Cristã e antifeminista, a vereadora Sonaira Fernandes foi atacada nas redes sociais, depois de ter sido escolhida pelo governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, para assumir a Secretaria da Mulher. Ela foi a convidada desta semana do programa As Liberais.
Natural de Riachão do Jacuípe, interior da Bahia, ela veio para São Paulo em busca de oportunidade. Conseguiu um emprego como operadora de telemarketing, estudou Direito e chegou a trabalhar como estagiária de Eduardo Bolsonaro, à época escrivão da Polícia Federal. Foi assim que conheceu a família Bolsonaro e passou a se interessar pela vida política. Eleita vereadora em 2020 pelo partido Republicanos, foi a única candidata em São Paulo que teve apoio do então presidente Jair Bolsonaro.
Ela diz que foi recebida com frieza pelos colegas vereadores em razão de suas posições políticas e ideológicas. “A minha história não interessa para os movimentos, os agitadores de minorias. Sou uma mulher negra e nordestina, mas a história não interessa para eles porque eu não rezo a cartilha do politicamente correto.” Sonaira também critica o radicalismo dos movimentos feministas. “O movimento feminista se transformou em um movimento político e desagregador. Não posso acreditar em um movimento que acha que a culpa de todo ódio que existe hoje é do patriarcado. O movimento feminista quer colocar o ódio entre os sexos”, afirma.
Apresentado pelas jornalistas Branca Nunes e Paula Leal, o programa As Liberais vai ao ar toda terça-feira, às 20h30. Semanalmente, a dupla conversa com mulheres de destaque no cenário nacional. Aproveitem este espaço para sugerir nomes de entrevistadas que vocês gostariam de ver por aqui. E não deixem de se inscrever no nosso canal no Rumble – revistaoeste/rumble.
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O problema do “politicamente correto” é que não se trata de uma fantasia ou melindrice localizada. É um movimento internacional, de força descomunal, originada das maiores instituições do Mundo. O “politicamente correto” visa, basicamente, as novas gerações, o que quer dizer: quando os mais velhos se forem, ficam os novatos, já todos assenhorados desse modelo político, via Escola. Hoje, ainda se pode dizer que não concorda com o “politicamente correto”, mas, lá na frente, quem não aceitar vira um pária social, indivíduo da pior espécie, indigno de galgar qualquer posição social relevante. O “politicamente correto” é um modelo social irreversível, como se pode ver, em abundância, em todas as instâncias de Poder, onde ninguém se atreve a se opor, senão que apenas acanhada e veladamente, até onde ainda é permitido um certo grau de divergência.
Não acredito que o politicamente correto seja uma “força irreversível” – sempre que posso destrato quem me censura via o politicamente correto, a pessoa fica pianinho.
É como eu falei. Você protesta porque está na idade de crítica. Rapazinhos e mocinhas de 15 anos não têm a sua visão, e serão (estão sendo) facilmente engolidos pelo Sistema Internacional. Quando você se for, não haverá mais ninguém para protestar, e o Sistema, enfim, vence. Eles estão com a faca e o queijo na mão.