Imagine um Brasil com desemprego zero, 4% de crescimento do PIB ao ano, um sistema educacional em acelerada modernização, indústria em expansão e um agronegócio cujas dimensões garantem a pujança da economia. O que parece ficção já se tornou realidade em vários pontos do país. Um deles é o oeste de Santa Catarina. Os ingredientes da receita extraordinariamente bem-sucedida incluem pouca interferência estatal, ensino de alta qualidade e nenhum medo do trabalho.
“O oeste catarinense é hoje o maior exportador de frangos e suínos do Brasil, alcançando respectivamente 24% e 57% de todas as vendas para o exterior”, conta Carlo Cauti na reportagem de capa desta edição. “Setores de máquinas e equipamentos, metalmecânica, confecções, produtos químicos e plásticos, e papel e celulose transformaram, em menos de um século, uma das regiões mais atrasadas do Brasil em uma das mais ricas e pujantes do país.”
Em oposição a esse pedaço do mapa nacional que dá certo, onde o trabalho venceu, está o Brasil de Brasília. Um verdadeiro paraíso para servidores públicos avessos a qualquer tipo de trabalho. Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, é a cara desse outro Brasil. “O único motivo para ter ganhado o cargo é o fato de ser irmã da ex-vereadora carioca Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro em 2018 e desde então tratada como mártir da esquerda nacional”, afirma J.R. Guzzo em sua coluna. “Também ganhou um emprego de no mínimo R$ 500 mil por ano numa indústria metalúrgica em que o governo pode nomear conselheiros, embora não saiba o que é uma arruela de encosto.”
Assim como os jatinhos da FAB e os conselhos de estatais, também a lei no Brasil não é para todos. Depois de devassarem o maior esquema corrupto da história, as revelações da operação Lava Jato foram escorraçadas dos tribunais. “A anulação dos processos em cascata”, informa Silvio Navarro, “levou em conta prisões preventivas alongadas para forçar delações, pescaria de provas, uso de quebras de sigilos descontextualizadas, concentração de poderes nas mãos de um único juiz e foro ou jurisdição inadequados — o tal ‘erro de CEP’.”
Poucos meses depois de utilizarem esses pretextos para inocentar culpados, os ministros do STF agora legalizam o que classificavam de “abusos”. Vale tudo contra os acusados de disseminar fake news, de envolvimento com milícias digitais ou de idealizar golpes de Estado e outros delírios semelhantes. Para Augusto Nunes, só existe uma saída honrosa para limpar essa mancha na história da Justiça brasileira: é preciso anistiar todos os presos políticos. O Brasil merece essa retomada do caminho que vai devolvê-lo à democracia.
Boa leitura.
Branca Nunes
Diretora de Redação
Brasil NarcoEstado!
Aos olhos dos covarde das FA e coniventes do MPF, judiciário e da gestapo nazifascistas da PF
Parabéns Dona Redação.
Concordo com Augusto: mas isso só virá quando removermos os potestades de lá.
Veja o que estão fazendo…
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Aqui estão os réus que estão sendo submetidos a julgamento nesta sessão do plenário virtual:
Jorge Ferreira, de 59 anos: 14 anos de prisão;
Claudio Augusto Felippe, de 59 anos: 17 anos de prisão;
Jaqueline Freitas Gimenez, com 40 anos: 17 anos de prisão;
Marcelo Lopes do Carmo, com 39 anos: 17 anos de prisão;
Edinéia Paes da Silva Santos, com 38 anos: 17 anos de prisão;
Reginaldo Carlos Begiato Garcia, de 55 anos.
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Fora multa de 30 milhões.
É uma vergonha! Enquanto bandidos pegam penas muito menores e multas irrisórias, aqueles que cometeram – segundo alega o STF – depredações, foram sentenciados de 14 a 17 anos de prisão, além de multa de 30 MILHÕES. Moraes se supera a todo momento. Deverá ter uma punição – agora sim, exemplar!. Digo exemplar, pois é que o ele faz: não faz Justiça; ele atenta contra a CF e quer dar uma lição e impor o medo àqueles que considera (em sua mente insana) antidemocráticos.
Edição saborosa.
O Brasil só vai retomar o caminho quando essa bandidagem toda tiver trancafiada