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O selo com Stalin e Mao Zedong | Foto: Baka Sobaka/Shutterstock|Mao Zedong | Foto: Wikimedia Commons|Milhares de chineses reunidos na praça Tian'anmen em 2 de junho de 1989 | Foto: Wikimedia Commons|Guardas de fronteira da Alemanha Oriental olham por um buraco no Muro de Berlim em 1990 | Foto: Wikimedia Commons|Foto: Shutterstock|Tanques chineses em Pequim, julho de 1989 | Foto: Wikimedia Commons|No condado de Xinyang, Henan, durante a era do Grande Salto, os membros da comuna trabalhavam à noite, usando lâmpadas como luz, China, 1959 | Foto: Domínio Público|Cúpula de Yalta em fevereiro de 1945 com (da esquerda para a direita) Winston Churchill, Franklin Roosevelt e Joseph Stalin | Foto: Wikimedia Commons|Ilustração: Shutterstock
Edição 156

O desfecho da trilogia sobre o ‘império do mal’

Desde que Lenin derrubou a nascente democracia parlamentar da Rússia para estabelecer uma ditadura brutal, muitas outras nações caíram nas iscas travestidas de “igualdade para todos”

Ana Paula Henkel
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E chegamos à parte final de nossa trilogia sobre o comunismo. É claro que um assunto tão complexo, tão enraizado em detalhes e ações contadas em diferentes eventos históricos não poderia ser explorado na sua totalidade em apenas três artigos. Mas precisamos de um (re)começo — precisamos levantar esse tapete da barbárie e expor aos nossos herdeiros que o atual fascínio pelo “novo” socialismo/comunismo é nocivo, enganoso, vil e perigoso. Lembro que, em novembro do ano passado, em virtude do aniversário da queda do Muro de Berlim, postei algumas fotos sem legenda da queda do muro, em 1989, em meu Instagram. Para a minha grande surpresa, fiquei espantada com a quantidade de mensagens de jovens que não faziam a menor ideia do que eram aquelas imagens. Não conhecer a história é perigoso demais.

Há muitas razões além da história para refletirmos sobre o legado do comunismo. Desde que Vladimir Lenin derrubou a nascente democracia parlamentar da Rússia, em 1917, para estabelecer uma ditadura brutal, muitas outras nações caíram nas iscas travestidas de “igualdade para todos” chamadas de comunismo — muitas vezes, dissimuladas e maquiavelicamente empacotadas de apenas “socialismo”.

O comunismo promete igualdade, mas oferece escassez para todos, exceto para as elites em seu aparato. Ele lança a justiça social e oferece escravização em massa, miséria generalizada, desconfiança social e punição severa para todos os que discordam do sistema. Vimos esses fenômenos acontecerem em todo o mundo, na China, na Coreia do Norte, no Sudeste Asiático, na Europa Oriental pós-Segunda Guerra Mundial, Cuba, América Central e, talvez mais notavelmente visível para nós, brasileiros, hoje com a fome e o caos da Venezuela.

A queda do Muro de Berlim, 1989 | Foto: Wikimedia Commons

O comunismo toma conta da China e além

Antes de a China se tornar um país comunista, houve um período de 37 anos, começando em 1912, com um governo provisório, depois a Primeira República da China, a Segunda República Nacionalista da China e depois a República Constitucional da China. Antes desse período, a China era governada por dinastias imperiais.

Em julho de 1921, o Partido Comunista da China é formado pelos revolucionários Chen Duxiu e Li Dazhao, que se tornaram marxistas após a vitória bolchevique na Revolução Russa. Em 1927, o PCC fica sob o controle de Mao Zedong, e, em 1947, Mao lidera uma revolução para que, em 1º de outubro de 1949, seja declarado o estabelecimento da República Popular da China, sob o regime do Partido Comunista.

Na divisão sino-soviética da década de 1950, Mao rompeu com o marxismo-leninismo tradicional e desenvolveu o maoismo, a interpretação chinesa do comunismo. Os maoistas iniciaram uma forte tradição comunista, instituindo o Grande Salto Adiante e a Revolução Cultural. Em 1958, o Grande Salto é colocado em prática, com o objetivo de desviar a economia da China da agricultura para a indústria — em apenas cinco anos. O resultado foi uma das maiores barbáries contra a vida humana da história. Pelo menos 30 milhões de pessoas morreram de fome em apenas quatro anos. Além disso, as reformas agrárias de Mao levaram milhões à morte em execuções públicas em campos de trabalho. Na revolução cultural, Mao derrubou seus inimigos, perseguiu quase 300 mil intelectuais e dissidentes do comunismo na Campanha Antidireitista, e milhões de pessoas foram mortas ou perseguidas por apenas discordarem do regime.

Mao Zedong | Foto: Wikimedia Commons

Em apenas alguns anos, o Grande Salto também causou enormes danos ambientais na China. O plano de produção de aço resultou em florestas inteiras sendo derrubadas e queimadas para abastecer as fundições, o que deixou a terra aberta à erosão. O cultivo denso e a lavoura profunda despojaram as terras agrícolas de nutrientes e também deixaram o solo agrícola vulnerável à erosão. Líderes comunitários ansiosos exageraram em suas colheitas, na esperança de agradar à liderança comunista, mas este plano saiu pela culatra de forma trágica. Como resultado da superprodução, os funcionários do partido levaram a maior parte da colheita para as cidades, deixando os fazendeiros sem nada para comer. As pessoas no campo começaram a passar fome.

Em 1960, uma seca generalizada aumentou a miséria do país, e as pessoas no campo não conseguiam mais plantar sequer para sobreviver. No final, por meio de uma combinação de políticas econômicas desastrosas e condições climáticas adversas, cerca de 20 a 48 milhões de pessoas morreram na China. A maioria das vítimas morreu de fome no campo. O número oficial de mortos do Grande Salto é de 14 milhões, mas a maioria dos estudiosos concorda que esta é uma subestimação substancial, já que todos os dados vindos dos comunistas não são confiáveis.

No condado de Xinyang, Henan, durante a era do Grande Salto, os membros da comuna trabalhavam à noite, usando lâmpadas como luz, China, 1959 | Foto: Domínio Público

Seria impossível dissertar sobre toda a história e a situação da China, de seu povo, sua economia e sua atual influência global em apenas um artigo. O fato é que a aura comunista e perversa segue uma premissa ainda muito bem estabelecida no país que, inacreditavelmente, mantém até hoje campos de concentração para a população uigur e outros grupos étnicos majoritariamente muçulmanos. Em 2022, a China foi acusada de cometer crimes contra a humanidade e possivelmente genocídio contra esses grupos — e tudo sob um silêncio sepulcral de entidades governamentais, atletas e artistas no Ocidente, que foram comprados pelo dinheiro do regime ditatorial chinês.

Incrédulos, ainda testemunhamos políticos brasileiros de mãos dadas com esses ditadores, empurrando, juntos, constantes tentativas de distorcer o que realmente acontece nesses países

Grupos sérios de direitos humanos nos EUA acreditam que a China mantém presos mais de 1 milhão de uigures em uma grande rede do que o regime chama de “campos de reeducação”. Centenas de milhares de uigures foram condenados a severas penas de prisão sem uma acusação formal de supostos crimes cometidos ou julgamento. Existem cerca de 12 milhões de uigures, a maioria muçulmanos, vivendo em Xinjiang, que é oficialmente conhecida como Região Autônoma Uigur de Xinjiang (XUAR). Os uigures falam sua própria língua, que é semelhante ao turco, e se consideram cultural e etnicamente próximos das nações da Ásia Central. A China também é acusada de atacar figuras religiosas muçulmanas e proibir práticas religiosas na região, além de destruir mesquitas e túmulos. Em dezembro de 2020, uma reportagem da BBC mostrou que até meio milhão de pessoas estavam sendo forçadas a colher algodão em Xinjiang. Há evidências de que novas fábricas foram construídas dentro dos “campos de reeducação” para aproveitar o trabalho escravo.

Umas das páginas mais sangrentas da comunista China foi escrita recentemente, em 1989: o Massacre de Tiananmen Square. Protestos liderados por estudantes que pediam democracia, liberdade de expressão e liberdade de imprensa tomaram as ruas de algumas cidades da China. Os manifestantes pró-democracia inicialmente marcharam por Pequim até a Praça da Paz Celestial, após a morte de Hu Yaobang, um ex-líder do Partido Comunista, que havia trabalhado para introduzir reformas democráticas no país. Enquanto lamentavam Hu, os estudantes pediam um governo mais aberto e justo. Eventualmente, milhares de pessoas se juntaram aos estudantes na Praça Tiananmen, e a situação tomou conta de todos os canais de notícias.

Milhares de chineses reunidos na Praça Tiananmen, em 2 de junho de 1989 | Foto: Wikimedia Commons

Sentindo que as manifestações precisavam ser reduzidas, o governo chinês declarou lei marcial, em 20 de maio de 1989, e 250 mil soldados entraram em Pequim. No fim daquele mês, mais de 1 milhão de manifestantes se reuniram na Praça da Paz Celestial e arredores. Eles realizaram marchas e vigílias diárias, e as imagens dos eventos foram transmitidas por centenas de canais de TV — agora para audiências nos Estados Unidos, na Europa e em todo o mundo.

Quando a presença inicial dos militares não conseguiu conter os protestos, as autoridades chinesas decidiram aumentar sua agressão, e os protestos foram interrompidos em uma repressão mortal. Em 4 de junho, soldados e policiais chineses invadiram a Praça da Paz Celestial, disparando balas reais contra a multidão. Repórteres e diplomatas ocidentais em Pequim naquele dia estimaram que milhares de manifestantes foram mortos no Massacre da Praça da Paz Celestial e até 10 mil pessoas foram presas. Mais de três décadas depois que as tropas usaram força assassina para expulsar os manifestantes da Praça da Paz Celestial e do centro de Pequim, encobrir esse crime tornou-se uma tarefa árdua. Mesmo assim, a máquina de segurança da China está pronta para censurar e prender aqueles que falam abertamente sobre os eventos de 1989. Todos os rastros de imagens desse trágico dia foram excluídos dos cachês da vida cibernética chinesa. A história foi simplesmente apagada.

Tanques chineses em Pequim, julho de 1989 | Foto: Wikimedia Commons

Isto é apenas uma pontinha do iceberg de terror de um país que é regido por quem respira o comunismo, por quem usa a foice e o martelo como símbolos de orgulho. A mesma foice e martelo usados pelo atual ministro da Justiça no Brasil, Flávio Dino, e que recentemente declarou que “era comunista, sim, graças a Deus”.

De 1940 a 1979, o comunismo, vendendo uma falsa igualdade e fixado por ditadores, se espalhou como uma praga, sendo estabelecido pela força ou de outra maneira na Estônia, Letônia, Lituânia, Iugoslávia, Polônia, Coreia do Norte, Albânia, Bulgária, Romênia, Tchecoslováquia, Alemanha Oriental, Hungria, China, Tibete, Vietnã do Norte, Guiné, Cuba, Iêmen, Quênia, Sudão, Congo, Birmânia, Angola, Benin, Cabo Verde, Laos, Kampuchea, Madagascar, Moçambique, Vietnã do Sul, Somália, Seychelles, Afeganistão, Granada, Nicarágua e outros, como nossa vizinha Venezuela. Em comum entre as populações destes países? Fome, miséria, morte, perseguição, violência, medo. A liberdade ceifada em absolutamente todos os aspectos da vida dos cidadãos.

Cuba

Em 1959, o governo de Cuba foi derrubado pelo autoproclamado marxista-leninista Fidel Castro. Nas últimas seis décadas, o país operou sob a política comunista e experimentou estagnação econômica, pobreza, fome e uma miríade de outros obstáculos sociais. Quase 100% da economia cubana é controlada por seu regime corrupto e totalitário. A escassez de recursos, as condições de vida horríveis e o governo opressor atormentam também esta outrora bela nação.

Incrédulos, ainda testemunhamos políticos brasileiros de mãos dadas com esses ditadores, empurrando, juntos, constantes tentativas de distorcer o que realmente acontece nesses países. A grande verdade é que os cubanos não têm acesso ao mínimo necessário para alimentar suas famílias com decência. Muitos correm para os mercados quando as portas são abertas apenas para descobrir que não há frutas frescas, carnes ou vegetais em estoque. Os alimentos são racionados e fornecidos aos estabelecimentos pelo governo. Muitos são vendidos já estragados. A moradia estatal oferece menos do que o básico ou ideal. O comunismo fantasiado de socialismo fofo diminuiu tanto o padrão de vida em Cuba que cidades inteiras estão em ruínas. Cidadãos vivem no que antes eram belas mansões e edifícios que caíram na desolação e abandono completo, porque não há fundos privados para mantê-los, nem cidadãos que possam progredir através de seu trabalho em um mercado saudável de competição. Para muitos, esta é uma ilustração assustadora da prosperidade de uma Cuba há muito desaparecida, destruída por comunistas em uma única geração.

Clássico entre Brasil e Cuba no vôlei feminino nas Olimpíadas de 1996 | Foto: Reprodução

Cuba tem um espaço único e especial na minha história e para o vôlei feminino no Brasil. Convivemos durante muitos anos com as jogadoras da seleção cubana de vôlei. Para mim, o melhor time de toda a história. Claro que sempre competimos para vencer, os clássicos jogos contra Cuba se tornaram parte importante da minha carreira e até hoje sou abordada por pessoas que relatam suas madrugadas em frente à TV assistindo àqueles históricos embates. Vencemos algumas partidas, elas outras, as brigas se tornaram marca registrada dos encontros, mas jamais deixamos o lado humano da realidade cubana fora da equação. Não era fácil ouvir o que nos contavam com lágrimas nos olhos, como o regime de Fidel Castro se apropriava de todas as premiações em dinheiro. Tudo, absolutamente toda a totalidade de suas gordas premiações, fossem do time ou individuais, era confiscada pelo governo comunista. Mesmo com posições privilegiadas como atletas profissionais, elas contavam sobre a falta dos itens mais básicos para consumo, como pasta de dente, sabonete e remédios. Sempre que iam para competições no Brasil, comprávamos os produtos para elas, para que pudessem levar para Cuba — sempre escondidos, para não serem confiscados.

Por mais competitivo que fosse o clima do clássico Brasil vs. Cuba, era impossível não se emocionar ao ouvir bicampeãs olímpicas dizendo emocionadas que trocariam tudo, todos os títulos e medalhas pela oportunidade de poder viver fora de Cuba com sua família, longe daquela ditadura horrorosa e daquela miséria absoluta. Durante as coletivas nas competições, criticar o regime era proibido. Os elogios das atletas cubanas aos ditadores nunca foram espontâneos. Todas viviam sob a mais alta pressão e sabiam das consequências para elas e seus familiares se ousassem fazer qualquer crítica pública.

A Cortina de Ferro

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a expressão “Cortina de Ferro” foi criada, para definir o que muitos chamaram de barreira invisível, uma divisão simbólica entre nações democráticas e comunistas na Europa Oriental. A Cortina de Ferro não foi uma barreira física, mas, pelas divisões políticas e ideológicas que causou, foi tão eficaz quanto uma. Sua linha divisória estava localizada onde Berlim Oriental e Ocidental se encontravam; Joseph Stalin e a União Soviética controlavam as nações por trás dela. Essas nações incluíam, mas não estavam limitadas à Polônia, Alemanha Oriental, Tchecoslováquia, Hungria, Iugoslávia, Romênia, Bulgária, Albânia e, claro, a União Soviética.

Guardas de fronteira da Alemanha Oriental olham por um buraco no Muro de Berlim em 1990 | Foto: Wikimedia Commons

As nações da Europa Ocidental, como a França e a Grã-Bretanha, não estavam atrás da cortina. Ao minar os processos democráticos após a Segunda Guerra Mundial, Stalin quebrou as promessas que havia feito às nações da Europa Ocidental na Conferência de Yalta, como, por exemplo, permitir àqueles países eleições livres para determinar a composição de seus governos. Em vez disso, ele influenciou essas nações a estabelecerem governos comunistas no final da guerra, por meio de incentivos financeiros, eleições simuladas e outras estratégias. (Que coisa, não…)

Cúpula de Yalta em fevereiro de 1945 com (da esquerda para a direita) Winston Churchill, Franklin Roosevelt e Joseph Stalin | Foto: Wikimedia Commons

Na segunda metade do século 20, o mundo livre, liderado pelos Estados Unidos, conseguiu derrotar os regimes comunistas de estilo soviético, mas a ideologia que produziu esses regimes não desapareceu com eles. Além de ser hoje uma ideologia de Estado na China e em outros países, como Cuba, Vietnã, Nicarágua e em nossa vizinha Venezuela, a nefasta ideologia penetrou sutilmente nas dobras das sociedades ocidentais, onde se estabeleceu no século 21 e se fortaleceu precisamente em virtude da dissimulação: a essência criminosa do comunismo está escondida atrás de proclamações de paz, libertação, tolerância e proteção. Sua aliança com o establishment midiático-cultural-institucional gerou o paradigma do politicamente correto e travestiu o mal de bondade, para que as sementes da barbárie agora germinem em terrenos outrora impossíveis de serem alcançados.

Ao contrário da situação com os nazistas, o comunismo teve mais de cem anos para marchar por nossas instituições em todo o mundo. Poucos entendem que o comunismo, assim como o fascismo, luta pelo controle total sobre todos os seres humanos e suas vidas privadas. Assim como o nazismo, o comunismo é um câncer no corpo da raça humana — e isso não foi contestado por muito tempo. Não houve um Tribunal de Nuremberg para expor com todas as letras o grande mal da humanidade.

Foto: Shutterstock

Hoje, nos deparamos com uma “Nova Cortina de Ferro” — uma nova divisão interna dentro do próprio Ocidente. Essa divisão, tão perfeita e pacientemente arquitetada, traz o inimigo do Ocidente diretamente para nosso mundo institucional, cultural e até mesmo mental, nos desorganizando, nos enfraquecendo e criando o caos, para gerar vácuos de poder que ele pode então preencher. As ferramentas são outras, mas o objetivo é o mesmo.

A “Nova Cortina de Ferro” ou o novo “Muro de Berlim” chega até nós na forma do politicamente correto, da política de identidade, das divisões e das segregações, do domínio da máfia virtual aliada a políticos e da propaganda ininterrupta de que tudo no Ocidente, tudo no capitalismo e na liberdade que ele promove está errado. Tudo o que serve para manipular cada indivíduo emocional e psicologicamente, há mais de cem anos, será usado novamente. A guerra do comunismo hoje é psicológica. E a maioria das pessoas não está psicologicamente preparada para se envolver com esse ataque violento, especialmente os jovens vulneráveis, que são alvo da aliança total de sua coluna “progressista” no Ocidente disfarçada de bondade e inclusão.

Ilustração: Shutterstock

Precisamos refletir sobre como o comunismo afetou a humanidade e agora como sua essência entra em nossas vidas pelas instituições, infiltrando-as com sua intolerância à liberdade e ao livre-arbítrio. Precisamos defender as bases da liberdade no Ocidente para nossos filhos e netos, para que eles façam o mesmo por seus filhos e netos. Temos de examinar como o novo comunismo subverteu a educação, a mídia, o entretenimento, a cultura popular, as legislaturas, os tribunais, o mundo corporativo, os militares, as igrejas e muito mais. É preciso empenho em um trabalho político e institucional em que os corpos legislativos das nações condenem a ideologia do comunismo por motivos morais e humanos.

O Ocidente soube muito bem combater e derrubar o inimigo soviético, mas agora o Ocidente deve fazer um esforço adicional para terminar com a ideologia dos Gulags e suas mutações atuais, a fim de limitar sua propagação. Para iniciarmos nossa vez de lutar contra o “império do mal”, basta fecharmos as redes sociais — e abrirmos os livros de história.

Recomendações de alguns livros, filmes e séries sobre o comunismo:

Livros: Fome na Ucrânia (Gareth Jones); Lenin, um Retrato Íntimo (Victor Sebestyen); A Grande Fome de Mao (Frank Dikotter); Fome Vermelha, a Guerra de Stalin na Ucrânia (Anne Applebaum); Stalin, a Biografia de um Ditador (Oleg V. Khlevniuk); O Livro Negro do Comunismo, Em Busca de Sentido (Viktor Frankl)

Filmes: A Sombra de Stalin; Colheita Amarga; Goobdye Lenin

Séries: Trostky; Como se Tornar um Tirano; Chernobyl

Documentários: The Killing Fields; Segunda Guerra em Cores; O Colapso da União Soviética

Leia também “O nascimento do ‘império do mal'”

44 comentários
  1. Dolor Barbosa Xidieh
    Dolor Barbosa Xidieh

    Parabenizo a Ana Paula Henkel pelo seu trabalho brilhante e esclarecedor nos 03 artigos sobre o “Império do Mal”. Acabei de lê-los neste final de semana.
    E estendo meus cumprimentos à Revista Oeste pelo trabalho jornalístico em nível de excelência, a par da sua independência: continuem.
    Abraço

  2. Candido Andre Sampaio Toledo Cabral
    Candido Andre Sampaio Toledo Cabral

    Parabéns pela trilogia Ana. Realmente precisamos arregaçar as mangas e mostrar a juventude toda esta realidade.

  3. Afonso Grisi Neto
    Afonso Grisi Neto

    Parabéns, Ana Paula.
    Acompanho, há algum tempo, seu trabalho. Você presta contribuição inestimável ao aprofundamento do debate acerca de questões de relevo no Brasil e no mundo.
    Sou pós-graduado em Direito Internacional e em Ciências Sociais e me interesso muito por assuntos dessa natureza.

  4. judson rui de o mello
    judson rui de o mello

    Prezada e querida atleta, devo ter medo?

  5. Maria Aparecida Lubas
    Maria Aparecida Lubas

    teste

    1. CARUZO MARQUES
      CARUZO MARQUES

      Uma aula de historia que a maioria da populacao brasileira desconhece, e que aos poucos vem minando nossas mentes e desta geracao que esta chegando.Parabens Ana, pelo belo trabalho,porta voz da liberdade em todos sentidos.Obrigacao te todos nos,enquanto e tempo,de mostrar a realidade dos fatos sem maquiagem de uma falsa democracia.

      1. Eduardo Conceição dos Santos
        Eduardo Conceição dos Santos

        Parabéns Ana Paula, essa trilogia deveria virar livro , ótimo trabalho.

  6. Hans Herbert Laubmeyer Filho
    Hans Herbert Laubmeyer Filho

    Adorei a trilogia. Parabéns!

  7. Selma Gonçalves Quintanilha
    Selma Gonçalves Quintanilha

    Excelente trilogia sobre esta ideologia nefasta que jamais deveria ser enaltecida. O comunismo deveria ser criminalizado assim como o nazismo, pois são faces da mesma moeda. Muito obrigada por este material tão rico quanto esclarecedor. Parabéns, Ana Paula!

  8. fabio de souza arcas
    fabio de souza arcas

    Trilogia de artigos muito esclarecedora, guardarei para ensino de minha filha e amigos.

  9. gioconda sugar
    gioconda sugar

    Parabéns Ana Paula.Texto esclarecedor,bem completo. Para mim e para nós é simplesmente assustador ver como as instituiçõesd foram e continuam sendo corroidas. Parece cupim-sabemos que existe, nos dizem para usarmos querosene e quando os móveis desebam aí é tarde demais,.Abs

  10. Rafael Cicero da Silva
    Rafael Cicero da Silva

    Muito Obrigado !
    Mas no momento me sinto com mais medo ainda , ao ver jovens vestindo a camisa da seleção brasileira , que ao invés de ter nossa bandeira , carrega o símbolo do comunismo.

  11. marcelo bouchardet gomes leite
    marcelo bouchardet gomes leite

    Excelente história,parabéns excelente conteúdo.Torcia demais para vc no jogo de võlei…época boa aquela…….

  12. Arnaldo de Mesquita Bittencourt Filho
    Arnaldo de Mesquita Bittencourt Filho

    Prezada Ana Paula:
    Sou seu “fã de carteirinha” , desde o tempo em que me proporcionava fortes emoções em que atuou como atleta nos mais diversos âmbitos do volley-ball. Além de sua apurada técnica, muito me impressionava ( com o mais absoluto respeito ) sua beleza como mulher. O tempo passou, e hoje constato que sua grandeza ultrapassa em muito o esporte, estendendo-se no campo cultural.
    A Trilogia é sensacional, cumprimentando esse ícone da sociedade brasileira que se ressente muito de pessoas como voce. Parabéns !

  13. Francisco Cerqueira
    Francisco Cerqueira

    Ana Paula #5, que desolador ouvir como a magnífica seleção cubana era forçada a elogiar os torturadores e o ditador cubanos. Lembro que, em várias entrevistas, Mireya Luis, Costa e Torres sempre davam um jeito de agradecer ao “comandante Fidel”. Cheguei a pensar que estas três, que incrivelmente nunca desertaram, fossem realmente admiradoras do genocida Castro. Ledo engano! Estavam apavoradas e contra a parede. Se me permite, querida Ana Paula, sugiro também acrescentar o filme russo “Caros Camaradas”, uma obra-prima sobre a repressão assassina no seio da URSS contra seus próprios cidadãos.

  14. gabriel aquino
    gabriel aquino

    Me considero jovem,tenho 26 anos e sou anti-comunista graças a Deus! Lamento pela juventude atual que tenho maior acesso a informação da história no entanto, o menor QI da história também, não sabendo discernir o que é bom ou ruim para sua própria vida. Meus agradecimentos Ana Paula Henkel, pelo brilhantismo no qual discorreu nesta trilogia contra o império do mal.

  15. ALCINDO ALVES DOS REIS FILHO
    ALCINDO ALVES DOS REIS FILHO

    Realmente o que resta é mais uma vez bater palmas pela brilhante conclusão deste tema. Quero registrar também a minha descrença de um final feliz! Creio que não há mais volta! Perdemos manés! Não amolem!

  16. R. T.
    R. T.

    O três artigos formaram um excelente resumo do tema, que é gravíssimo e tão pouco trazido ao debate de forma honesta e acessível à grande massa de cidadãos.

    Deixo como sugestão transformar os artigos em um pequeno e-book em formato pdf que possa ser divulgado amplamente.

  17. Antonio Carlos Neves
    Antonio Carlos Neves

    Ana Paula com todo esse conhecimento nos será muito útil como senadora em 2026, para afastar esses inúteis e nos ajudar a reformar esse custoso Senado Federal. Para que precisamos de 3 inúteis senadores por Estado?

    1. Frederico Rangel Araujo
      Frederico Rangel Araujo

      Maravilha essa trilogia, Ana. Isso é material para panfletar nas universidades e para a população em geral. Concordo com a sugestão do RT.

  18. Miguel
    Miguel

    Que trilogia fantástica Ana Paula. Que triste ver a ignorância de nossos jovens (e até de muitos mais maduros) sobre a realidade dos fatos. Não revisitar a história e achar que os fatos e atos atuais não têm precedência e procedência é quase criminoso.

  19. EDWARD MELO DE BRITTO
    EDWARD MELO DE BRITTO

    Ana parabéns por mais um brilhante artigo. Lembro que sua sugestão de termos o nosso Randolfe Rodrigues, está mais que na hora, caso contrário, o ex presidiário vai atingir seu objetivo e esvaziar a CPMI.

  20. SILVIO SAVALLI
    SILVIO SAVALLI

    Não quero meu nome divulgado. Essa trilogia foi fenomenal, meus parabéns, eu também sou anti socialista e anti comunista.

    Acho que vocês deveriam pensar com carinho em abrir esses três artigos não só para assinantes mas para todos, porque muita gente gosta desses regimes, sem saber o que está por trás dele. Sei que tem o dato dos direitos autorais, mas acho que deveriam pensar.

    Eu particularmente sou anti PT, e qualquer um que passa por essa facção criminosa e sai, como a Marina Silva, eu não voto mais nessas pessoas.
    Tanto a Marina Silva quanto a Simone Tebet, para mim são comparados a uma prostituta, embora as prostitutas são honestas.

    Essas ai viraram a casaca.

  21. Silvana Félix da Silva Mazzotti
    Silvana Félix da Silva Mazzotti

    Bom dia Ana Paula, acabei de ler a trilogia primeiro parabéns por esclarecer, trazer luz

    Não acredito q à esquerda seja tola e sim muito bem focada em prosseguir com o mal.

    À esquerda é tão perversa e brilhantemente infelizmente faz lavagem cerebral total mesmo
    Nos jovens q já não são tão jovens .

    Na década de 80 estudei ciências sociais e naquele tempo os meus professores já nos levavam a um romantismo exagerado e desenfreado ao comunismo.

    Lamentável como an agenda seguiu e hoje colhemos os amargos frutos de toda doutrinação esquerdista.

    Obrigada mais uma vez por nos permitir despertar de verdade de toda essa malignidade.

    Q possamos ser tão estratégicos a fim de mudar essa monstruosidade q estamos vivendo .

  22. Silvana Félix da Silva Mazzotti
    Silvana Félix da Silva Mazzotti

    Bom dia Ana Paula, acabei de ler a trilogia primeiro parabéns por esclarecer, trazer luz .

    Não acredito q à esquerda seja tola e sim muito bem focada em prosseguir com o mal.

    À esquerda é tão perversa e brilhantemente infelizmente faz lavagem cerebral total mesmo
    Nos jovens q já não são tão jovens .

    Na década de 80 estudei ciências sociais e naquele tempo os meus professores já nos levavam a um romantismo exagerado e desenfreado ao comunismo.

    Lamentável como an agenda seguiu e hoje colhemos os amargos frutos de toda doutrinação esquerdista.

    Obrigada mais uma vez por nos permitir despertar de verdade de toda essa malignidade.

    Q possamos ser tão estratégicos a fim de mudar essa monstruosidade q estamos vivendo .

  23. Frederico Oliveira dos Santos Melo
    Frederico Oliveira dos Santos Melo

    Excelente trilogia! Parabéns, Ana Paula. Sou seu fã!

  24. Cláudio Antônio Xavier do Prado
    Cláudio Antônio Xavier do Prado

    Excelente matéria, Ana Paula Henkel!
    Uma CRAQUE também no jornalismo!
    Show!
    Abraço!

  25. Marcia Neves Sabino de lima
    Marcia Neves Sabino de lima

    Parabéns, Ana Paula . Aprendi muito .

  26. Mara Nadia Jorge Mattos
    Mara Nadia Jorge Mattos

    Ana Parabéns, excelente artigo. Deveriam aplicar nas escolas como por exemplo ensino médio, para evitar a lavagem cerebral da esquerda.. Foi uma grande jogadora, agora a nossa defensora dos direitos a liberdade de expressão. Como vale ser assinante da Oeste.

  27. Manfred Trennepohl
    Manfred Trennepohl

    Parabéns, Ana. Fantástico esse trabalho, que vai desde as origens intelectuais do comunismo/socialismo, passa por todo modus operandi de disseminação pelo mundo, sua crueldade e artimanhas. Hoje o comunismo mudou seu modo de agir para se manter vivo, explorando, principalmente as fraquezas do ser humano, seja através de sua infiltração no sistema educacional, esportes, artes, imprensa fala e escrita, mas, principalmente, através da corrupção, cooptando políticos, imprensa, judiciário, forças armadas, policiais e intelectuais. Essa hoje é a maior força dessa ideologia nefasta e cruel. O desafio é grande e como uma sociedade honesta e patriótica, temos que persistir, pois caso contrário, nosso País e o mundo estarão perdidos, como a história já demonstrou, em todos os países por onde essa ideologia nefasta passou ou ainda existe, deixou um rastro de destruição, mortes, fome e miséria.

  28. Silvio T Correa
    Silvio T Correa

    Na época da Cortina de Ferro, nada chegava por aqui sobre as atrocidades da e na União Soviética.
    Excelente matéria, Ana Paula. Parabéns! Tem muito material para quem quiser pesquisar e aumentar o conhecimento sobre esse cancro na raça humana.
    Obrigado!

  29. Pedro do Amaral Botelho de Mesquita
    Pedro do Amaral Botelho de Mesquita

    Excelentes e necessários artigos, todos os três, sobretudo para quem conhece pouco da história…. e eu posso dizer, isso corresponde a muita gente, não só os jovens. Parabéns, Ana Paula Henkel!!

  30. Jose Carlos Rodrigues Da Silva
    Jose Carlos Rodrigues Da Silva

    A luta vai ser gigante, não temos ainda um Churchill, entre outros que lutaram bravamente, aqui no Brasil até nosso querido Olavo foi cedo, estamos agora nas mãos desses comunistas vermelhos, com um STF aparelhado e a velha imprensa tradicional. Só Deus pra nos ajudar, misericórdia Senhor Jesus Cristo amém.

  31. Nilson Octavio Campos Lobo E Silva
    Nilson Octavio Campos Lobo E Silva

    Artigo magnífico como todos que escreves. Gosto quando, depois de transitares detalhadamente através das características dessa ideologia nefasta, apontas as possíveis soluções para esse terrível mal que, como bem apontaste, atinge, de forma dissimulada, com o belo nome de “progressismo”, nossa incauta juventude.

  32. Rosauro Rodrigues de Aguiar
    Rosauro Rodrigues de Aguiar

    Essa trilogia deveria ser obrigatória no ensino médio

    1. Sílvia de Fátima Alves Dantas
      Sílvia de Fátima Alves Dantas

      Querida Ana Paula,
      Parabéns pela trilogia, textos esclarecedores e muito bem escritos.
      Vou te contar uma coisa: gostaria de ter esses e outras publicações da Revista Oeste impressas. Adoro ler e fazer minhas observações ou até buscar outras referências.
      O mundo virtual tem grandes vantagens, mas meus olhos se cansam na frente da tela e acho que sua trilogia merece mais uma leitura.
      Beijos,
      Deus te abençoe!

  33. DONIZETE LOURENCO
    DONIZETE LOURENCO

    Não me cansarei de apontar as tragédias cometidas por ditadores ao longo do último século.
    Vou buscar de todas as maneiras possíveis as possibilidades de deixar um país livre destas mazelas para minha neta e meu neto.

  34. Paulo César da Conceição
    Paulo César da Conceição

    Ótimo texto querida Ana Paula!
    Obg pelas indicações dos livros.

    1. Julia Guedes
      Julia Guedes

      Parabéns Ana Paula.

  35. Tereza Ferraz
    Tereza Ferraz

    Mais um excelente artigo! Te sugiro tb o documentário “ o mundo segundo xi jinping”

  36. Francisca Lenita de Menezes Aragao
    Francisca Lenita de Menezes Aragao

    Grata surpresa, Ana Paula nossa ídolo do vôlei, agora na liderança da liberdade .

  37. Ed Camargo
    Ed Camargo

    Que preço teremos que pagar por não prestar atenção nas consequências de termos eleito um governo Comunista em nosso pais?
    A magnanimidade demonstrada aqueles que estão injuriando-nos, é interpretada por nossos antagonistas como fraqueza do povo. Ou até mesmo uma decadência a ser mais profundamente explorada.
    Enquanto o povo continua estóico e covarde aos avanços dos esquerdoptas petralhas comunistas sobre nossas vidas, eles continuam ganhando poder sobre todos.
    Logo chegaremos ao ponto onde qquer reação será irrelevante. O pais estará condenado à viver na miséria, sob a vergonhosa doutrina Comunista.
    O momento é agora, devemos ser corajosos se desejamos permanecer livres.
    Fazer absolutamente nada ou esperar pela ação de outros, já não é uma opção. A dissuação do avanço do regime petralha sobre nossas vidas, não pode ficar esperando em nossas sepulturas, o momento é agora, enquanto ainda temos uma chance.

  38. Ed Camargo
    Ed Camargo

    Temos aqui mais um ótimo texto de Ana Paula, do qual, gostaria de enfatizar esse parágrafo: “O comunismo se fortaleceu precisamente em virtude da dissimulação: a essência criminosa do comunismo está escondida atrás de proclamações de paz, libertação, tolerância e proteção. Sua aliança com o establishment midiático-cultural-institucional gerou o paradigma do politicamente correto e travestiu o mal de bondade, para que as sementes da barbárie agora germinem em terrenos outrora impossíveis de serem alcançados”.
    “O novo comunismo subverteu a educação, a mídia, o entretenimento, a cultura popular, as legislaturas, os tribunais, o mundo corporativo, os militares, as igrejas e muito mais.”
    Qdo voce coloca esses paragrafos em contexto com o que temos no Brasil de hoje, não fica dúvidas que nosso pais com seus líderes pro-comunismo, caminha em direção a essa vergonhosa doutrina Comunista.
    Espero que o povo acorde em tempo de evitar nossa destruição. A pergunta que fica é esta: Qual será o estopim que trará o povo brasileiro as ruas com o grito de Liberdade a todos?
    Na Grécia, o estopim foi a colisão de dois trens em alta velocidade.
    Na França o estopim foi o anúncio do Macron sobre o aumento da idade de aposentadoria.
    Será que o anúncio do Luladrão de colocar os bandidos presidiários ou essência criminosa nas ruas não causa alarme? Seria isso uma dissimulação para testar a resolução do povo?
    Seja como for, precisamos sair de nosso estoicismo e encarar a realidade que vivemos.

  39. rubens alves de campos
    rubens alves de campos

    Prezada Ana Paula: Sou e sempre serei teu fã! O mundo precisa muito de pessoas como você. Que Deus te abençoe, te proteja e te ilumine sempre.

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