Nesta semana, centenas de políticos e estrelas do mundo corporativo se reuniram para a edição anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. É um evento que poderia ter alguma utilidade para a ampliação da corrente de comércio internacional, busca de investimentos privados e até apertos de mãos de líderes em conflito. Mas desde a sua estreia não é o que tem acontecido: o fórum virou um festival da “ciência progressista socialmente responsável”, para usar as palavras de J.R. Guzzo, em artigo sobre a mentira da mudança climática na última edição de Oeste de 2022.
Uma das falas mais aplaudidas no painel foi a do ex-senador democrata John Kerry, o “enviado para assuntos do clima” do governo norte-americano. Kerry se referiu à plateia como “um grupo de seres humanos seletos que buscam salvar o planeta”. O Brasil enviou os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Marina Silva (Meio Ambiente) — cada governo oferece o que tem.
As falas da dupla de ministros, em painéis distintos, foram assustadoras. Marina afirmou que metade da população brasileira passa fome — algo como 120 milhões de pessoas, ou um Japão inteiro. Como nenhuma “agência de checagem” se manifestou até agora e nem ela explicou de onde tirou esse número, parece ser mais uma daquelas “narrativas do bem” — que colam simplesmente porque foram ditas por “seres humanos seletos”, ainda que não tenham respaldo na realidade.
Fernando Haddad foi à Suíça pregar o boicote a empresas que não estejam enquadradas na cartilha ideológica da esquerda. Um espectador desavisado pode ter estranhado por que o ministro da Fazenda quer quebrar algumas empresas nacionais, que oferecem postos de trabalho, pagam impostos e injetam dinheiro na economia? Tampouco a fala causou espanto à maioria das redações brasileiras.
Não à toa, a imprensa alinhada não publicou uma linha sobre as reuniões em Davos entre grandes CEOs e governadores — Tarcísio de Freitas, de São Paulo, por exemplo, foi “vender” seu programa de investimentos com a iniciativa privada. Mas acabou ofuscado pela grande manchete da semana: a prisão da ativista (que se recusa a crescer) Greta Thunberg, ao pular numa mina de carvão na Alemanha — uma saída encontrada pelo governo para a interrupção de gás russo no inverno.
Greta, Kerry, Marina e o seleto grupo de seres humanos são a essência dessa “elite que se julga detentora de um direito messiânico de ‘cuidar’ dos outros ou do planeta — e quer fazer isso à força, sem o consentimento dos governados, que seriam estúpidos demais para compreender tudo”, afirma Rodrigo Constantino. “O pessoal de Davos só quer nos proteger. Mesmo que, para isso, eles tenham que destruir nossas vidas”, escreve Ana Paula Henkel.
A conclusão possível é que, como afirma Brendan O’Neill, da Spiked, em outro excelente artigo desta edição sobre a histeria climática: “A loucura dos ativistas da pauta verde chegou ao auge”.
Boa leitura.
Picaretas! Vigaristas! Farsantes!
Alguém acredita nas baboseiras desses ambientalistas? Se somarmos algebricamente tudo que falam de bom com o que falam de ruim é como se não tivesses existido.
Esse nosso ministro da fazenda está parecendo um papagaio repetindo as frases de esquerdopatas americanos que acreditam terem sido efetivas e bem aceitas pelos apedeutas americanos. Se deu certo lá, os obtusos do Brasil aceitarão as mentiras sem verificar se é verídico o que falam, como exemplo: O rico não paga impostos ou o empreendedor não criou seu sucesso, mas outros criaram para ele, está outra da Marina que divulgou o número de 120 milhões de famintos. As absurdidades continuarão até que o regime Petralha estabeleça o poder Tirânico e absoluto sobre todos nós.
Era o que faltava para abrilhantar a bagaça, a dupla “Arquivo X / Chassi de Grilo”
Ser humano é uma condição potencial da nossa espécie, com taxa de sucesso ainda não mensurada. Essas discussões são percalços do aprendizado. O verdadeiro problema é a conquista da razão. Aprender a pensar segundo o modo de ser da natureza. Tema, por hora, desconhecido nas universidades do mundo. Solução encaminhada na Academia Platônica de Brasília.
Quando o principal país do mundo tem a petulância de ir a um fórum internacional falar asneiras, imagine gente como nós. Se um dia eu fosse convidado para participar de um negócio desses, simplesmente responderia que eles não seriam dignos de minha presença. Ponto final.
“1984” Li este livro a uns 25 anos atrás e estamos, de novo, vivendo sua história. Parabéns a vocês pela coragem e independencia de mostrar um jornslismo sério com pessoas voltadas a mostrar todos os fatos e não só se pautando a ideologias, dando a nós certeza que não estamos sozinhos nesta caminhada por uma sociedade mais culta, dinâmica e pautada pela verdade, liberdade e amor acima de tudo .
Nem uma palavra sobre a estréia de Paula Schmitt como colunista da Oeste ???
Comprei um relógio novo, coloquei na cabeceira, e passamos a cronometrar o “avanço”.
Em breve nos reapresentam o Bunlai, e o resto da corja que não se locupletou com a relação de aprovados do tribunal de mentira, como Pimentel. Quem sabe o Aécio, em quem tanto votei apareça nos próximos capítulos da cantilena?
Depende do 1o. Poder, a imprensa corrupta e avassaladora.
Estou lendo “O Suicídio do Ocidente”, de James Burnham. Excelente ensaio sobre o significado e o destino do esquerdismo. Recomendo…
Obrigado pela dica Rubens. Acabo de encomendar via ML.
A Oeste poderia avançar numa investigação sobre as relações entre o PT e as universidades federais. Qual seria a razão?
Queria muito ler sobre isso também. Há alguns anos atrás estava me formando em Direito e vi uma escalada sem precedentes das teorias de esquerda, mesmo sendo aluno de universidade privada. Eu ainda me lembro que os professores se radicalizaram de uma forma que me assustou muito.
Como disse determinado intelectual brasileiro: “se maconha e cocaína produzissem gênios, as universidades brasileiras seriam um vasto criadouro”…
Kkkkkk
Por décadas, enquanto dormíamos, não só as universidades federais, mas várias outras instituições foram aparelhadas.
Colhem os frutos hoje.
O esquerdismo é como um câncer que deu metástases em toda a nossa pátria.
Necessitamos de 30 anos de governos de direita para exorcisarmos essa praga.
30 ANOS??? Infelizmente não verei essa mudança, meus sentimentos para essa nova geração, que acha que país começou hoje e não estudam a história para aprender com os erros do passado.