No filme Groundhog Day, de 1993 (no Brasil lançado com o nome de Feitiço do Tempo), o meteorologista Phil Connors, interpretado por Bill Murray, viaja até Punxsutawney, na Pensilvânia, para cobrir as celebrações da data que marca a metade do período entre o solstício de inverno e o equinócio da primavera no Hemisfério Norte. O Groundhog Day, ou Dia da Marmota, deriva-se da superstição de imigrantes holandeses e alemães do Estado da Pensilvânia de que, se uma marmota sair de sua toca neste dia e vir sua sombra, ela voltará para sua toca, e o inverno continuará por mais seis semanas. Se o roedor não conseguir ver sua sombra, a primavera chegará mais cedo.
O filme é considerado um clássico e uma das maiores comédias românticas de todos os tempos, mas poderia ser a realidade dos brasileiros demonstrada principalmente na cena em que Connor está em um bar local e diz a um homem: “Eu acordo todos os dias, bem aqui em Punxsutawney, e é sempre 2 de fevereiro. E não há nada que eu possa fazer sobre isso. O que você faria se estivesse preso em um lugar e todos os dias fossem exatamente iguais, e nada do que você fizesse importasse?”
Uma parte importante do DNA da história comunista é como usam o Estado para transformá-lo de acordo com os ideais marxistas
Há pelo menos três anos, quando vamos comentar as principais notícias do dia de segunda a sexta-feira, antes no programa Os Pingos nos Is e agora no Oeste Sem Filtro, falamos do Supremo Tribunal Federal e quase sempre de Alexandre de Moraes. Depois de inúmeros atos ilegais cometidos pela Corte e por ministros que deveriam apenas salvaguardar e aplicar a Constituição Federal, mantendo assim o equilíbrio e a sanidade jurídica no país, o que mudou no Brasil? Para eles, nada. Para nós, tudo. Não temos mais ordenamento jurídico, as leis são diariamente vilipendiadas por pessoas que deveriam honrar a confiança da sociedade. Mas não é essa a realidade no Brasil. Entra dia, sai dia, os brasileiros assistem atônitos às inconstitucionalidades perpetradas por homens e mulheres da (in)justiça no Brasil. Estamos vivendo um eterno dia da marmota? Onde vamos chegar?
Abro minhas anotações das notícias e dos comentários que fizemos no Oeste Sem Filtro nas últimas semanas e parece que sou o próprio jornalista Connors no filme de 1993. Pacheco, STF, TSE, Alexandre de Moraes, Daniel Silveira preso, livre, preso, julgado, livre, preso… Bolsonaro, Bolsonaro, Bolsonaro… Um ministro do STF interferiu na prerrogativa do Executivo, outro ministro ignorou tal premissa do Congresso, ministro do TSE — que também é ministro do STF — decreta censura e é seguido por outra ministra do tribunal constitucional no Brasil… Prisões sem a devida investigação e o devido processo legal, perseguições políticas, criminalização de opiniões… O que está acontecendo? O Brasil saiu do caminho do progresso, mesmo aos trancos e barrancos, saiu do despertar político e saudável dos últimos anos para entrar nas páginas ruins dos livros de história quando Estados totalitários e policialescos viraram o cotidiano de populações inteiras. Medo, insegurança, instabilidade econômica e social que se instalam pelos devaneios cometidos por narcisistas autoritários.
Projetos de lei que visam a censurar e amordaçar qualquer um que cometa o “crime hediondo” de abrir a boca contra o novo sistema no Brasil são tocados a toque de caixa e com a pressa de quem precisa silenciar dissidentes e opiniões contrárias ao sistema. Apenas ditaduras e regimes de exceção agem dessa maneira. O famigerado PL 2630 saiu do caráter de votação urgente nesta semana, os comunistas não tinham os votos necessários para calar a boca de meio mundo, mas vai entrar em campo agora o STF para matar essa no peito e marcar o gol de placa para os fãs de Karl Marx.
A sanha de calar a imprensa livre é antiga, bem antiga. O que precisamos sempre fazer é o exercício da volta às páginas da história para entender como os totalitários agem. Eles mudam de roupa, mas não mudam de estratégias. Não é só no filme Feitiço do Tempo que o Brasil parece acordar todos os dias. Ao tomarem o poder, em 1917, os bolcheviques agiram imediatamente contra o que consideravam “jornais hostis que disseminam desinformação”. Um decreto aprovado em 27 de outubro de 1917 declarava com todas as letras as medidas extraordinárias que seriam adotadas com o objetivo de cortar a corrente de “calúnias” em que a imprensa teria o prazer de afogar a nova vitória do povo. Os sanguinários revolucionários, ídolos dos comunistas tupiniquins, avisaram que, quando “a nova ordem fosse consolidada”, ou seja, todos estivessem tomados pelo medo de abrir a boca, todas as medidas administrativas contra a imprensa seriam suspensas — o que nunca aconteceu.
O decreto sobre a imprensa dos bolcheviques em 1917 deu ao governo o poder de emergência para fechar quaisquer jornais que apoiassem a contrarrevolução, criando um monopólio estatal de publicidade. A data, 1917, parece estar num passado bem distante de todos nós, mas as linhas do decreto soviético nem tanto. O documento deu ao governo o controle dos meios eletrônicos de comunicação e estabeleceu um “Tribunal Revolucionário de Imprensa”, além do poder de censurar a mídia. Jornalistas e editores que cometessem “crimes de desinformação” seriam punidos pela Cheka, a primeira polícia secreta da Rússia, que, segundo algumas estimativas em comum de vários historiadores, pode ter executado até 100 mil pessoas consideradas “inimigas de classe” durante o Terror Vermelho. A Cheka também estava autorizada a impor multas ou penas de prisão. Você ainda tem alguma dúvida de que falta pouco para chegarmos a este Estado policialesco? Você ainda tem alguma dúvida de que é este cenário que os comunistas no Brasil querem para todos nós?
Uma parte importante do DNA da história comunista é como usam o Estado para transformá-lo de acordo com os ideais marxistas. Uma vez no poder, os comunistas reorganizam completamente o aparato do Estado para melhor perseguir seus objetivos de engenharia social e poder absoluto. Nada pela metade. Historicamente, os governos comunistas, por definição, criaram Estados de partido único (mesmo que outros partidos existam, eles não desempenham nenhuma função política), impedindo que indivíduos não alinhados com o partido e seus objetivos chegassem ao poder, cerceando suas liberdades, suas ideias e sua voz. E, para isso, sequestram ou alinham-se a um corrupto Poder Judiciário, que desfigura as leis para benefício do novo sistema.
No filme de 1993, depois de perceber que não consegue mais sair do mesmo dia, o personagem de Bill Murray encontra um mendigo todos os dias e, em um gesto de desprezo, faz questão de bater nos bolsos da calça como se nunca tivesse dinheiro. Mais tarde, preso naquele feitiço do tempo e com a mente adormecida, o jornalista tenta ajudar repetidamente o mendigo, mas acaba descobrindo que não importa o que faça, o homem sempre morre. Mas há uma lição até mesmo em uma comédia romântica que, claustrofobicamente, eu diria, pode mostrar o que estamos vivendo no Brasil. Mesmo em uma já consolidada ditadura do Judiciário alinhada a comunistas, a lição da Oração da Serenidade, escrita pelo teólogo Reinhold Niebuhr e posteriormente usada pelos Alcoólicos Anônimos pelo mundo, precisa ser lembrada: “Deus, conceda-me a serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem de mudar as coisas que posso, e sabedoria para saber a diferença”.
Uma das ideias centrais de Friedrich Nietzsche, filósofo alemão cuja obra exerceu uma influência profunda na história intelectual moderna, é imaginar a vida como uma repetição sem fim dos mesmos eventos que repetimos. Como isso moldaria suas ações? O que você escolheria para viver por toda a eternidade? O que podemos mudar hoje no Brasil? Por incrível que pareça, muito. Não sei se veremos a mudança necessária de imediato, mas o que estamos deixando para nossos filhos e netos?
Não dá mais para procrastinar o encontro com a realidade que vai requerer um esforço igualmente histórico de todos nós. Cada dia que vivemos não é tão diferente do anterior. No entanto, as mudanças existem, precisam acontecer e estão nos detalhes e nas ações que pedem a nossa coragem para ser exaltados para poderem seguir seu caminho de transformação.
As páginas ruins da história estão diante de nós. Em preto e branco e em todas as cores. Precisamos mergulhar no legado de coragem de homens e mulheres que quebraram o feitiço do mal, dedicando suas vidas à entrega de um futuro melhor às futuras gerações.
Johann Goethe (1749-1832), filósofo, cientista e escritor alemão, resume em seu célebre pensamento que não podemos deixar que a inércia nos contagie: “No momento em que nos comprometemos, a providência divina também se põe em movimento. Todo um fluir de acontecimentos surge ao nosso favor. Como resultado da atitude, seguem todas as formas imprevistas de coincidências, encontros e ajuda, que nenhum ser humano jamais poderia ter sonhado encontrar. Qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar, você pode começar. A coragem contém em si mesma o poder, o gênio e a magia”.
O escritor britânico G. K. Chesterton, quando fala da grande geração que salvou o mundo do eixo nazifascista, sempre enaltece que ali havia heróis na essência do termo — em pensamento e ação, em força e capacidade de sacrificar tudo por todos, ressaltando de maneira emocionante que eram jovens que não foram movidos pelo ódio do que estava na frente, mas por amor ao que deixavam para trás.
O Brasil precisa do nosso amor e coragem.
A coragem contém em si mesma o poder, o gênio e a magia. Se a história se repete para o mal, ela também pode se repetir para o bem.
Leia também “Boa noite, Cinderela”
Ana Paula, boa noite!
Nós sabemos e o mundo sabe que não perdemos esta eleição para o ladrão. Foi o STF que roubou tudo. E já não escondem mais nada. Foi de cara lavada à luz do dia e do mundo. Estão barbaridade o país, como aliás, sempre fizeram.
Se não podemos votar;
Se não temos armas para nós defender do ESTADO e dos cães do ESTADO;
Se os militares foram corrompidos;
Se os ânimos não aguentam mais de tanta tortura;
Vc enxerga saída?
Existe esperança?
A algo que pode ser feito?
Eu e mais 180 milhões estamos desesperados passando por isso. Eles são esmagadora minoria. Como conseguem meu Deus…
Ninguém sabe mais o que fazer..é um desespero isso…
Maravilhoso artigo!
“Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”, diz frase atribuída a Albert Einstein.
As barbáries levadas a cabo pelo comunismo/socialismo e agora com a roupagem de progressista representam grandes catástrofes humanitárias a mais de um século.
Existem livros, filmes e atualmente países vivenciando as mazelas desta ideologia e ainda continuam sustentando essas aberrações políticas?
O poder é muito perigoso, ele atrai os maus e corrompe os bons.
A sociedade mais do que nunca precisa se manter atenta e mobilizada para frear os desmandos que desejam impor ao país e sua gente.
muito bom !! temos que ter fé e coragem!!! nquem dera tenhamos homens com brío e sangue quente nas veias pra enfrentar dias sombrios!! eu não fujo da luta !!! que venha
Parabéns Ana Paula. Lindo texto como sempre. Acredito também que o bem vencerá
Ana perdemos o Brasil…
Verdade
Ana Paula, sempre obrigado pelo ótimo artigo desta semana. Agora, diante de tudo o que está acontecendo, só falta o Globo mudar seu nome para PRAVDA, ou algum outro jornal de Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, China, ou de qualquer outra ditadura amiga do Desgoverno Brasileiro.
Excelente texto!
Parabéns, Ana por mais um texto excelente. Não podemos desanimar. Assim como o mal se perpetua, a coragem, dignidade e o bem. Sempre acredito que se as coisas boas passam, as ruins também passaram.
Brilhante como sempre Ana Paula Henkel!
E Jesus disse : ” Coragem eu venci o mundo ” Essa é a certeza que trago em mim, uma nação como o Brasil, firmada sobre a fé, não irá sucumbir a maldade do comunismo. Parabéns Ana Paula pelo brilhante texto. Abraço
Bom. Copiei e colei o texto do GKC.
Errata do meu comentário:
Penso que S. Paulo (aquele mesmo que era do partido fariseu e doutor da lei judaica) perseguidor implacável dos cristãos, convertido ao evangelho de Jesus Cristo por intervenção Divina segundo o livro de Atos dos Apóstolos, escreveu ao discípulo Timóteo uma segunda carta orientadora que serve para nós hoje.
Parabéns, prezada irmã Ana Paula.
Penso que S. Paulo (aquele mesmo que era fariseu doutor da lei judaica e que ‘foi’ convertido ao por Deus), segundo o livro de Atos dos Apóstolos, escreveu ao discípulo Timóteo uma segunda carta orientadora que serve para nós hoje.
A IMPIEDADE DOS ÚLTIMOS TEMPOS
Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses.
Estamos rogando ao Pai Celestial, que nos dê força e bom ânimo para vencer o mundo. Aqui…somente aflições.
Isso que a senhora descreveu, acho que pode ser resumido pelo que um poeta disse antes, mas agora é o eterno complexo de viralatice Graúda, burocrática, parasitária. É a Intelectuária, Inteligenttzia Pujante… que derrapa o Brasil no atoleiro da história sempre. Só alguns enriquecem. Já vimos quem saiu da cadeia com as burras cheio de dinheiro na cueca, em apartamentos e etc… Ponto.
Difícil ver Lula,Flávio Dino e Alexandre de Moraes todos os dias nas notícias, só mentiras e tirania.
Excelente texto da Ana Paula. Emocionei-me com sua construção. Obrigado.
Eu tenho fé que a história se repetirá para o bem do nosso povo. Que Deus não proteja do mal.
Caríssima Ana Paula, Parabéns pelo Excelente Artigo. Diria que, metaforicamente, temos um Decisivo Jogo de Xadrez: JMB X Lils, o “L”, Nossos Grao-Mestres, indicam JMB, que com peças Brancas (a Luz) inicia o Jogo ao assumir como Presidente! Os Mestres adversários, surpresos, reclamam ruidosamente, através da mídia cooptada, atacam furiosa e mentirosamente JMB…. Meses depois, “resgatam” da prisão, seu único representante, um jogador classe “M” (maligno, maldoso, mentiroso, mal-cheiroso, e outros M’s) para no Próximo Embate, enfrentar JMB, com as peças pretas (a Escuridão). JMB realizara um Jogo Magistral, apesar da enorme, ruidosa e despreparada torcida contrária (o esSistema). No segundo Jogo, “L”, misteriosa e de forma estranha, assume o início do Jogo, com uma enorme, gigantesca assessoria técnica (até juízes participam, além de advogados da pior espécie e, comentaristas e comunicadores inaptos, entre outros). Desta forma, o Público Alvo, começa a ver, a refletir, a discutir, a disseminar nas Redes Sociais, as estapafúrdias, ilegais, errôneas, insensatas jogadas e comentários de “L”… Por outro lado, A Dama Branca, a mais Importante Peça, depois do Rei, faz Movimentos Divinos… do outro lado a pobre daninha preta, faz lances bizarros! O Cheque-Mate Final do Brilhante Jogador Branco está próximo! Aguardemos pois.
Ao ler o texto de Ana Paula sinto-me envergonhado do preconceito que tinha sobre atletas. Costumava afirmar que atletas eram todos cabeça de bagre. Como estava errado. Só um gênio é capaz de produzir uma obra como essa que acabo de ler.
Obrigado Ana Paula por determinar o fim desse ridículo preconceito que tinha.
Ótima reflexão Ana. Assim como manifestei a minha gratidão pelo nosso mestre Augusto Nunes em seu último artigo, manifesto também a minha gratidão pela sua coragem, pelo seu trabalho e por defender os nossos valores, os nossos princípios. Muito obrigado Ana! Com a coragem de vocês, na busca incessante pela verdade dos fatos como eles são, eu tenho esperança de um país melhor para nossos filhos e nossos netos. Obrigado Oeste Sem Filtro e Revista Oeste e toda a equipe, incluindo os funcionários da revista, responsáveis pela zeladoria, limpeza e higiene da revista, a minha eterna gratidão a todos vocês, por não nos abandonarem nesse momento terrível que vivemos no Brasil. Deus abençoe vocês. Deus abençoe o Brasil.
Querida Ana, texto maravilhoso. Qual a esperança de termos uma pequena fagulha que ative os cérebros dos nossos parlamentares e os despertem para a coragem que o momento exige em nosso país. Nunca pensei que esses dias totalitários iriam chegar e com tamanha rapidez .
Excelente texto. Vivemos dias difíceis um governo ditatorial e um STF que rasga a Constituição todos os dias, com ações tirânicas, intimidadores, perseguidoras, prendo e decido como bem entender. Mas não podemos perder a esperança em dias melhores.
Parabéns pelo artigo Ana, acompanho você desde suas primeiras participações nos pingos nos is. Momentos sombrios e difíceis que estamos vivendo nos faz mais fortes. A verdade prevalece e o bem sempre vence para aqueles que creem.
Maravilha de texto. Parabéns!
Jovens. Talvez nos faltem os jovens. Talvez nos falte jovens com a disposição daqueles jovens. E isso não é uma questão de idade. É uma questão de coragem ou covardia de visão ou cegueira de generosidade ou avareza. Os jovens não vivem com apego à vida nem com desapego à vida. Vivem no tédio e na indiferença. Todo o dia é o mesmo dia. O teu pensamento é muito jovem, Ana, de jovem que faz a diferença e ajuda as marmotas a pensarem.
Prezado Roberto o problema é que temos uma geração Z que é totalmente omissa e só pensa em suas carreiras egoístas. Mas nós ,os mais velhos, sabemos porque vivemos tempos difíceis que ocorreram anteriormente e acabamos vencendo porque lutamos o bom combate. À esta geração omissa e inútil só posso dizer uma coisa: não fazem falta.
Mesmo no Feitiço do Tempo, um dia ele volta à normalidade da Vida.
O povo aqui acordará e saberá o que deve ser feito ( mesmo que as próximas gerações que não viveram o momento ” Feitiço do Tempo “, esqueça e caia novamente na letargia.
É a história se repetindo…