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Ex-ministro do GSI, o general Gonçalves Dias depõe na CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal | Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Edição 179

O mosaico do 8 de janeiro

Oito meses depois dos ataques em Brasília, surgem mais peças que apontam a responsabilidade de autoridades do governo Lula num dia que poderia ter tido outro desfecho

Silvio Navarro
Rute Moraes
Rute Moraes
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Em junho deste ano, a reportagem de capa da edição 169 de Oeste listou uma série de perguntas que, se respondidas, poderiam jogar luz num lado oculto sobre a atuação do governo Lula nos protestos do dia 8 de janeiro em Brasília. Dois meses depois, mesmo com uma blindagem tenaz, as poucas peças descobertas até agora começam a se encaixar. O mosaico parece — cada vez mais — inequívoco: quando a situação saiu do controle, alguém deixou o desastre acontecer.

A investigação sobre as responsabilidades de autoridades na depredação da Praça dos Três Poderes lançou um personagem ao olho do furação: o general Gonçalves Dias, que chefiava o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), dificilmente conseguirá explicar o que fez e o que deixou de fazer. Há farta documentação na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Congresso Nacional — imagens em vídeo, trocas de mensagens obtidas com a quebra de sigilo do WhatsApp e as digitais dele em documentos adulterados.

Capa da Revista Oeste, edição 169. Ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, empossado por Lula | Foto: José Cruz/Agência Brasil

G.Dias, como é conhecido, era o guarda-costas do presidente Lula. Mantinha íntima relação com o presidente e era tratado como conselheiro em viagens — ao contrário do chefe, ele tinha o hábito de ler e costumava conversar com o petista durante os voos mais longos. Quando a emissora CNN divulgou suas imagens à paisana, misturado aos vândalos que destruíram o Palácio do Planalto, ele foi jogado aos leões. O general foi demitido do GSI no mesmo dia, algo inédito num governo do PT. Nem personagens laterais, como a ex-ministra do Turismo, Daniela do Waguinho, enrolada até o pescoço com milicianos, que nem sequer é filiada ao PT e com quem Lula quase não falava, tiveram o mesmo fim. O presidente passou seis meses sem demiti-la, assim como o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, denunciado por mau uso de dinheiro público, e outros tantos frequentadores do noticiário policial. Por que G.Dias foi descartado se não havia nada errado na sua conduta?

A situação do general se complicou depois do vazamento das câmeras do circuito interno do Palácio do Planalto. Era um governo que completara cem dias. Conversas com o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha mostraram que ele sabia dos riscos de ataque aos prédios públicos, mas não tomou providências — foram 20 alertas enviados pelo WhatsApp ao general. Pior: depois da divulgação das imagens, G.Dias mandou o auxiliar omitir essas informações de um documento enviado ao Congresso. “Será que meu nome pode ser retirado daquela relação? (…) Me mande outra versão, lacrada”, disse ao colega da Abin.

O general será ouvido na semana que vem pela CPMI no Congresso.

“Queremos ver o G.Dias sentado nessa cadeira para prestar o seu depoimento e esperamos, com a mesma franqueza que está tendo aqui o senhor Saulo Cunha, que ele também esclareça qual foi a conduta dele. Comissiva, o que fez, ou omissiva, o que deixou de fazer? Porque, certamente, se tivesse agido dentro do estrito cumprimento do dever legal, nós não teríamos a invasão ao Palácio do Planalto”
(Senador Marcos Rogério, PL-RO)

A reportagem de Oeste obteve a íntegra das trocas de mensagens do general G.Dias nos arquivos da CPMI. O conteúdo é demolidor. 

No dia 5 de janeiro, o dirigente da Abin escreveu ao general: “Há convocação de atos para os dias 7 e 8 deste mês. Esses atos seriam em frente ao Congresso. Vamos manter o acompanhamento”. Foi a primeira vez que o ministro foi comunicado sobre o risco de invasões. No dia seguinte, G.Dias respondeu copiando dois comunicados que estavam compartilhados nos grupos dos manifestantes. Ou seja: o general não só leu a mensagem como compreendeu a gravidade dela e repassou as informações.

Na manhã do dia 7, Saulo comunicou a G.Dias que manifestantes desembarcaram de 18 ônibus no acampamento em frente ao Quartel General do Exército — e que a tensão havia aumentado. Ao longo do dia, Saulo enviou mais cinco avisos. Mas, a partir daí, o então chefe passou um bom tempo sem responder. Já havia 3 mil pessoas em Brasília.

A última resposta do general foi registrada na manhã do dia 8, precisamente às 8h56. As três palavras são autoexplicativas: “Vamos ter problemas”, escreveu.

O escudo que não protegeu

Uma das informações mais importantes que chegou à CPMI e que tem sido abafada constantemente é o Plano Escudo, que deveria ter sido preparado pelo GSI para defender o Palácio do Planalto depois de sucessivos alertas de ataques iminentes. Ainda não está claro se foi mal elaborado ou se não foi executado. Mas o fato é que não houve escudo nenhum.

O documento que detalha o Plano Escudo chegou a ser catalogado como “secreto” — o que impõe sigilo de 15 anos. Na prática, é um memorando com os procedimentos que o GSI deveria ter adotado antes da invasão. A CPMI teve acesso aos documentos. A contenção deve ser delimitada em quatro linhas: branca, verde, azul e vermelha. São correntes de soldados. Os dois primeiros pelotões são formados por policiais militares do Distrito Federal, preparados para a dispersão de turbas — como ocorre, por exemplo, em brigas nos arredores de estádios de futebol. Os dois seguintes são compostos do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP) e da Polícia do Exército — no dia 8 de janeiro, porém, os militares só chegaram depois que as duas linhas iniciais haviam sido rompidas. A última barreira, de cor vermelha, já entre a calçada e a porta de entrada do Palácio, é treinada para uma atuação mais dura — mas não chegou a ser montada. 

Além do Plano Escudo, pairam muitas dúvidas sobre a coordenação dos homens da Força Nacional de Segurança. Pelas poucas imagens disponíveis, eles parecem ter sido retirados de cena quando a turba avançou e, estranhamente, foram vistos no saguão do Ministério da Justiça, que não era alvo dos vândalos. A CPMI tenta, sem sucesso, convocar a chefia da Força Nacional, mas o governo impede. 

“Temos dois pedidos de documentos sobre a atuação da Força Nacional a partir da sua convocação, no dia 7 de janeiro, pelo ministro da Justiça. Quais foram as determinações enviadas pelo ministro e quais foram as providências tomadas?”, disse o senador Sergio Moro (UB-PR).

Câmeras secretas

Ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro, Sergio Moro chamou a atenção para outro ponto central nessa cortina erguida sobre o 8 de janeiro. O Palácio da Justiça, contíguo à sede da Presidência da República, possui de oito a dez câmeras de segurança em cada andar. A CPMI solicitou esse material para checar a movimentação no local. O ministro Flávio Dino, contudo, se nega a fornecê-lo. Até agora, mandou apenas o circuito externo de duas câmeras que nada ajudam na investigação. Por que Dino não quer a divulgação dessas imagens?

Uma das respostas possíveis é que ele já entrou em contradições sobre sua própria atuação naquela tarde. Dino deixou escapar, em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, que “assistiu de camarote” — leia-se: da janela do seu gabinete — aos ataques. A CPMI quer saber que horas ele chegou ao local, quais ordens emitiu aos homens da Força Nacional de Segurança e se esteve sozinho o tempo todo.

Dino também já teve de recuar e admitir que recebeu os alertas de riscos durante os protestos desde a virada do ano. Não só ele, mas 39 representantes de ministérios, órgãos de Defesa, agências do governo (Infraestrutura e Transportes), Forças Armadas, Polícia Militar do Distrito Federal, Câmara dos Deputados, Senado e o Supremo Tribunal Federal. Foram 29 mensagens. Havia um grupo de WhatsApp chamado Consisbin (Conselho Consultivo do Sistema Brasileiro de Inteligência).

Todas as autoridades de Brasília, inclusive de trânsito e transporte rodoviário, tinham informações e calculavam os riscos dos protestos desde o dia 2 de janeiro. Esses informes se tornaram mais agudos a partir do dia 5, em escala progressiva até a véspera. Foi nesse dia que os mesmos responsáveis pela segurança de Lula acionaram a “Missão Araraquara”, conforme o termo utilizado no documento do GSI. Precisamente às 16h43 do sábado, quando os alertas de ataques atingiram nível máximo — mais de cem ônibus chegavam a Brasília —, a guarda do presidente decidiu que ele deveria visitar o petista Edinho Silva no interior de São Paulo.

No dia 8, segundo o site especializado em aviação Aeroin, o Força Aérea 1, levando a comitiva de Lula, decolou do Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, às 13h50, e pousou em Gavião Peixoto, às 14h26. De lá, vistoriou áreas assoladas pelas chuvas em Araraquara. Minutos depois, Brasília estaria sob ataque aos prédios da Praça dos Três Poderes.

Lula decretou a intervenção federal no Distrito Federal às 17h50. Ricardo Cappelli, assessor do ministro Flávio Dino, foi nomeado interventor federal. Um de seus primeiros atos no cargo foi nomear o coronel Klepter Rosa Gonçalves para comandar a Polícia Militar. O coronel foi preso na semana passada pela Polícia Federal por suposta omissão na contenção durante a depredação. 

‘Entregar o trabalho todo’

Outro trecho inédito das trocas de mensagens entre integrantes da Abin obtidas por Oeste mostram correspondências entre Leonardo Singer, do núcleo de planejamento da Abin, e o chefe, Saulo Cunha: “Recomendo conseguir um espaço com algum figurão do MJ [Ministério da Justiça] ou da assessoria do Alexandre de Moraes [ministro do Supremo Tribunal Federal]. Entregar o trabalho todo”, disse Leonardo sobre o trabalho da agência no monitoramento dos protestos. Àquela altura, a CPMI já estava no calcanhar da agência com requerimentos de informações aprovados. 

Saulo então respondeu que o Ministério da Justiça “já estava sabendo” do trabalho da Abin. Leonardo insistiu: “Estávamos sabendo também que o povo desceria a Esplanada para vandalizar, mas temos um material que está ficando quente demais nas nossas mãos. Temos que entregar”.

Quase um mês depois das invasões, Leonardo comentou com Saulo sobre a “indignação” da União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis), a entidade de classe, com suspeitas de que homens da agência haviam participado de desvio de conduta (omissão). O então diretor da Abin disse ao subordinado que não recebeu nenhum questionamento direto da Intelis. “Se formos, iremos dizer que já apresentamos as informações. Se eu for chamado para depor, apresento as mensagens encaminhadas ao ministro”, respondeu Saulo.

Leonardo rebateu, reforçando a indignação da cúpula da entidade de classe. Saulo reagiu na tréplica: “A Intelis está indignada? Quer que a gente faça uma nota pública dizendo que até a Janja sabia? Kkkk”.

Era uma piada com a primeira-dama, provavelmente.

Vendedor de algodão-doce nos atos de protesto do dia 8 de janeiro, em Brasília | Foto: Divulgação/Redes Sociais

Leia também “O golpe do algodão-doce”

33 comentários
  1. Marise Prass de Oliveira
    Marise Prass de Oliveira

    Estou muito feliz em assinar a Revista Oeste, pois ela é a minha voz. Aplausos a todos.

  2. Leonardo Soares de Senna
    Leonardo Soares de Senna

    Vai ver, o “assisti de camarote” traga no bojo a gravação de uma das câmeras flagrando a vibração como em um gol no ato da invasão…

  3. CARLOS ALBERTO DE MORAES
    CARLOS ALBERTO DE MORAES

    DinDino eo é muito forte, para peitar uma CPI.

  4. Analice Gonçalves de Menezes Vieira
    Analice Gonçalves de Menezes Vieira

    Se estivéssemos vivendo em um país sério, a investigação teria iniciado logo após a coletiva do Presidente. Gente qualquer leigo não iria deixar passar despercebido que as decisões tomadas pelo presidente naquele momento, já vieram prontinhas, não se toma decisões tão importante em um curto espaço de tempo. Os vídeos vazados só provam que o documento já estava pronta pra ser lido.

  5. Zeca Moreira
    Zeca Moreira

    Foi uma invasão orquestrada com a anuência de muita gente (ir) responsável pela segurança . Queriam acabar com os protestos pacíficos e calcularam errado. Não há crime perfeito! No entanto, o STF permanece inerte em relação aos verdadeiros culpados por esses crimes. O Senado calado e o Presidente do congresso trocando moedas com o executivo. E pra finalizar, uma imprensa vendida tentando tapar o sol com a peneira! Dia 07/09 fiquem em casa ! O mundo precisa ter conhecimento de nossa indignação com esse desgoverno gastador e criminoso !!

  6. DONIZETE LOURENCO
    DONIZETE LOURENCO

    Contra fatos não há argumentos.
    Que a “invasão” é uma armação da esquerda isso está claro desde o início.
    O objetivo é atribuir a responsabilidade ao governo anterior e que representa a maior cretinice destes parasitas.

  7. Antonio Carlos Neves
    Antonio Carlos Neves

    Pera ai, o STF não tem essas câmaras? Por que o presidente da CPMI não pede diretamente a Alexandre de Moraes que seguramente as tem, porque já prendeu e esta investigando muitos inocentes brasileiros?.

  8. Antonio Carlos Neves
    Antonio Carlos Neves

    Afinal, as filmagens dessas câmaras não estão nas mãos do STF? Se ainda não estão é porque Flavio Dino não enviou ou porque o STF não se interessa pelo conteúdo? Quantas pessoas inocentes foram presas, torturadas e investigadas sob a batuta de Alexandre de Moraes sem sequer ver todas as câmaras de todos os prédios dos poderes da República? Por que a CPMI não pede diretamente ao STF o envio dessas câmaras?

  9. Nerivaldo Carvalho dos Santos
    Nerivaldo Carvalho dos Santos

    Se essa CPMI não pegar essas Câmaras e não convocar esse Dino e o G. Dias , pode Fechar esse Congresso por que não VALE pra NADA , o povo tem que marcar esses parlamentares que se deixa ser subornado por esse governo e nunca mais votar Neles

  10. Gilson Herz
    Gilson Herz

    Armação pura. Os canalhas atuando em prol da bandidagem. Dino o suíno, janja a prostituta e o vulgo 9 dedos devem ser extirpados do poder.

  11. JOSE SAEZ NETO
    JOSE SAEZ NETO

    O que seria de nós se não houvesse a Revista Oeste? A verdade virá eu tenho certeza disto.. Parabéns pela reportagem.

  12. Ligia Maria De Bastiani
    Ligia Maria De Bastiani

    Penso que dificilmente será feita justiça. A falta de escrúpulos dessa corja é total. Imagina se darão explicações ao povo brasileiro!

  13. Luiz Antônio Alves
    Luiz Antônio Alves

    A Rosa Weber sabia de tudo e não mandou mais segurança para proteger o patrimônio do STF. Nem o Moraes se preocupou com o STF.

  14. jose carlos gomes
    jose carlos gomes

    Esta bem claro, mas no final vai terminar em pizza!!!!!!!!!!!!!!!!!1

  15. Edson procidonio da silva
    Edson procidonio da silva

    Enquanto isso, a PF vai apurar os setecentos e poucos mil doadores do PIX para o J. Bolsonaro. Pois vão encontrar meu CPF e se precisar, mando outro PIX de novo.

  16. Marcos Giovane Rutsatz
    Marcos Giovane Rutsatz

    Parabéns Silvio Navarro e Rute Moraes!! Brilhante texto, como sempre…
    O atual “ministro” da justiça (com j minúsculo, mesmo) precisa ser enquadrado…. as imagens devem ser buscadas… queremos ver todas as imagens… é uma ordem do povo de bem e os presos políticos merecem esta busca e apreensão das imagens.
    O Flavio Dino não tem autoridade alguma para não entrega-las. Se continuar se esquivando, vai ser pior…

  17. RICARDO TEIXEIRA DA CRUZ RIOS
    RICARDO TEIXEIRA DA CRUZ RIOS

    Ainda não vi uma oposição firme da Direita. O PT é a Esquerda já compraram uma parte significativa do Congresso Nacional. Só faltam inventar mais uma mentira contra Bolsonaro.

  18. Laercio Turco
    Laercio Turco

    O bloqueio a apuração confessa o crime..!!

  19. Érenton José Longo
    Érenton José Longo

    Excelente reportagem Silvio e Rute !!! Só cego para não enxergar e concluir os fatos!!!

  20. Marcos Japiassu
    Marcos Japiassu

    Flávio Dino tem que entregar as imagens. Que a CPMI faça uma busca e apreensão no MJSP e pegue as imagens que, inevitavelmente, levarão à queda do comunista que usa a PF sob o seu comando como polícia política, em conluio com o STF. Que os presos do dia 08/01 não assinem acordos confessando crimes que não cometeram. Esse governo criminoso não se sustenta com seus pés de barro.

    1. Zulene Reis
      Zulene Reis

      Mais uma vez, parabéns, Silvio! Brilhante a reportagem. 👏👏👏

  21. Oldair Dorigon Bianco
    Oldair Dorigon Bianco

    É só merda … aperta o lixo que ele acaba falando

  22. Betão
    Betão

    Sómente quem é IDIOTA e tem mata-burros nas sinapses não sabe que (MAIS UMA VEZ) tudo foi planejado e orquestrado pela dupla maldita. Zé Dirceu e Carniça!
    E o monte de gordura e fezes do Maranhão estava ciente de tudo.
    Esse generaleco de m…. vai usar o direito de permanecer calado e o Brasil que presta ficará sem saber a verdade.
    A única saída para o Brasil é a que estamos cansados de saber. Se vai acontecer, cabe ao povo brasileiro decidir.

  23. Marcelo Gurgel
    Marcelo Gurgel

    Provavelmente

  24. Daniel Miranda Lewin
    Daniel Miranda Lewin

    Indignado!

  25. Elizabeth RRio
    Elizabeth RRio

    Desde o início, não resta a menor dúvida dr que o vandalismo foi orquestrado pelo governo loola.

  26. Daniel BG
    Daniel BG

    Impeachment de Lula, de Dino, de Fachin, Barroso e Xandão, de Barbosa. Cadeia para Dino. Ah, que confuso, não?

  27. LUIZ ANTONIO DE SANTA RITTA
    LUIZ ANTONIO DE SANTA RITTA

    Importante registrar o twitter do Dep. Fe. André Fernandes, de 24.08,, em que relata na CPMI, que Flavio Dino assinou uma Portaria no dia 07.01.2023, em que autoriza o uso da Força Nacional. No dia seguinte, o ex-chefe da Abin Saulo entrou em contato às 08:00 hs do dia 08.01.2023, com alto funcionário do Ministério da Justiça, vocês acionaram o CICN – Centro Integrado de Comando Nacional, ele diz “Não”. Apenas às 16:00 hs, ele diz “Sim”, depois da invasão. Está entre docs. da CPMI. DIno prevaricou e entregou G. Dias, como “boi de piranha”.

  28. Jaques Goldstajn
    Jaques Goldstajn

    Golpe do governo Lula. Impeachment e volta ao status suo ante do dia 31 de dezembro 22

  29. MNJM
    MNJM

    Flavio Dino é um criminoso não liberou todas as imagens porque está comprometido até o pescoço. Cínico e debochado, uma vergonha estar no cargo de Ministro da Justiça.

  30. Joaquim Días do Nascimento Júnior
    Joaquim Días do Nascimento Júnior

    G Dias será fritado em óleo fervente na CPMI e muito provavelmente, ainda que a contragosto, o Judiciário (leia-se o todo poderoso Alexandre de Moraes) terá de mandar prende-lo, o que será um golpe no Governo Lula, afinal se tão íntimo do Presidente é IMPOSSÍVEL que este não soubesse de nada como gostava de dizer em época pretérita. Várias autoridades brasilienses já visitaram o cárcere e se situação se tornar QUENTE DEMAIS Flávio Dinossauro poderá perder o status de Ministro todo poderoso e vir a experimentar uma temporada na Papuda por ordem do STF já que ostenta a condição de Senador. Por outro lado, o passivo Rodrigo Pacheco terá de providenciar a cassação do ilustre parlamentar.

  31. Erasmo Silvestre da Silva
    Erasmo Silvestre da Silva

    Esse Flávio Dino é um desonrado um prepotente um elemento que o Brasil tem de pior na política brasileira e esse G Dias é um Xeleléu isso é lá general, general tem invergadura general de exército é símbolo de pátria de soberania

  32. Dilermando Batista
    Dilermando Batista

    Após o 08/01/2023, o que ocorreu de concreto e o que foi feito para “libertar” ou liberar os brasileiros presos em Brasília, ato este que NÃO se configurou como golpista? NADA.
    Estamos assistindo um pequeno grupo de pessoas doentes pelo poder comandar os poderes como querem, prendendo, isolando, bloqueando, multando e cerceando a luz verdade.
    Sempre me vem a pergunta: O QUE VAMOS RAZER A RESPEITO?
    Eu só sei que não devemos usar de violência, sei, tbm, que o Mestre nos recomendou agir contra o mal, fazendo o bem.
    Em toda a ação conjunta tem que ter um elemento central: o Líder. Se não houver, não há unidade, não há integração.
    Vamos, então, ORAR e pedir a Deus o discernimento no agir.

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