A Revista Oeste estreia nesta Edição 16 sua parceria com a Spiked. Mais importante revista digital conservadora do Reino Unido, a Spiked foi fundada em 2001 e já criou uma sólida reputação editorial nas áreas de política, cultura e sociedade. No Brasil, Oeste é a única publicação com licença para utilizar conteúdos da Spiked. O primeiro artigo, “Sereias levam as crianças pelo caminho trans”, trata das ações da Mermaids. A organização defende a ideia de que crianças que se identificam com o gênero oposto ao de nascimento devem receber precocemente doses de hormônios e se submeter à cirurgia de mudança de sexo ainda na adolescência. Profissionais da área de saúde e pais que argumentam em favor de um tempo maior para reflexão são acusados de “transfobia”. Médicos chegaram a pedir demissão do Serviço de Desenvolvimento de Identidade de Gênero do sistema único de saúde britânico por causa da pressão exercida pela Mermaids — uma pressão que não encontra fundamento científico.
Quando narrativas construídas por ativistas podem servir de base para a criação ou a alteração de políticas públicas, é sinal de que a sociedade precisa redobrar sua atenção. O fenômeno do politicamente correto manifesta-se de várias formas e, se no passado podia parecer apenas caricato, hoje oferece riscos concretos. Quatro artigos examinam diferentes aspectos do mesmo fenômeno. Dagomir Marquezi comenta o cancelamento cultural (“Hoje é o passado do futuro”); Selma Santa Cruz analisa as tentativas de intervenção na linguagem (“A pandemia do politicamente correto”); Madeleine Lacsko conta no que vai dar a quarta onda do movimento feminista (“Feminismo: o novo machismo”), e Guilherme Fiuza expõe os pendores autoritários dos talibãs da epidemia (“Quem tem medo de cara limpa?”).
Outra categoria de arautos da virtude tem imposto limites à liberdade de expressão, em atos de evidente ilegalidade, como demonstram Ana Paula Henkel e J. R. Guzzo. “O STF viola todos os dias a Constituição na cara de todo mundo — e a elite elogia”, escreve Guzzo.
O repórter Afonso Marangoni, da nossa Redação em São Paulo, foi ouvir um dos atingidos diretamente pelas violações à lei perpetradas pelo Supremo, o advogado Emerson Grigollette. Grigollette representa um acusado no famigerado inquérito das fake news, não consegue ter acesso aos autos, tampouco conta com o apoio da OAB para exercer seu ofício, e agora é responsável por uma mobilização que tem um curioso propósito: fazer o STF cumprir a lei.
Boa leitura.
Os Editores.
Madeleine Lacsko na Oeste?
Desanimador !!!
Muito desanimador. Ela também negou que conhece o Luciano Ayan ?
Acho que a melhor decisão que tomei, até o momento, em 2020 foi assinar essa revista e, todas as semanas, ao ler a edição completa, fico feliz por ela ter surgido.
Eu me sinto representada e sinto que existem vozes que dizem coisas que eu gostaria de gritar para o mundo.
E fico feliz ao ler os comentários também, porque vejo que existem muitas pessoas que pensam da mesma forma.
Estou preocupada, muito preocupada. Tenho filhos e vejo um mundo e um país com destinos muito incertos para os jovens.
Tento divulgar muito essa revista e torço para que ela cresça e alcance cada vez mais pessoas.
Parabéns!
É impressionante como em apenas dois anos houve não só uma simbiose entre centro e extrema-esquerda (adotando o discurso desta contra os conservadores), como também uma escalada de autoritarismo institucional ativista (igualmente anti-conservador).
É hora de união e construção de alternativas. O apoio às novas iniciativas, como o Parler (sigam felipesantos lá) e a nova plataforma de cursos e pagamentos da Renata Barreto (que vem em boa hora, após a Hotmart embarcar na onda de censura) é fundamental para nossa sobrevivência como cidadãos fora de uma hegemonia politicamente correta.
” Onde quer que haja um Direito Individual violado, há de haver um recurso judicial para a debelação da injustiça ; este, o Princípio Fundamental de todas as Constituições Livres “. Rui Barbosa
Nunca pensei que ia viver para assistir uma formação do STF que seria responsável por tudo aquilo que não pode ser um processo judicial. A constituição é a carta suprema de um país e a suprema corte deve ser seu guardião. Os juristas estão errados e os membros do STF estão certos? O que os cidadãos devem achar disto tudo? Por que as coisas correm em segredo e o público não pode ter informacoes desse processo ate para que a sociedade possa entender as motivações e os acertos da mais alta corte no caso? Ou não. Tudo esta .muito confuso e a imagem do STF está cada vez pior perante a sociedade e sinceramete isto nao e bom.para o país. Eu admiro o funcionamento de uma suorema corte mas tenho me sentido triste por não entender o que vem ocorrendo na atualidade. Amo meu país e torço para a pacificação dele com os cidadãos agindo dentro da liberdade de expressão mas dentro das leis e os juízes, da mesma forma. Sri que pode ser ingenuidade mas gostaria de fazer um apelo aos membros da corte: esclareçam as atitudes que, para nós, os cidadãos, estão em confronto com as normas corretas, ou que possam.nos mostrar que é uma percepção equivocada de nossa parte. Todos só tem a ganhar desta maneira. Espero par a a breve a harmonia da nossa sociedade e de todos os poderes, embora seja natural que tenham eles pontos de vistas diferentes em diversa questões