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Lula e a fachada da empresa Odebrecht, em São Paulo | Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock/Flickr
Edição 180

A volta da Odebrecht

Com Lula novamente no governo, a estrela do elenco de empreiteiras que atuou no escândalo do Petrolão quer voltar à cena do crime com outro nome — mas usando os métodos de sempre

Carlo Cauti
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“O da Odebrecht é o mais bem organizado caso de corrupção já desvendado na história do capitalismo.” Foi assim que a ONG Transparência Internacional, campeã na luta contra a corrupção, definiu a roubalheira generalizada descoberta pela Operação Lava Jato. “Nunca vimos nada igual.” 

Segundo o relatório da ONG, mais de US$ 3,4 bilhões foram “pagamentos e/ou lucros oriundos da corrupção” da Odebrecht, que repassou propinas para políticos e agentes do governo de 12 países durante mais de uma década. “Quase um fordismo da corrupção, uma linha de produção com métodos muito bem delineados.”

O dinheiro vinha de contratos superfaturados em licitações ou com empresas públicas. No Brasil, a Petrobras, estatal petrolífera que já foi a quarta maior empresa do mundo, acabou saqueada. Somente para o Partido dos Trabalhadores (PT) foram pagos R$ 300 milhões em propinas, segundo uma delação do ex-CEO da companhia, Marcelo Odebrecht. Era parte do famoso “pacto de sangue” entre Lula e a Odebrecht, revelado por Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil.

A Lava Jato começou simbolicamente no dia 17 de março de 2014, com a prisão do doleiro Alberto Youssef. Menos de uma década depois, no dia 31 de maio de 2023, outro marco simbólico: a Petrobras voltou a habilitar a Odebrecht para disputar contratos na estatal. A empreiteira está de volta.

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Alberto Youssef, o doleiro preso na Lava Jato | Foto: Reprodução/Agência Brasil
Renovada e ‘entesada’

Batizada com um novo nome — desde 2020 se chama Novonor — e diretoria renovada, a construtora conseguiu atravessar o momento mais complicado de sua história. Superou a crise econômica gerada por Dilma Rousseff, as prisões de quase todo o seu primeiro escalão durante a Lava Jato, a brutal redução dos investimentos públicos dos últimos anos e a paralisia de grandes obras durante a pandemia. 

Diminuiu de tamanho, passando de mais de 150 mil funcionários e um faturamento superior a US$ 22 bilhões para cerca de 22 mil colaboradores e uma receita de cerca de US$ 1 bilhão. Pediu recuperação judicial. Pagou multas bilionárias à Justiça brasileira e à dos Estados Unidos. Mas resistiu. Ou, como costumava dizer o antigo CEO, Marcelo Odebrecht, “entesou”.

“Mesmo no meio da tempestade, a empresa manteve a capacidade de engenharia”, garante uma fonte da Novonor que preferiu não se identificar. “A construtora não se desmanchou, continuou existindo. O próprio Emílio Odebrecht chegou a admitir publicamente que ‘foram cometidos erros’.”

Com a vitória do PT nas eleições de 2022, começaram a surgir sinais de que o ostracismo da Odebrecht estava com os dias contados. Desde 2014, as empresas envolvidas em casos de corrupção investigados pela Lava Jato estavam proibidas de fechar negócios com a Petrobras. Desde o final do ano passado, contudo, voltaram progressivamente a ter relações comerciais com a petrolífera.

A Novonor, hoje, não é apenas um mero fornecedor habilitado. É a única empresa brasileira que pode atuar na categoria de megaprojetos, por intermédio da Odebrecht Engenharia e Construção (OEC).

Megaprojetos são, por exemplo, a Refinaria Abreu e Lima (PE), jamais concluída, que rendeu R$ 90 milhões em propinas. Ou o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, também não finalizado, que teria rendido R$ 15 milhões ao partido de Lula.

Novonor, o novo nome da construtora Odebrecht | Foto: Reprodução/Novonor
BNDES vai reabrir a torneira

Além da Petrobras, outro sinal de que os tempos ruins podem ter acabado para a Odebrecht está no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Até o começo da década passada, o banco público de fomento foi um dos maiores financiadores de grandes construtoras brasileiras, especialmente para obras no exterior. 

Metade dos maiores contratos de financiamento assinados pelo BNDES chegou a ser alvo de investigações por suspeitas de corrupção. Depois da Lava Jato e do impeachment de Dilma, essa fonte de recursos secou. Com a volta do PT ao Planalto, o fluxo de dinheiro se prepara para entrar novamente em atividade.

“O BNDES vai voltar a financiar as relações comerciais do Brasil e projetos de engenharia no exterior”, declarou Lula, em janeiro deste ano, poucos dias depois de tomar posse. “Isso será motivo de orgulho para o Brasil”, disse. No passado, todavia, o Brasil amargou outro sentimento em relação a essas obras. 

Um dos exemplos foi o Porto de Mariel, em Cuba, financiado pelo BNDES e construído pela Odebrecht. Mesmo que sua utilidade para a economia brasileira fosse questionável, o banco de fomento concedeu uma linha de crédito da ordem de US$ 641 milhões à empresa Companhia de Obras e Infraestrutura (COI), do grupo Odebrecht, por meio do programa de apoio à exportação de serviços de engenharia. 

A partir de 2018, Cuba começou a atrasar o pagamento da dívida ao BNDES. O calote foi coberto pelo Fundo de Garantia à Exportação (FGE), que atua como um seguro para esse tipo de operação. O FGE é alimentado com recursos públicos. Ou seja: no fim, quem arcou com o calote cubano por um porto construído a 6 mil quilômetros de distância do Brasil foram os pagadores de impostos brasileiros. 

Caso análogo foi o da nova linha de metrô de Caracas, também construída pela Odebrecht. Outro calote para o Brasil. Hoje, a Venezuela nos deve cerca de US$ 1,3 bilhão. Mais um exemplo: o Aeroporto Internacional de Nacala, em Moçambique, realizado pela empreiteira graças a um financiamento do BNDES. Considerado um “aeroporto fantasma” por seu uso irrisório, tem capacidade para mais de 500 mil passageiros por ano, mas recebe no máximo 20 mil. Apenas uma companhia aérea opera uma única rota. Depois de finalizada a obra, o Brasil tomou mais um calote bilionário. 

O próprio Haddad declarou publicamente, após a reunião, que tinha sugerido aos empresários que manifestassem seu interesse por verbas públicas por meio de uma carta aberta à sociedade brasileira, ao governo e ao Congresso Nacional

“Não faz sentido nenhum financiar obras no exterior. Considerando o que aconteceu no passado e a necessidade dramática de infraestrutura dentro do país, por que usar o dinheiro do pagador de impostos brasileiro para custear uma obra na África ou no Caribe?”, argumenta uma fonte do BNDES que prefere manter o anonimato. 

Além disso, Cuba, Venezuela e Moçambique são três ditaduras de esquerda. “Com essas operações, o Brasil financiou diretamente regimes autoritários que massacram suas próprias populações”, explicou um advogado especializado em direito empresarial. “Isso é contrário até à nossa própria Constituição, que prevê, entre suas cláusulas pétreas, que nossa política exterior se baseie no respeito aos direitos humanos.”

Edifício-sede do BNDES, no centro do Rio de Janeiro | Foto: Shutterstock
Existem regras. Por enquanto

No mês passado, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, anunciou em um evento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) que estava estudando com o Ministério da Fazenda, o Tribunal de Contas da União (TCU) e o BNDES formas de estruturar garantias para que empreiteiras pudessem participar de grandes projetos de infraestrutura. 

Durante uma visita a Angola nesta semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com empresários brasileiros no hotel mais luxuoso de Luanda, capital do país. Entre outros, participaram da reunião os CEOs da Novonor, Hector Nunez; da Andrade Gutierrez, Carlos Souza; e da Queiroz Galvão, Gustavo Guerra. Todas empreiteiras envolvidas na Lava Jato. Na ocasião, teria sido apresentado um pedido de liberação de recursos para financiar obras no país africano. 

Questionadas por Oeste, todas as empresas negaram qualquer pedido de recursos ao ministro. O próprio Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada-Infraestrutura (Sinicon) escreveu em nota que “não ocorreu qualquer pleito por parte das empresas associadas para uma linha de financiamento supostamente no valor de US$ 100 milhões, vinculada a potenciais obras em países africanos”. 

Todavia, o próprio Haddad declarou publicamente, após a reunião, que tinha sugerido aos empresários que manifestassem seu interesse por verbas públicas por meio de uma carta aberta à sociedade brasileira, ao governo e ao Congresso Nacional. Colocando por escrito qual seria o destino desses valores, além dos mecanismos de transparência e controle, para evitar novos casos de corrupção.

A então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e Marcelo Odebrecht, do Grupo Odebrecht, durante lançamento das vendas de um condomínio na capital cearense, Fortaleza (16/10/2009) | Foto: Jarbas Oliveira/Agência Estado de S. Paulo

Além do receio de entrar no meio do fogo cruzado político, Haddad está consciente de que as regras foram mudadas durante os governos Temer e Bolsonaro. Justamente para evitar um novo Petrolão.

Um sinal da dificuldade do governo em usar o BNDES para financiar obras no exterior é o recente caso da Argentina. No fim de agosto, durante uma visita ao Brasil de Sergio Massa, ministro da Economia argentino e candidato da esquerda peronista, o governo anunciou que iria emprestar US$ 600 milhões ao país vizinho via garantias do Banco do Brasil — e não via BNDES. 

“O próprio corpo técnico faz resistência quando o governo aparece com alguma ideia estapafúrdia do ponto de vista econômico”, afirma a fonte do BNDES. “Por isso, porquanto desejasse ajudar aliados políticos argentinos, o Planalto foi obrigado a utilizar um banco comercial, que não tem o papel de banco de fomento. Possivelmente até violando seu estatuto.” 

Lição aprendida?

A Novonor afirma que aprendeu a lição e que está se preparando para retomar as atividades evitando novos casos de corrupção como no passado. “A nova política de integridade da Novonor conta com o aval da AGU, a CGU do Departamento de Justiça norte-americano”, explicou a empreiteira, em nota. E garante que atuou nos últimos anos buscando “estabelecer boas práticas internacionais de governança e criando mecanismos de integridade, ética, transparência, conformidade, responsabilidade social, sustentabilidade e prevenção à fraude e à corrupção”.

Hoje, segundo a empresa, não há mais processos em andamento contra a companhia, somente contra acusados denunciados pelos delatores. A empresa fechou uma série de acordos de colaboração nos últimos anos com países como Panamá, Equador, República Dominicana e Suíça. Todavia, em meados de agosto, o Ministério Público da Colômbia apresentou uma acusação contra 22 pessoas ligadas à Odebrecht de terem pagado propinas para vencer um edital para a construção de uma rodovia com contrato equivalente a US$ 1 bilhão.

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Fernando Haddad, ministro da Fazenda | Foto: Divulgação
Brasil já foi potência da indústria pesada 

Em teoria, não existem problemas se o BNDES financiar a exportação de produtos e serviços brasileiros no exterior, como os da indústria pesada. Todos os países desenvolvidos utilizam seus bancos públicos de fomento para esse tipo de operação. Os Estados Unidos utilizam o Exim Bank; a Alemanha, o KfW; os coreanos, o KDB; a Itália, a CPD; e os espanhóis, a Cesce. É um instrumento legítimo de política externa. Graças aos aportes do BNDES, o Brasil chegou a ter 2,3% do mercado global de serviços de engenharia. Depois da Lava Jato, essa porcentagem caiu para 1%. A atividade de empresas de engenharia brasileiras no exterior chegou a representar, no passado, cerca de 45% do faturamento total. 

A questão é que nunca ocorreu um escândalo das proporções do Petrolão em nenhum outro lugar do mundo. Nem tantos calotes por parte de países terceiros. Sentenças do TCU demonstraram que o BNDES concedeu valores acima dos necessários para financiar obras no exterior. Delações premiadas da Lava Jato demonstraram como funcionários dos governos petistas exigiam propinas para influenciar a aprovação dos financiamentos. 

“A gente sempre ficava no pé do Lula porque, no fundo, quem tinha metido a gente nesse enrosco era ele”, disse Marcelo Odebrecht durante um depoimento da Lava Jato. A questão é saber se a Novonor vai ou não conseguir evitar um novo enrosco.

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O empresário Marcelo Odebrecht | Foto: Agência Brasil

Leia também “O PT quer a Eletrobras”

30 comentários
  1. Manfred Trennepohl
    Manfred Trennepohl

    O DNA da Odebrecht, bem como dos membros do atual governo, (a família é a mesma e os políticos envolvidos são os mesmos) deixa muito claro que esse conversa de novos financiamentos pelo BNDES para exportar serviços, vai cair no mesmo valo dos escândalos investigados e comprovados pela Lava-Jato. Vai ter corrupção e vai ter calote. Vai sobrar para o trabalhador brasileiro pagar a conta

  2. nelson jorge leite
    nelson jorge leite

    …..e ficará por isso mesmo !!…..nada irá acontecer para proteger o contribuinte brasileiro….uma vergonha….uma falência já contratada de todas as instituições brasileiras sejam elas judiciárias, legislativas e executivas……. estamos caminhando para um precipício…..social e econômico….. isto tem cara que não acabará bem….

  3. Fabio Mestriner
    Fabio Mestriner

    Meus caros, experimentem passar o “Julgamento” do Toffoli a favor da Odebrecht no CHAT GPT para ver o que acontece. Doravante os miniministros terão que passa seus votos antes para não passar vergonha!

  4. Marcus M Riether
    Marcus M Riether

    Por favor, por respeito a quem paga impostos, não usem expressôes como “eleições ganhas pelo PT”, isso é uma afronta ao povo brasileiro. Substituam por algo como “com o resultado das eleições…”. Afinal, todos sabemos que as eleições foram fraudadas.

  5. Joaquim Días do Nascimento Júnior
    Joaquim Días do Nascimento Júnior

    Vamos resumir: o petrolão está de volta, o Ministro das Comunicações já demonstrou que corrupção é a velha nova tônica do Governo e não vamos parar por aí. é uma pena que dois pesos e duas medidas façam parte a Justiça brasileira porque o ministro teve a sorte de não ter contra si mandado de busca e apreensão.
    Mas tudo aqui é questão de tempo, novas técnicas estão em ação e a dança das cadeiras e de grandes volumes de dinheiro vão começar a aparecer em algum momento. Questão de tempo para recuperarem o prejuízo dos últimos anos de bico seco.

  6. Candido Andre Sampaio Toledo Cabral
    Candido Andre Sampaio Toledo Cabral

    Tantos construtores honestos lutando por obras para crescer na vida, aí vem o bando de corruptos como esse consórcio PT/Odebrecht/STF voltando a cena do crime. Revoltante.

    1. Herbert Gomes Barca
      Herbert Gomes Barca

      é a cara do petismo!! “banditismo por necessidade, banditismo por uma questão de classe” nação zumbi

  7. Marcelo Tavares de Souza
    Marcelo Tavares de Souza

    Belíssimo exemplo de como os esgotos de Brasília produzem um líquido podre constituído de ganância, negligência e mau-caratismo. Este é o Brasil real que modela nas novas gerações a amoralidade e o “jeitinho brasileiro” de ser! Não tem jeito!

  8. ricardo josé rios pereira
    ricardo josé rios pereira

    Dá tristeza ler uma matéria como essa. Como um país pode retroceder tanto para pior em tão pouco tempo? Na minha ignorância política, entendo que boa parte da culpa da volta desse povo foi de Bolsonaro, que não teve habilidade de conduzir a reeleição, infelizmente.

  9. Elza yuriko tanaka
    Elza yuriko tanaka

    Gostaria de saber o quê o Sérgio Moro pensa depois de ter ajudado a Odebrecht (Novonor) junto a justiça americana na Recuperação judicial, ao vir todo trabalho perdido, que vergonha para nosso país, uma vez podre, sempre podre!!

  10. MNJM
    MNJM

    Corrupção está no DNA do PT . O Consórcio Lula-STF agora está no comando do país.

  11. Rogerio Hintz Germanos
    Rogerio Hintz Germanos

    a

  12. Jorge Luiz Soares Ribeiro
    Jorge Luiz Soares Ribeiro

    Excelente artigo. É sempre bom relembrar as falcatruas, roubos e imundície dos corruPTos. Parabéns.

  13. Francisco Nascimento Garcia
    Francisco Nascimento Garcia

    O consórcio Lula-STF é que dá as cartas!

  14. Francisco Nascimento Garcia
    Francisco Nascimento Garcia

    Infelizmente, o Brasil voltou para a mão dos corruPTos!

  15. Nilson Octavio Campos Lobo E Silva
    Nilson Octavio Campos Lobo E Silva

    Só no Brasil mesmo!

  16. Ronaldo Rodrigues Rosa
    Ronaldo Rodrigues Rosa

    Pelo andar da carruagem, nada mudou. Ao invés, com a união entre executivo, legislativo e STF, os corruptos estão cada vez mais convictos da impunidade. No Brasil o crime compensa, infelizmente.

  17. Eurico Schwinden
    Eurico Schwinden

    Por mais uma década a Odebrecht foi o caixa do PT e seus puxadinhos. Mas foi mais longe. Neste site armando.info dá uma ideia de que a empresa baiana foi o suporte financeiro para o Foro de São Paulo. Há casos sinistros como – na ditadura chavista – a Odebrecht pagou até sinistro centro de tortura (SISBIN) ver em armando.info/el-torturador. Vale lembrar que a empresa não tinha exclusividade para operar no território bolivariano e dois ou três parceiros do lula-petismo na África. Na Líbia até a Embrapa foi mandada para produzir alimentos no deserto. Guiné Equatorial e Moçambique receberam as benesses do BNDES. Mas foi em Angola que o dinheiro do contribuinte brasileiro foi mais generoso. É bom lembrar que estamos falando de ditaduras, brutais como o caso da Líbia. Em tempo: para a campanha da Copa e da Olimpíada, só no jato da Odebrecht Lula fez 66 viagens por territórios africanos e bolivarianos. Cada pouso, cada perdão de dívida, cada financiamento, um voto.

  18. Rubens Bussacos
    Rubens Bussacos

    A dívida pública está nas alturas, vem aí o 39º Ministério, tem projetos polêmicos para ser comprados, salários do judiciário e dos políticos reajustados… vão criar com vontade novos impostos verdes, coloridos, com amor… pra manter essa Petralhada. Preparem os bolsos ou as malas!

  19. Teresa Guzzo
    Teresa Guzzo

    Obrigada pelo artigo Carlo Cauti,descrição real de tudo que vivemos na era Lula e estamos ainda a viver.Pessoalmente não acredito em mais nada que essas empresas desejam fazer no exterior,é propina e corrupção. Vejo os abutres do passado querendo mais do mesmo,sempre às custas do dinheiro do povo.A Argentina está falida literatura, não paga nada do que deve e quer emprestar mais seiscentas milhões do Brasil?Não sou economista,mas o que aprendi é proibido investir no falido com dinheiro do povo,nunca dará certo.

    1. Teresa Guzzo
      Teresa Guzzo

      Errata:Argentina literalmente falida.

  20. Erasmo Silvestre da Silva
    Erasmo Silvestre da Silva

    Ô curriola, foram anistiar ladrão, o ladrão cria limbo, quem chegar perto cai

  21. Célio Antônio Carvalho
    Célio Antônio Carvalho

    É, se de fato a refrega foi válida, se realmente “aprenderam a lição”, nós veremos já, já.
    Porque não é possível tamanho descaremento numa eventual recaída!
    Eu sempre disse que o problema nosso é de falta de CARÁTER! E isso vem de berço, de família, da boa criação.
    Será que o Sr. Norberto ODEBRECHT aprovaria aquela atuação da Empresa que levara seu Nome?
    De fato não há nenhum problema para que um Banco de Fomento empreste dinheiro para quem quer que seja. Mas não podemos permitir é que a Conta não paga recaia sobre todos nós! Isso é MATAR um Povo, uma Sociedade, um PAÍS!

  22. Marcelo Gurgel
    Marcelo Gurgel

    Vergonhoso

  23. DONIZETE LOURENCO
    DONIZETE LOURENCO

    Mais do mesmo. Brasil um país de tolos. Vem aí mais corrupção, mais inflação, desemprego, etc, etc.

  24. MARIO CAVALCANTI COSTA PEREIRA
    MARIO CAVALCANTI COSTA PEREIRA

    Gatunos, é o que são.

  25. Celso Ricardo Kfouri Caetano
    Celso Ricardo Kfouri Caetano

    Países não devem ser acionistas ou controladores de empresas…não é a função do Estado. Para isso há o setor privado que deve justamente se adequar as normas tributárias, fiscais, econômicas para gerar riqueza, emprego etc. Por que o Lula e seu famigerado partido gostam tanto de estatizar empresas??? Parte-se daí que há um chamamento do retorno dos cumpanheiros para dividirem o butim, através de cargos em conselho de adm, cargos comissionados em toda esfera pública federal e dai vai…..quando Lula assume o poder o retorno é fatal. São bandos enormes de gafanhotos ávidos por devorarem o erário público. Fazendo uma apologia aqui de “Átila o Flagelo de Deus” Lula para mim é o flagelo do Brasil. Acorda povão. Dia 7 de setembro fique em casa, mostre seu descontentamento em particular com nosso gloriosa ffaa (minúsculo mesmo) e demais instituições que hoje envergonham a Pátria.

  26. Ivonete de Souza Rabello
    Ivonete de Souza Rabello

    H.E.L.P!

  27. Luiz zampar
    Luiz zampar

    Nosso País caminha em direção ao atraso

  28. LUIZ ANTONIO DE SANTA RITTA
    LUIZ ANTONIO DE SANTA RITTA

    Não se esqueça que o Porto Mariel a garantia foram charutos.
    Agora qto ás propostas legislativas de vedar a utilização de recursos do BNDES no exterior, o PLP 1/2023 foi apensado ao PLP 91/2015, que estava arquivado. Já o PLP 10/2023 e 10/2023, que alteram a LRF para vedar financiamentos a países que saldaram dívidas com BR, foram apensado ao PL 70/2015, que encontra-se na CFT, desde 18.5.2015. Já o PLP 22/2023 tbm foi apensado ao PLP 91/2015 e pedido p/desapensar. E por úlrtimo, o Pl 87/2023, de Plínio Valerio está com Vampirão na CRE, desde 21.03.2023.
    Na prática, o Congresso vai deixar correr soltou o recurso do BNDES.

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