Pela primeira vez em 13 anos, nasceu uma pequena pinguim da espécie Aptenodytes forsteri, popularmente conhecida como pinguim-imperador, no zoológico do SeaWorld, em San Diego, na Califórnia. A empresa anunciou na última quarta-feira, 25, que o filhote fêmea eclodiu com a ajuda de especialistas, no dia 12 de setembro.
Ao contrário de outras espécies que produzem vários ovos por ano, a fêmea imperador põe apenas um ovo, uma vez por ano, e deixa aos cuidados do macho a tarefa de incubá-lo ao longo de dois meses. Mas, como a mãe não transferiu o ovo para o pai, funcionários do SeaWorld assumiram a função — e detectaram movimento e ruído vindos do ovo no dia 7 de setembro. Depois de 72 horas sem progresso, a equipe do zoológico cuidadosamente abriu um buraco na casca para ajudar a pequena ave. Mais tarde, descobriu que o filhote tinha uma malformação no bico, que impedia seu nascimento.
Estudos apontam que essas aves emblemáticas têm deixado de se reproduzir ao longo do tempo. Elas são muito sensíveis às alterações climáticas, à perda de gelo marinho, à destruição de seu hábitat, à pesca industrial e aos impactos do turismo. O SeaWorld San Diego é o único lugar no Hemisfério Ocidental fora da Antártida com pinguins-imperadores — e o nascimento de um filhote dessa espécie ameaçada merece ser celebrado. “Esta é a coisa mais emocionante que faremos durante todo o ano, potencialmente durante toda a década”, disse Justin Brackett, curador de aves do SeaWorld, num vídeo fornecido pelo parque.
O SeaWorld está convidando o público a dar um nome ao pássaro. Três opções concorrem na votação, que se encerra no dia 31 de outubro: Pearl, Pandora e Astrid. Qual é o seu favorito?
Daniela Giorno é diretora de arte de Oeste e, a cada edição, seleciona uma fotografia relevante na semana. São imagens esteticamente interessantes, clássicas ou que simplesmente merecem ser vistas, revistas ou conhecidas.
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Pearl.