Na mesma semana em que um policial militar foi morto por um sniper do crime organizado, o Supremo Tribunal Federal deu indicações de que formará maioria para descriminalizar o porte de maconha. Na quinta-feira, 27 de julho, os policiais da Rota, tropa de elite da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Patrick Bastos Reis e Fabiano Oliveira Marin Alfaya foram baleados durante patrulhamento em uma comunidade no Guarujá, litoral de São Paulo. Socorridos, Alfaya permanece em observação, mas Patrick não resistiu aos ferimentos e faleceu, deixando a mulher e um filhinho de 3 anos. De acordo com a PM, os policiais faziam parte de reforço enviado para o litoral para combater a criminalidade na região, com foco no tráfico de drogas e roubo de cargas.
Perdoem-me a repetição, mas ela é necessária: um policial da tropa de elite do estado de São Paulo foi morto por um sniper do tráfico que, com armamento especial de longo alcance, usado por militares e forças especiais no mundo, mirou e assassinou um homem da ordem e segurança pública — um herói que, como milhares e milhares espalhados pelo Brasil, sai todos os dias de casa para fazer nossa proteção sem saber se volta para o seio familiar.
A guerra travada contra as drogas e toda a criminalidade que envolve o tráfico perde um importante aliado esta semana. A corte mais alta do país, que deveria zelar pela ordem social, pelo império das leis e pela exaltação de nossos policiais, demonstra de maneira trágica uma leniência perigosíssima com o mundo e o submundo dos entorpecentes, e que vai contra tudo o que democracias sólidas pelo mundo jamais toleram: a falta da aplicação das leis a quem comete ilicitudes.
Morando nos Estados Unidos há 15 anos, e na Califórnia, estado com legislações não apenas lenientes e absolutamente irresponsáveis para o porte e venda de drogas, chega a ser estarrecedor assistir ao Supremo Tribunal Federal retomar o julgamento sobre o porte de maconha no Brasil. Diante da já absurda violência — quase fora de controle — perpetrada pelo tráfico no Brasil, é aterrorizante testemunhar a corte mais importante do país legislar em prol de bandidos. Sim, legislar. Vivo em um estado norte-americano em que esse tipo de caminho — sem volta — já está sendo trilhado há alguns anos e sou testemunha ocular das portas que são abertas para o inferno em muitos níveis. Há muitos fatos e dados que já podem ser importados para esse debate. Mas onde está o Congresso na matéria, lugar correto para essa conversa? Onde estão nossos legisladores que deveriam estar trazendo o assunto ao ambiente propício para qualquer demanda pública?
Ministros não podem — jamais — decidir por nós. Eles não receberam nem um voto sequer para dizer publicamente o que acham desse debate, quiçá legislar em nosso nome.
O voto mais recente nessa matéria, empurrada há anos por partidos de esquerda no Brasil para a barra da toga do STF, foi do ministro, vítima, investigador, policial, defensor público, advogado de acusação e defesa, juiz, e agora deputado e senador Alexandre de Moraes, que votou a favor da descriminalização do porte de maconha e pela fixação de critérios objetivos para “diferenciar o usuário do traficante”. Isso seria aplicado pela quantidade de droga encontrada em posse da pessoa. Em tese, a posse de uma quantidade entre 25 e 60 gramas caracterizaria um usuário; mais que isso, poderia ser considerado tráfico.
A repetição de um filme ruim
Para quem mora em estados americanos que descriminalizaram o porte de maconha, como a Califórnia, isso parece a repetição de um filme ruim. Já conhecemos o desfecho, e ele não tem um final feliz. Aqui, a falsa bandeira da separação entre “usuário e traficante” abriu portas inimagináveis e terríveis, e que jamais serão facilmente fechadas. Há hoje uma corrosão irreversível no tecido social em partes do estado que já mudaram para sempre a paisagem física e mental em um dos estados mais bonitos da América.
Devido ao federalismo norte-americano e à autonomia e independência dos estados para passarem suas legislações, experiências sobre o tema já podem ser analisadas por números. Alguns estados têm legislações em que o plantio e uso são apenas medicinais, enquanto em outros o consumo da maconha para uso recreativo é permitido. E são exatamente esses “laboratórios de democracia” que podem nos mostrar — em números e estatísticas, e não discursos ideológicos glamourizados por ativistas até no Poder Judiciário — as portas que podem se abrir no Brasil. E, para isso, vamos atrás de quem entende do assunto.
O norte-americano Kevin Sabet foi três vezes conselheiro do Gabinete de Política Nacional de Controle de Drogas da Casa Branca, tendo sido a única pessoa indicada para esse cargo tanto por um republicano (administração de George W. Bush) quanto por democratas (governos Bill Clinton e Barack Obama). Sabet, professor na Escola de Medicina da Universidade de Yale e autor do livro Smoke Screen – O Que a Indústria da Maconha Não Quer Que Você Saiba, alerta para os vários perigos da matéria que pode ser empurrada goela abaixo da sociedade brasileira pelo STF.
Kevin, com quem já tive o privilégio de conversar algumas vezes e trocar algumas pesquisas, alerta-nos de que foi exatamente assim — sob o manto da “maconha medicinal” ou “descriminalização de pequenas quantidades para pequenos usuários” — que alguns estados americanos abriram a porta para a droga, e que hoje veem seu uso legalizado para recreação, trazendo um efeito dominó de danos.
Uma das muitas pesquisas de Sabet mostra dados alarmantes onde a droga passou de uso medicinal, adquirida apenas com receita médica, para descriminalização e uso recreacional ao longo de poucos anos. Nesse estudo, o instituto mostra importantes alertas que vêm dos estados que saíram na frente na legalização do uso da cannabis sativa, como Colorado e Washington.
- Taxas crescentes de uso de maconha por menores.
- Aumento das taxas de prisão de menores, especialmente crianças negras e hispânicas.
- Taxas mais altas de mortes no trânsito por dirigir enquanto sob efeito da substância.
- Mais intoxicações relacionadas à maconha e mais hospitalizações.
- Um mercado negro persistente que pode envolver agora o aumento da atividade do cartel mexicano no Colorado.
Desde que o Colorado e o estado de Washington legalizaram a maconha, o uso regular da droga entre crianças de 12 a 17 anos tem estado acima da média nacional e vem crescendo mais rápido do que a média nacional. Além disso, o Colorado agora lidera o país entre os jovens de 12 a 17 anos em:
- Uso de maconha no ano passado.
- Uso de maconha no último mês.
- Porcentagem de pessoas que experimentam maconha pela primeira vez.
O Colorado, primeiro estado a descriminalizar e legalizar a droga para uso recreacional em 2012 (primeiramente era legalizada apenas para uso medicinal), hoje é o campeão no uso da maconha por menores. Outro problema envolvendo menores está na taxa de suicídio entre adolescentes no estado. A maconha, junto com opioides, está diretamente relacionada com essa trágica estatística.
Há também nesse caminho, reaberto pelo STF, a utopia e a falácia dos militantes da legalização de drogas em relação a um suposto aumento de receita tributária e redução do crime
Entre os jovens, as tendências sugerem que a legalização da maconha esteja associada a maior incidência de infrações escolares no ensino médio. Jovens em liberdade condicional apresentam mais testagens positivas para maconha do que nunca. Em apenas três anos, a taxa do uso da droga aumentou de 28% para 39% entre — pasmem! — crianças de 10 a 14 anos.
Impacto nas comunidades negras e latinas
Uma investigação de 2016 feita pelo jornal Denver Post, e adicionada à pesquisa do instituto de Sabet, revelou que uma parcela desproporcional do mercado da maconha agora está localizada em comunidades de baixa renda e minorias, comunidades que costumam sofrer impactos díspares do uso de drogas. Um dos bairros de baixa renda de Denver tem, por exemplo, um negócio de maconha para cada 47 residentes. Isso é semelhante a um estudo da Universidade Johns Hopkins que mostra que, predominantemente negros de baixa renda em bairros em Baltimore foram oito vezes mais propensos a ter lojas de bebidas alcoólicas do que os bairros brancos ou racialmente integrados.
A atividade no mercado paralelo desde a legalização
Há também nesse caminho, reaberto pelo STF, a utopia e a falácia dos militantes da legalização de drogas em relação a um suposto aumento de receita tributária e redução do crime. De acordo com o estudo do Instituto SAM com as autoridades americanas, a receita gerada do imposto sobre o consumo da droga compreende uma minúscula fração do orçamento do estado do Colorado, menos de 1%. Os distritos escolares do Colorado nunca viram um único dólar dos impostos estaduais sobre a maconha. No estado de Washington, metade da receita dos impostos da maconha prometidos para políticas de prevenção e melhoria de escolas foi desviada para o fundo geral estadual.
Os policiais dizem que o mercado ilegal e sem licença ainda está prosperando — e em algumas áreas até se expandiu. Thomas Allman, xerife do condado de Mendocino, é categórico: “Há muito dinheiro a ser ganho no mercado paralelo. A descriminalização e a legalização certamente não tiraram os policiais do trabalho. O mercado paralelo nunca esteve tão forte. Os traficantes jamais pagarão impostos”, disse Allman. Até o governador democrata da Califórnia, Gavin Newsom, já declarou que os cultivos ilegais no norte da Califórnia estão piorando, e que tropas da Guarda Nacional estão em constantes operações na fronteira com o México para desativar fazendas ilegais de cannabis.
Desde que a maconha medicinal foi legalizada na Califórnia há mais de duas décadas, a indústria da cannabis explodiu com supervisão mínima. Logo veio a descriminalização e legalização. Agora, muitas empresas que vendem a droga estão relutantes em passar pelo processo complicado e caro para obter as licenças que se tornaram obrigatórias. A licença até vem, assim como uma das maiores mordidas fiscais dos Estados Unidos.
Esse comércio ilícito foi fortalecido também pela crescente popularidade do vaping, balas com infusão de maconha, chocolates, bolos e outros produtos derivados. Os cartuchos para vaping são muito mais fáceis de carregar e esconder do que sacos de maconha crua. Os incentivos monetários do tráfico também permanecem poderosos: o preço dos produtos de maconha em lugares como Illinois, Nova York e Connecticut é normalmente muitas vezes mais alto do que na Califórnia, o que faz com que as exportações ilícitas de cannabis do estado só aumentem.
De volta ao Colorado, a legalização da maconha parece ter aberto a mesma porta para as operações do cartel mexicano. O Gabinete do Procurador-Geral do estado observou que a legalização inadvertidamente ajudou a alimentar o negócio dos cartéis, que agora trocam drogas como heroína por maconha, além do tráfico de pessoas.
Imagino que, se você for um libertário, mesmo depois de todos os estudos e estatísticas dos malefícios da droga e do perigo do manto “medicinal e pequenas quantidades para usuários, não tráfico”, aqui é o ponto onde você diz: “Mas onde está a liberdade e responsabilidade individual que vocês, conservadores e liberais, pregam?”. Bem, as estatísticas não param.
Outra consequência séria da descriminalização e legalização da maconha é o aumento da combinação “intoxicação/chamadas de emergência/pronto-socorro/uso hospitalar” relacionada à droga. As chamadas para o controle de intoxicação e emergência no estado de Washington aumentaram, a partir de 2012 (pré-legalização), em 68% em apenas três anos. No Colorado, durante o mesmo período, o número subiu para 109%. Ainda mais preocupante, as ligações no Colorado relacionadas a crianças de 0 a 8 anos de idade aumentaram nada mais que 200%. Da mesma forma, no Colorado, hospitalizações relacionadas à maconha aumentaram mais de 70% desde a legalização.
Agora imagine um país como o nosso Brasil, onde a saúde nunca saiu da UTI, nem mesmo antes da pandemia, suportar — com dinheiro público — um cenário desses? A velocidade empregada na normalização e banalização de assuntos que merecem o mínimo de discernimento e honestidade é assustadora.
Já tiraram as armas da população honesta. Durante a pandemia, as forças policiais não puderam fazer operações nas comunidades cariocas. Durante as eleições presidenciais de 2022, fomos censurados, e foi proibido reproduzir as gravações da Justiça que mostravam os “diálogos cabulosos” entre o PT e o PCC. Fomos também proibidos de dizer que Lula era amigo de ditadores como Daniel Ortega e Nicolás Maduro, ditador da Venezuela acusado e indiciado por narcotráfico pelo governo dos Estados Unidos.
Em uma entrevista espetacular para o Oeste Sem Filtro nesta quinta-feira, 3 de agosto, o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, oficial da Reserva da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) e quem comandou o Pelotão da Rota de 2010 a 2013 e o Pelotão de Força Tática no 49° Batalhão de Polícia Militar Metropolitano em 2013, sintetizou em uma frase o que cenários de leniência com o mundo das drogas significam para cidadãos e policiais: “A mãe de todos os crimes é o tráfico de drogas”.
Leia também “A culpa é da Barbie?”
Publicação excelente, informativa e esclarecedora. Lamentavelmente poucos terão acesso à mesma, pois vivemos num país cuja grande mídia trabalha como tarefeira dos poderosos e lacradores.
Parabéns Paula. Estamos caminhando a passos largos para caos, que poderá ser sem volta. Nós povo temos que levantar e agir o quanto antes.
Olá Ana Paula Henkel. Parabéns pelo seu precioso trabalho.
Se me permite uma pergunta; existe alguma informação nova e relevante acerca do Carvajal?
Seria interessante uma entrevista com Elisa Robson, autora do livro “Carvajal Lula e o sequestro da América Latina.”
Muito sucesso em seu trabalho!
Oi boa noite Ana Paula, sou sua fã, assinei a revista oeste hj, estarei bem ocupada esse fim de semana lendooo tudinho. Parabéns pela matéria da maconha, 60 grs por usuário vai transformar todos em traficantes, aqui na minha cidade 1 gr faz um enroladinho e vende por R$10,00 x 60= R$ 600,00, acredita que esses muleques vão querer trabalhar ou estudar? O STF vai conseguir acabar com as famílias.
Parabéns e gratidão a Revista Oeste,por nos mostrar a verdade!
Sempre grata!
A mãe de todos os crimes é o tráfico de drogas. E o pai dos criminosos é o Luladrão.
PT/STF tem sede em arrecadar e impor a destruição da sociedade. Entrará em ação entrará a dupla Haddad, de aumento de receita, e Márcio Pochman, de diminuição da criminalidade.
HORA DE “FAZER A HISTÓRIA”. Depois não adianta querer indenização por um passado que deveria ter tido participação mais séria. À pouco conhecí uma senhora negra, em situação de baixa renda, casada com um jovem que trabalhava em um Ferro Velho. Convidei-a para uma tarde por semana, ajudar em trabalho VOLUNTÁRIO de costura. Pensava eu em aos poucos ajudá-la a conhecer pessoas, a talvez estudar, conseguir um emprego. Ao que respondeu-me: :- O QUÊ?!” EU trabalhar de graça para estranhos, gente que nem conheço??!!! ”
Fiquei tão constrangida, que não achei o que dizer. Minhas intenções eram as melhores, sendo que já a algum tempo eu doava para família deles uma cexta básica reforçada, por mes. Oferecí-me e insisti, para pagar um bom curso técnico, para seu marido. Ele me disse que não ia querer, porque é MUITO CANSATIVO. Atualmente, está quase chegando ao fim, um curso de Enfermagem, que estou pagando para uma jovem, mãe de três filhos, que trabalha todo o dia, cuida da casa, e estuda a noite. A jovem contemplada com a doação é BRANCA.
Se houvesse uma conscientização da população negra, do quanto sua ESCRAVIDÃO E EXTERMÍNIO existe através disso, tería-mos grande parte da população reagindo, e atraindo outros para reagirem. Mas preferem falar e brigar pelo RACISMO dos brancos e o quanto são vítimas, ignorando o quão são MASSA DE MANOBRA, para terem suas vidas destruídas e sem significado, rendendo dinheiro para monstros. Sempre observo isso: A capacidade e apego do negro em fazer-se vítima, desprezando as imensas oportunidades de lutar e crescer , coisa que o branco não faz, em sua maioria. O mundo do branco, com seus confortos e comodidades é, foi, e será obtido com sofrimento, luta, e sem fugir quando as coisas ficam difíceis. Quando tudo estiver terrível, e parecendo sem solução, vamos ser responsabilizados, mais uma vez?
Estamos indo para o abismo mais rápido do que pensávamos.
👏👏👏
Incrível acreditar que com tantas experiências mal sucedidas , trágicas e catastróficas, essa corte aja totalmente fora de sua alçada para fazer com que o país caia no mesmo abismo. Somos reféns desses sinistros.
TODAS as drogas surgiram no mercado consumidor norte americano… TODAS!
Inclusive as sintéticas….que surgiram concomitante na Alemanha e EUA na busca do tal SUPER SOLDADO.
Sempre alertas, dispostos, pouco sono e pouca fome.
A cocainomania surgiu nos EUA desde 1930.
Os sintéticos arrebentou seu consumo durante a guerra Vietnã.
Os EUA fazem essas coisas para solapar os outros países….sacrificam sua própria população com sua indústria química desde 1900… viciante.
Por isso a incidência de câncer e psicopatas nos EUA é avassaladora.
Depois… na maior cara de pau típica de ca fa jes tes……C@NALHAS que gostam de dar uma de Santos….
Atacam e minam às instituições dos outros países…”produtores “ ou logísticos….
Usam esse pretexto para solapar futuros concorrentes…o Brasil é a principal vítima dessa estratégia perversa… tendo os EUA e França como os principais sabotadores de nosso desenvolvimento em infraestrutura e social…
VAMOS LÁ !
Pobre de um país que almeja SER uma NAÇÃO e NAO TEM o conceito do Estado Profundo.. o famoso é BEM sucedido conceito inglês /USA , Francês e o mais recente de todos Israel…pobre porque nunca vai ser alguma coisa no futuro a não ser uma mera colônia velada.
o estado profundo consiste basicamente em QUEM TEM a maioria das ARMAS. São os que podem e indicam prepostos para jogar o jogo político em qualquer sistema de governo… se o Putin não tomasse atitude com a Ucrânia … o solapado DeepState Russo o mataria.
O japão tinha um estado profundo, a alemanha também é foram devidamente extintos ou adestrados pelo USA/ Inglaterra…
quando meliantes se acham mais ixpertinhos no tal jogo político o Estado Profundo AGE veladamente…então é avião/helicóptero que cai, barco que afunda, carro que cai em precipício ou bate de frente com um belo caminhão …mãe papai filho que só em ou aparece um lobo solitário mestre em assassinatos como o do general brasileiro no Haiti.
ENTENDERAM?!?!
Este é o conceito e ATITUDE de quem pensa Brasil NAÇÃO e não colônia .
AJAM!
Ana Paula, seu esclarecedor artigo deve servir de bússola para aqueles que desconhecem o caminho tortuoso das drogas, lícitas ou ilícitas.
Chamado no Brasil de automóvel de entrada, me permito a analogia da droga de entrada representada pelo álcool e principalmente maconha.
Com a dependência química instalada o usuário nunca ficará restrito a uma droga específica mas a qualquer substância que atenda sua crise de abstinência.
O usuário recreativo pode não desenvolver a dependência, mas o contrário é devastador e em todo o mundo o cenário é de degradação social e moral com aumento da criminalidade e prostituição.
A Califórnia andou para trás na questão das drogas, pois neste estado norte americano em 1953 nasceu a Irmandade Narcótico Anônimos de apoio e troca de experiências entre membros dependentes químicos.
Para quem tiver interesse vale uma pesquisa sobre as Guerras do Ópio (1839-1842 e 1856-1858 esta com reforço francês) entre Grã Bretanha e o Império Chinês com a população sendo dizimada pelo consumo da droga introduzida pelos britânicos.
O ocidente tinha interesse no comércio e os chineses derrotados suprimiram a companhia governamental chinesa abrindo cinco portos ao comércio estrangeiro.
Outra consequência foi a entrega do território da ilha de Hong Kong que permaneceu como colônia britânica até 31/12/1997.
O que o STF, hoje o partido político mais forte do país está gestando é irresponsável e levará mais desestabilização às estruturas familiar, escolar e segurança pública.
Estamos numa ditadura do Supremo Tribunal Federal, homens de bem e autoridades vamos reverter esse processo
A droga está em toda parte, inclusive na nossa suprema corte. Só nos resta lutar para que não adentre nossos lares. Parabéns pela matéria ,usarei como prova para enaltecer o que não devemos fazer uso ,aos meus netos.
Deixo minha sugestão para Revista Oeste uma entrevista com o Prof Dr Valentim Gentil , pioneiro na Cruzada contra a maconha .
Vou usar o mesmo pacote: já falei sobre isto, mas irei repetir. Anos atrás, em plena atividade profissional, trabalhava em meu escritório caseiro nos finais de semana ou à noite. Atrás da mimha casa ainda tem dois lotes vazios, cheios de árvores e capoeiras. Um jovem vizinho (naquela época, 20 anos atrás) já tinha sido flagrado puxando fuminho. Nas primeiras vezes, um advogado conhecido ia até a delegacia e conseguia a soltura porque ele não tinha índícios de criminalidade e porava pequena quantidade para consumo. Pois, eu na minha crendice, via o rapaz esconder a droga numa latinha de biscoitos na área de matagal atrás da minha casa. E várias vezes por dia ele ia até lá e pegava uma pequena quantidade…. Hoje, diante da maléfica decisão dos ministros do STF teria que perguntar se a tal de pequena quantidade seria uma vez por dia, duas, três, cinco ou dez? Claro que eles não explicam. Hoje, o rapaz já com 40 anos é um esquizofrênico total, furta casas dos vizinhos e carros. Eu tive uns dez alunos outrora com o mesmo problema. TODOS OS PAIS DELES MORRERRAM em depressão ou ataque no coração! Somente três dos jovens ainda vivem pendurados na miséria e um deles é morador de rua. 40 anos de idade e perdidos no mundo.
Excelente matéria! Parabéns por trazer assunto de extrema relevância, com embasamento das experiências catastróficas de alguns estados americanos.
O STF consultou a “ciência “, tão em voga na pandemia , para determinar algo que não seria de sua alçada mas de especialistas ???? Os servidores públicos do supremo que deixam a desejar quando se trata de suas obrigações determinadas por lei querem interferir no que não lhes cabe. Isso só acontece neste país porque o consórcio lhes dá vozes.
Acho essa leitura feita muita sem enfase, fria, sem ponto sem virgula, muito monocordia. Uma pena poderiam melhorar um pouco. É INTELIGENCIA ARTIFICIAL???????
Se não gosta é só não ler!
Simples assim…
Patrulhando a gramática num assunto tão sério? Faça-me o favor, pois nem eu, que sou professora de Português reparei qualquer deslize…
Estimada Elizabeth, creio que seja assinante nova da revista e não tenha lido nenhum outro artigo que escrevi aqui na Oeste. Bem-vinda. Esse artigo trata exclusivamente de dados e muita informação sobre os estados americanos que já descriminalizaram o uso da maconha. Apresentar dados com exagerada emoção e vários pontos de exclamação não é meu estilo e não é o que acredito ser importante para dar ênfase a um debate de extrema seriedade para o país. Espero que tenha tempo de ler outros artigos onde estatísticas não são o ponto central e apenas o coração conduz minhas linhas. Mais uma vez, seja bem-vinda e obrigada pela assinatura.
Um abraço,
Ana
Num país como o Brasil, onde a suprema corte tem poder total de decisão, e onde tem 9 ministros de 11 indicados por décadas, por governos de esquerda.. o domínio do povo é total ! !
Quanta informação para nossas autoridades.
Ana, venha se candidatar ao Senado Federal em 2026 ano que se elegerão mais 2 senadores. Para mim, bastaria 1 inútil desses por Estado, mas parece clausula pétrea a composição de 513 desproporcionais deputados federais e 81 senadores.
Vale lembrar e seria oportuno até, fazer um artigo demonstrando como é DESPROPORCIONAL à sua população eleitoral, o Estado de São Paulo com mais de 33 milhões de eleitores ter somente 70 deputados federais. O Amapá do Randolfe tem 8 deputados com pouco mais de 500 mil eleitores, e se somados 16 Estados com pouco mais de 32 milhões de eleitores ( menor que a de São Paulo), tem 145 parlamentares. Dai resulta o péssimo trabalho legislativo.
Parabéns Ana Paula! Excelente artigo.
Ana a cada artigo se supera. A maconha é só o começo de um caminho sem volta. STF é composto por ativistas políticos a liberação das drogas é pauta de esquerda e o país em sua maioria é conservadora e não quer a liberação das drogas. Não tiveram voto mas insistem em legislar para atender pauta do governo federal.
Excelente seu artigo, e me dá a oportunidade de expressar: a confraria ( ação entre amigos) de STF e políticos estão arrasando o país. Como identificar o uso médico da maconha se não há clareza de seus benefícios contra os malefícios(vício). A droga paralela e a legal causam os mesmos prejuízos nas mentes do pacientes/ usuários . Juízes ou políticos pretendem viciar o povo para não pensar como forma de domínio e manutenção do poder. Estamos vivendo um bacanal ético e moral causado pela ignorância do povo e pela confraria que se aproveita.
A ” inocente ” maconha, é a porta de entrada para outras drogas potencialmente letais e praticamente irreversíveis.
Com o povo esmorecido com drogas, fica muito mais fácil a dominação por gangues de todo tipo.
Temos, há não muito tempo, o exemplo chinês com o vício imposto por nação europeia, que , praticamente, dominou o destruiu o país .
A chamada ” Guerra do Ópio “
Ana Paula, artigo brilhante.Nunca descriminalizem as drogas é uma porta de entrada para o narcotráfico se estabelecer com muita liberdade. Se.pudesse dar um conselho aos jovens e crianças apenas diria:nunca comece.
Ana sempre fantástica!!
Recomendo a você estudar mais o caso Satiagraha. Procedimento criminoso feito pelo MP. Não misture joio com o trigo. Esse caso é indefensável e foi corretíssima sua anulação.
Resumo da bufopertf: figurinhas opacas e deslumbradas na ânsia de se fazerem importantes no contingente de mais de 60 milhões de adoradores de jumento.