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Edição 151

Greta versus a classe trabalhadora

Os protestos contra uma mina de carvão revelam tudo o que está errado com o ambientalismo de esquerda

Fraser Myers, da Spiked

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Num momento em que a Europa está abalada com os catastróficos episódios de escassez de energia, em que milhões de pessoas lutam para conseguir pagar pela calefação em suas casas, é preciso ter um tanto de descaramento para insistir que as pessoas devem continuar sofrendo. Porque, não nos enganemos, essa é a mensagem da ativista Greta Thunberg e dos milhares de militantes do clima que se reuniram em Lützerath, oeste da Alemanha, no fim de semana para protestar contra a expansão de uma mina de carvão. Greta, a profetisa do apocalipse de 20 anos, chegou a ser arrastada e detida pela polícia depois de desobedecer às ordens de deixar o local.

Lützerath se tornou um foco de conflito na guerra do clima. O governo alemão autorizou o gigante de energia RWE a expandir as operações de mineração de carvão, o que também envolve o vilarejo. Ambientalistas ocuparam a quase desabitada Lützerath por dois anos para bloquear a expansão da mina, chegando a construir elaboradas casas na árvore. E algo entre 6 mil e 10 mil manifestantes, incluindo Greta, chegaram a Lützerath na semana passada para evitar que a polícia desmontasse o acampamento.

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