O Brasil ultrapassou nesta semana a marca de 34 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica. A informação foi divulgada pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O total considera a soma das usinas de grande porte com os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 15,4% da matriz elétrica do país.
De acordo com a Absolar, desde 2012 a energia solar trouxe ao Brasil cerca de R$ 165 bilhões em novos investimentos, quase R$ 47 bilhões em arrecadação aos cofres públicos, e gerou mais de 1 milhão de empregos acumulados.
Graças a isso, a energia solar também evitou a emissão de 42 milhões de toneladas de carbono com a geração de eletricidade.
A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração distribuída no país, liderando com folga o segmento. O Brasil possui cerca de 10,4 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte.
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Natura quer zerar emissões até 2030
Mesmo sendo uma empresa carbono neutro desde 2007, compensando as emissões por meio de projetos socioambientais, a Natura anunciou que pretende zerar as emissões líquidas de carbono até 2030.
A informação foi divulgada por Tatiana Ponce, chief marketing officer (CMO) e head de inovação da companhia de cosméticos.
Ser uma empresa com zero emissões líquidas significa retirar da atmosfera a mesma quantidade de gases de efeito estufa que emite.
Atualmente, 81% de todo o material de embalagens da Natura é reutilizável, reciclável e compostável. A meta da empresa é chegar a 100% até 2030.
A Natura tem cerca de 260 pesquisadores e cientistas envolvidos no processo de inovação, dos quais 73% são mulheres. Em 2022, foram investidos quase R$ 342 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D), sendo R$ 297 milhões em inovação e R$ 45 milhões em desenvolvimento de soluções sustentáveis.
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Unipar também quer ser verde
A Unipar também quer ser mais verde. A produtora de cloro, soda cáustica e PVC, e consumidora intensiva de energia elétrica, está avançando nos planos de usar 100% de energia de fontes renováveis em suas operações no Brasil até 2025.
Segundo a empresa, 80% da energia consumida será por meio de contratos de autoprodução.
Nesta semana, a Unipar inaugurou o Complexo Eólico Tucano, junto com a AES Brasil. A planta, instalada nos municípios baianos de Tucano, Biritinga e Araci, é a primeira no Brasil a ter operação e manutenção executadas localmente por uma equipe formada exclusivamente por mulheres.
O Complexo de Tucano terá 52 aerogeradores e adicionará 322 megawatts (MW) de capacidade instalada em energia renovável à matriz elétrica brasileira, contribuindo para evitar a emissão anual de mais de 57 mil toneladas de gases do efeito estufa (GEE).
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JBS se torna a maior empregadora do Brasil
A JBS se consolidou como a maior empregadora do Brasil em 2023, com 151 mil funcionários trabalhando em suas diversas operações no país.
Entre janeiro e agosto deste ano, a companhia contratou mais de 7 mil novos empregados, o que representa um aumento de 5% em relação a dezembro de 2022.
A JBS emprega 260 mil colaboradores no mundo inteiro, em mais de 400 unidades produtivas e escritórios espalhados por 20 países.
Além de ser a primeira empregadora do Brasil, a JBS se tornou responsável por movimentar 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
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Latam vai às compras
A Latam celebrou a chegada do primeiro avião Airbus A321neo para sua frota no Brasil. E já anunciou a compra de outros 13 aviões do mesmo modelo.
Com esse novo pedido, chega a 76 o número dessas aeronaves encomendadas pelo grupo, que já é o maior operador de aviões da Airbus na América do Sul. O objetivo da aérea é criar uma das frotas mais eficientes e sustentáveis da região.
O A321neo da Latam tem capacidade para 224 passageiros e deve começar a operar voos domésticos no Brasil em outubro.
O avião vai garantir um aumento de 60% na capacidade para bagagens de mão e de 40% no espaço de armazenamento.
Atualmente, a Latam também conta com 20 aeronaves da família A320neo e planeja encerrar 2023 com um total de 31 aviões desse outro modelo.
O objetivo da aérea é se transformar em um grupo carbono neutro até 2050.
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O mercado não gostou
A incorporadora de médio-alto padrão Mitre anunciou a aquisição em leilão da marca Daslu, por R$ 10 milhões. O objetivo da empresa é lançar o primeiro projeto com o nome da antiga grife paulistana em um condomínio de luxo em Trancoso (BA).
A empresa estuda lançar o imóvel, de 700 metros quadrados e sete suítes, ainda no quarto trimestre de 2023. O valor deverá girar entre R$ 18 milhões e R$ 19 milhões.
O mercado não gostou, e as ações da empresa chegaram a despencar 20% após o anúncio.
Isso porque o controlador da companhia, o CEO Fabricio Mitre, já possuía um terreno de cerca de 10 mil metros quadrados no mesmo condomínio. Falando com investidores por teleconferência, o executivo afirmou que já pensava em construir casas na região e vendê-las, mas que depois entendeu que não faria sentido realizar isso fora da Mitre.
Por isso, a incorporadora teria adquirido os terrenos de Fabricio com um desconto de, segundo ele, 10% sobre o valor de mercado.
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BTG quer o mercado
O BTG Pactual adquiriu nesta semana a corretora Órama, por R$ 500 milhões. A operação faz parte da estratégia do maior banco de investimentos da América Latina de ganho de escala, busca de sinergias e eficiência em sua plataforma digital dedicada ao investidor de varejo.
A Órama Investimentos tem cerca de R$ 18 bilhões em ativos sob custódia e 360 mil clientes. A empresa foi uma das primeiras do país a oferecer investimentos em modelo digital.
No dia 22 de agosto, o BTG havia realizado outra aquisição, da Magnetis, uma gestora 100% digital que faz uso de robo-advisors para definir estratégias de alocação e é considerada pioneira nesse segmento. O valor da transação não foi revelado.
Essas são apenas as últimas duas aquisições do BTG, que entre 2020 e 2022, antes de o mercado virar por causa do começo da alta dos juros, já tinha comprado o Ourinvest, a Necton Investimentos, a Elite Investimentos, 49% da EQI, o Grupo Universa e a Kinvo, além das carteiras de clientes pessoas físicas da Fator Corretora e da Planner.
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Gringos começam a desconfiar da Petrobras
A agência de classificação de risco Moody’s publicou um relatório em que salienta como a nova política de preços da Petrobras estaria gerando incertezas para os resultados futuros da empresa.
Segundo a Moody’s, essa situação poderia, no limite, afetar refinarias, distribuidoras de combustíveis, produtoras de açúcar e etanol e companhias de transporte.
Entretanto, para os analistas, o cenário-base é que a companhia não vai divergir excessivamente dos preços de importação da gasolina e do diesel, evitando grandes distorções no mercado interno.
A desconfiança aumentou nesta semana, quando o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou “surpresas” nos postos de combustíveis. Sinal que muitos analistas interpretaram como uma possível volta da estatal ao segmento de distribuição de combustíveis.
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Acabou o sonho da Saraiva
A rede de livrarias Saraiva protocolou um pedido de autofalência no Tribunal de Justiça de São Paulo.
A empresa, que estava em recuperação judicial desde 2018 por causa de uma dívida de R$ 675 milhões, já havia encerrado as atividades das últimas lojas físicas no final de setembro e demitido os 150 funcionários que ainda trabalhavam nas unidades.
Contudo, ainda existia a expectativa de que pudesse concentrar seus esforços em seu marketplace. Tanto que havia no mercado a ilusão de uma possível “nova Amazon brasileira”.
No segundo trimestre, o prejuízo operacional da Saraiva foi de R$ 11 milhões, 16% maior do que o apresentado um ano antes.
A receita líquida nas lojas físicas caiu 60% na comparação anual, para R$ 7 milhões, enquanto a receita no site encolheu 78%, para R$ 128 mil.
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Esse é o Brasil capitalista, cadê o Brasil dos comunistas?