“No Brasil, contudo,
sempre foi a esquerda um movimento de elites intelectuais
que controlam a mídia, as cátedras universitárias
e os periódicos de grande circulação.”
O. de Meira Penna, A Ideologia do Século XX,
Vide Editorial, 2017, p.30
Onde estão os líderes da direita? Será que essa liderança se resume ao presidente Bolsonaro? Conseguirão os liberais e os conservadores continuar a existir sem outros líderes? Presencio essa discussão quase todo dia. Quando ela me envolve — o que também acontece com frequência —, eu acrescento um pedido: me apontem outros legítimos líderes políticos brasileiros, independente de ideologia.
Uso o termo liderança no seu melhor significado: liderança é a capacidade de inspirar e de mobilizar um número suficiente de pessoas para criar um projeto político relevante. Nesse sentido, e independente de qualquer julgamento de valor, não há paralelo na história recente para o fenômeno Bolsonaro.
A “liderança” da maioria dos caciques políticos brasileiros sempre foi baseada no uso bruto do poder, no controle dos meios de comunicação, na apropriação da máquina pública para interesses partidários e no uso de políticas populistas destruidoras de liberdade e riqueza, concebidas com fins exclusivamente eleitorais.
Acreditava-se que a submissão a esse jogo político de cartas marcadas era o destino irremediável do povo, mantido em rédeas curtas através de uma criminalidade cada vez mais violenta e ousada, de uma carga tributária insustentável e de uma burocracia que torna o cidadão refém de leis, regras e regulações infindáveis.
As pessoas queriam falar do país — do salto para a frente que ficara incompleto, da esperança frustrada de prosperidade e liberdade, da insegurança jurídica que ameaça tudo
Para entender o que pode ter mudado, preciso contar uma história.
Em uma tentativa de descansar a cabeça e esquecer as surpresas diárias e assustadoras do “novo” governo, peguei minha amada e as crianças e fui rever parentes queridos nas Alagoas.
Não reencontrei a Maceió que eu conhecia; ela não existe mais. Como era inevitável, foi substituída por avenidas, bairros novos e uma orla de edifícios luxuosos. Se não reencontrei essa parte do passado, encontrei algo mais precioso: esperança.
Permitam-me explicar como.
Há quem acredite que o que aconteceu no Brasil nos últimos quatro anos foi um fenômeno passageiro, uma espécie de moléstia que se pega e da qual se cura; um tipo de febre terçã, que provoca excitação e delírios de liberdade impróprios a um povo cujo dever é a submissão. Curada essa doença, voltamos à nossa rotina normal: pagar a metade de tudo o que ganhamos em impostos, votar a cada dois anos para legitimar quem nos explora e escapar do bandido na esquina.
Há quem ache que o homem comum é tolo, cego, surdo e preguiçoso, dependente da mão piedosa do Estado e de suas esmolas, todas coloridas artificialmente pela ideologia da justiça social.
Há quem pense que ainda vivemos na década de 1980. Naquela época, o cidadão médio se informava através de dois ou três jornais impressos e alguns poucos canais de televisão, monopólios cuidadosamente controlados, de uma forma ou de outra, pelo onipresente Estado.
Essa época ficou para trás.
Os sinais estão em toda parte. Inclusive nas Alagoas.
Os primeiros foram as bandeiras.
Foi meu filho que notou. “Pai, eu nunca vi um prédio com tantas bandeiras do Brasil”, ele me disse, apontando um edifício no bairro da Ponta Verde. Havia bandeiras no prédio do lado. Em outros próximos também.
Na praia, carrinhos de ambulantes passavam cheios dos produtos que os microempreendedores de Maceió oferecem aos turistas: milho cozido, drinques, diversos tipos de caldo. Vários carrinhos traziam, tremulando ao vento de Pajuçara, pequenas bandeiras brasileiras.
Eu estava dentro do mar — o mar verde e quente de Maceió, o mar típico do Nordeste de minha infância — quando uma senhora se aproxima, pergunta se eu sou eu mesmo, puxa conversa. O assunto é o que está na cabeça de boa parte das pessoas: a situação do país, os acontecimentos dos últimos meses, os desatinos do “novo” (des)governo.
A conversa continua na areia, com outras pessoas. Ouvi perguntas que muitos querem fazer, mas não têm a quem perguntar; algumas dessas perguntas foram feitas com certo receio, em tom mais baixo, olhando para os lados. Expressar opinião em público se tornara, no verão de 2023, sob o sol de Maceió, um esporte de risco.
Essa mesma conversa se repetiu uma, duas, muitas vezes. No mirante que avança sobre o mar da Ponta Verde; em caminhadas pelo calçadão lotado de turistas; nos aeroportos.
O assunto nunca era o calor, o Carnaval ou o futebol.
As pessoas que olhavam de longe, chegavam de mansinho e me abordavam timidamente queriam falar sobre outras coisas. Elas queriam falar do país — do salto para a frente que ficara incompleto, da esperança frustrada de prosperidade e liberdade, da insegurança jurídica que ameaça tudo. Do temor pelo futuro dos filhos.
Depois de conversar e tirar fotos comigo, elas se despediam, com variações da mesma pergunta: “O que será de nós?”. Essas pessoas entendiam muito bem o que estava acontecendo no país. Elas não me pediam informações; elas buscavam esperança. A ironia é que eu, nessas mesmas conversas, encontrei precisamente o que elas procuravam.
Descobri que o Professor Olavo tem alunos em Maceió. Na entrada de um hotel, em uma cidadezinha perdida no litoral alagoano, um dos rapazes da recepção, que trabalham levando as malas dos hóspedes, veio rápido falar comigo.
“Não perco nenhum dos seus programas”, ele disse, com um sorriso que me comove até agora.
Nos meus programas, eu não falo de culinária, nem de fofocas, nem de dieta — eu falo de literatura, de política, de economia, de história, de justiça e de liberdade.
Todas as pessoas que vieram falar comigo assistiam a meus programas; muitas tinham lido meus livros.
Isso pode ser tudo, menos o Brasil de 1980.
Esse não é mais um povo adormecido, enganado, sempre à espera de migalhas. Nem é um rebanho de ovelhas, à espera de um salvador.
Esse é um povo consciente, informado, que está preparando para si mesmo um novo país, uma nova política; é um povo que ainda espera por novos líderes que sejam dignos dele. Líderes que, tenho certeza, sairão desse mesmo povo — desses milhões de brasileiros que experimentaram, pela primeira vez, o gosto verdadeiro da liberdade.
Esses cidadãos estão em todos os lugares, até nos mais improváveis. Falei com muitos deles na minha viagem pelas Alagoas.
Hoje eles ainda falam em voz baixa, hesitante.
Um dia, falarão alto novamente.
Leia também “O cristal quebrado”
Motta, sou alagoano, resido em Maceió, e é isto mesmo que você relatou. Custo a acreditar que Bolsonaro só venceu em Maceió, o que vemos nas ruas seria para muito mais votos.
E tem mais, a direita cativou desde o maior empresário, até o pequeno comerciante de uma simples barbearia, passando por motorista de Uber, entregador de iFood, pedreiro, carpinteiro, pintor, garçon, balconista de loja de atacado… o Brasil real.
Seu trabalho nesse momento em que estamos vivendo é de extrema importância para abrir os olhos de mais brasileiros, para que possam entender os verdadeiros interesses da mídia tradicional.
Continue firme.
Parabéns!
Grande Roberto Motta!
Também assisto todos os seus Programas. Eu não entendia absolutamente nada de política. E você, é um dos responsáveis por eu estar melhorando , me esclarecendo e lendo mais.
Obrigada por tudo.
Que lindo o seu texto! Fiquei emocionada. Nasceu um fiozinho fraquinho de esperança no meu coração. Brava gente alagoana!
Texto magnífico. Que Deus proteja o nosso futuro!
Bravo Motta! Eu tenho visto, ouvido e presenciado isso nos mais variados locais e situações! E não está se esvaindo! Temos, não só o Direito, mas o Dever de ser uma Nação Próspera e Justa! O Povo Brasileiro não merece isso que estamos passando! Vamos dar a volta nesta Caterva que aí está! Tenho Fé!
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Ao ler este artigo meus olhos encheram de lágrimas. O sentimento de esperança, o sonho de liberdade reacendeu no coração do povo brasileiro e ninguém, nenhum governo totalitário, será capaz de apagar essa chama de esperança.
Parabéns Motta ! Assisto seu programa e me sinto cheia de esperança, como nessa coluna. Tenho muita fé no Brasil e no povo brasileiro . Esse período trevoso há de acabar.
Obrigada
isso se alastra pela nação, parabens
Muitas dessas lideranças já estão bem dentro do Congresso, mas o sistema ainda é bruto, precisa ser amansado com técnicas que Deus ilumine eles lá e nós cá para saber como funciona. Já testaram com Pacheco e foi difícil, nós vimos. Não vale é Dino e os “Superiores” quererem vir jogar sujo, o jogo deve ser jogado e limpo.
Os congressistas conservadores não podem fazer igual o Marechal Floriano Peixoto, QUEBRAR TUDO, jamais!!! Vontade dá, mas não podem.
Corrijo: General Floriano Peixoto.
Parabéns, mais uma vez, Roberto Motta, pelo artigo “A Liberdade em Alagoas.” Sou nordestina, e a minha família reside, em sua maioria, entre os estados de Sergipe e Paraíba. Ficava intrigada, quando alguns jornalistas e políticos se referiam ao nordeste como responsável pela eleição do Lula e também como um povo desinformado e sem consciência política, sendo guiado como rebanho e tendo os seus votos comprados por assistencialismo estatal. Se isso aconteceu no passado, não devo duvidar. Porém, o que percebo, nos dias atuais, é exatamente o que você presenciou em Alagoas. Hoje, o brasileiro, em sua grande maioria, despertou para a política e seus desdobramentos em sua vidas. O que vemos são cidadãos mais cientes dos seus direitos e deveres e capazes de discernir melhor entre um demagogo e um líder comprometido com a sua missão de contribuir para um país cada vez melhor para o seu povo.
Que texto lindo, Mota. Conseguiu reavivar minha esperança. Nosso país se tornou uma nação de verdade. Parabéns!
Eu acredito nisso Motta, mas infelizmente tem a urna que não é confiável, até hj não acredito no resultado, isso tem que mudar, o assunto para urna auditável tem que voltar e mudar.
Muito bom Motta esse teu otimismo com o povo alagoano, agora, assim como em todo o pais, como foi que o governo Bolsonaro após seus feitos em infraestrutura e auxílios emergenciais na pandemia, perdeu as eleições de forma tão expressiva para Lula no Nordeste brasileiro?
E essas figuras em Alagoas pai e filho RENAN CALHEIROS, no Piauí WELLINGTON DIAS, na BAHIA Rui Costa, no Maranhão FLAVIO DINO, e outros de Pernambuco, Ceara, Sergipe todos do CONSORCIO DO NORDESTE, como venceram essas eleições? Ofereça-nos um estudo a respeito sobre a seriedade de nosso processo eleitoral e se possível avalie porque as populações eleitorais de 2022 sobre 2018 do Norte e Nordeste, cresceram muito mais que as do Sudeste, Sul e Centro Oeste, como segue: Maranhão 11,15%, Para 10,6%, Bahia 8,64%, Piauí 8,56%, Paraíba 7,81% e São Paulo 4,93%, Rio de Janeiro 3,38%, R.G. do Sul 2,86%, Paraná 6,33%. Não são estranhos esses crescimentos nos estados com vitorias arrasadoras do Lula?
A esperança se renova.. Obrigado
Caríssimo Mota! Apesar de todo o seu entusiasmo, os alagoanos continuam elegendo a canalha local para dirigir o Estado e representá-lo em Brasília. E assim caminha as Alagoas.
Excelente texto. Que os assinantes compartilhem com outras pessoas como eu fiz agora. Infelizmente tivemos eleições fraudadas e um STF e TSE tomados por canalhas. Se fizeram uma vez e não coseguimos evitar, irão fazer de novo. Vai depender do povo brasileiro a continuação ou não desse esquema
Roberto Mota, belíssimo texto, realmente com essas eleições fraudadas, nossas esperanças de um País grande, livre e próspero, foram adiadas, para até quando, não sei, só sei um coisa, nunca vou abandonar o meu líder, Jair Messias Bolsonaro, quem resgatou no coração de milhões de brasileiros, o seu patriotismo, a sua liberdade, o seu amor a família, a sua fé em Deus e principalmente a honestidade com o dinheiro público, perdemos uma batalha, mas a guerra, não. Fiquei feliz por você ter visitado o Estado das Alagoas, sou Pernambucano, mas filho de alagoanos, mas preciso, de Maragogi, belíssima praia, onde passei boa parte da minha infância, hoje onde passo meus momentos de lazer.
Excelente reflexão. Relatos como esse têm o poder de mostrar ao leitor que não está só. Há uma multidão pensando como ele. Pensamentos canalizados através de quem tem meios, talento e preocupação em divulgar o que a população almeja e sonha.
O sistema não deixará mais nenhum liberal de direita ser presidente. Pois não aceitarão uma lei que obrigue o voto auditável, o stf está atento se isso acontecer, não deixarão passar, alegando inconstitucionalidade da lei. Por isso o Luladrão fala um monte de mer…., pois sabe que nada lhe impedirá ou acontecerá.
Obrigado Roberto, por este artigo. Está difícil ter esperança por dias melhores no momento em que vivemos, mas ao mesmo tempo concordo que, uma vez provado o gosto da liberdade, não se pode voltar atrás. A luz está em algum lugar no futuro, esperemos, não muito distante.
Infelizmente será muito difícil mudar enquanto as eleições forem comandadas pelo STF. Principalmente porque ninguém mais fala sobre a validade do resultado da última, que trouxe de volta a quadrilha do pt.
O STF é o inimigo a ser derrotado!
O principal inimigo é um só : é o Carniça Maldito.
Sem ele, em uma semana o Alckmin (a quem execro), coloca o Haddad, o Dino, o Rui Costa e outros, no olho da rua. Ou alguém tem alguma dúvida quanto a isso?
Caro Roberto Motta,
Gostaria de expressar minha gratidão e admiração pela sua elegante e fascinante reportagem sobre os patriotas de Alagoas, da qual eu também me incluo. Foi incrível ler sobre a história desses heróis que lutam por trabalho e dignidade e não por esmolas.
Seu trabalho jornalístico é uma prova do seu comprometimento com a verdade e com a valorização da história e cultura do Brasil. Parabéns pela sua habilidade em trazer à tona fatos e histórias tão importantes e inspiradoras.
Mais uma vez, muito obrigado por compartilhar sua pesquisa e conhecimento com o mundo.
Sou Marcos , só mais um Alagoano.
Não dá para entender. Quando todos, especialmente aqueles que possuem alguma influência na sociedade, deveriam estar preocupados com coisa grande, com as premissas de um Brasil grande, próspero e respeitador da lei, muitos andam incomodados com minúcias, com o significado de palavras, de frases ditas aqui e ali, se podem ou não podem ser ditas, ou seja, aquele indecoroso politicamente correto. Acho que alguém emburreceu na sociedade e passou pra frente sua doutrina, pensando que havia feito uma grande descoberta. Precisamos agir para existir, mas não querem nem mesmo nos deixar falar. Bem dizia Napoleão Bonaparte: “Aquele que não quer ser oprimido quer ser opressor”. Dito e feito.
Peço desculpas, este comentário seria no artigo do senhor Roberto Guzo. Dei um vacilo aqui.
Este é o segundo artigo seguido que percebo que o mesmo autor usa a revista oeste para publicidade dos seus próprios livros. Se não fosse por isso, consideraria o texto excelente.
Infelizmente serei pessimista ou seria realista? Essas pessoas que o Mestre Roberto encontrou são ínfimos comparados aos milhões de ignorantes tanto na política quanto na falta de escolaridade. Não são os eleitores das orlas que elegerão Zema ou Tarcísio, pois, são em números reduzidos. Quem elegerão os Jader Barbalho, os Calheiros, os Liras, Cabrais, Dino, etc, é a massa que implora pela esmola mensal, e se vangloria de votar em um marginal. A quase totalidade do povo do nordeste sofre pela falta de escolaridade, de bons hospitais e segurança, mas, mesmo assim, idolatram quem os coloca nessa situação. É por acaso que eles se encontram nessa situação? Não! Tem método e os vampiros do povo sabem como usá-los. Dão migalhas como damos as galinhas ou os porcos para mais tarde matá-los sem dó. Sou brasileiro e não acredito em nenhuma recuperação desse país. Triste, mas é a realidade que enxergo com muita tristeza..
Aprecio muito os comentários do Roberto Motta mas este artigo está carregado demais de esperanças. Concordo plenamente com o comentário do Alexandre. Enquanto continuar vigente o sistema eleitoral atual (feito para manter o status quo vigente desde 1988, com a única exceção do “deslize” dos últimos 4 anos) não há chances de melhorias. A probabilidade demonstra facilmente que são ridiculamente baixas as chances de que sejam feitas mudanças exatamente por partidecos e “instituições” que se beneficiam deste sistema há décadas.
Roberto, esse seu artigo, deveria, com perdao pela comparaçao, se tornar uma oraçao.
A qual todo cidadao deveria recorrer antes de sair de casa, todos os dias, para que lhe
traga confiança e motivaçao para a caminhada. Obrigado.
Motta, temos que seguir o mantra: insista, persista mas nunca desista.
Tenho esperança que meus netos irão ter um país melhor e mais justo.
Sou brasileiro, profissão esperança e nem tudo está perdido.
Temos governadores que poderão pleitear a cadeira de presidente como Tarcísio e Zema.
Temos políticos que merecem respeito como Marcel van Hattem, Maurício Macron…
Uma nova safra começa a surgir como Chiara Biondini (21 anos) – Deputada Estadual MG – Ícaro Costa (21 anos) – Federal ES – Nikolas Ferreira 26 anos- Federal MG. Estes ainda não tem experiência para combater as velhas raposas mas tudo se supera.
Isso mesmo, aqui em Alagoas temos a política enraizada, temos uma cultura em que todos discutem e torcem. Temos empresários e empreendedores que cultivam esses ideais, colocamos bandeiras nos postes da orla, colocamos bandeiras nas varandas e temos certeza que nunca desistiremos do nosso país.
Lindo texto, continue seu trabalho
Parabéns!!!
Avante!
Parabéns, Motta
Tbem gosto muito dos seus comentários, me dá esperança….
Motta, você me deu novamente um sentimento que estava algures perdido dentro de mim: a esperança. Diante de tantos desmandos desse desgoverno atual, é gratificante ler o que você escreveu: o relato de pessoas que se conscientizaram da grande importância que possuem na vida política do nosso país. A semente plantada por Bolsonaro está colhendo seus frutos, inclusive na imprensa, jornalistas, colunistas, pessoas sérias como você, Ana Paula Henkel, Augusto Nunes, entre outros. Uma nova mentalidade povoa a população brasileira, que abriu os olhos para as safadezas políticas, manipuladoras que antes eram encobertas pelas narrativas enganosas de que teríamos que nos conformar com as situações, sem que nada pudesse ou devesse ser feito. Mais que nunca a frase “O poder emana do povo” fez tanto sentido. Obrigada, Motta, por suas palavras e por existêcia!