Na edição da semana passada aqui em Oeste, conversamos sobre essa estranha sensação de estarmos trancados no filme Feitiço do Tempo, sim, aquele do “dia da marmota”. Todas as manhãs, o protagonista Phil Connors, interpretado por Bill Murray, acorda sempre no mesmo dia. As mesmas coisas acontecem repetitivamente e ele parece estar diante de um transe, um feitiço do tempo, que faz com que o dia de hoje se repita da mesma maneira.
Ultimamente, a sensação é de que todo brasileiro poderia adotar o sobrenome Connors. Já nem sabemos há quanto tempo estamos trancados no feitiço que o STF e Alexandre de Moraes impuseram sobre o Brasil. Entra dia e sai dia, abrimos as páginas dos jornais e o mesmo está nas manchetes: STF interfere no Legislativo, Alexandre de Moraes manda prender alguém inconstitucionalmente, ministro não sei quem desrespeita a Constituição e decreta não sei o quê ilegalmente. O Senado, única ferramenta constitucional para frear essa insanidade jurídica, continua de joelhos aos desmandos narcisistas do Supremo, e o Congresso se mostra praticamente inexistente diante da barbárie judicial a que estamos sendo submetidos diariamente.
Foram quatro anos de perseguição a um governo legítimo que tentou fazer o seu melhor. E fez. O legado bendito está aí em números, ações e em uma renovação no Legislativo. O povo foi às ruas em muitas ocasiões pedir respeito à Constituição, pediu reformas importantes, cobrou parlamentares, discutiu política — mas foi calado na pandemia e nas eleições presidenciais. O debate público foi cerceado, as multas e as ações do TSE já começavam a mostrar que a censura seria o foco do Judiciário. “Povo chato que anda falando demais sobre política e cobrando o sistema, o nosso sistema. Vejam só… Agora essa gente vai querer cobrar parlamentar… Vai querer cobrar que a Constituição seja seguida… Era só o que faltava…”
E 2023 bateu com força na gente. A carreta furacão do desgoverno veio sem freio. Atropelou tudo pela frente. Da saúde fiscal do país à nossa saúde mental que está por um fio assistindo ao mais absurdo aparelhamento do Judiciário, que, dentre outras tantas barbaridades jurídicas apontadas até por juristas renomados, agora resolveu calar de vez a boca dos brasileiros. Sem votos para aprovar o PL 2630 da Censura, o governo sofreu uma derrota importante na Câmara, empurrada principalmente pelo povo chato que cobrou de seus parlamentares a não aprovação de um texto que institucionalizaria a censura no Brasil. Pois bem, os monstros do pântano não gostaram. Povo chato! Lá vem essa gentalha cobrar parlamentar!
Em uma semana testemunhamos a outrora gloriosa Polícia Federal fazer operação de busca a cartão de vacina de ex-presidente, o desgoverno liberar R$ 10 bilhões em emendas do relator — aquilo que o consórcio de imprensa e a Simone Tebet chamavam de “Orçamento secreto”, para a compra de votos na Câmara e no Senado, o STF derrubar o indulto presidencial constitucional a Daniel Silveira, e o mais recente ato de censura — Google e Telegram tiveram de apagar suas opiniões negativas sobre o PL da Censura. As plataformas também tiveram de acatar as decisões do ministro da (in)Justiça, Flávio Dino, e do ministro de tudo o que está a nossa volta no passado, presente e futuro, Alexandre de Moraes, de “reformular” suas opiniões sobre o PL para que agradasse à sanha bolchevique de ambos. Caso não acatassem as vontades magnânimas e inconstitucionais dos digníssimos, multas milionárias seriam aplicadas.
Confesso que consumir as notícias diárias, muitas vezes debruçada por horas lendo decisões, minutas, discursos para que possamos entregar um jornal de notícias diário para vocês com o Oeste Sem Filtro com responsabilidade e transparência, pode trazer um desgaste físico e emocional inimaginável. Nest semana, particularmente, não foi fácil comentar toda a cadeia de barbáries que estão sendo cometidas contra todos nós, contra o Brasil. Nosso feitiço do tempo virou um pesadelo sem precedentes em nossas terras, absurdos que só vemos acontecer em ditaduras e regimes totalitários. Tudo muito desanimador. Muito mesmo, eu sei. Eu também me sinto assim.
Mas o que fazer?
Não vou mentir, nesta semana, eu tive de buscar forças em outros lugares. O Brasil caminha a passos largos em direção ao abismo, e estamos atônitos, sem saber o que fazer, o que falar, o que sentir. Diante de passagens especiais de homens como Ronald Reagan, Churchill, João Paulo II, capítulos detalhados de batalhas específicas que pediram resiliência, fé e uma força muitas vezes sobrenatural de líderes importantes, deparei-me com um personagem talvez não tão familiar para os brasileiros, mas que é fonte inesgotável de esperança sólida para momentos como este, momentos de pura e absoluta exaustão e desânimo: George Washington.
Quando falamos sobre independência e autonomia, muitos pensam nos Estados Unidos da América como um farol da liberdade, ou a cidade no topo da colina (a city upon a hill), como muitos, desde os tempos da colonização, se referem ao país. A expressão bíblica “Uma cidade sobre uma colina” é uma frase presente no Sermão da Montanha de Jesus, e, em um contexto moderno, é usada na política dos Estados Unidos para se referir à América agindo como um “farol de esperança” para o mundo.
Muitos, no entanto, não conhecem, ou talvez não se atentem, aos detalhes do que fez os Estados Unidos um ponto de luz em tempos obscuros. Não foram apenas políticas acertadas e lições extraídas dos erros que colocaram nos pilares genéticos da nação a palavra resiliência. Também não é difícil achar frases inspiradoras de grandes presidentes norte-americanos, como Abraham Lincoln e Ronald Reagan, por exemplo, para serem usadas em tempos de dúvidas e destemperos. O que muitos não visualizam é que a persistência na vontade do progresso diário destes presidentes e do povo norte-americano está na concepção da nação, nas escolhas pensadas das 13 colônias originais, que, de maneiras diferentes, encontraram um ponto importante em comum: a inegociável defesa da liberdade.
Dentre os bravos e profundamente distintos homens que forjaram a nação mais próspera do mundo, está George Washington, o personagem mais influente a enfeitar as páginas dos livros de história americana. Seu efeito no mundo é incomensurável e ilimitado. Washington liderou as colônias, contra todas as probabilidades de vitória, a derrotar o Império Britânico para se tornar uma nação livre. Mais tarde, ele liderou o novo país durante os primeiros oito anos sob a Constituição e deu o exemplo para todos os futuros presidentes. O primeiro presidente norte-americano decidiu fortalecer a América e fez exatamente isso, criando uma potência mundial que se tornaria o farol para a liberdade no mundo. E muitas ferramentas que podemos usar de seu legado vão além de sua forte administração, mas das lições de comprometimento durante toda a Revolução Americana.
Muitos quando olham para uma pintura de George Washington imaginam um general destemido e imbatível, que derrotou uma grande potência. Destemido, sim, mas imbatível, nem tanto. O que poucos sabem quando seguram uma nota de US$ 1, onde o seu rosto está estampado, é que, apesar da pouca experiência prática na gestão de grandes Exércitos convencionais, Washington provou ser um líder capaz e resiliente das forças militares norte-americanas durante a Guerra Revolucionária, mas que — acredite! —, perdeu mais batalhas do que venceu. Antes de sua nomeação como chefe do Exército Continental, Washington nunca havia comandado um grande exército no campo. No entanto, a escolha de prioridades e estratégias que lhe renderam vitórias cruciais, como a Batalha de Trenton, em 1776, e em Yorktown, em 1781, foi o que fez uma revolução praticamente impossível, contra um gigante, acontecer com sucesso.
A maioria dos norte-americanos que celebram o feriado de 4 de Julho, The Independence Day, não percebe o poder das ideias na Declaração de Independência em sua totalidade e a razão para que a civilização ocidental deve beber nesta fonte. Comparado com os militares profissionais britânicos, o Exército colonial norte-americano simplesmente não era páreo — era insuficiente, subfinanciado, mal equipado, inexperiente e mal treinado. No início da guerra, a Marinha Real Britânica tinha 270 navios de guerra implantados em águas norte-americanas, enquanto a Marinha Continental tinha sete navios. SETE.
Em 4 de julho de 1776, no que hoje é Manhattan, em Nova Iorque, o general George Washington estava se preparando para o confronto com um gigante militar sem ter ideia de que uma Declaração de Independência estava sendo divulgada na Filadélfia naquele dia. Um mês antes, enquanto ponderava sobre o preocupante fluxo de navios britânicos passando e ancorando em Staten Island, no Porto de Nova Iorque, Washington havia escrito uma carta a seu irmão, dizendo: “Esperamos um verão muito sangrento em Nova Iorque. Se nossa causa for justa, como acredito religiosamente que seja, a mesma Providência que em muitas instâncias apareceu para nós ainda continuará a fornecer Sua ajuda”.
Washington estava em Nova Iorque preparando sua defesa quando, em 6 de julho de 1776, um mensageiro chegou para entregar uma cópia da Declaração de Independência. Profundamente comovido com o poder das palavras da Declaração, Washington ordenou que cópias fossem enviadas a todos os generais do Exército Continental e que capelães fossem chamados para cada regimento para assegurar que, “todo oficial e homem se esforçará para viver e agir, como a medida que se torna um soldado Cristão, defendendo os mais queridos direitos e liberdades de seu país”. A Declaração de Independência Americana foi uma verdadeira aliança com Deus de compromisso absoluto, com sua última frase invocando: “Com uma firme confiança na Proteção da Divina Providência, nós mutuamente prometemos uns aos outros nossas Vidas, nossas fortunas e nossa sagrada honra”.
A Guerra Revolucionária duraria mais quatro anos. No final, embora o Exército Continental de Washington tenha perdido muito mais batalhas e vencido apenas três, a coragem, o sacrifício e a persistência de Washington inspiraram e sustentaram todos ao seu redor. Não precisamos entrar em nenhuma batalha sangrenta, muitos já fizeram isso por nós. Precisamos trazer para nosso atual contexto a magnitude das ações de homens como George Washington, e colocar em uma perspectiva atual a grandeza de atos inspiradores — nossas circunstâncias são importantes, mas são bem menores que aquelas vividas por homens que venceram todas as ínfimas probabilidades de sucesso. E suas vidas estavam — literalmente — na linha de frente.
George Washington não foi, intelectualmente, o mais brilhante dos Pais Fundadores. Ele não era o mais ambicioso e não era o mais capaz para pavimentar discussões políticas. Na verdade, Washington não era um Thomas Jefferson ou como Alexander Hamilton. E ele certamente não era um Benjamin Franklin. Ele não elaborou a Declaração de Independência ou sequer opinou na Constituição, mas representou tudo o que a América precisava e ajudou a dar o exemplo do que era ser um “americano”. Ele liderou as pessoas implementando os pensamentos e os planos de outras mentes brilhantes para que o país um dia prosperasse. George Washington nunca foi o homem mais inteligente, espirituoso, ambicioso ou carismático, mas ele foi George Washington, e foi exatamente isso que a América precisava para vencer um gigante militar e uma potência global da época.
O Exército comandado pelo general Washington não era páreo para o Exército britânico, nem em experiência militar, nem em poder de fogo. O Exército americano repetidamente teve de se retirar, recuar e até mesmo fugir para evitar ser aniquilado. Mas ele venceu. E ele, sem o menor constrangimento, sempre disse que havia chances de derrotar os poderosos, pois ele confiava em Deus e em Seus caminhos misteriosos ao coração humano.
Em momentos quando nos falta o ar em desespero contra algo injusto e maior, tento imaginar o que homens como George Washington nos diria. Seus discursos caem como uma luva, ou como um cobertor quente em corações cansados, como andam os nossos. Em uma sociedade coberta de medo e pânico de um lado, e discursos que se ajoelham ao sistema pelo outro lado, é um alento mergulhar no universo de quem esteve em uma situação muito, mas muito pior do que a nossa, e deparar com mensagens como essa, dita por um general que se tornou o primeiro presidente da nação mais próspera do mundo, exatamente por ser a mais livre: “Quanto mais difícil for o conflito, maior será o triunfo. A felicidade humana e o dever moral estão inseparavelmente ligados”.
Se atualmente há um pouco de Connors em todos nós, não tenho dúvidas de que há também muito de Washington em cada um de nós.
Leia também “A história se repete”
Que aula vc nos apresenta. Não vamos desistir do nosso Brasil.
Excelente. Não podemos nos entregar de jeito nenhum!
A cassação ou caçação de Deltan Dalagnol como disse a autora do artigo repete a história. Como é do conhecimento geral, na REPÚBLICA VELHA existia no Congresso Nacional a chamada COMISSÃO VERIFICADORA DE PODERES, também alcunhada de DEGOLA, a qual servia aos interesses do GOVERNO, dado que a oposição precisava ser CALADA porque éramos eminentemente patrimonialistas, bem como a “República” era um DEPARTAMENTO dos coroneis que a administravam de e em suas fazendas demonstrando que as OLIGARQUIAS mandavam e desmandavam no País. Pois bem, passados 100 anos NADA MUDOU somente a aparência de modernidade, os métodos são iguais e a Constituição continua tendo o mesmo valor que tinha àquela época: NENHUM.
Ana,
O Brasil ainda não foi “passado a limpo” e a insurreição de natureza Conservadora nos costumes e Liberal na economia iniciada em 2013 ainda não acabou e, provavelmente, está longe do seu desfecho final. A reação do sistema, que se iniciou com a posse do Bolsonaro, era absolutamente previsível e até esperada, visto que essa insurreição é de natureza revolucionária. A História nos ensina que todo sistema ao ser desmantelado, reage. Aqui não foi diferente. A injusta perseguição de natureza política encampada, desde então, pelo Judiciário e “grilos” da velha mídia em cima de Conservadores ou Liberais é um ato planejado “deles” e assim tem que ser visto e entendido. Facilmente, se constata que a determinação é para que os Conservadores sejam aniquilados e dizimados para sempre, não vencidos politicamente em disputas democráticas normais. Como reagir a essa barbaridade. Entendo que a reação tem que mirar a sociedade e não o sistema. O povo brasileiro – que, na sua maioria, é Cristão e Conservador – salvou o Brasil em 2013 e O salvará novamente em breve.
A injustiça envolvendo inocentes dói e dói muito mas poderá ser o fermento que fará o movimento conservador crescer como “pão caseiro’. Precisamos de Heróis que nos inspirem. Um governo rancoroso, perseguidor, antidemocrático, corrupto e promotor de injustiças, fá-los-á surgirem em número e qualidade de que tanto o Brasil carece.
Estados Unidos sempre será um modelo para nós, brasileiros. Estou lendo A HISTORIA CONCISA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMERICA. Recomendo.
O que está acontecendo no Brasil é culpa tão e somente do Senado Federal e da Câmara dos Deputados. O Senado Federal por sua omissão em conter os desmandos dos tribunais superiores e a Câmara dos Deputados por sua omissão contra os seus próprios membros, imunes por suas palavras e opinões, bem como os desmandos do Poder Executivo e falta de reformas no sistema eleitoral (urnas auditaveis, distritos eleitorais, etc). Não existe Poder maior na república que o Legislativo, até porque contém 81 Senadores e 513 Deputados, porém a sua omissão está sendo e será muito mais desastrosa para o nosso futuro
Prezada Ana Paula,rogo a Deus que envie homens como Washington.Só um milagre nos salvará.No Brasil não existem homens ou mulheres verdadeiramente interessados no país.O que existia,perdeu a eleição!!!!!
Como sempre você se supera em cada artigo seu. Eu tenho certeza que George Washington está diuturnamente conquistando os corações de mais brasileiros. Dentre em pouco seremos uma onda avassaladora.
Aqueles que fundaram as 13 Colônias abandonaram o Império Britânico para fugir das tiranias de Henrique VIII que entre outros crimes assassinou duas de suas seis esposas, partindo em busca de liberdade, principalmente religiosa.
Que nenhum brasileiro precise arrebanhar seguidores para fundar alguma colônia para fugir das tiranias do Imperador Alexandre I, o Calvo.
Excelente!
Muito bom saber de fatos da História Americana, que é também a História do Novo Mundo, por você, Ana.
O chocante, é que a população fez a sua parte recentemente, impedindo a vitória da censura no Brasil, e não os ‘intelectuais e artistas’, em sua maioria. Época medíocre e infeliz que estamos vivendo neste início de século.
Um bálsamo! Obrigado, Ana!
Santo Antônio disse um dia, se referindo ao amontoado de palavras proferidas nos púlpitos, sem nenhuma consequência prática: “Que se calem as palavras e deixem falar as ações”.
Não quero com isso dizer que não é importante o trabalho incansável dos nossos grandes jornalista da Oeste. São o meu farol. Mas é necessário que nós, brasileiros de bem, saiamos dessa apatia que está permitindo que Flávios Dinos, Alexandres de Moraes, Dirceus e outros nos levem a bancarrota. De Lula nem vou falar, é apenas um fantoche senil nas mãos destes.
Não podemos mais esperar que os políticos, mesmos aqueles que lutam para restabelecer a ordem democrática no Congresso façam alguma coisa. Não podemos esperar pelas forças armadas que já mostraram a que vieram.
Temos que partir para a ação, feito o bravo George Washington. Vamos buscar também inspiração nos nossos heróis nacionais, tão desprezados desde que a esquerda tomou conta deste país após a redemocratização.
Antonio Caetano da Costa Lima
Parabéns pelo texto, vcs da Oeste são nossas referências para resistir ao que se passa no nosso país.
Ana,obrigado por este texto maravilhoso! Pena que em nossos quadros políticos não tenhamos pessoas da estirpe elevada de Washington , Regan etcc. Nos resta o lixo de Rodrigo Pacheco , Lyra e caterva!!!!
Ana Paula você tá se tornando um best-seller do jornalismo. Parabéns à revista oeste por ter tanta gente excelente. Isso nos trás otimismo pra reverter esse processo horroroso que estamos vivendo na política
Nós que somos Cristãos, sempre esperamos uma Providência Divina. A melhor escolha é pedir à Deus que faça a Sua vontade. Deus sabe o que faz. “Deus acima de todos!”
Eu penso que devido a intensa e extensa ignorância que permeia a grande maioria da nossa população, ,misturado com com a tolerância e passividade da sociedade brasileira , e coroado pela excrescência e da índole dos políticos e da elite administrativa da nação . Chega,os a essa situação humilhante e ameaçadora de nossa liberdade e de nossa própria vida .!! O que fazer ?? Resistir se,m perder o compromisso com a liberdade e subsistência de nossas comunidades e de nossas famílias. E a
alimentarmos sempre a reação a este estado de coisas com firmeza e resiliência!!!
Bah! Alguém tinha que dizer “chega”!
Que sejamos nós. Por que esperar por um ALGUÉM?
Assim como eu, acredito que todos que leram o texto da ANA PAULA HENKEL, ficaram assustados em saber o atual estado de decomposição do Brasil onde nossa Liberdade esta sendo extinta, dando lugar a uma ditadura.
Ao mesmo tempo, também fiquei motivado a fazer alguma coisa que previna à perda daquilo que temos de mais precioso para um grupo de 4 sujeitos que atraves de seus cargos dentro do governo estão desrespeitando nossa Constituição e agindo com poderes próprios. A nossa constituição é o mecanismo que salvaguarda nossa República, e eles estão deletando-a.
Como descrito por Anna Paula, George Washington foi um dos heróis no início deste grande país chamado E.U.A. que se tornou um farol de esperança e de liberdade para o resto do mundo.
A exemplo dele, também houve outros heróis que sacrificaram suas vidas, suas fortunas e suas honras sagradas para manter os E.U.A. livre das garras do imperialismo totalitário.
Eu sempre gosto de voltar e procurar na história, fatos que aconteceram no passado e voltam a se repetir no presente, em uma tentativa de explicar aquilo que vem acontecendo aqui em nosso país.
Eu gostaria de salientar a importância deste outro americano Dr. Benjamin Franklin. Logo após a vitória Americana sobre seu inimigo o Rei Inglês George III, uma pessoa fez a seguinte pergunta: Doutor, o que temos, uma república ou uma monarquia? Franklin respondeu sabiamente, “Uma República, se voce conseguir mantê-la”. Mas o que ele quiz dizer com isso?
Vamos aplicar essa frase do Doutor Benjamin Franklin a nossa situação atual. Aqui em nosso país também temos uma República, que veio as custas de muito sacrifício de nossos antepassados, mas o fato de termos uma República não significa que ela será para sempre, ela requer uma vigilância eterna e deve ser preservada e mantida pelo povo, foi isso que quiz dizer Benjamin Franklin, é nosso dever manter a República, daqueles que surgem atraves dos tempos e querem destruí-la.
Aqui temos um outro fato da história, foi durante a Segunda Guerra Munidial, quando a Europa estava devastada e a fome e miséria por todo lugar, e terminou em um Holocausto. Alguns líderes se juntaram e fizeram a seguinte pergunta: O quê seria necessário para acabar com essa guerra, hoje? A resposta ou conclusão que chegaram foi que teriam que eliminar os 4 cavaleiros do apocalipse Alemão: Adolf Hitler, Heinrich Himmler, Joseph Goebbels, Hermann Göring. Se esses 4 deixassem de existir, a guerra acabaria imediatamente. Depois disso muito esforço foi feito para eliminar essa ameaça à paz e liberdade do mundo. Três deles cometeram suicídio.
Aqui em nosso país estamos vivendo sob a ameaça e avanço dos Comunistas, em 4 meses eles conseguiram uma grande conquista e continuam fortes na destruição da República e implantação do regime Comunista em nossas terras. E quem seriam os 4 cavaleiros do apocalipse brasileiro? Vamos pela ordem de importância: Alexandre de Moraes, Lula, Dino, Paiva. E quais são suas funções nesta transformação do nosso país? O Moraes é o condutor do Supremo Tribunal Federal, governador-geral do Brasil e único brasileiro que tem o poder de revogar, mudar ou escrever leis por conta própria, sem necessidade alguma de aprovação do Congresso Nacional, Moraes é a causa da lesão à democracia que vivemos hoje. Ele é um torturador sem consciência e um violador da constituição, visando destruir nossa República, o Lula gasta nosso dinheiro em viagens pelo mundo e convence o povo que a miséria e o crime é o novo moral ideal deste pais, O Dino é um sapo-gordo homosexual, mais conhecido como o colosso do Maranhão, comunista, ministro de Estado e Rei Momo, tudo ao mesmo tempo. O Paiva vendeu sua honra por trinta moedas de prata, ele mantém as forças Armadas trancadas nos quartéis, no lugar de estarem agindo para preservar nossa República, deixando-a desprotegida e vilipendiada.
O que então esses quatro querem fazer do nosso país? Isso já é evidente, para nós que conseguimos enxergar além da neblina e vêr a essência. Mas há muitos que ainda não perceberam a emboscada.
Eles são Comunistas e querem transformar nosso país em mais um fracasso do experimento Comunista atraves do mundo, vamos mais uma vêz olhar na história.
Uma vez que o Socialismo finca o pé, toda mediocridade, toda burocracia ossificada, todo carrierista constipado, todo escritor fajuto e ator e cantor de ninguém, saem do esgoto para encontrar suas porções da redistribuição socialista, referente ao que lhes faltam em talento ou realizações.
Não há diferença entre Comunismo e Socialismo, exceto na forma utilizada para chegar ao mesmo final derradeiro: O Comunismo propõe escravizar o homem pela força bruta, o Socialismo, pelo voto. É uma mera diferença entre assassinato e suicídio.
Os atributos do Socialismo segundo seus adeptos são: A abolição da pobreza, a conquista de uma prosperidade geral, progresso, paz e irmandade e fraternidade humana. Os resultados como vimos na Argentina, Venezuéla, Cuba, etc… tem sido um fracasso colossal e aterrorizante, isto é, se o motivo for o bem estar dos homens, como eles dizem ser, mas ninguém se engane, o objetivo dos Comunistas é a obtenção e retenção do poder ditatorial. No lugar da prosperidade, o socialismo trouxe uma paralisia econômica e o colápso de todos os paises que tentaram este experimento. No lugar da irmandade, o socialismo trouxe as trevas. O grau de socialização foi também o grau do desastre, As consequêcias variam conformemente, mas no final, talves a melhor definição de Socialismo é simplesmente: A interminável guerra contra o mérito.
Quando podemos observar o pesadelo de pessoas desesperadas e famintas, e o esforço feito por milhares de pessoas lutando para escapar de paises socializados da Europa, tentando escapar sobre cercas de arame farpado e sob o fogo de metralhadoras, ninguém pode acreditar que o socialismo, em qualquer de suas formas, é motivado pela benevolência e pelo desejo de alcançar o bem estar social. Nenhum líder com uma benevolência autêntica, pode evadir ou ignorar esse horror em uma escala tão vasta.
E nós como um povo, continuamos em nosso estoicismo, continuamos ignorando esta ameaça e o avanço já feito pelos 4 cavaleiros do apocalipse brasileiro, ou vamos agir e lutar para defender nossa República?
Como sabiamente disse a Anna Paula: “Render-se não é uma opção”
Ed, que análise fantástica você fez dos fatos. Mas… onde encontrar esses homens de coragem, como vamos sair dessa baita enrascada? Confesso meu desanimo e temor pelos tempos sombrios que se avizinham… Enquanto a ajuda não chega, Deus tenha misericordia e nos dê forças . Um forte abraço.
Sim Ana Paula, as vezes é difícil enfrentar as notícias ruins que nos chegam diariamente confesso que passo dias sem coragem para acessar. Mas hoje vivemos de migalhas de qualquer sinal que nos traga esperança.Mas quero parabenizar a equipe da Revista Oeste e o programa Oeste Sem Filtro,um trabalho de excelência e que alenta nossas almas e forças para resistir aos abusos que vivemos.Meu lema : resistência às adversidades.Obrigada por não desistir.
Ser crente universal não adianta quando não temos coragem para ‘partir-pra-dentro’ desses indivíduos.
Parabéns Ana, texto impecável. Sou católica e também não perco a fé, muitos que estão aterrorizando com as suas canetas tirânicas, a justiça divina virá.
Como de ordinário, Ana Paula exibe seu brilhantismo nesse artigo impecável.
Parabéns por este brilhante e inspirador. A Revista Oeste é um exemplo do bom jornalismo e verdadeira liberdade de expressão.
Tenho uma visão particular e diferente pois acredito que ninguém passa de ano sem prestar exame. Tudo o que nós brasileiros estamos sofrendo é um provação que ao final dela colheremos os frutos para construir uma grande nação. Já somos uma democracia racial e o que nos falta, e muito, é sermos uma democracia social sem tantas injustiças como mostrou o IBGE quando disse que há pessoas no Brasil que ganham 32 vezes mais do que outras enquanto o leque salarial dos EEUU é de apenas 6,6. Mas venceremos podem crer.
Parabéns! Gostei muito. Viver com a consciência da Fé, inspirando nossas ações, é um desafio e uma missão.
Parabéns pelo belo texto. É mesmo animador e estamos precisando mesmo ser animados. Participei de quase todas as manifestações na Av. Paulista, mas acho que está na hora do Congresso fazer mais do que tem feito, dar um fim na loucura de Alexandre de Moraes e seus asseclas.