Pular para o conteúdo
publicidade
Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
Edição 150

O fim do consórcio de imprensa

Encerramento de pool de veículos de comunicação pode sinalizar mudança de rota da mídia tradicional

Cristyan Costa
-

Como em qualquer sociedade capitalista, as companhias privadas competem entre si para ganhar o coração dos consumidores. Nas empresas de comunicação, isso também deveria ocorrer. Certo? Errado. No Brasil, em 8 de junho de 2020, os sites G1 e UOL, além dos jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo e Extra formaram um “consórcio de imprensa”, com o objetivo velado de destruir o que enxergavam ser o Grande Satã do Brasil desde antes da eleição de 2018: o presidente Jair Bolsonaro.

Nas páginas desses veículos, contudo, a justificativa oficial para a parceria era divulgar dados sobre mortes por covid-19, em virtude de um “apagão” no Ministério da Saúde — que durou poucas horas. Ao longo da sua existência, o pool usava informações da pasta, como qualquer empresa de mídia, diferentemente da impressão de “exclusividade” que passava. Mesmo assim, o consórcio permaneceu vivo, publicando notícias praticamente iguais todos os dias e com linha editorial quase idêntica.

Durante a pandemia, era comum ler nesses veículos manchetes seguindo a mesma hierarquia de informação: “Sem máscara, Bolsonaro cumprimenta apoiadores” ou “Bolsonaro promove aglomeração com aliados”. Os textos ficaram ainda mais uniformes ao longo dos cinco meses de existência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. A maioria das declarações destacadas vinha de senadores que comandavam a CPI, como Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL).

O mesmo ocorreu com o chamado “Orçamento secreto”, revelado pelo Estadão. Publicado no Diário Oficial da União, o mecanismo nada mais é que as velhas “emendas de relator” (saiba mais neste link) — termo que só começou a ser usado pelos integrantes do pool depois da vitória de Lula. Conforme os veículos do consórcio, esse dispositivo tornou-se moeda de troca da gestão Bolsonaro para comprar o apoio do Parlamento, sobretudo do centrão, e manter a governabilidade.

A imprensa tradicional não poupou nem as boas notícias que vinham da área econômica do governo, liderada por Paulo Guedes. Sempre que uma informação positiva era divulgada, como o aumento do Produto Interno Bruto ou a criação de novos empregos formais, o consórcio ou dava uma nota de rodapé sobre o assunto, ou se apressava em atenuar boas-novas com a adversativa “mas”.

Nesta semana, contudo, o consórcio de imprensa lavrou o próprio atestado de óbito. A parceria dos veículos durou dois anos. “Terminou porque cumpriu com a missão de derrubar o presidente anterior”, constatou o jornalista Alexandre Garcia. Para ele, o consórcio de imprensa levou à mais alta potência a máxima do escritor Millôr Fernandes: “Jornalismo é oposição. O resto é armazém de secos e molhados”.

De acordo com Garcia, a imprensa de hoje afastou-se da verdade e adotou uma posição opinativa. “Aprendi que o jornalista tem de ser escravo dos fatos”, disse. “Não somos donos deles, mas meros intermediários entre o veículo e o público. Infelizmente, as redações estão povoadas de militantes, por culpa da formação universitária defeituosa.”

Possível mudança de rota

Com a vitória de Lula, o consórcio começou a dar sinais de uma mudança de rota em sua cruzada contra Bolsonaro, ainda que tímidos, em artigos de opinião e reportagens. Um dos primeiros a fazer esse aceno foi o Estadão. Em 24 de dezembro do ano passado, o jornal publicou um editorial contra as indicações do presidente aos ministérios.

“É absolutamente decepcionante para o país verificar a atual composição dos ministérios que vai sendo delineada”, afirmou o Estadão. “Todos os postos decisivos estão a cargo do PT ou de gente que, por mais que esteja circunstancialmente em outra legenda, sempre teve e continua tendo a mesma visão do PT.” Adiante, o jornal diz que, “diante das grandes necessidades do país, não deixa de ser frustrante constatar que Lula e seu partido não mudaram ou aprenderam nada”.

Nesta semana, a publicação denunciou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, por ter direcionado R$ 5 milhões das emendas de relator para asfaltar uma estrada de terra que passa em frente a oito fazendas de sua família, em Vitorino Freire (MA). A obra de aproximadamente 20 quilômetros corta propriedades da família e as liga a uma pista de pouso particular e um heliponto.

Também O Globo decidiu pronunciar-se sobre atos de Lula. Publicado em 27 de janeiro deste ano, o editorial “Governo tenta reescrever verdade sobre o impeachment” ataca o movimento do Palácio do Planalto de chamar de golpe o processo de destituição da petista. “Até as paredes depredadas do Palácio do Planalto sabem que a ex-presidente Dilma Rousseff foi afastada por um processo de impeachment, movido pelo Congresso Nacional de acordo com todas as regras previstas na Constituição e na legislação, referendadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF)”, informou o jornal. “Apesar disso, o presidente Lula e integrantes de seu governo têm insistido em desafiar a verdade e em se referir ao episódio como um ‘golpe’.”

Até a Folha, o jornal mais hostil a Bolsonaro, deu um “puxão de orelha” em Lula, ao manifestar-se contra o “pacote antiterrorismo” do Ministério da Justiça. Em síntese, a pasta quer algumas medidas para inibir manifestações. O ponto destacado pelo jornal como “temerário” é o que se refere à intenção de Dino de emparedar as big techs.  “Não se pode usar ataque a Brasília para aprovar leis repressoras às pressas”, advertiu o editorial.

“Tratando-se de um presidente que insiste em propagar a tese partidária farsesca segundo a qual houve golpe de Estado no impeachment de Dilma Rousseff, conduzido pelo Legislativo e pelo Judiciário, deveria estar claro o perigo de lidar às pressas com o direito à pluralidade de opiniões”, acrescentou a Folha, ao defender mais debate sobre o texto.

O jornal é ainda o responsável por revelar a ligação da ministra do Turismo, Daniela do Waguinho, com milicianos. Na campanha eleitoral, o então candidato Lula criticava Bolsonaro por supostamente ter relação com milicianos. Em meio ao escândalo de Daniela, Oeste mostrou que, na eleição de 2022, a ministra e seu marido, o prefeito Waguinho, de Belford Roxo (RJ), fecharam a cidade para impedir que adversários fizessem campanha no curral eleitoral do casal.

O jornalista Patrick Santos, ex-diretor de redação da Jovem Pan e autor do livro 45 do Primeiro Tempo, afirma que o jornalismo atual se distanciou de suas raízes e defende uma correção de rota. “Há certezas demais”, afirmou. “Um dos pilares da profissão é perguntar, e isso deixou de ser feito. Ao ler os jornais, enxergo uma visão de mundo única. Sinto falta de debates de ideias. Temos de voltar a fazer esse tipo de jornalismo.” Crítico do consórcio de imprensa, Santos disse que a competição também faz parte da profissão. “É saudável quando se quer ter a melhor reportagem da redação”, disse. “Isso é difícil de ocorrer, quando todos publicam a mesma coisa sobre tudo.”

Imprensa estrangeira

Desde a eleição de Lula, algo começou a mudar também na cobertura dos veículos estrangeiros. O Wall Street Journal (WSJ), por exemplo, tem subido o tom com o STF, classificando-o até como “uma ameaça maior à democracia” que os protestos de 8 de janeiro. Recentemente, o WSJ denunciou o não cumprimento do processo legal com os mais de mil manifestantes presos, por causa dos atos anti-Lula em Brasília.

Considerado de esquerda nos EUA, o New York Times, em 22 de janeiro deste ano, publicou um artigo com a seguinte pergunta: Será que Alexandre de Moraes é realmente bom para a democracia? “Moraes já ordenou prisões sem julgamento por ameaças postadas em redes sociais; liderou o voto que sentenciou um deputado federal a quase nove anos de prisão por ameaçar o tribunal; ordenou busca e apreensão contra empresários com poucas evidências de irregularidades; suspendeu um governador eleito; e bloqueou dezenas de contas e milhares de publicações nas redes sociais, praticamente sem transparência ou espaço para recurso”, observou o jornal.

Até mesmo o jornalista Glenn Greenwald, que se tornou ícone da esquerda brasileira em 2019, por causa da “Vaza Jato”, despertou a ira da militância ao criticar Moraes. “Existe agora, ou já existiu, uma democracia moderna em que um único juiz exerce o poder que Alexandre de Moraes possui no Brasil?”, interpelou Greenwald, ao compartilhar um artigo do jornal O Globo. “Não consigo pensar em nenhum exemplo sequer. Uma das maiores ironias da extraordinária popularidade de Moraes entre a mídia corporativa e a esquerda foi que ele serviu como ministro da Justiça e depois foi indicado para o STF por um presidente amplamente considerado não só ilegítimo, mas ‘golpista’.

“Greenwald mostrou que ainda consegue enxergar um pouco a realidade como ela é”, disse o jornalista Fernão Lara Mesquita, ex-diretor do Estadão. “E, por dizer a verdade, foi atacado nas redes sociais pelos que, até pouco tempo atrás, o defendiam. Infelizmente, a ótica da imprensa atual está bastante deformada. Esse consórcio, por exemplo, é esdrúxulo. Sintetiza o grave problema que a mídia enfrenta. Não é à toa que a imprensa vai diminuindo. O jornalismo tem de voltar às suas raízes: perseguir e amar a verdade.”

Leia também “Os vigaristas da adversativa”

31 comentários
  1. Ricardo
    Ricardo

    O Estadão tem que fazer uma mea culpa antes de falar do governo Lula. Fez o “L”, pagou pano para a corrupção generalizada, , e agora quer posar de moralista? Isso, no mínimo, tem a ver com a quebra de algum acordo entre ambos. Que tal a OESTE investigar a publicidade estatal no Estadão, na era dos governos petistas, no governo passado, e agora neste ano de 2023? Para mim, se o Estadão está se sentindo enganado é porque a turma que está aí não cumpriu alguma promessa com eles. Já vi isso antes. Para esse grupelho de pseudo jornalistas (Globo, Folha, Estadão etc etc etc) o que vale é somente o dinheiro. Simples assim.

  2. Sônia Dias Mecking
    Sônia Dias Mecking

    Estou por demais enojada dos rumos de nosso país, para me estender em considerações. A falta de caráter de parte da imprensa, insultando de maneira vil , mentirosa e tendenciosa, o Sr Presidente Bolsonaro, mostrou um Brasil decepcionante que ninguém suspeitava que existisse. Chegam ao ponto atualmente de pressionar as pessoas para desistirem de suas escolhas pessoais, em sua vida pessoal, para estar dando provas que está do lado deste ou daquele, querendo utilizar as vidas do cidadão como se fossem fantoches, para servir este ou aquele. Eu digo uma coisa: O Brasileiro sério, honesto com seu país, está a favor do Brasil, e não deste ou daquele partido político. E o que estamos assistindo é que a última vez que vimos evolução e progresso, tínhamos a frente o Sr Paulo Guedes, o Presidente Bolsonaro e sua equipe, incluindo a admirável Sra Primeira Dama.

  3. Gilson Fernandes Caroso
    Gilson Fernandes Caroso

    Que bom, a consciência crítica está de retorno. O receio é quando o PT começar a distribuição de verbas para essa imprensa.

  4. Antonio Milton Soares
    Antonio Milton Soares

    O consórcio continua agindo de acordo com o combinado: tirar Lula e empossar Alckmin na presidência. Vamos aguardar o desenrolar desta história aparentemente enrolada.

  5. David Peixoto Sampaio
    David Peixoto Sampaio

    Parece que a massa da intelectuária está com preguiça de trabalhar o cérebro. Resolveu só sonhar, sonhar, sonhar e sonhar igualzinho a Dirceu, Lula, Mercadante, Haddad, Marina e Cia limitada.

  6. JULIO ALMEIDA
    JULIO ALMEIDA

    É lamentável e eu acho que deveria lamentar, mesmo, mas… será ? O consórcio prestou um desserviço ao país ao apoiar e sair vitorioso na luta para derrubar a direita que é a grande maioria do povo.

    1. Wilson Roberto Villas Boas Antunes
      Wilson Roberto Villas Boas Antunes

      Consorcio se juntou para ter mais chance de dominar as comunicações diante do descredito que alcançaram depois da sociedade se conscientizar que precisa de informações e não de opiniões manipuladas. Se prestou ao serviço de cabo eleitoral na ultima eleição, achando que o gestor voltaria a engorda-los com poupudas verbas publicitárias do governo. Diante do desprezo do governo, e do que essa mídia mesmo fez divulgando no passado as condenações, não resta outra alternativa a não se voltar contra o governo. Estou rindo e eles mergulhando na audiência

  7. LUIS FRANCISCO MUNARO
    LUIS FRANCISCO MUNARO

    Só quem se importa com a velha mídia é o universo de Brasília, que ainda finge, por motivos políticos, que ela representa a “opinião pública”.

  8. ALAN DE MIRANDA SILVA
    ALAN DE MIRANDA SILVA

    Talvez agora seja tarde demais ao BR.

  9. Erasmo Silvestre da Silva
    Erasmo Silvestre da Silva

    Acho que é tarde demais pra tomar posição de crítica desse governo e dessa justiça. E continuam não sendo realista. Porque não falam do golpe escancarado das fraudes eleitorais?

  10. Robson Luiz Pereira Faria
    Robson Luiz Pereira Faria

    …um minuto de silêncio para imprensa brasileira

  11. Giovani Santos Quintana
    Giovani Santos Quintana

    Sobre o consórcio da imprensa, duas coisas:
    1) Eles escolheram um lado, e eu jamais esquecerei isso…minha audiência para eles será nula para sempre;

    2) Notícia boa não dá audiência, então agora querem publicar uma mazela ou outra do governo do ladrão, mas como disse, eu eles não enganam. Ajudaram a eleger o bandido, agora que sentem a mesa com ele e sua quadrilha, sozinhos.

  12. Daniel BG
    Daniel BG

    O consórcio parece nunca se perder porque está na onda escura da nossa história. Se pudesse, estaria presente quando Dom Pedro II foi exilado. Não estaria a favor da maior liberdade que tivemos antes do exílio, assim como esteve contra Bolsonaro.

  13. maisvalia
    maisvalia

    Muito boa a reportagem

    1. Cristyan Costa

      Obrigado pelo comentário. Abraços

  14. Cassio Braz
    Cassio Braz

    O consórcio pode ter acabado mas a base ideológica continua e forte. Uma ou outra notícia contra o ex presidiário é para tentar mostrar uma independência do jornalismo, que não existe. Vejam que o ponto chave dos problemas, o STF , nunca é combatido no Brasil mesmo errando e muito. Somente parte da imprensa internacional faz críticas à ele. A direita conservadora não radical precisa crescer de forma organizada, com políticos de nível e voltada a família, economia de mercado , educação sem ideologia, e por aí segue

  15. Dalva da Silva Prado
    Dalva da Silva Prado

    Espero ansiosa ouvir a opinião do JORNALISTA FIUZA sobre o “consorcio de imprensa”.
    Seria talvez: parabéns Bonner, meus pêsames, feliz falência, criem vergonha na cara,
    e agora? Faz o L (ladrão).

  16. Luzia Helena Lacerda Nunes Da Silva
    Luzia Helena Lacerda Nunes Da Silva

    O início do artigo me fisgou bonito, e fui até o fim com muito prazer. Adorei saber que o capitalismo mira nossos corações: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  17. João da Silva Albuquerque
    João da Silva Albuquerque

    Ah ! aprendi musica e atraves dela conheci o patriotismo: nada mais importante para um jovem que o dominio da arte.
    Esse consorcio tem participantes tatuados, sem cultura, com poucas habilidades na profissão. verdadeiros doutores de meia tigela, aqueles que nunca irão passar d de motoristas de UBER, ou entregadores de encomenda da JAD LOG. Tenho experiencia s de viad e tenho exemplos em casa. A globo, Estadão. UOL-esse veículo o mais patife, estragaram duas gerações, por causa de um capitão. Quão mediocres esse veiculo de destruição.

  18. ELIAS
    ELIAS

    Não acredito em um “desmonte” do consórcio da imprensa. Como a grande maioria dos repórteres e jornalistas tem uma (de)formação de esquerda, a união se dará sempre, e cegamente, quando se tratar de derrubar um governo de direita. Atingido o objetivo, voltam a cuidar do dia a dia de apontar, como se grandes novidades fossem, as medidas retrógradas do governo eleito que inegavelmente não aprendeu nada com o passado. Mais provável ter tomado como lição, por óbvio, que aqui o crime compensa, o que leva ao inevitável impulso de repetir o que já fez em dose dupla. Ou tripla.

  19. Fernando Senna
    Fernando Senna

    O Consórcio acabou porque atingiu seu objetivo. E porque agora, mas do que nunca, não precisa de consumidor/leitor pois já tem garantido as gordas verbas governamentais. Inclusive creio que nem se importam com leitores, preocupam-se apenas com agendas artísticas/diversão que mantém Pindorama em calma.

  20. Raimundo Rabelo Lucas
    Raimundo Rabelo Lucas

    É preciso que todos que votaram em Bolsonaro não caia no engodo desse consórcio. Agora querem fazer com que voltemos a ler e assistir essa imprensa velha e suja. Fiquem onde estão. A esquerda xexelenta e o XANDÃO vão garantir a sobrevivência de vocês.

    1. Clarisse Correa Pinto Klautau
      Clarisse Correa Pinto Klautau

      O “ consorcio”, por pouco , cumpriu seu objetivo: prejudicou Bolsonaro e o Brasil! Mas parte do povo entendeu , deixou de assisti-los e lê-los , e eles agora estão “ no fundo do poço”. Para sobreviverem, tentam mudar de estratégia para continuar enganando o povo que acreditou neles. Mas essa parte do povo que foi enganada, se Deus quiser, com os desmandos que está agora assistindo, em breve também vai expurgá-los.

  21. RODRIGGO pereira de lima
    RODRIGGO pereira de lima

    A pobreza da cultura moderna matou de fome o jornalismo.

  22. Sergio Luis Beheregaray
    Sergio Luis Beheregaray

    A imprensa brasileira trabalha como adolescente, não assume a responsabiliza, por nada, muito menos por seus atos.
    Na eminência de terem avalizado o CAOS que se encontra no Brasil, articulam e se espalham para tentar fugir da mácula de fiador e ser co-responsabilizada.

  23. Sergio Luis Beheregaray
    Sergio Luis Beheregaray

    A imprensa brasileira trabalha como adolescente

  24. Luciano DIAS
    Luciano DIAS

    Missão cumprida. Depois do impeachment do atual presidente teremos o biônico Alkmin.

  25. Marcos José Pinto
    Marcos José Pinto

    A matéria denuncia propriamente a má fé da grande maioria dos jornalistas. Aliás, excetuando-se os grandes nomes que, com muita coragem, se mantiveram imunes à patifaria, quando alguém se apresenta como jornalista já olho de banda. No meu olhar, jornalistas acabaram se igualando a políticos, notórios vira-casacas. Até fui assinante de um conhecido veículo de notícias que, de uma hora para outra, virou a casaca com uma guinada de 180 graus, passando a atacar com fúria a mesma pessoa que antes defendia. Ao perceber que eu havia assinado uma publicação de agentes políticos, não jornalistas, cancelei a assinatura.
    Agora, voltando ao lula, não estou nem um pouco surpreso com a mudança do discurso do consórcio (que, para mim, continua em vigente). É muito simples: a figura do atual mandatário foi utilizada para justificar, principalmente diante dos olhares estrangeiros, a derrota do presidente anterior. Entretanto, ele não é o escolhido do sistema. O escolhido é seu vice. Dentro de seis meses voltamos a conversar…

  26. George Luiz Felippe Barreiros
    George Luiz Felippe Barreiros

    Sinceramente quero que todos os membros do consórcio agora terminado caminhem para a falência! Não consigo perdoar as reportagens sensacionalistas, manipuladoras e tendenciosas durante a pandemia!

    1. Gustavo G. Junior
      Gustavo G. Junior

      George : clap clap clap clap. obs. apenas saliento um detalhe, consórcio nac. + internac. (globalistas ?).

    2. Paulo Miranda
      Paulo Miranda

      Que uma desgraça de proporções bíblicas se abata por sobre os pseudo-jornalistas do maldito “consórcio” a partir desta semana até o fim da vida deles todos.

Anterior:
Imagem da Semana: Ruby vai à escola
Próximo:
Carta ao Leitor — Edição 243
Newsletter

Seja o primeiro a saber sobre notícias, acontecimentos e eventos semanais no seu e-mail.