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Políticos e filósofos conservadores | Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock/Reprodução
Edição 148

Conservadores, acordem!

Os conservadores brasileiros precisam se fortalecer, se unir e nadar contra a correnteza

Pedro Henrique Alves
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Quando, em 1790, Burke escreveu Reflexões Sobre a Revolução na França, livro que, para muitos, marca o início da tradição conservadora moderna, ele estava imerso em uma mentalidade muito rara naqueles dias de empolgações iluministas. Qual mentalidade(?): “É indispensável avançar, mas também é vital preservar”. Essa sensação, podemos assim resumir, sinaliza perfeitamente bem o impulso paradoxal de o que é ser politicamente um “conservador”: isto é, a certeza inquietante de que a história precisa avançar e evoluir no que for possível e necessário, com a sublime percepção de que só podemos avançar e evoluir se partirmos de um lugar seguro, de algo que está estabelecido. Nas palavras de Burke em seu supracitado livro: “Deixa livre a aquisição, mas assegura o adquirido” (Burke, 2014, p. 55); Chesterton chamaria de “Paradoxo da existência” — mais tarde, ele incluiria essa percepção em sua apologética cristã —; Russell Kirk aplicaria tal realidade ao seu conceito de “política da prudência”; Michael Oakeshott chamaria de “caminho do meio”. Independentemente de como chamamos tal princípio conservador, a realidade conservadora conclama o avanço aliado a um resguardo das boas e necessárias tradições.

Burke, assim, foi o primeiro a teorizar o que o senso comum popular — o que Chesterton defenderia como conservadorismo genuíno — apresentou como princípio político praticável. O conservador busca em seus julgamentos, críticas, análises contemplações e vida privada unir o mundo da cadência e da constância, da prática e da contemplação, da ciência e do senso comum, da tradição moral e do pragmatismo político. A cadência, podemos resumir, é um avanço ordenado e racional das necessidades sociais; a constância é a essência ética e espiritual que assegura a civilização e os indivíduos naquelas certezas que sustentam o mínimo de coesão social e transcendental possível.

Reflexões Sobre a Revolução na França, de Edmund Burke | Foto: Reprodução

O momento certo para os conservadores

Em tempos de política duvidosa, avanços irracionais e tropeços ideológicos quase inacreditáveis, o conservadorismo pode assim surgir sobre essa montanha de patetices, fanatismos e incertezas como uma opção intelectual e política necessária à reorganização social e moral da nação brasileira.

Se pudéssemos resumir o que é o atual governo petista em uma só ligeira definição, poderíamos dizer que é a materialização paralisante de um anseio político que se baseia num esquizofrênico casamento de dois mundos contraditórios do socialismo: o reacionário sindicalismo marxista e o identitarismo progressista — filho torto do dito “socialismo esclarecido” frankfurtiano. A consequência dessa pitoresca união será, sem dúvida, o retrocesso com face benigna de avanço; isto é, o descalabro político com ótima propaganda midiática. Tal casamento não tem apreço pelo chão que pisa, pelas heranças acumuladas de nosso povo, são antes políticos profissionais, técnicos em manejar retóricas e ideologias, e não em resguardar princípios, nascem e morrem articulados em beneficiar suas castas e em granjear crescimento econômico para seus cofres.

Na história moderna, foram os conservadores, de Churchill a Thatcher, de D. Pedro II a Reagan, que entenderam que a política é uma extensão de nossos lares, que as relações políticas podem ser entendidas a partir dos princípios — os mesmos, sem tirar e nem pôr — que prezamos em nossas vidas privadas. Não que dispensassem o conhecimento e os instrumentos políticos necessários para governar, mas buscavam sustentá-las em valores comuns. É o conservadorismo que preza pelo avanço ordenado, pela atualização que não tenha como princípio a exclusão da tradição. Nas palavras de Burke, a política real, efetiva e capaz é antes aquela que une os mortos, os vivos e os que ainda nascerão:

“Nessa escolha de herança, demos à nossa moldura política a imagem de uma relação de sangue; unindo a Constituição de nosso país aos nossos mais caros laços domésticos; adotando nossas leis fundamentais no seio de nossas afeições familiares; mantendo inseparáveis e cultivando com o calor de todos os seus benefícios combinados e recíprocos nosso Estado, nossos corações, nossos sepulcros e nossos altares” (Burke, 2014, p. 56).

É por isso que a política para um conservador é constituída também de uma realidade que a transcende historicamente, é também preenchida de uma herança geracional, e não somente de mandatos. O marxismo materialista e ateu não é capaz de enxergar a ordem que pode existir para além da força da história e dos ditames econômicos; historicamente foram os conservadores que enxergaram na tradição política uma árvore genealógica, e por isso encontram nela uma motivação ética para preservar e avançar, e não somente para se promoverem ou promoverem uma ideologia ou partido.

Retrato de Karl Marx (1875), filósofo e político alemão | Foto: Wikimedia Commons

Conservadorismo para o Brasil

Entre as opções possíveis de visões políticas, somente o conservadorismo enxerga a nação e sua história como parte de uma herança e, para além do romantismo e da fofura retórica que há nisso, existe aqui também uma realidade cortante. O país, mais do que um conglomerado político e econômico, instituições e entidades, é em si mesmo um ethos social a ser preservado em sua tradição, costumes, língua e anseios. O conservador, partidário dessa tradição racional, do avanço cadenciado, da evolução ponderada, consegue pensar a política para além das necessidades ideológicas, ajustes bicamerais e das já conhecidas paredes de fumaça midiáticas. A percepção ética do conservadorismo naturalmente extrapola as verdade de quaisquer ciências duvidosas, imposições ideológicas, a fim de observar também as ponderações de uma estética moralizante da urbe, uma ética jurídica constitucional e as necessidades humanísticas da população.

Em tempos de política duvidosa, avanços irracionais e tropeços ideológicos quase que inacreditáveis, o conservadorismo pode assim surgir sobre essa montanha de patetices, fanatismos e incertezas como uma opção intelectual e política necessária à reorganização social e moral da nação brasileira

Filhos intelectuais de Lord Acton e Adam Smith, conseguimos administrar a indispensabilidade da liberdade — de mercado à de expressão — num conjunto de regras sociais condizentes à herança recebida do Ocidente; apoiados em Burke, admitimos a necessidade de tolerância social e reafirmação da moral social popular como norte indispensável da nação; edificados em Visconde de Cairu e Joaquim Nabuco, entendemos a importância das atualizações históricas e econômicas unida, indispensavelmente, à igualmente necessária reverência às nossas raízes tradicionais.

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Joaquim Nabuco foi um escritor brasileiro, estadista e uma das principais vozes do movimento abolicionista no Brasil | Foto: Reprodução

A necessidade política brasileira, depois de quatro anos do bem-intencionado Bolsonaro e da militância confusa que o seguiu — mas, ainda sim, herdeira de um sentimento de resgate tradicional de uma ética esquecida pelo progressismo tecnocrata que adotamos como bíblia social —, podemos encontrar em um conservadorismo mais maduro a síntese necessária para edificar no Brasil uma posição real de pensamento conservador que, em seu tempo, ecoará na política e nas facetas da sociedade como um todo.

Foi no caos e na pura incerteza do pós-Segunda Guerra Mundial e em meio à Guerra Fria que surgiram os modelos de líderes conservadores ainda hoje admirados e aplaudidos em todo o mundo ocidental sensato

Começamos de uma posição relativamente privilegiada, e não se trata de um falso otimismo, pensemos em termos históricos: o liberalismo conservador de Margaret Thatcher floresceu em um terreno hostil às ideias de livre mercado e de conservadorismo social europeu. O socialismo moderno do Partido Trabalhista inglês — apesar do revés da década de 1970 — e o conservadorismo quase que trabalhista que imperava no Partido Conservador britânico eram quase unânimes tanto nas preferências do mainstream quanto na percepção social geral. Mas nada disso impediu que Thatcher assumisse o posto de primeira primeira-ministra e mudasse a história do Reino Unido e do Ocidente naquele instante — unido especialmente a Reagan e a João Paulo II, dois outros conservadores.

Presidente Reagan, com a então primeira-ministra da Inglaterra, Margaret Thatcher, durante um almoço de trabalho em Camp David, em 1984 | Foto: Wikimedia Commons

Foi em meio à histeria contagiante do iluminismo francês que dominou quase toda a Europa nos séculos 17 e 18 que Burke nos deu um dos textos mais brilhantes daqueles dias, o texto que marca a posição do conservadorismo moderno, o supracitado Reflexões Sobre a Revolução na França. Foi no caos e na pura incerteza do pós-Segunda Guerra Mundial e em meio à Guerra Fria que surgiram os modelos de líderes conservadores ainda hoje admirados e aplaudidos em todo o mundo ocidental sensato.

Meu pessimismo político para os próximos quatro anos se contrasta assim com um otimismo real ante o que surgirá desses tempos políticos sombrios que começamos a trilhar. Peguemos, pois, os restos e os destroços do que sobrou e comecemos um movimento intelectual conservador a partir do impulso e do senso popular do bolsonarismo. Abandonemos nossas pantufas eruditas e nossa militância fideísta — as duas faces do conservadorismo brasileiro hoje —, e inteligentemente unamos os dois mundos dessa realidade. Que surja nos próximos anos um conservadorismo maduro, cujos princípios básicos de cadência e constância sejam afixados na mentalidade popular como um valor político indispensável a ser observado, pois, se marcarmos os valores certos na psiquê popular e transformarmos tais princípios em éticas políticas, o conservadorismo sairá dos subúrbios do fanatismo e dos castelos dos eruditos para finalmente dar as cartas desse jogo.

Roger Scruton, em um texto denominado “A minha vida inaceitável”, publicado em Contra a Corrente, organizado pelo seu agente e editor Mark Dooley, mostra como o conservadorismo na década de 1970 e 1980 era marginalizado na própria Inglaterra, e como, mesmo assim, em meio a perseguições políticas e acadêmicas, as ideias conservadoras, por meio da revista por ele editada, Review, ganhou o mundo e se tornou até mesmo matéria de perseguição estatal na Checoslováquia. Ao final de seu tempo como editor-chefe, comenta Roger Scruton, o conservadorismo não só era mais aceito na Europa, mas contagiava jovens que queriam emplacar tais ideias na sociedade. A perseguição aos conservadores será cada vez mais normal, a tirania esquerdista, por sua vez, não é novidade, como bem sinalizou Mises em Governo Onipotente, o autoritarismo para o socialismo é uma vocação irresistível, pode tardar a se manifestar, mas nunca perenemente evitável. Resta-nos, agora, organizar nossos estandartes e preparar nossos bunkers.

Sir Roger Vernon Scruton, filósofo e escritor inglês especializado em estética e filosofia política, particularmente na promoção de visões conservadoras | Foto: Pete Helme/Wikimedia Commons

Chesterton dizia que a história geralmente era salva por aqueles poucos que insistiam em não ser atuais. Ele estava certo; resta-nos saber se seremos galhos empurrados pela correnteza ou nadadores bravos que, de tanto insistir, cansarão a correnteza sem se cansar.

Por fim, não falarei “conservadores de todo o mundo, uni-vos”, revoluções nunca foram o nosso forte e, cabe sempre lembrar, conservadorismo não é ideologia, mas um modo de existência que recai necessariamente na política. No entanto, creio poder conclamar o seguinte: conservadores brasileiros, acordem, estudem e floresçam; temos um país a resgatar, uma herança a ser honrada. Aguentem firmes e se alinhem, nadem até a correnteza se cansar.

Leia também “A imensidão dos sem-sigla”

27 comentários
  1. Valter Silva Galvão
    Valter Silva Galvão

    Excelente texto! É gratificante saber que existem pessoas otimistas e dispostas a unificar todos os conservadores do Brasil para um objetivo comum. Temos que nos conscientizar que somos maioria no Brasil e nunca devemos desistir.

  2. Lino Carvalho
    Lino Carvalho

    Excelente texto.

  3. Sheila Roezanski
    Sheila Roezanski

    Excelente matéria. Dá um novo ânimo

  4. Valesca Frois Nassif
    Valesca Frois Nassif

    Uma maravilha de artigo! Nos traz conforto e reflexão em hora tão sombria! A revista está de parabéns por contar com esses fantásticos jornalistas que nos presenteiam a cada semana com verdadeiras pérolas.
    Muito obrigada, Pedro Henrique! Seu artigo me trouxe um certo alento!

  5. David Peixoto Sampaio
    David Peixoto Sampaio

    Parabéns pelo texto.

  6. Giovani Santos Quintana
    Giovani Santos Quintana

    Parabéns pelo excelente e emocionante texto!

    1. Marilza Pinto Barcelos da Silva
      Marilza Pinto Barcelos da Silva

      Me emocionei!! Nunca pensei em desistir!!
      Esse texto simplesmente reforçou o que eu acredito!!

  7. Marcelo Gurgel
    Marcelo Gurgel

    Ótimo texto

  8. Alvaro Jorge Braga Mendes
    Alvaro Jorge Braga Mendes

    O artigo é bom e consistente até o momento em que diz “quatro anos do bem intencionado Bolsonaro” e, em sequência, pede que o conservadorismo brasileiro siga os princípios clássicos da “cadência” e da “constância”. Ora, se há algo que Bolsonaro não teve foi cadência e constância. Ou o conservadorismo brasileiro se afasta da figura nefasta do ex-presidente, ou irá naufragar junto dele. Que venham Tarcísio, Zema, qualquer outro!

    1. Ic Filho
      Ic Filho

      100 % de acordo !!!

  9. Aguinaldo Silveira e Silva
    Aguinaldo Silveira e Silva

    Excelente texto que reforça o valor da assinatura da Revista Oeste. Estudo e propagação das ideias conservadoras e apoio a políticos comprometidos com estas ideias são algumas das ações que permitirão fazer retroceder as forças do atraso travestidas de progresso que tomaram o país.

    1. Luiz Eduardo de Lessa Medina
      Luiz Eduardo de Lessa Medina

      Revista Oeste, mais um artigo perfeito. Não desistiremos

  10. Nair Ribeiro Da Silva
    Nair Ribeiro Da Silva

    Um texto encorajador. Um despertar para aqueles que acham que tudo acabou e que é hora de voltar a dormir em berço esplêndido. O autor incentiva o ativismo conservador: acordar, estudar, florescer. Acordem, busquem munir-se de conhecimento (estude) e disseminem esse conhecimento (floresçam). É o caminho para tirar mais e mais pessoas do obscurantismo, do automatismo… O indivíduo informado, instruído, não se deixa enganar… Excelente texto!

  11. JORBERTH COSTA DA SILVA
    JORBERTH COSTA DA SILVA

    Muito bom.

  12. Leonardo Saldanha dos Santos
    Leonardo Saldanha dos Santos

    Parabéns! Poderemos até não ver os frutos dos nossos esforços, mas nossos descendentes verão.

  13. Sheila Roezanski
    Sheila Roezanski

    Muito obrigada

  14. Bruno Araujo Barbaresco
    Bruno Araujo Barbaresco

    Texto fantástico. Parabéns.

  15. Divino Souto De Paula
    Divino Souto De Paula

    ual, que texto empolgante, encorajador e sinalizador de um rumo certo para os conservadores! Lembremo-nos que a direita conservadora vive o senso da realidade, a esquerda o senso da ideologia, ou como sentenciaria um popular: a esquerda vive no mundo da lua!

  16. Alexandre Moraes farah Santos
    Alexandre Moraes farah Santos

    Acordem , estudem e floresçam , essa é uma mensagem forte e apropriada para o momento .
    Esse é um ternário , muito interessante de se aprofundar , tendo como pano de fundo esse tema.
    Acordar , pode ser e despertar de um sono profundo , onde não existia um foco , uma atenção e uma capacidade de se entender o que estava acontecendo . Sobre esse prisma , check , muita gente já acordou

    Estudar : pode ser aprendam , se esforcem , melhorem internamente , busquem informações , mergulhem dentro de si , sejam imparciais , retifiquem o que for necessário , ratifiquem o expandam o que já tem de bom , seus talentos , dividam com os outros , estejam abertos as mudanças , se preparem para os novos tempos . Check temos que fazer isso

    Floresçam: deve ser aja , realize , faça o que deve ser feito , trabalhe , colabore e ajude , a tudo e a todos , que o seu coração indicar , a intuição e uma poderosa ferramenta , que cada um carrega , e quanto mais crédito se dá a ela , mas ela se torna eficaz .

    O bem usa o mal , nunca o mal usa o bem .

    Os homens e mulheres de bem , sempre fizeram e continuarão fazendo a diferença nesse mundo

  17. Alexandre Moraes farah Santos
    Alexandre Moraes farah Santos

    Prezados
    Acordem , estudem e floresçam , essa é uma mensagem forte e apropriada para o momento .
    Esse é um ternário , muito interessante de se aprofundar , tendo como pano de fundo esse tema.
    Acordar , pode ser e despertar de um sono profundo , onde não existia um foco , uma atenção e uma capacidade de se entender o que estava acontecendo . Sobre esse prisma , check , muita gente já acordou

    Estudar : pode ser aprendam , se esforcem , melhorem internamente , busquem informações , mergulhem dentro de si , sejam imparciais , retifiquem o que for necessário , ratifiquem o expandam o que já tem de bom , seus talentos , dividam com os outros , estejam abertos as mudanças , se preparem para os novos tempos . Check temos que fazer isso

    Floresçam: deve ser aja , realize , faça o que deve ser feito , trabalhe , colabore e ajude , a tudo e a todos , que o seu coração indicar , a intuição e uma poderosa ferramenta , que cada um carrega , e quanto mais crédito se dá a ela , mas ela se torna eficaz .

    O bem usa o mal , nunca o mal usa o bem .

    Os homens e mulheres de bem , sempre fizeram e continuarão fazendo a diferença nesse mundo

  18. ANGELA REGINA QUEIROZ DE CARVALHO ALVES
    ANGELA REGINA QUEIROZ DE CARVALHO ALVES

    Que texto reconfortante e ao mesmo tempo encorajador! Parabéns por esta pérola!.

  19. Monica Elizabeth Stramare Pereira
    Monica Elizabeth Stramare Pereira

    Muito boa a revista, os artigos e os jornalistas, mas muito chato ter que fazer login toda hora. Não daria para resolver este problema?

    1. Davi de Souza André da silva
      Davi de Souza André da silva

      É verdade! É muito chato isso

    2. Assinaturas Oeste
      Assinaturas Oeste

      Monica, boa tarde. Agradecemos por nos acompanhar e por reportar o fato.

      Notificamos nossa equipe técnica para averiguar e solucionar o problema.

      Atenciosamente,

      Revista Oeste

    3. Ic Filho
      Ic Filho

      Mônica, concordo plenamente contigo… muito chato esta necessidade de logins repetitivos…

  20. Rodrigo Anechini
    Rodrigo Anechini

    Excelente.

  21. Rui Carlos e Silva
    Rui Carlos e Silva

    Parabéns Pedro Henrique pelo excelente escrito, o momento de acordarmos é agora, e lutar sem cansar, deixe que o cansaço abaterão os incrédulos, pois o vazio da esquerda fará o resto.

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