Pular para o conteúdo
publicidade
Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
Edição 181

Lavagem cerebral na sala de aula

Em vez de português, matemática ou ciências, escolas passaram a concentrar-se em assuntos como ideologia de gênero, LGBT, reforma agrária e outras causas defendidas por professores de esquerda

Branca Nunes
-

Uma mulher com a barriga de fora, calça preta, top azul-claro e o rosto oculto por uma cabeça de cavalo de pelúcia surge no palco improvisado. Ela envolve com as mãos as grades do portão antes de pular nos ombros de um homem sem camisa que está agachado no chão. E então começa a cavalgá-lo. Em seguida, pula, dança, salta de um lado para o outro, agacha-se, levanta, rebola e se aproxima do público como se fosse efetivamente um animal e quisesse cheirá-lo. De repente, entram em cena três homens fantasiados de bailarina, com collants coloridos e saias de tule preto. Eles sacodem o corpo e executam passos de dança desajeitados. Tudo tem a marca da improvisação e do desleixo. A plateia, formada majoritariamente por crianças, muitas aparentando 5 anos de idade, grita, ri e requebra. O picadeiro é uma escola municipal do Rio de Janeiro.

A trilha sonora consegue piorar a cena esdrúxula: o funk Cavalo no Cio, cuja letra é reproduzida abaixo:

“Olha os cavalo (sic) voltando
Olha os cavalo
(sic) no cio, ó
Vem mulher, vem galopando, que o cavalo tá chamando
Olha os cavalo
(sic) voltando
Olha os cavalo
(sic) no cio, ó
Cavalo taradão
Vem mulher, vem galopando, que o cavalo tá gostando
Vem mulher, vem galopando, que o cavalo tá gostando
Cavalo ficou danado, galopa de frente, galopa de lado
Cavalo ficou danado, galopa de frente, galopa de lado
Ela vai pra frente, ela toma, ela toma
Ela vai pra trás, ela toma, ela toma
Ela vai pra frente, ela toma, ela toma
Ela vai pra trás, ela toma, ela toma
Galopa, galopa, galopa, galopa, depois senta e rebola
Olha os cavalo
(sic) no cio
Galopa, galopa, galopa, galopa, depois senta e rebola
Olha os cavalo
(sic) no cio
Vem de quatro pro negão que o cavalo tá doidão”

(Detalhe: essa versão, cantada na escola, é ligeiramente mais suave que a letra original)

O vídeo da apresentação denominada “Cavalo Tarado” viralizou nas redes sociais na última semana e pousou em veículos da imprensa. A repercussão negativa induziu o prefeito Eduardo Paes a declarar-se “indignado”. A Secretaria Municipal de Cultura garantiu que “repudiou veementemente o teor da apresentação do grupo”, contemplada com R$ 50 mil num edital de 2022 para ser encenada nas escolas municipais. Segundo a secretaria, o projeto foi selecionado por uma “comissão independente, ligada à sociedade civil”. Foram afastados os diretores de quatro colégios em que a companhia Suave se apresentou. 

“Entre os 3 e os 8 anos, a criança forma sua personalidade”, observa a advogada Ana Paula Pur, especializada em direito educacional. “As músicas que a criança escuta nessa fase da vida, os filmes a que assiste, os livros que lê ou ouve estabelecem as bases que ela levará para a vida inteira. Portanto, escutar uma música de péssima qualidade, como um funk, não pode ser encarado como ‘só uma musiquinha que a criança nem tem idade para compreender direito a letra’. Você está forjando um ser humano.”

Uma providencial conjugação de acasos fez com que o vídeo fosse filmado por alguém, caísse nas redes e se transformasse em assunto nacional. Mas essa é apenas a ponta do iceberg. Dezenas de eventos semelhantes ocorrem rotineiramente em instituições de ensino espalhadas pelo país e nenhum consegue espaço no noticiário jornalístico. Nas escolas, são cada vez mais comuns espetáculos, palestras e mesas-redondas dominados por temáticas muito apreciadas pela chamada esquerda. Com crescente frequência, as salas de aula se concentram em assuntos como ideologia de gênero, LGBT, reforma agrária etc., em detrimento do português, da matemática ou das ciências.

Em 2021, apenas quatro em cada dez crianças do 2º ano do ensino fundamental estavam alfabetizadas no Brasil. E só 5% dos estudantes que concluíram o ensino médio tinham o conhecimento adequado em matemática. No ranking das 57 nações analisadas pelo PIRLS (sigla em inglês para Estudo Internacional de Leitura), o país está na 52ª posição em habilidade de leitura. 

De norte a sul

A Graded School, localizada em São Paulo, está a mais de 400 quilômetros de distância do Centro Integrado de Educação Pública Luiz Carlos Prestes, onde o cavalo tarado se apresentou. Enquanto os alunos da escola carioca não precisam pagar pelas aulas, os da Graded desembolsam mais de R$ 10 mil por mês. Apesar das diferenças, há semelhanças entre as duas instituições de ensino. 

Há poucos dias, um vídeo mostrou que os pais dos alunos matriculados na Graded precisam responder a um questionário informando se estão “trabalhando a temática LGBT e de gênero com os filhos de 3 anos de idade”. A gravação também exibe professores homens vestidos de princesas na festa de Halloween da escola e inclui um e-mail enviado aos pais pela direção do colégio. Segundo a mensagem, meninos e meninas podem usar vestidos. Por fim, aparecem adesivos distribuídos por uma professora a alunos de 10 anos, com frases como “Ninguém sabe, eu sou gay” e “Satã me ama”. 

Num comunicado aos pais, a Graded pediu desculpas “pelo incidente dos adesivos do satã” e garantiu que está tomando “as medidas corretivas contra a professora que os distribuiu”. Oeste procurou a escola para tratar do conteúdo do vídeo. Um funcionário chamado Fábio, que se identificou como “um dos responsáveis pela comunicação da escola”, recusou-se a revelar o sobrenome e desligou o telefone assim que ouviu a pergunta.

Na mesma semana em que ocorreram os casos do cavalo tarado e da Graded, um vídeo gravado numa creche municipal do Rio mostrou a diretora da instituição, Fernanda Alvarenga, “ensinando” passinhos de funk a crianças de 2 a 4 anos. A letra da música é explicitamente pornográfica: “Desce, sobe, toma rajadão. A segunda maravilha acabou de terminar. Agora ela tá solteira e ninguém vai segurar. Vai bate, vai bate com a bunda no calcanhar”. Fernanda costumava compartilhar tais momentos em suas redes sociais e já havia sido denunciada por diversas mães. A prefeitura do Rio, contudo, só afastou a diretora do cargo depois que o vídeo chegou à imprensa. “Fico indignado quando vejo algo assim”, jurou Renan Ferreirinha, secretário municipal de Educação. “O projeto para a educação do Rio é claro. Não vamos mais tolerar episódios como esse.” A prefeitura abriu uma sindicância para apurar o caso.

“As escolas e o poder público se limitam a buscar soluções pontuais, como o afastamento de uma professora ou um diretor”, critica Flávio Gordon, doutor em antropologia social e colunista de Oeste. “O funk de mais baixo nível virou patrimônio cultural. O prefeito Eduardo Paes, que é politicamente alinhado aos que promovem essas bandeiras, agora se diz escandalizado, como no caso do cavalo tarado. No Rio, até mesmo na classe média alta, as mães e os pais dançam esse tipo de música. Infelizmente ela foi naturalizada, toca em festas de crianças e nas escolas. É estranho que o Paes tenha se indignado com isso só agora. Ele não sabe o que acontece na cidade que governa?”

Fundadora do movimento Mães Direitas, Bianca Waisberg recebe denúncias semelhantes vindas de todos os Estados do país. Numa delas, a mãe de uma criança de 12 anos estava incomodada com o livro escolhido para ser lido em sala de aula. Selecionado entre as obras indicadas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), Beco do Pânico conta a história de Caíque. Num capítulo, o menino, então com 6 anos, chega em casa feliz por ter dado seu primeiro beijo na boca. A mãe ri do filho “tão apaixonado e tão pequeno” e pergunta o nome da menina. “É o Ricardo”, responde o garoto.

Capa do livro O Beco do Pânico, de Clovis Levi | Foto: Reprodução
Trecho do livro O Beco do Pânico, de Clovis Levi | Foto: Reprodução

O grupo das Mães Direitas que atua na Região Sul enviou a Bianca um vídeo que registra comemorações do Dia do Estudante. Para celebrar a data, professores e coordenadores de uma escola de Santa Catarina vestiram shorts, miniblusa e peruca colorida para uma apresentação no mínimo bizarra. “Em vez de aula, os alunos estão aprendendo isso”, lamenta Bianca. 

https://youtu.be/tq8XOim-D68
Alvos preferidos

A ode a temas LGBT é relativamente recente, mas o ataque ao agronegócio pelos professores e livros didáticos vem acontecendo há muitos anos. Indignados com o massacre, mães que são produtoras rurais fundaram durante a pandemia o movimento De Olho no Material Escolar. Um passeio organizado pela prefeitura de Contagem (MG) prova que ainda há muito a ser feito. Em vez de mostrar como funciona o setor responsável por manter a economia brasileira com boa saúde, a prefeita Marília Campos, do PT, preferiu reunir os alunos de escolas públicas do município numa visita ao acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

De acordo com a Fundação de Ensino de Contagem, uma das instituições que participaram dos passeios, o objetivo da iniciativa era fazer os alunos conhecerem o MST, “as consequências socioambientais da mecanização no campo, a política brasileira de reforma agrária e os impactos da mineração”, entre outros fantasmas. O documento enviado pela fundação avisou que, além de ouvirem uma palestra da coordenadora do assentamento, os estudantes caminhariam pelo território invadido pelos sem-terra.

Contagem
Imagem do documento enviado aos pais dos alunos da Fundação de Ensino de Contagem | Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Invasão mundial

As chamadas pautas woke não são exclusividade das escolas brasileiras. Em Hull, no norte da Inglaterra, os pais de uma menina de 4 anos decidiram tirá-la da pré-escola depois de ela ter tido acesso ao livro Grandad’s Pride. Em uma das ilustrações, homens vestidos com trajes fetichistas se beijam na boca enquanto desfilam numa parada gay. Em outra imagem, um homem trans (mulher biológica) ostenta orgulhoso a cirurgia deixada pela mastectomia. A instituição de ensino rotulou os pais de “preconceituosos”. “Estamos testemunhando uma revisão geral da educação”, afirma Brendan O’Neill, editor de política da revista digital inglesa Spiked. “A ciência, a biologia, a própria verdade, para não mencionar todos aqueles ‘homens europeus brancos mortos e suas ideias arcaicas’, estão sendo marginalizados pelo impulso autoritário de remodelar os jovens à imagem dessa nova ideologia.”

Capa do livro Grandad’s Pride, de Harry Woodgate | Foto: Reprodução
Imagem do livro Grandad’s Pride, de Harry Woodgate | Foto: Reprodução

O livro Lawn Boy, de Jonathan Evison, foi retirado de colégios nos Estados Unidos por descrever um ato sexual entre dois meninos de 10 anos. Embora o autor tenha dito que a obra não se destinava a crianças, ela foi encontrada em bibliotecas escolares de pelo menos 12 estados norte-americanos. 

Capa do livro Lawn Boy, de Jonathan Evison | Foto: Reprodução
O presente e o futuro

O que está em debate não é o respeito devido a todo ser humano. Isso é cláusula pétrea. O que deve entrar na pauta, com urgência, são os limites impostos pela infância e o papel dos pais na educação dos filhos. “A escola não recebeu um cheque em branco”, ressalta Ana Paula Pur. “É preciso diálogo. A escola tem a obrigação de respeitar a individualidade e os valores de cada família. E os pais precisam se posicionar, porque muitas instituições de ensino agem dessa forma justamente porque poucos pais se manifestam.”

Para o cientista político Flavio Morgenstern, o papel da educação deve voltar a ser uma questão familiar — e não estatal. “Além de legalizar a educação domiciliar, o chamado homeschooling, as escolas devem incentivar os pais a acompanhar a educação dos filhos nos mínimos detalhes”, defende. “O sucesso do modelo de Singapura ou de Israel reside em mães e pais presentes. Num conflito ideológico entre pais e professores, os pais são a prioridade absoluta.”

Ana Paula salienta que o Brasil, lanterninha da educação mundial, constantemente invade a grade curricular para usar o horário na abordagem desses temas. “Ainda que o ensino estivesse indo bem, é preciso ver se os pais estão de acordo”, diz. “Hoje, quando você pega um livro didático de português, por exemplo, além de o conteúdo ideológico estar superpresente, você percebe que o nível de exigência caiu abruptamente. Textos mais extensos desapareceram e foram substituídos por tirinhas de histórias em quadrinhos.” Com isso, registra Ana, a percepção profunda da língua portuguesa é reduzida. “O aluno não identifica o argumento, o clichê, a figura de linguagem, a metáfora.”

O Brasil está formando uma geração de crianças traídas pelas preferências ideológicas dos professores. Jovens que nada sabem de sumidades como Machado de Assis, Nelson Rodrigues ou Manuel Bandeira, e são incapazes de usar o plural, sairão por aí com um boné do MST na cabeça, prontos para requebrar até o chão ao som de recomendações como “Vem de quatro pro negão que o cavalo tá doidão”. Qualquer semelhança com a realidade atual não é mera coincidência.

Leia também “O PCC montou um bunker no Guarujá”

42 comentários
  1. Carlos Roberto da Silva
    Carlos Roberto da Silva

    Em SP a imprensa, Record faz uma perseguição sistemática contra o Gov. Tarcísio de Freitas. A coisa intensificou com a Rede globo, quando ele resolveu não adotar livros físicos. Lendo o brilhante trabalho da Branca , observei que o livro ” O beco do pânico ” PERTENCE A EDITORA GLOBO. Não precisamos dizer mais nada.

  2. Joel Luiz Oliveira Rios
    Joel Luiz Oliveira Rios

    Quando paramos para analisar sobre tudo que está acontecendo no Brasil ficamos rapidamente conscientes de que tudo que está acontecendo não é obra do acaso, e sim por obra de um congresso omisso, cúmplice com todos os crimes cometidos por ministros das cortes supremas, e com a maioria dos deputados e senadores canalhas, mal caráter, lesa Pátria, a começar pelos seus presidentes vendidos até a alma por interesses inconfessáveis e pessoais, lascando com o Brasil e o povo brasileiro. Até quando o povo que ama e é fiél à sua Pátria mãe varonil continuará dormindo em berço esplêndido, passivo e perdendo a Pátria para este comunismo da democracia relatida do descondenado e ex presidiário, traidor da nação e do povo brasileiro? Urge que nos posicionemos de forma pacífica mas séria e patriótica, com muita determinação.

  3. Rosana Vargas
    Rosana Vargas

    De fato, não é coincidência. Há método e objetivo em transformar a futura sociedade, por meio de nossas crianças e de nossos jovens, em uma sociedade escrava de sua própria ignorância, portanto, manipulável e controlável.
    Temos que resgatar nossa sociedade.

  4. Valquiria Panizza
    Valquiria Panizza

    Como professora de inglês que já trabalhou com crianças e como filha de professora primária aposentada, me entristeço muito ao ver o que a educação deste país está se tornando. Querem atingir as crianças pois elas são inocentes, vulneráveis e fáceis de manipular. Fica cada vez mais difícil dar aula neste país. Sigo dando aula em escola de inglês e como professora particular. Que Deus proteja as nossas crianças.

  5. Carlos Augusto De Andrade Borges
    Carlos Augusto De Andrade Borges

    Enquanto isso, na China, jovens aprendem sobre armas e hombridade. Quando vierem , não precisarão enfrentar exércitos de homens. Tem método.

  6. Misampri10
    Misampri10

    O fato é que ninguém se manifesta quando pessoas acham-se no direito de fazer as asneiras. As barbáries não acontecem apenas nas escolas e sim em todos os setores. As escolas perderam suas essências porque estão no esquecimento de autoridades, que deveriam ter o compromisso com a educação. Por outro lado, os pais não reivindicam nada quando seus filhos são instruídos para caminhos ideológicos. Os pais não se manifestam, não reclamam, daí os supostos professores acham que podem preencher o tempo com suas banalidades prejudiciais. Solução a curto prazo não existe; o ensino em todos os níveis está prejudicado. De um lado professores que não se empenham para dar uma boa aula, de outro lado alunos que não estão preocupados em aprender nem tampouco com seu futuro. Enquanto pais e alunos não exigirem ensino de qualidade o Estado e professores não vão se interessar.

  7. Hamilton Bitencourt Magalhães
    Hamilton Bitencourt Magalhães

    O Brasil está indo para o comunismo e parece que está no mesmo caminho que Venezuela, hoje as instituições com STF e Executivo só importam com perseguir o pessoal da direita , nada funciona como deveria funcionar e ainda temos um presidente do Senado mudo, surdo ou está gostando do que vê.
    Vergonha nacional.

  8. Candido Andre Sampaio Toledo Cabral
    Candido Andre Sampaio Toledo Cabral

    Cabe a nós, pais, tomar as rédeas da situação e sempre denunciar as coisas erradas nas escolas. Acredito que estamos evoluindo nesse sentido.

  9. Luiz
    Luiz

    Mas a maioria da população fez o L pra isso mesmo! “Induncassão” no nível que o povo quer, do jeito que o povo quer! Não precisa mais de lavagem cerebral, a gente já não tem cérebro de tanta coisa que enfiaram na nossa cabeça nos últimos 40 anos.

  10. Luiz Americo Lisboa Junior
    Luiz Americo Lisboa Junior

    Vivemos em uma sociedade neurótica, doente, moralmente desequilibrada, a investida em crianças é um crime hediondo comparado ao que foram submetidos os jovens nos últimos 40 anos ou pouco mais. Perdemos 3 gerações e estamos caminhando para a quarta. Destruíram o presente e o futuro de nossos filhos, consequentemente do país. A constatação é a mais simples possível, basta ir às faculdades públicas e algumas particulares para vermos o tamanho do estrago. Professores intolerantes formando, ou melhor, deformando, jovens perdidos, ideologicamente fanatizados e sem futuro. Agora querem atuar nas nossas crianças, bestializá-las e transformá-las em coisas e não em seres humanos saudáveis e produtivos no futuro. Louvo todas as iniciativas que possam tirar o país da miséria moral e intelectual a que foi submetido. Vamos lutar por nossas crianças para que não as coisifiquem e impedir que elas não façam parte dessa tragédia nacional.

  11. Giacomo Giuseppe
    Giacomo Giuseppe

    Meu filho de 14 anos passou 3 meses deste ano com o apelido “Fascistinha”, dado pelo professor de História após uma aula sobre regimes totalitários em que o professor explicava as atrocidades do nazismo e do fascismo, mas enaltecia os regimes comunistas. Ao ser questionado, passou a referir-se ao garoto dessa forma. Foram 3 meses de silêncio e só descobrimos por intermédio dos colegas. Poderia ter virado uma depressão ou coisa pior, mas felizmente a escola tomou a medida adequada após receber a denúncia: apurou o caso, constatou a procedência da denúncia e demitiu o militante travestido de professor. Mas não é assim na maioria dos casos.

  12. Nerivaldo Carvalho dos Santos
    Nerivaldo Carvalho dos Santos

    As vezes os maiores culpados são os pais , por que muitos sabem e não tomam providencia , minha filha quando estudava levou um livro com alguns dizeres pornografico imediatamente minha esposa vou tomar satisfação e disse que ia chamar a Imprensa e olha que era colegio particular , logo logo eles recolheram os livros. Agora fica uma pergunta será que esses pessoal São Professores Mesmo.

  13. Nilson Octavio Campos Lobo E Silva
    Nilson Octavio Campos Lobo E Silva

    Bela reportagem. Precisa ser compartilhada infinitamente!

  14. JAQUELINE CARLA DE OLIVEIRA
    JAQUELINE CARLA DE OLIVEIRA

    Que matéria incrível! Apesar de triste, expõe uma das nossas vergonhas, a educação brasileira. Sou professora há 18 anos e atuo nas redes pública e privada. Há algum tempo, tenho encarado meu trabalho mais como um propósito que uma simples profissão. Só venceremos o mau revidando. E nesse caso, é necessário que um batalhão de professores que estão fora da bolha e que são contrários a essa fábrica ideológica arregace as mangas e vá a luta.

  15. Marinês Aparecida Josefi
    Marinês Aparecida Josefi

    Os pais por serem o centro que permeia a vida da criança tem obrigação de desenvolver nela uma boa educação preparando-a com caráter e princípios para adquirir um comportamento mais proveitoso relacionado a aprendizagem escolar. A aprendizagem escolar da criança está diretamente ligada a participação familiar na escola. O que não acontece nos dias atuais. Pais querem muito ter filhos , mas , com desculpas de não terem tempo nem para eles , jogam os inocentes nas mãos de professores e babás . Um filho deve ser a sua extensão matriarcal . Pais, mostrem interesse pela rotina do seu filho, ajudando-o nos deveres de casa, nas refeições e sempre que ele precisar de ajuda. Converse com seu filho e ofereça espaço para ele falar sobre seus sentimentos, dúvidas etc. Seja carinhoso e atencioso com seu filho. Ensine limites ao seu filho e seja exemplo para ele , ou essa nova geração será engolida pela estado .

  16. Ronaldo Rodrigues Rosa
    Ronaldo Rodrigues Rosa

    Excelente artigo. Flávio Gordon definiu muito bem a realidade do Brasil, até mesmo na classe média alta é com esse tipo de “música” em festas de crianças, com mães e pais dançando. É naturalização do que há de pior no Universo. O pior é que não há solução. A educação domiciliar pode ser um bom começo, mas como os pais que foram jogados nas trevas poderão contribuir com a educação dos filhos?

    1. Ronaldo Rodrigues Rosa
      Ronaldo Rodrigues Rosa

      é comum*

  17. Maria Deosdedite Giaretta Chaves
    Maria Deosdedite Giaretta Chaves

    Na luta para combater o preconceito, somos obrigados a aturar atitudes diabólicas, insanas, absurdas que envovem gênero, sexualidade, escolhas, e o que é pior, sobre o psiquismo em formação de crianças e de jovens. Em lugar de contos infantis mitológicos e necessários à formação primorosa do ser, em lugar de poesias infantis, como as de C. Meireles e Mário Quintana, em lugar da literatura clássica aos jovens, lá vêm essas endiabradas idiotices para que as novas gerações sejam doentes da mente, da palavra, da moral, da ética e dos sentimentos humanos. Um dó imenso a perder de vista!

  18. Luzia Helena Lacerda Nunes Da Silva
    Luzia Helena Lacerda Nunes Da Silva

    É um deus-nos-acuda.
    Excelente reportagem.

  19. Orlando L Martins FH
    Orlando L Martins FH

    Eu senti falta de ler as reações dos pais e mães. Que percentual acha isso certo ou acha isso errado ou não se importam. Que percentual acha que isso muda a cabeça de seus filhos e o que esperam do futuro deles, se esperam que vivam do governo ou se esperam que seus filhos sejam resilientes na vida.

  20. Saulo Gonçalves da Silva Filho
    Saulo Gonçalves da Silva Filho

    Matéria excelente! Mas acredito que o excesso de telas tem relação direta na diminuição da capacidade de concentração dos jovens. E esse controle é da família exclusivamente. E quando essas “músicas” tocam na escola (fato que abomino veementemente) vemos que a maioria – se não todas – sabem cantar. O erro se perpetua na escola, mas ele começou na família.

  21. MNJM
    MNJM

    Parabéns pela matéria. Inaceitável, porém muitos pais são ausentes em relação aos livros didáticos e o que esta sendo proposto em sala de aula.

  22. Daniel BG
    Daniel BG

    Numa abordagem mais holística o assunto é extremamente picante.
    Os psicólogos se fazem urgentemente necessários para o problema, pois o caminho, do pouco que já vivi e aprendi, não é com banimento do assunto glbtq+ que tudo estará certo “novamente”.
    O que me assombra é o nível baixo de preocupação por parte das escolas.
    Não se tampa o sol com a peneira, um ditado antigo, assim como não se resolve a baixaria banindo o ensino da bissexualidade que é inerente a cada ser humano, a cada criança.
    Mas, voltando à questão principal, sem psicólogos especializados e capacitados nada será satisfatoriamente educativo.

  23. João Bosco Almeida Brito
    João Bosco Almeida Brito

    Pena mesmo eu tenho de vocês, esquerdistas hipócritas admiradores e eleitores de uma organização criminosa disfarçada de partido político conhecido como PT, vocês são submissos e subservientes, vocês são pessoas mergulhadas num profundo poço de ignorância por terem nascidos incapazes, acéfalas, moralmente natimortas e que desconhecem por completo qualquer sentido de moralidade.

  24. Antonio Carlos Neves
    Antonio Carlos Neves

    Branca Nunes parabéns, mas me parece que somente na Revista Oest5e e na Gazeta do Povo encontramos tão importante matéria. Não entendo porque as missões religiosas que representam a maioria da população brasileira, bem como as militares, não exigem o respeito às familias, costumes, religiões e a Lei. Creio que a Revista Oeste poderia ampliar esta importante constatação às nossas lideranças religiosas e militares de políticos e civis, porque nada poderemos esperar da velha e decadente imprensa do CONSORCIO.

  25. Rosangela J . Dias
    Rosangela J . Dias

    Trabalho excelente, parabéns!

    1. José Sergio do Amaral Mello Filho
      José Sergio do Amaral Mello Filho

      Quero compartilhar essa excelente matéria, mas não estou conseguindo….

  26. orozimbo arthur de lima campos
    orozimbo arthur de lima campos

    BRASIL e o Ocidente vivendo uma distopia total com a destruição da família, incentivo as drogas , soltando bandidos e com prisões injustas e ilegais. Se não reagimos agora nossos filhos e netos serão escravizados pela esquerda stalinista

  27. Lenart Palmeira do Nascimento Filho
    Lenart Palmeira do Nascimento Filho

    Lembro que Bolsonaro, quando ainda era deputado, denunciava as tentativas de sexualizar e doutrinar as crianças.

  28. Ramiro v
    Ramiro v

    Excelente! Concordo com a matéria!!! Acredito que deveria ser ensinado com prioridade são os assuntos clássicos , a literatura clássica….. As pautas de gênero estão sendo extremamente adiantadas , fazendo lavagem cerebral numa idade em que crianças não deveriam ser expostas a sexualidade explícita, por exemplo, em músicas ou livros…..a revista Oeste está de parabéns pelo conteúdo!!!! Excelente como sempre!!!!

  29. LUIZ SERGIO CARDOSO DOS SANTOS
    LUIZ SERGIO CARDOSO DOS SANTOS

    É uma matéria realista do atual momento da educação. Pergunta: Quem são, qual a origem, dos educadores, mulheres, homens, desde os coordenadores pedagógicos, professores, diretores? Todos devem ser, gays, fumadores de maconha e cocaína, já devem ter tidos experiências sexuais com 7 anos. Ou, seus pais são tudo isso que citei. Não é possível, um educador de formação, dos princípios, filosofia da educação terem esse tipo de indução dentro do projeto pedagógico, com pautas para crianças que necessitam desenvolverem a criatividade, capacidade motora e cognitiva do pensar. E não, um projeto pedagógico onde para ser incluso na sociedade, tem que ser fumador de maconha, ser gay ou ter aceito de uma cultura totalmente nociva. Estão formando indivíduos, como futuros governastes corruptos, juízes que não terão discernimento no julgar a coisa certa. Existem casos especiais na escola, problemas dos mais diversos, para isso a escola deve estar preparada para assistência do aluno, como de sua família. O Brasil vive um problema de maus professores, com formação duvidosa e muitos (95%) estão politizados, partidários, ideológicos.

  30. DONIZETE LOURENCO
    DONIZETE LOURENCO

    Estamos vivendo tempos que retratam a história bíblica de Sodoma e Gomorra.

  31. Erasmo Silvestre da Silva
    Erasmo Silvestre da Silva

    Menino que contaminação. Qual o coletivo de jumento? Secretaria de educação do Rio de Janeiro. Também com os gestores que tem…

  32. Célio Antônio Carvalho
    Célio Antônio Carvalho

    É inaceitável isso!

  33. AMADEU DA SILVA ZULLINO
    AMADEU DA SILVA ZULLINO

    Se o Brasil fosse governado seriamente estes abusos praticados nestas escolas seriam enquadrados como crime e corrupção de menores e seus autores punidos criminalmente. Mas o Brasil virou a República das Bananas, um vale tudo one o dinheiro, a corrupção compram tudo. Não há mais justiça e cada um faz o que quer. Vivemos sob a Lei do Cão onde o maior dente, a maior garra, a maior quantidade de dinheiro e canetas dos mais importantes podem tudo. Triste! País sendo destruído e as maiores vítimas são as crianças e os jovens.

  34. Maki K
    Maki K

    Sugiro a todos a leitura do livro “Maquiavel Pedagogo”. Esse tipo de pauta nefasta surgiu da França e passando pela UNESCO veio sendo propagada há tempo Mundialmente. Éa destruição de direitos de uma ter um saber técnico.

  35. EMERSON SILVA
    EMERSON SILVA

    Como bem colocado na matéria: “o que está em debate não é o respeito devido a todo ser humano”…pois, todos nós devemos respeitar e também merecemos ser respeitados…. Penso que para respeitar o próximo não precisa de legislação ou coisa que o valha, precisa apenas de bom senso e de educação e, educação vem de berço, é de responsabilidade dos pais, esse papel não deve ser transferido ao professor.

    Ao professor compete o ensino de disciplinas que tornem as crianças capazes de ler, escrever e desenvolver um raciocínio… Escola não é lugar para doutrinar ninguém, tampouco estimular o debate sobre ideologia de gênero, enfim…

  36. Marcelo Gurgel
    Marcelo Gurgel

    Os esquerdopatas estão destruindo o país que é majoritariamente conservador.

  37. Teresa Guzzo
    Teresa Guzzo

    A educação quando bem administrada por escolas que possuem o mínimo de bom senso para promover um conteúdo de conhecimento e socialização para crianças de três a seis anos,já está de bom tamanho.Os pais tem o dever de conversar e saber o que vai ser ensinado a seus filhos na escola que frequentam, material didático e propostas.Assisti no programa estúdio Oeste a música que ensinavam para crianças nessa faixa etária no Rio de Janeiro (rede pública)”cavalo tarado”.O valor pago pelo pacote da aberração foi de cinquenta mil reais,espero que não chegue em São Paulo. Existem escolas que não cobram o valor do Graded e tem bom funcionamento, só que precisa saber escolher.Os bons princípios e valores são ensinados em casa não pode ser apenas delegados a terceiros.Aprender a falar por favor e obrigado aprende-se em casa.Conversar com seus filhos faz a diferença.

  38. Maki K
    Maki K

    Parabéns pela matéria. Penso que deveriam aumentar conteúdos como esse que não fossem repetições de comentários do Oeste Sem Filtro do dia-dia. E que em cada edição, aa matérias fossem diversificadas. E algo importante: vcs precisam avisar aos assisnates no ato do vencimento da aasinatura e não realizar de forma automática.

  39. Heitor
    Heitor

    Ultrajante. E não é de agora mesmo. Essencial ler ‘Maquiavel Pedagogo’, de Pascal Bernardin.
    Nele, poderá encontrar referências do Conselho Europeu, UNESCO e outras instituições ditas ‘mundiais’, com o claro objetivo de destruir a educação e construir soldados militantes em busca da destruição da sociedade judaico-cristã.

  40. LUIZ ANTONIO DE SANTA RITTA
    LUIZ ANTONIO DE SANTA RITTA

    O que será que nossos planejadores cobrarão, no futuro, na redação do ENEM, diante deste desnorteamento que há na educação infantil.

Anterior:
‘Não sou mais índia porque não estou nua?’
Próximo:
Carta ao Leitor — Edição 181
Newsletter

Seja o primeiro a saber sobre notícias, acontecimentos e eventos semanais no seu e-mail.