A vida da deputada pelo Amapá Sílvia Waiãpi daria vários livros. Entre outras coisas, ela já foi paraquedista, especialista em anatomia e biomecânica, atleta profissional e ex-atriz da Globo.
“Muitos dizem para mim: ‘Mas você não é mais indígena!’”, afirmou a deputada. “E por que não? Porque não estou nua? Porque domino a língua portuguesa e tenho cultura? Manter o índio brasileiro na pré-história é lucrativo para algumas organizações e pessoas. Mas não é para o indígena, que permanece isolado e segregado, como em 1500. Criou-se uma narrativa de que os indígenas devem continuar sendo intocáveis.”
A deputada contou ainda sobre sua luta contra a exploração sexual de crianças nos Estados da Região Norte do país e sobre como foi ter sido a primeira mulher indígena a ser aceita nas Forças Armadas.
Apresentado por Dagomir Marquezi, o OesteCast com Sílvia Waiãpi contou com a participação de Joice Maffezzolli e Roberto Marques. O podcast de Oeste vai ao ar toda quarta-feira, às 20h30. Aproveitem este espaço para sugerir nomes de entrevistados que gostariam de ver por aqui. E não deixem de se inscrever no nosso canal no YouTube.
Espero que a Silvia assuma o protagonismo na política amapaense, contra figuras que trabalham contra o país, como Randolfe Rodrigues e Davi Alcolumbre.
Muito boa este bate papo com a deputada, parabéns e sucesso a ela
O índio como qualquer um, quer trabalhar, produzir, se atualizar e principalmente, se sentir útil no espaço onde vivem. No Brasil Paralelo, tem um documentário que enfatiza bem sobre essa realidade.
É hora de acabar com essas ONG’s. Elas devem ser expulsas do solo brasileiro.