Os anúncios da Amazon e do Mercado Livre na última semana são bons termômetros do que gigantes de tecnologia (no caso, do comércio eletrônico) mais almejam: trazer cada vez mais gente para dentro do ambiente da marca. “A grande disputa hoje é pela atenção do cliente”, diz Junior Borneli, fundador da plataforma StartSe. “Manter a pessoa dentro de um ecossistema é a grande aposta da Amazon, do Mercado Livre e da Apple.”
O streaming do Mercado Livre…
Nos últimos dias, o Mercado Livre fez seu primeiro anúncio fora da caixinha. A empresa fundada na Argentina, mas que ganha dinheiro no Brasil, anunciou um serviço de streaming de filmes e séries por aqui. Detalhe: o Mercado Play será gratuito. Enganou-se quem pensou que a companhia deseja bater de frente com a gigante do streaming Netflix. A ideia é aumentar seu braço de publicidade, o Ads, que reportou um crescimento de 70% no último trimestre. Além disso, a empresa quer que os brasileiros tenham a conveniência de assistir a uma produção e conviver naturalmente naquele ambiente on-line de compras variadas. “É fazer com que os consumidores passem mais tempo dentro do app”, diz Borneli. “Isso permite à plataforma capturar mais dados, o que leva a ofertas de produtos mais assertivas.”
…e o cartão da Amazon
Dias depois do novo lançamento do Mercado Livre, a Amazon anunciou seu próprio cartão de crédito no Brasil (em parceria com o Bradesco). Detalhe: sem anuidade. O parcelamento das compras na rede poderá ser feito em até 15 vezes sem juros, com uma reversão de até 5% do valor da compra, o famoso cashback. Para Junior Borneli, a ideia da empresa é criar novas formas de monetizar a presença do cliente dentro da plataforma. “A gigante já tem seu streaming de vídeo, de música. E, uma vez que já criou sua própria ‘máquina de atenção’, o que ela quer fazer agora é vender mais vezes — e mais produtos e serviços — para esse mesmo cliente.”
Quem tem o cliente tem poder
E não deve parar por aí. Essa é uma das principais razões pelas quais analistas do setor de varejo não veem futuro em boa parte das — ainda grandes — varejistas mundiais. “Sem dúvidas existe risco”, diz Borneli. “Tudo ao nosso redor tem capacidade de multiplicação, menos o nosso tempo. Continuamos tendo apenas 24 horas no dia e, nesse contexto, quem consegue nos ‘prender’ por mais tempo tem a chance de nos oferecer mais produtos e serviços. Quem tem o cliente tem o poder, essa é a verdade.”
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Prestígio intacto
Paulo Guedes segue prestigiado em rodas empresariais. Duas semanas atrás, recebeu no celular mensagens efusivas de nomes do empresariado sobre a elevação da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Fitch Ratings. Mas a notoriedade não veio só via WhatsApp. Há poucos dias, o ex-ministro da Economia recebeu presencialmente empresários. O último encontro foi com o paulistano Victor Oliva, dono da Holding Clube. “Paulo é brilhante”, escreveu Oliva. “Isso todos sabem. A surpresa foi conhecer um homem bem-humorado, gentil e que ama o Brasil acima de tudo.”
Como noticiado no site de Oeste, Paulo Guedes assumiu o cargo de chairman da Legend Capital, que reúne atividades de assessoria de investimentos e de consultoria e gestão de fortunas. Ele tem a missão imediata de montar um time de executivos com foco em reestruturação de empresas.
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Assento de R$ 3,5 mil
A Revo, nova plataforma de mobilidade urbana do grupo português Ohi, promete conectar, de helicóptero, a Avenida Faria Lima, em São Paulo, ao Aeroporto de Guarulhos em menos de 10 minutos, por um custo de R$ 3,5 mil. A chegada do negócio vem amparada em demanda, claro: São Paulo compete de igual para igual no tráfego de helicópteros com Nova York. O plano do novo aplicativo é disponibilizar 12 helicópteros aos interessados. Atualmente, são dois.
Os carros voadores
Como revelado em primeira mão nesta coluna, na semana passada, o aeroporto executivo Catarina também quer beliscar um pedaço desse imenso mercado de aviação executiva. O conglomerado de luxo JHSF, dono do Catarina, já negocia com a brasileira Embraer e outras empresas a operação de eVTOLs no aeroporto, localizado no quilômetro 62 da Rodovia Presidente Castello Branco.
Rival no caminho
Coincidências dos negócios: ao saber do rico interior paulista, a Revo adicionou um novo trecho. Vai transportar passageiros da Avenida Faria Lima, lotada de grandes empresas, muitas ligadas ao setor financeiro, para o Condomínio Boa Vista, pertencente a um dos seus rivais, a JHSF. O trajeto vai custar R$ 5 mil por pessoa.
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Prestigio do Paulo Guedes, na verdade, se elevou. Pelos grandes serviços que prestou ao Brasil, e que Deus queira ainda irá prestar.
Ufa!!! Que guerra hein? O quinto elemento chegou
A pergunta é; “até quando esses empresários do agro, dos serviços especializados, e da indústria ,que precisam de segurança jurídica, de projeto de gestão sério de país, de políticos e judiciário honestos respeitadores da constituição… etc etc , vão aguentar esse desgoverno esquerdopata, corrupto e incompetentemente e destruídor de sonhos de uma nação de verdade???