    1. Paulo Miranda
      Paulo Miranda

      Perfeita comparação!

  16. Marcos Sleiman Molina
    Marcos Sleiman Molina

    Obrigado por mais esse texto. Obrigado também por manter acesa nossa esperança nos valores sociais que majoritariamente acreditamos, pela razoabilidade com que vc e seu valoroso time expõem os fatos e pela firmeza de opinião necessária para sustentar uma crítica salutar, corajosa e instrutiva. Nada a acrescentar ao que já foi dito. Apenas a agradecer por esse jornalismo honesto, culto e combativo aos “maus costumes”. Que Deus sempre os abençoe.

  17. Jose Carlos Rodrigues Da Silva
    Jose Carlos Rodrigues Da Silva

    Grande Ana Paula como sempre sensacional.

  18. Antonio Rubens Soares Martins Cavalcante
    Antonio Rubens Soares Martins Cavalcante

    Excelente texto Ana. A covardia do Tite ficará para sempre em nossas memórias. Mas o que esperar de um esquerdista?

  19. Oldair Dorigon Bianco
    Oldair Dorigon Bianco

    Parabéns pelo maravilhoso artigo Ana Paula, gratidão!

  20. Roberto Fakir
    Roberto Fakir

    Ana Paula, sempre que posso ouço ou assisto a Oeste com você, Augusto e Fiuza. Um ditado que serve para todos os homens. Tempos fáceis criam homens fracos, homens fracos criam tempos difíceis, tempos difíceis criam homens fortes. Serve tanto para apoiadores de Tite ou Bolsonaro. Ter somente fé em um líder fraco com equipe forte, o líder pode enganar(até com boa fé) por um tempo. Vi isso em Temer. Vi isso em Bolsonaro. Temos a chance agora de criar um líder forte realmente. Mas tem que ser mais rápido.

  21. Olnei Pinto
    Olnei Pinto

    Quando a Ana Paula descreve em seu texto as atitudes de vários treinadores, eu simplesmente avalio , há Homens e homens com ações completamente diferentes.

  22. João José Augusto Mendes
    João José Augusto Mendes

    Não tenho conhecimento de futebol, mas a derrota da seleção brasileira deve ser atribuída ao QI de ostra de Tite. Aliás, em termos de QI de ostra somos campeões, aja vista, a entrevista no Sem Filtro do senador mineiro do PL, com a bocarra aberta aguardando o leite jorrar das tetas ofertadas pelo PT. Estaremos sempre deitados em berço esplendido, a centelha de que iríamos levantar apagou com o Bolsonaro.

  23. Custodio Elias Guercio
    Custodio Elias Guercio

    Não apareceu o sinal de curtir seu texto,?mas não poderia deixar meu elogio a essa linda crônica! Você é 🔝🔝

  24. Gabriel Miranda
    Gabriel Miranda

    Ana, muito obrigado por esse texto. Difícil ler e não se emocionar. Obrigado, revista Oeste por todos os articulistas nessa casa. Assim como o brilhante texto da Ana mostra, o Brasil precisa de líderes inspiradores: e vcs aqui na Oeste são líderes.

  25. Edson Yoshii
    Edson Yoshii

    Só tenho uma correção na fala do Ronaldo fenômeno, não é a sociedade, uma pequena facção vermelha que somente sabe colocar fake news e favorecer bandidos, nem se deve levar em conta os comentários dessa gente……

  26. Fernando Godoi
    Fernando Godoi

    É impossível ler um texto da Ana Paula e não se emocionar. Que mulher! Sensacional como atleta e agora impecável como jornalista. Parabéns, Ana!!

  27. Ana Claudia Brandão da Silva
    Ana Claudia Brandão da Silva

    Maravilhoso texto Ana Paula! Excelente reflexão e inspiração para que sejamos bons líderes onde estivermos!

  28. Teresa Guzzo
    Teresa Guzzo

    Grande texto Ana Paula, obrigada por sempre compartilhar suas experiencias da sua vida como atleta.Estamos vivendo um dos piores momentos da vida política e pública em nosso país,cada dia uma batalha a ser vencida.Dificil conviver com injustiças,dor e sofrimento.Ainda estamos nas ruas de forma pacifica e organizada,estamos vivendo uma ditadura com censura e prisões insanas.Assisti ao filme Winter on Fire duas vezes ,acompanho a guerra da Ucrânia.Nunca pensei que veria mais guerras no século vinte e um,pensei que havíamos aprendido muito com as guerras do século vinte.A empatia entre os seres humanos não evoluiu da maneira como gostaríamos , muito a aprender.

  29. Alfredo Bandeira Conde
    Alfredo Bandeira Conde

    Prezada Senhora Ana Paula todo meu respeito admiração – Vi quando jovem o jogo em Atlanta pela TV .
    Sua performance como jornalista eh impecável como brilhante foi sua carreira esportista – Nos livramos
    do técnico fatídico e re tranqueiro – Vida longa à senhora e sempre na OESTE e SEM FILTRO acompanhando
    os senhores jornalistas – Um abraço e gratidão a todos – Alfredo Conde/Santos/ SP -.

  30. MÁRCIO REIS MAIA
    MÁRCIO REIS MAIA

    Parabéns Ana Paula pela excelente coluna.

  31. JOSE ROBERTO MONTEIRO
    JOSE ROBERTO MONTEIRO

    Parabéns Ana Paula, grande como sempre. Mas é na adversidade que reconhecemos os verdadeiros líderes.

  32. Marco Vales
    Marco Vales

    Parabéns mais uma vez, Ana Paula!

  33. Breno De Luca
    Breno De Luca

    Brilhante Ana, sempre lúcida e certeira. Merece todo o sucesso que alcançou na vida, como esportista e jornalista. Vida longa e feliz para vc.

  34. braz
    braz

    Você conseguiu transcrever todo o meu sentimento, Parabéns Ana Paula, você é ótima

  35. Luiz Carlos Donoso Scoppetta
    Luiz Carlos Donoso Scoppetta

    Parabéns, sou seu admirador., jogou muito. Você merece todo o sucesso. Suas colocações são pertinentes e reais.

  36. Osmar Martins Silvestre
    Osmar Martins Silvestre

    É isso, cara Ana Paula, a senhora nos traz a conhecimento sentimentos de verdadeiros atletas entre os quais a senhora também foi grande. A sua posição conservadora a faz reconhecer esses altos valores que menciona em seu artigo. Esse amor pelas cores e hinos da Pátria não faz parte dos apátridas de alma, não se coaduna com o pensamento ideológico dos “progressistas”. Talvez isso explique a atitude do ex-técnico da seleção brasileira de futebol.

  37. Adhemar Toshimassa Kajita
    Adhemar Toshimassa Kajita

    Muito bom artigo! Parabéns Ana Paula!! Vale realmente lembrar a frase de Ronald Reagan!

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