Pular para o conteúdo
publicidade
Militantes palestinos do Hamas | Foto: Shutterstock
Edição 186

Falsa equivalência moral

O Hamas é um grupo terrorista que prega a aniquilação de judeus, enquanto Israel é um país democrático, com liberdade para as minorias e para os árabes

Rodrigo Constantino
-

Monstros. Selvagens. Bárbaros. Não dá nem para falar em animais, pois desconheço animal que faça isso. Os terroristas do Hamas, por puro ódio, fanatismo e lavagem cerebral, invadiram Israel e passaram a assassinar crianças, idosos, civis inocentes. Mutilaram corpos, estupraram meninas, sequestraram mulheres e degolaram bebês. Que tipo de gente faz isso?

As imagens disponíveis são chocantes e devem ser vistas, por mais que isso machuque. É preciso encarar a face do mal em sua manifestação mais evidente. Não há causa que possa justificar atos tão monstruosos. E foi o próprio Hamas que ostentou, orgulhoso, essas imagens. Eis algo que não pode passar despercebido: se os nazistas tentaram esconder os campos de extermínio, os neonazistas palestinos querem mostrar ao mundo seu feito selvagem, enquanto cantam para festejá-lo. Monstros.

O Hamas não luta por causa palestina alguma. É um grupo terrorista que tem em seu estatuto o intuito de matar judeus. Assumiu o poder na Faixa de Gaza em 2006 e desde então explora o povo palestino, além de usar suas próprias crianças como escudo humano. A esquerda ocidental precisa deixar de ser tão narcisista e entender que nem todos compartilham dos valores morais da nossa civilização: para os monstros do Hamas, uma vida humana, mesmo de uma criança, não é sagrada.

Como pode alguém fazer, então, uma falsa equivalência moral entre os dois lados? Israel é um país democrático, com garantia às minorias, com árabes muçulmanos no Knesset, seu parlamento, e que trabalham livremente ali. Mulheres são empoderadas, e basta pensar em Golda Meir, que, aliás, definiu muito bem o contraste gritante: “Se os palestinos baixarem as armas, haverá paz; se os israelenses baixarem as armas, não haverá mais Israel”. Como fingir não notar a diferença?

Golda Meir, fundadora e ex-primeira-ministra do Estado de Israel | Foto: Wikimedia Commons

O governo de Israel precisa defender seu povo, incluindo drusos e várias outras minorias, em meio a uma vizinhança hostil que pretende varrer o país do mapa. Faz isso tentando ao máximo minimizar baixas civis do outro lado. Manda seus soldados em operações mais arriscadas para poupar civis inocentes. Realiza ataques cirúrgicos com inteligência militar. Desenvolveu o mecanismo de defesa “Domo de Ferro” para se proteger dos milhares de mísseis lançados pelo Hamas todo ano. Avisa antes de atacar. Lança bombas de efeito para instalações tremerem e os palestinos saberem que devem evacuar, para sobreviver.

Do lado do Hamas, os arsenais bélicos ficam justamente perto de escolas e hospitais, para que seus civis sejam utilizados como escudo humano e para que o custo em vidas seja elevado para Israel. O Hamas, em total descaso pela vida humana, usa cadáveres numa guerra midiática, de narrativas, e consegue sensibilizar alienados ocidentais. Acusa um povo que vive naquela região desde sempre de “ocupador”, “colonizador”, “invasor”. Não aceita qualquer concessão, pois sua única meta é extirpar os judeus do planeta. Nazistas!

E nada disso é novo. Palestinos radicais já se aliaram a Hitler na década de 1930, interessados na “solução final” do nazista. Vários grupos terroristas foram criados com esse objetivo, e mesmo a OLP, de Yasser Arafat, adotava o terrorismo como método, apesar de muita gente no Ocidente tratá-lo com deferência a ponto de conceder o Prêmio Nobel da Paz a um terrorista assassino.

Choca ver a quantidade de neonazistas saindo da toca, intelectuais no próprio Ocidente passando pano para a barbárie cometida pelo Hamas, escondendo-se atrás de slogans bonitinhos, como a “causa palestina”

“O conflito é antigo e complexo, há sempre dois lados, é complicado, devemos evitar o maniqueísmo.” Essa é a postura de quem quer fugir para o relativismo para não ter que dar razão a quem está certo. E normalmente esse tipo de mentalidade vem apenas quando judeus são as vítimas, os alvos de atentados desumanos, que miram deliberadamente mulheres e crianças. O ocidental que “pensa” assim pode não se dar conta, mas o faz por preconceito, sim, por ideologia, por judeofobia. São aqueles que estariam concordando com Hitler na década de 1930…

E choca ver a quantidade de neonazistas saindo da toca, intelectuais no próprio Ocidente passando pano para a barbárie cometida pelo Hamas, escondendo-se atrás de slogans bonitinhos, como a “causa palestina”. Repito: o Hamas controla a Faixa de Gaza há décadas, e Israel apenas garante o suprimento de água e energia ali. Libertar o povo palestino do que, exatamente? Os judeus não podem ocupar um território minúsculo, um deserto sem água ou petróleo, e conviver pacificamente ali com árabes israelenses? Devem ser eliminados do mapa, como se isso fosse trazer paz aos palestinos? 

Os maiores assassinos de palestinos são… palestinos! Isso sem falar dos demais povos muçulmanos. O Egito fechou sua fronteira para impedir a entrada de palestinos buscando refúgio. A Jordânia tampouco aceita absorver essa gente desesperada, que quer fugir não de Israel, mas do Hamas. Os terroristas do Hamas são bancados pelo regime nefasto dos aiatolás xiitas do Irã, odiado pelos outros países muçulmanos. Israel vinha costurando acordo de paz até com a Arábia Saudita, depois de fechar com Egito, Jordânia e outros. O Irã não aceita isso, pois não aceita a própria existência de Israel e de judeus no mundo. Banca também o Hezbollah, outro grupo terrorista que destruiu o Líbano, outrora um país decente. 

“Palestina Livre” é, então, apenas um discurso falso para sensibilizar otários. E o nível de alienação beira a insanidade quando bobocas aplaudem um ataque covarde e monstruoso que deixa um rastro de sangue inocente, inclusive de meninas, de bebezinhos! Quem, diante disso tudo, apela para uma falsa equivalência moral ou, pior, quer condenar Israel, como faz o PT, está agindo como cúmplice da escória da humanidade, dos seres humanos mais bestiais na face da Terra. 

Qualquer outro país do mundo teria total direito de se defender com força total de ataques tão vis e covardes. Para certa esquerda nazista, dita “progressista”, parece que só os judeus não podem se proteger. Precisam entregar a cabeça de seus bebês numa bandeja para monstros sedentos…

“Palestina Livre” é, então, apenas um discurso falso para sensibilizar otários | Foto: Shutterstock

Leia também “A inveja do mundo todo”

18 comentários
  1. Edison Aparecido Mome
    Edison Aparecido Mome

    O mundo está de cabeça para baixo, não há mais distinção entre certo é errado, bem e mal, céu e inferno. A desumanização é tão grande que o ódio e passado de pais para filhos e já não se sabe porque se deseja a morte de pessoas que apenas vivem e pensam diferente. Somente a providência divina pode conter essa guerra aqui e no mundo espiritual. Parabéns pelo artigo é grande abraço Constantino!

  2. Christian
    Christian

    Os vídeos das atrocidades do Hamas devem ser vistos assim como os de campos de concentração de Hitler e sos Nazistas o foram desde 1945.
    O mundo não deve esquecer jamais do que aconteceu e do que está se repetindo agora.
    Quem apoia terrorista é tão terrorista quanto.

    1. Vivian Raquel Modesto
      Vivian Raquel Modesto

      As vezes da vergonha ser brasileiro com essa corja de assassinos e bandidos sujando o nome do nosso país…

  3. Herbert Gomes Barca
    Herbert Gomes Barca

    Consta, será que nas próximas eleições vai poder falar que o PT e toda essa esquerda imbecil, apoiam terroristas e são aliados de ditadores. ???

  4. Edmur Oliveira Adão
    Edmur Oliveira Adão

    Parabéns pelo artigo muito esclarecedor.
    É de extrema importância mostrar a realidade como ela é por mais dura que seja.

  5. Candido Andre Sampaio Toledo Cabral
    Candido Andre Sampaio Toledo Cabral

    Consta, onde ver os vídeos? Concordo que devem ser vistos.

    1. Leila marta Vieira Lima
      Leila marta Vieira Lima

      Que retrocesso triste estamos vivendo, em pleno século XXI com tanta tecnologia sendo testemunha de tantas barbáries. Seres humanos alienados agindo contra a sua própria espécie. É o apocalipse.

  6. Barbara nogueira porto felicio
    Barbara nogueira porto felicio

    Inacreditável ver pessoas defendendo terrorismo. Agora consigo entender como o Nazismo na Alemanha avançou tanto…

  7. DONIZETE LOURENCO
    DONIZETE LOURENCO

    E a turma da esquerda brasileira capitaneada pela PT aplaudindo o HAMAS.

  8. Teresa Guzzo
    Teresa Guzzo

    Constantino, simplesmente o melhor artigo da revista oeste. Escreveu com clareza e objetividade toda realidade que vivemos nessa semana.O terror do Hamas e outros grupos terroristas mostrou a que veio Está a brincar em nossos quintais.Deixo aqui meu apoio irrestrito ao povo de Israel.

  9. José Garcia
    José Garcia

    Em cada acontecimento, vai se conhecendo mais profundamente, a altíssima periculosidade do monstro esquerdopata da organização criminosa, que aos poucos, vai ameaçando e dominando com os seus tentáculos satânicos, o país e a população.
    Tempos sombrios e tenebrosos.

  10. MNJM
    MNJM

    Consta excelente. O PT a cada dia mostrando a sua face tenebrosa, comunistas que apoiam a barbárie.

  11. Ed Camargo
    Ed Camargo

    O alarmante crescimento da doença mental mais conhecida como esquerdopatia atraves do mundo é estarrecedor. Na sequência da guerra terrorista de extermínio do Hamas contra Israel, podemos ter a certeza de um fato alarmante: Os nazistas sabiam que, se o mundo soubesse do extermínio de milhões de judeus, seriam condenados; Hoje em dia com a esquerdopatia dominando uma enorme parte deste planeta, o Hamas sabia que, se divulgasse imagens do seu terrorismo sanguinário sobre os israelitas, em muitos quadrantes elas seriam celebradas. E foi exatamente o que aconteceu.
    As formas mais profundas de maldade cometidas contra outra pessoa e/ou povo possuem tanto uma loucura quanto um método. Aqui no Brasil os esquerdopatas petralhas usam a incepção do medo como uma ferramenta de controle e dessa forma vivem no luxo de mansões palaciais, as nossas custas.
    Durante o ataque terrorista assassino da semana passada perpetrado pelo Hamas, as atrocidades mais vis não foram apenas o resultado inevitável e desejado de gerações de palestinianos terem sido doutrinados em lares, escolas e mesquitas para odiarem os judeus e considerarem qualquer ato de destruição de Israel, por mais desumano que fosse, como justificado. A loucura exacerbou a carnificina frenética, a tortura, a violação, o rapto de homens, mulheres e crianças por terroristas do Hamas e a profanação e mutilação de corpos. Além disso, levou à expansão do massacre indiscriminado do Hamas contra qualquer pessoa em sua faixa bárbara que eles considerassem apoiante de Israel (que pode não ser judeu), como frequentadores de concertos e turistas americanos, alemães e brasileiros, porque o desprezível discurso terrorista do Hamas considera qualquer um que apoie o estado judeu de qualquer maneira como seu inimigo e, portanto, merecedor da morte.
    Ainda assim, alguns poderão querer considerar a barbárie do Hamas como um caso em que alguns terroristas se tornaram obcecados pela sede de sangue, o que permitiu que um punhado de atrocidades fossem retratadas como a regra e não como a exceção. Mas isso exigiria ignorar o método bárbaro do Hamas e o seu triunvirato de objectivos terroristas: A saber, o aprofundamento da depravação do seu ataque terrorista para aumentar o seu fator de intimidação sobre os israelitas e os seus aliados, sendo o objectivo inicial expulsar os israelitas da área imediata e impedir o seu regresso e, em última análise, o abandono total de Israel;
    -Consolidar o Hamas como líder do movimento pró-Palestina; e
    -Elevar a fasquia do mal para que outras organizações e indivíduos terroristas correspondam – tanto dentro como fora de Israel.
    Os esquerdopatas quando cometem seus atos atrozes, sempre assumem que os ofendidos covardemente aceitarão o mal sem reagir.
    Desta vez eles cavaram suas próprias covas. O Hamas será extinto da face da terra.

  12. Jaques Goldstajn
    Jaques Goldstajn

    Emocionantemente verdadeiro! Pena.

  13. Erasmo Silvestre da Silva
    Erasmo Silvestre da Silva

    Tá tudo muito claro essa esquerda brasileira é composta por comunistas ladrões narcotraficantes genocidas terroristas. E não ganharam a eleição

  14. JHONATAN SURDINI
    JHONATAN SURDINI

    Vale lembrar que criaram um site que armazena os que “saíram da toca” e declararam apoio a atos tão obscenos. Na hora de clamarem emprego, deem uma olhadinha né!

  15. Cosmo Ferreira da Silva
    Cosmo Ferreira da Silva

    Esta semana ficou comprovado, mais uma vez, que os que defendem a ideologia esquerdista, são hipócritas e desumanos. Como disse Constatino: “neonazistas saindo da toca”.

  16. LUIZ ANTONIO DE SANTA RITTA
    LUIZ ANTONIO DE SANTA RITTA

    Temos que lembrar que os globalistas, falsos judeus, financiam o Hamas!

Anterior:
Carta ao Leitor — Edição 186
Próximo:
Apologia ao terrorismo
Newsletter

Seja o primeiro a saber sobre notícias, acontecimentos e eventos semanais no seu e-mail.