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Fernando Haddad virou garoto-propaganda de fubá em feira do MST | Foto: Reprodução/redes sociais
Edição 165

A guerra contra o agro

Mais ideológico e raivoso, Lula rompe pontes com o maior setor da economia brasileira e usa o governo para fortalecer a militância do MST

Silvio Navarro

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu abrir uma guerra contra o principal segmento da economia brasileira: o agronegócio. Movido por uma mistura de ódio e ideologia ultrapassada, Lula afirma que o setor representa o fascismo, ainda que não exista nenhuma referência histórica entre as lavouras de soja, milho ou a pecuária e o movimento político que surgiu na Itália há exatamente um século e terminou na Segunda Guerra Mundial.

A aversão da esquerda ao empreendedorismo da agropecuária não é novidade nesta volta do PT ao poder. Historicamente, a esquerda nunca aceitou o sucesso da iniciativa privada no campo, porque é uma área que não pode controlar. O avanço do agro independe da mão do Estado, cujo papel se resume a fornecer condições de escoamento da produção — malha viária, férrea e infraestrutura portuária. O agro não precisa de decretos presidenciais nem sobrevive de incentivos fiscais, como a indústria, por exemplo.

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