A psicóloga Débora Rodrigues, autora do livro O Ser Adolescente — A Adolescência Como Nunca te Contaram, é a convidada desta semana do OesteCast. O programa marca também a estreia da jornalista Adriana Reid como coapresentadora.
“A gente veio de uma geração de pais que tiveram pais muito rígidos”, declarou Débora. “Na literatura científica se definem três tipos de pais: os autoritários, com quem os filhos não podem falar nada. Em contrapartida, existem os pais permissivos, que não conseguem ter um controle da situação. E há o meio-termo, os chamados pais democráticos. Esses permitem inserir os filhos nas decisões, mas com respeito e honra. E os filhos sabem valorizar a experiência que os pais têm. Mas alguns adolescentes perderam a noção da honra.”
Débora abordou também os problemas típicos enfrentados por adolescentes, como o bullying, a gravidez precoce, a aceitação do contraditório e o preparo para a vida adulta.
Apresentado por Dagomir Marquezi e Adriana Reid, o podcast de Oeste vai ao ar toda quarta-feira, às 20h30. Aproveitem este espaço para sugerir nomes de entrevistados que gostariam de ver por aqui. E não deixem de se inscrever no nosso canal no YouTube.
Sugiro uma entrevista com o Bernardinho, um dos maiores Head Coachs do Brasil e do mundo . Desde já agradeço.
Vivemos na sociedade um incentivo do tudo pode, liberdade total. Isso tudo incentivado pelo estado e suas ideologias de propósito duvidoso. Pais, que saem de casa cedo, retornam tarde, entregam seus filhos aos professores e creches, que não podem ser rígidos na educação, virando meros repassadores de informação que, por ideologias de século passado, não contribuem para a formação de um indivíduo que respeite o outro de fato, e não meramente por sua opção sexual, cor da pele, crença religiosa… Muitos professores são agredidos, desrespeitados e ninguém é punido de fato, o que gera pequenos ditadores. No passado, o professor era respeitado e contribuía de fato para a formação social e o bem estar do convívio em sociedade. Retiraram Deus do ensino, pois o estado é laico. Baniram a educação moral e cívica. O professor apanha na cara, entra em crise e não tem apoio do estado, é mal remunerado. Vemos famílias que nunca precisaram de leis para serem formadas, sendo agora destruídas em sua base, o que enfraquece a sociedade e beneficia o mal intencionado. Pai é pai, mãe é mãe e ponto. A família pelo qual o homem se sacrificava, sendo reduzida a segundo plano pelo eu, primeiro de pais e mães. Agradeço as correções “chinelares”, as boas chineladas tomadas, que geraram o respeito do sim senhor, não senhora. Os bullings ficaram no passado e serviram para forjar o presente. Tudo hoje muito potencializado ao “coitadinho dele”. Não pode isso, não pode aquilo, ficará traumatizado… criaram uma geração fraca, que não saberá e não sabe conviver com o não e as agressões do mundo. E toma rivotril! Triste Brasil!
Interessante. Como mãe “quase solteira” de dois filhos, fui autoritária, mas não radical; permiti o que considerava bom e construtivo aos meus filhos; e fui democrática ao ponto de discutir, com crianças inexperientes e sem nenhuma noção de vida real e palpável, que não têm ideia do que significa ter que trabalhar para alcançar os seus objetivos. Ao fim e ao cabo, descobri que o melhor que poderia acontecer aos meus filhos era ter uma mãe como eu: trabalhadora, batalhadora, intransigente quanto à moralidade e honestidade e que os fizesse entender que nada vem de graça. É preciso esforço e estudo. E não me arrependo. Hoje tenho não apenas filhos, mas companheiros, amigos e conselheiros, a quem respeito e amo profundamente.