O Supremo Tribunal Federal está se enfiando num buraco cada vez mais escuro. Não há mais dúvida, há muito tempo, de que a maioria dos ministros decidiu apostar tudo o que tem, a começar pela própria sobrevivência, na criação de um novo regime político para o Brasil. É algo nunca tentado antes. O STF decretou que existe um “Poder Moderador” no país, que vale mais que os dois outros juntos, e entregou esse poder a si mesmo — dentro da ideia geral de que o Supremo é hoje a única força capaz de governar o Brasil na direção correta. Deu-se o direito de não obedecer às leis em vigor — todas as vezes em que desrespeita uma, está dizendo que pode desrespeitar todas. Também anula leis aprovadas pelo Congresso Nacional, toma decisões opostas à vontade expressa dos parlamentares e legisla sobre assuntos que eles ainda não legislaram. Mais do que tudo, o STF transformou os seus integrantes em seres sobrenaturais que não podem ser tocados, mesmo “aparentemente”, como não se pode tocar no Santíssimo Sacrário da igreja. Consideram-se dispensados de respeitar as regras mais elementares de um estado de direito. É proibido, e perigoso, ter opiniões diferentes das suas. O STF, em suma, é hoje a maior ameaça para o cidadão brasileiro livre — e um inimigo da pacificação política, do direito de discordar e da ideia de que inimigos políticos têm, obrigatoriamente, de contar com a proteção da lei. A única dúvida, quanto a isso tudo, é a seguinte: ainda haveria como sair do buraco que o STF cavou para si próprio?
A discussão a respeito do que aconteceu com o ministro Alexandre no Aeroporto de Roma no último dia 15 de julho pode se tornar um marco nessa aventura do STF em território não mapeado na vida pública do Brasil. O incidente foi um miserável bate-boca de aeroporto. O STF, o governo Lula e a maior parte da mídia transformaram o episódio num “atentado ao estado de direito”. Não podia dar certo — e não deu. As imagens do sistema de câmeras do aeroporto não provam absolutamente nenhuma agressão física ao ministro. O caso, que nasceu morto, acaba agora de ser enterrado. Mas o STF recusou-se, pelo menos até o momento, a aceitar um cessar-fogo. Se não aconteceu nada, não seria melhor empurrar a teoria do “atentado” para debaixo do tapete, e esperar que essa história toda acabasse esquecida? Não — a “corte suprema”, como diz Lula, decidiu dobrar a aposta e parece mais decidida do que nunca a vingar-se dos supostos agressores. O problema é que é impossível fazer isso sem cometer uma injustiça espetacular. Embora o STF e Moraes nunca considerem que possa haver algum problema com nada do que façam, o fato é que o acusado terá de ser condenado sem nenhuma prova visível para o público — mesmo porque o ministro Dias Toffoli, que conduz o caso em parceria com o próprio Moraes, decretou que as imagens do aeroporto são sigilosas e não podem ser vistas nem pelos advogados do cidadão que querem condenar.
E daqui para a frente? É o buraco escuro mencionado no começo deste artigo. O STF, como tem feito em toda a sua atividade penal contra o que chama de “extrema direita”, se obriga a condenar sempre. Tira de si próprio qualquer outra opção, como o tribunal que Josef K. tem de enfrentar em O Processo — e cuja marca principal era não absolver ninguém, nunca. No caso de Moraes, conseguiu se colocar numa posição onde quanto menos tem, mais quer — e onde nada que pretende está certo. O “atentado contra a democracia” (como está demonstrado no artigo anterior, de Silvio Navarro) não foi um atentado contra nada. O entrevero aconteceu num aeroporto estrangeiro. Os suspeitos não podem legalmente ser julgados pelo STF. Os acusadores não conseguiram, três meses e meio depois dos fatos, sequer abrir um processo — mas já colocaram o próprio Moraes como “assistente da acusação” do inquérito no qual ele figura como “vítima” e do qual vai ser juiz, para todos os efeitos práticos. É algo que simplesmente não existe na lei. A Polícia Federal tornou-se parte da causa, como aliada do ministro — e por aí se vai. O resultado é que o Tribunal se meteu, mais uma vez, numa situação em que vai ficar desmoralizado. A condenação do desafeto, pela evidência dos fatos, é absurda. A absolvição, pela tábua de mandamentos que o STF impôs a si mesmo, é impossível. Realmente: como Alexandre de Moraes, e os outros membros do politburo que manda no Supremo, vão absolver alguém a esta altura do campeonato? A impressão é que está ficando tarde para regressar ao Planeta Terra. A cada vez que teve oportunidade de dar algum passo no rumo da saída, o STF fez o oposto; enfiou-se ainda mais na direção da treva. É para onde está indo, com o gás todo, no golpe de Estado da sala vip.
O cidadão é acionado na Justiça e não tem o direito de apelar da decisão, porque o juiz de primeira instância é também o juiz de última instância; o infeliz vai direto para o inferno. Perdeu, mané
Certamente, nessa alucinação toda, o governo, os escalões inferiores da elite e grande parte dos jornalistas fazem um esforço concentrado para manter de pé a ficção de que não está acontecendo nada de errado no Brasil. Fingir que a alucinação não existe, porém, não faz com que ela desapareça — nem que se torne racional. Desta vez, todos eles, mais o STF e Moraes, não só defendem a violação da lei para “salvar a democracia”. Estão querendo também romper relações com o princípio fundamental da lógica comum, vigente desde que foi exposto por Aristóteles 2,4 mil anos atrás: é impossível uma coisa ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo. A agressão é falsa, do ponto de vista penal, porque as imagens mostram que ela não aconteceu. Mas é verdadeira, também do ponto de vista penal, porque o agressor que não agrediu está sendo vítima de um inquérito muito real movido por Toffoli, Moraes e a PF. É uma aberração. É também o que está previsto no manual de procedimentos regulares em vigor no STF de hoje, como nos “protocolos” de hospital. O sujeito apresenta sintomas de má conduta em relação à democracia, ou mesmo de más intenções, apenas? Então está condenado. E se for acusado de “agressão aparente”, ou de “tapa aparente”, ou de “deslocamento aparente de óculos” em filho de ministro do STF? Também está condenado. Pode recorrer da sentença? Não pode. É uma situação desconhecida em qualquer democracia séria do mundo. O cidadão é acionado na Justiça e não tem o direito de apelar da decisão, porque o juiz de primeira instância é também o juiz de última instância; o infeliz vai direto para o inferno. Perdeu, mané.
Ao insistir na ideia fixa de condenar o “golpista do Aeroporto de Roma”, sejam quais forem os fatos, o STF se afunda ainda mais no beco estreito no qual se enfiou desde que abriu, quatro anos atrás, o inquérito perpétuo e 100% ilegal contra “atos antidemocráticos”. Ou melhor: no beco em que escolheu se perder, ou do qual talvez não possa mais achar o caminho de volta. Foi o que aconteceu com o ex-deputado federal Daniel Silveira, que foi condenado em abril de 2022 a oito anos e nove meses de prisão fechada por ter ofendido ministros do STF num vídeo de internet. Trata-se de uma escalada serial de violações da lei, uma pior que a outra. Silveira não podia ser processado porque tinha imunidades parlamentares, na condição de deputado eleito, e a Constituição lhe garante o direito de se expressar livremente sobre quaisquer assuntos. Se tivesse cometido algum delito, a Câmara teria de abrir o processo. Se a Câmara tivesse aberto, os únicos delitos possíveis seriam o de injúria ou de ameaça. O primeiro é punido com detenção de um a seis meses ou multa; e o segundo, com reclusão de seis meses a dois anos. Se houvesse condenação, teria de ser por esses dois crimes, e não por “ameaça ao estado democrático de direito”, como foi decidido. Enfim, tendo havido condenação, a lei determina que ele deveria estar solto há mais de um mês, porque já cumpriu 16% da pena. É a mesma coisa, piorada, com as condenações para os mais de 1,3 mil acusados de tomarem parte nos “atos antidemocráticos” do dia 8 de janeiro em Brasília. Estavam presentes num quebra-quebra. Estão sendo condenados a até 17 anos de prisão por cometerem “tentativa de golpe de Estado”.
Os réus não estão sendo punidos porque há provas de que participaram das ações de vandalismo contra os edifícios dos Três Poderes. Decidiu-se que é desnecessário estabelecer, individualmente, o que fizeram; basta o fato de estarem presentes no local, ou mesmo numa aglomeração a 8 quilômetros de distância, num quartel do Exército. Foram culpados de cometerem “crime multitudinário”, na linguagem do MP e do STF — se você está numa multidão, e a multidão pratica um delito, a culpa é sua. Os acusados são punidos duas vezes, somadas, por terem feito a mesma coisa: “golpe de Estado” e “abolição violenta do estado de direito”. Não poderiam, pela lógica elementar, ser condenados por nada, pois não se pode condenar ninguém por praticar um “crime impossível”, como definiu o ministro Nunes Marques; ou seja, não havia nenhuma possibilidade real de darem um golpe, como não há possibilidade de se cometer um roubo na Lua. (O ministro Marques levou uma descompostura em público por votar pela condenação somente por dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, ou a dois anos e meio de prisão em regime aberto. Aparentemente, não tem o direito de votar como acha mais correto.) Até agora, enfim, não houve nenhuma absolvição para os acusados de golpe; se está no banco dos réus, é culpado. A única esperança, para uma parte dos processados, é assinar um documento do MP assumindo a culpa por crimes que o próprio MP, por escrito, diz que não pode provar. É onde estamos.
No conto O Burrinho Pedrês, uma das leituras fundamentais da obra de Guimarães Rosa, o humilde burrinho “Sete de Ouros” se transforma em herói; seu grande mérito era não entrar, nunca, em lugares de onde não pudesse mais sair. Do inquérito que pode durar para sempre à condenação de Daniel Silveira, dos óculos do filho do ministro às penas de 17 anos pelo tumulto do dia 8 de janeiro, o STF vai entrando, cada vez mais, num lugar do qual não pode sair. Os sinais, até agora, parecem indicar que a estratégia é ir ficando cada vez mais radical. O presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, acaba de dizer que as coisas são assim mesmo. O STF, segundo ele, tem de “desagradar”. A função do Tribunal não é desagradar ou agradar — embora agrade muita gente. Quem desagrada ou agrada, e tem de encarar as consequências, são os Poderes Executivo e Legislativo, os únicos eleitos pelo povo brasileiro. Ao STF cabe somente aplicar a Constituição — a Constituição, boa ou ruim, como ela é, e não como os ministros acham que deve ser, ou como pode ser melhorada por eles. No regime do STF, o governo não tem de ter o consentimento dos governados, como se entende há 350 anos que as coisas devem ser. Os ministros acham que estão fazendo filosofia política. Estão apenas sendo avalistas de ditadura, como os juristas que endossaram a legalidade do golpe militar de 1964.
Leia também “Surtos de negacionismo”
Quem vai dar um fim nas arbitrariedades desses canalhas?
Creio que qualquer cidadão capaz de conectar meia dúzia de neurônios sente-se encurralado num labirinto no qual não há sequer um tênue vestígio de luz. Para quem não é amigo dos reis, e, portanto, não possui meios materiais suficientes, além de ser cristão e prezar a família, como escapar da atual falta de liberdade em que o país foi mergulhado sob a falácia da defesa da democracia?
Impossível não pensar na resposta de vizinhos latinoamericanos que padecem sob ditaduras quando questionados por que não reagiram, disseram não acreditar que tal regime seria instalado no país e, quando perceberam, era tarde, porque qualquer tentativa de reação levaria à prisão. Pois é!
A minha esperança é que o povo eleja representantes dignos que não fiquem omissos diante de tantas arbitrariedades.
Parabéns pelo excelente texto.
Aberração moral. Monstruosidade jurídica. Incompetência funcional. Hipocrisia existencial. Esse lixo de STF já deveria estar sendo alvo de processos em cortes internacionais e seus membros (e ex) cassados e caçados pela INTERPOL. Por que, se depender de alguma instituição no país, o buraco nunca terá fim!
O STF demonstra estar em um caminho sem volta quando precisa, cada vez mais, dobrar a aposta.
O STF simplesmente fez um pacto com o WEF DAVOS e está agindo igual o agiota com seus clientes . Está com uns 80% do Congresso na mão devido aos seus crimes , que por isso não reage e parceiro de um governo que é seu sócio em tudo que der vantagens.
Excelente texto.
OS INTOCÁVEIS estão indo a todo vapor para o ridículo e vão ultrapassar o absurdo brevemente. O caso de Roma será a cereja do bolo. Quiseram um fato como exemplo de intocabilidade, vão conseguir a total desmoralização.
A maioria dos ministros do STF inventou o princípio segundo o qual tudo que desagrade à facção esquerdista é “atentado contra o Estado Democrático de Direito”, logo crime. Estamos ilhados e acuados, ainda bem que temos uma trincheira como a Revista OESTE que nos proporciona espaço de expressão livre.
Revoltante e desesperador ao mesmo tempo.
O consórcio mídia/PT/STF e satélites funciona assim, aparece um ”fato”, eles elaboram a manchete como querem, e jogam para o público. Depois que a verdade aparece, a mídia do consórcio que consome dinheiro público finge que o caso já foi encerrado.
Artigo brilhante e memorável! Mas o STF precisa ser reformado sob 4 pilares: Composição: ( 27 Ministros, um por cada unidade federativa, quanto mais forem menos poderosos serão. O STJ tem 33). Competência: ( exclusivamente para a interpretação de matéria constitucional controvertida, tudo mais passa a do STJ, inclusive o julgamento dos HCs). Acesso: ( por eleições em Colégio Eleitoral). Mandato: 10 anos formando o tripé com os 4 anos dos Deputados Federais e 08 de Senadores. Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!
É surreal, tudo decorrente de um covarde na presidência do senado
Carta de um Brigadeiro.
Nunca mais se diga que nossas Forças Armadas nunca perderam uma guerra!
Hoje perdemos a maior delas!
Perdemos nossa Coragem!
Perdemos nossa Honra!
Perdemos nossa Lealdade!
Não cumprimos com o nosso Dever!
Perdemos a nossa Pátria!
Eu estou com vergonha de ser militar!
Vergonha de ver que tudo aquilo pelo qual jurei, trabalhei e lutei, foi traído por militares fracos, desleais e covardes, que fugiram do combate, preferindo apoiar quem sempre nos agrediu, sempre nos desrespeitou, sempre nos humilhou e sempre se vangloriou disso, e que ainda brada por aí que não nos quer em sua escolta, por não confiar nos militares das Forças Armadas, e que estas devem ser “colocadas em seu devido lugar”.
Militares que traíram seu próprio povo, que clamou pela nossa ajuda e que não foi atendido, por estarem os militares da ativa preocupados somente com o seu umbigo, e não com o povo a quem juraram proteger!
Fomos reduzidos a pó. Viramos farelo.
Seremos atacados cruelmente e, se reagirmos somente depois disso, estaremos fazendo apenas em causa própria, o que só irá piorar ainda mais as coisas.
Joguem todas as nossas canções no lixo!
A partir de hoje, só representam mentiras!
Como disse Churchill:
“Entre a guerra e a vergonha, escolhemos a vergonha.”
E agora teremos a vergonha e a guerra que se seguirá inevitavelmente.
A guerra seguirá com o povo, com os indígenas, com os caminhoneiros, com o Agronegócio. Todos verão os militares como traidores.
Segmentos militares certamente os apoiarão. Eu inclusive.
Generais não serão mais representantes de suas tropas.
Perderão o respeito dos honestos.
As tropas se insubordinarão, e com toda razão.
Os generais pagarão caro por essa deslealdade.
Esconderam sua covardia, dizendo não ter havido fraude nas urnas.
Oras! O Exército é que não conseguiu identificar a fraude!
Mas outros, civis, conseguiram!
A vaidade prevaleceu no Exército e no seu Centro de Guerra Cibernética. Não foram, mais uma vez, humildes o suficiente para reconhecer suas falhas. Prevaleceu o marketing e a defesa de sua imagem. Perderam, Manés!
E o que dizer da parcialidade escancarada do TSE e do STF, que além de privilegiarem um candidato, acabam por prender inconstitucionalmente políticos, jornalistas, indígenas, humoristas e mesmo pessoas comuns, simplesmente por apoiar temas de direita, sem sequer lhes informar o crime cometido ou oportunidade de defesa? Isso não conta? Isso não aconteceu?
E a intromissão em assuntos do Executivo e do Legislativo?
Isso também não aconteceu?
Onde está a defesa dos poderes constitucionais?
Onde estão aqueles que bradaram que não bateriam continência a um ladrão?
Será que os generais são incapazes de enxergar que, validando esta eleição, mesmo com o descumprimento de ordem de entrega dos códigos-fonte, valida-se também esse mesmo método, não só para todas as próximas eleições, para o que quer que seja, perpetuando a bandidagem no poder, assim como corrompendo futuros plebiscitos e decisões populares para aprovar/reprovar qualquer grande projeto de interesse da criminalidade?
NÃO HAVERÁ MAIS ELEIÇÕES HONESTAS!
A bandidagem governará impune, e as Forças Armadas, assim como já ocorre com a Polícia Federal, serão vistas como cães de guarda que asseguram o governo ditatorial.
O povo nunca perdoou os traidores nem os burros.
Não vai ser agora que irão.
Ah, sim, generais:
Entrarão para a História!
Pela mesma porta que entrou Calabar.
QUE VERGONHA!
Assina:
Brigadeiro Eduardo Serra Negra Camerini
Penso que o honrado Brigadeiro estaria protegido inteiramente pela sã razão, se a lhe sustentar o posicionamento não deixasse transparecer a figura de Bolsonaro. Este sim, se revelou um despreparado e desleal com o povo, que lhe deu poderes plenos em 08 de setembro de 2021, que de forma pusilânime-por razões inconfessáveis por isso que não as nacionais-os entregou no dia seguinte a Alexandre de Moraes, nos levando ao caos institucional de que hoje a nação padece. Por isso, a pergunta que emerge é, não teriam acertado os generais ao recusar o comando da nação a quem demonstrou não merecer confiança? Que comandante teria sido este que acendeu um fogo que já sabia que não poderia apagar? Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!
Quando termina a justiça começa o tempo das trevas, chumbo e mais chumbo, ou alguem pensa que é feito de aço e esta imune a um bom disparo no meio da cara? Quando a justiça que acreditavamos passa a ser um grande engano nao existe outra saida que a defesa propria. O abismo que a Italia mergulhou, com as mafias dominando tudo e fazendo a propria lei, sera com certeza o caminho que sera trilhado pelo Brasil. O Povo, soberano ja perdeu o respeito pelos impostores infiltrados na justiça, que legislam em causa propria e encarcelam inocentes ou inimigos politicos. TRISTE BRASIL, QUE FOI ENTREGUE AO SOCIALISMO COMUNISMO.
NÃO DÁ MAIS PARA CHAMAR OS MEMBROS DO SUPREMO DE MINISTROS. QUAL A LEI QUE OS LEGITIMAM? A CONSTITUIÇÃO? MAS ELES RASGARAM E JOGARAM NO VASO E DERAM DESCARGA! ENTÃO QUAL A LEI QUE GARANTE A LEGITIMIDADE DE CADA UM DELES? NÃO EXISTE MAIS. ENTÃO SUAS DECISÕES SÃO NULAS.
Quem vai parar os absurdos do STF? Uma corte que é inimiga do povo Brasileiro.
O supremo só fez o que fez e faz o que faz, devido a certeza que as instituições nada fariam ou farão. De um lado a cúpula do poder, (executivo, legislativo e judiciário) unidos e basta olhar as atitudes de sua cúpula para se ter essa certeza. Unidos pelo poder. Judiciário agindo fora da lei. Executivo comprando o legislativo no mesmo processo do mensalão. A diferença agora é que a compra de voto foi oficializada pelo congresso, em forma de emendas parlamentares, que leva a mudança de opiniões de congressistas como da água ao vinho. O cargo de presidente do senado e da câmara, que só entra aquele em linha com a cúpula. Jamais essa cúpula faria isso sem a certeza que a força maior (forças armadas) nada faria. Preocupadas que estavam com cargos e salários, consigo e com os seus pares. Isso foi e é para mim, motivo de maior tristeza. Pois no passado, podemos contar com nossos heróis, quando tudo falhou. Ver o povo ser encaminhado a ônibus por comandantes da força, engados com a palavra dita que seriam conduzidos para suas cidades, foi a maior traição. Principalmente ao vê-los jogados em modernos campos de concentração. Olhando esse quadro macabro, não há outra conclusão, sofremos um GOLPE DE ESTADO DADO PELA CÚPULA DOS PODERES.
Espero que Deus me de força e vida para eu ver a queda. Vai se chamar O GRANDE CABUUUMMMMM
Parabéns Guzzo. Mais uma obra de arte em matéria de lucidez e elucidação dos fatos. Mas eu pergunto (a quem queira responder): vai ficar por isso mesmo? O legislativo irá se manter inerte, vendo o judiciário invadir suas prerrogativas? Onde andam os HOMENS desse país? Teremos que partir para a desobediência civil e o quebra-quebra geral para dar um basta nesses ditadores? Onde esta a LEI? A CF? Nada contra a instituição, tudo contra esses ditadores de toga em exercício de seus mandatos. Que voltem a razão, antes que seja tarde demais.
O que esperar desses falsos juízes? Ou melhor, como nunca foram juízes, são apenas os torturadores do povo brasileiro. E o pior é que nosso senado, pago por nós, não faz absolutamente nada.
Enquanto o nosso congresso não agir, nada poderá ser feito. Enquanto Lira e Pacheco estiverem nas mãos de Lula, com os cargos de presidentes da câmara e do senado, respectivamente, nada acontecerá. Caminharemos cada vez mais para o abismo negro. O congresso precisa remover do STF os que desobedecem a nossa constituição. Seja ela boa ou ruim, deve ser respeitada. Se o STF quer modificá-la ou corrigi-la, conforme seu entendimento, então candidatem-se à Câmara ou ao senado e esperem o resultado dos votos, com urnas passíveis de conferência.
Na marra não pode acontecer.
À pergunta será sempre a mesma: o que fazer? Homem bomba quando estiverem reunidos? Lobo solitário em sessão presencial? Um novo Adélio no trato individual ? Há de ter uma saída que não seja à lei, pois essa há muito não existe. Eles não estão querendo sair desse labirinto que entraram, eles desejam permanecer lá e de lá ditar o que acham ser melhor para o Brasil, não se importando se às leis estão sendo vilipendiadas. Só nos resta esperar ansiosamente que uma das alternativas acima façam parar esses abomináveis.
Brilhante o artigo. Parabéns!
STF desmoralizado?
Eles não estão nem um pouco preocupados com a opinião da população ou congresso, o que interessa é manter o poder.
Processos ilegais foram e são comuns nas ditaduras, mas o que vemos aqui são atitudes muito semelhantes aos imperadores de Roma, onde havia um Imperador e senadores que apoiavam o ditador. Fica aqui a dúvida: Quem é o imperador?
Nesta semana assisti série da Netflix ‘Olhos que Condenam’. Várias situações jurídicas parecidas…
Permita Deus que saiamos desta situação em paz. Esta é uma ditadura; não -é “democracia relativa” (coisa que, aliás, NÃO EXISTE -” liberdade relativa” é um oxímoro. Infelizmente, há pessoas que, intoxicadas pela lavagem cerebral que receberam, aplaudem o Presidente e o STF. Espermos que as tensões decorrentes de tudo isso não nos arrastem a uma guerra civil. Que tudo se resolva em paz. Deus nos ajude!
Comparo o comportamento do STF ao personagem Minotauro da mitologia grega.
Era um ser monstruoso, extremamente feroz e se alimentava de seres humanos.
Minotauro foi vencido por Teseu nos labirintos em que vivia.
O STF caminha livremente pela ilegalidade diante do silêncio do Senado da República.
Caro Sr. Guzzo.
Discordo da sua opinião de que o stf tem a intenção de ser o poder moderador com a missão de restabelecer a ordem na NAÇÃO.
Caso fosse essa a intenção, respeito mínimo à constituição ainda seriam percebidos.
O que descreve melhor a ação orquestrada pela corte degenerada é a usurpação do poder no estilo mais rasteiro de golpe pelo poder de da forma mais desastrosa possível.
O sr. Guzzo mostrou, nesse belo artigo, que a cortina da realidade nunca esteve cerrada. No entanto, há muito blá-blá-blá entre aqueles que têm a responsabilidade de colocar as coisas em seu devido lugar. O Brasil não merece!
Infelizmente o Brasil merece, já que grande parte de seu povo faz questão de compactuar com quem viola as leis.
Mestre Guzzo; novamente obrigado por colocar um pouco da loucura em seu devido lugar. Pergunto: sou eu ou o mundo que enloqueceu. O Irã foi encarregado de dirigir o Conselho de Direitos Humanos da ONU. Portanto coisas como enforcar gays em guindastes e financiar degola de bevês em seus bercinhos não infringe em nada os direitoss humanos..Nem a explosão da Amia em Buenos Aires central em 1994 etc
Guzzo, sugiro que vocês excelentes jornalistas da Revista Oeste e da Gazeta do Povo, comecem a entrevistar as celebridades que fizeram o “L”, e se calam diante desse autoritarismo do STF e outras cortes superiores. Vamos começar por FHC questionando-o se esqueceu o que escreveu em seus “diários da presidência”, e porque foi ressuscitado para armar esse retorno do criminoso a cena do crime, como dizia Alckimin quando tinha sã consciência.
Como podem essas celebridades tucanas que apoiaram com veemência o VOTO IMPRESSO, apoiarem essa gente que nos governa, simplesmente porque odiavam o sério e competente governo Bolsonaro?.
Guzzo, essa gente precisa ser convocada pela boa imprensa a se manifestar, porque ex tucanos como eu exigimos esclarecimentos sobre não entendemos essa clara articulação politica do PSDB, que esta destruindo nosso pais.
J. R. Guzzo, eu sou um babão aprendiz, de seus artigos. Parabéns!
A insanidade dos juizes elitistas do STF chegou ao nível de Calígula.
Hoje temos no Brasil aquilo que é reconhecidamente os três As: Abordagem, Assédio e Arrebatamento. Isso é típico de PAISES COMUNISTAS que continuam usando a FARSA da bandeira de PAÍS DEMOCRÁTICO DE DIRETOS.
Como sempre Guzzo põe o dedo na ferida. O STF enterra-se cada vez mais, e já atingiu um ponto que não dá mais para sair, ou inventar uma saída honrosa.
Guzzo, excelente artigo e analise !!!!!
PRECISAMOS DO “SETE DE OUROS” NO STF PARA ENSINAR.
LAMENTAVELMENTE A CADA DIA QUE PASSA TORNA-SE NECESSARIA A AÇÃO DO POVO, POIS A NOSSA ANTIGA IMPRENSA HOJE, COM O DINHEIRO DO ESTADO, TORNOU-SE PORTA VOZ DO GOVERNO E DESTES ORGÃO QUE ELEGERAM COM AS URNAS ELETRONICA, UM PRESIDENTE PARA ESTE POBRE PAIS.
E AS IMAGENS DE ROMA CADÊ !!!!! PORQUE AS TIRAS DOS PORTA VOZES DO GOVERNO DEMONSTRARAM CONHECIMENTO DO ACONTECIDO E OS ADVOGADOS DE DEFESA SÓ PODEM VER COM A POLICIA FEDERAL.
PACHECO ATÉ QUANDO ??? VOCE NUNCA MAIS !!!!
Brilhante, como sempre, mestre Guzzo. É incontestável a situação caótica em que encontra-se esse Supremo Tributal (brutal mesmo!): a maioria de seus componentes – alguns, juízes – transpuseram o portal de um universo paralelo e perderam o caminho de volta. Aguardemos os próximos capítulos desta triste novela onde eles nos meteram como figurantes, condenados por participação contrária ao “script”.
#PovoNasRuasJá
#STFGolpista
Ok, texto brilhante, descrição precisa, tudo devidamente explícitado… mas resolve?!
Nada, zero, provavelmente todos aqui que seguem esse excelente veículo de informação estão devidamente informados da situação caótica do país.
Com tantos profissionais brilhantes, experientes, impetuosos, etc, se não forem de você de onde mais poderá vir a solução devidamente escancarada e esclarecida de como efetivamente reverter esse quadro trágico do país!!! Por favor sem papinho furado de congresso, senado, políticos, etc…
Estrategistas!!! Urgente começar a colocar o plano em PRÁTICA, somos milhões de brasileiros que só nos resta esse país, sem a mínima condição de recomeçar em outro!!!
Ou o Congresso Nacional se assume colocando o STF em seu devido lugar, ou o STF vai fechar o Congresso Nacional, já que de há muito estes políticos que o compõem, em sua grande maioria, e sobretudo os seus presidentes se tornaram capachos desta corte ativista e arbitrária para com a Constituição e o povo desta nação brasileira. Mas, por outro lado, a população brasileira consciente dos seus direitos, não poderá continuar abdicando do seu direito de se manifestar democrática e pacificamente pois, pagamos os salários e todas as despesas para mantermos toda esta estrutura de Estado, com salários altíssimos e todo tipo de mordomia para estes senhores de engenho, e não temos sequer o direito de reclamar do que está errado? Assim não funciona, nenhuma democracia que se possa assim chamar. Tudo de mais é excesso, podendo chegar ao estado de excessão em que nos encontramos. Acorda povo brasileira. Ocupar as ruas em manifestações pacíficas, é a única solução possível. Avante meu povo.
Brilhante
Excelente, Bravo e Corajoso!!!
Alguém precisa registrar e contar essa fase de tempos estranhos e obscuros!!!
Parabéns ???? ???? ????
“A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer.”
Rui Barbosa
O STF esta condenando a 17 anos de prisao alguns manifestantes de 8 de Janeiro, embora nao exista imagens que os comprometam.
Curioso é que aquele militante que destruiu um relogio (deixando-se filmar com a camisa do Bolsonaro) e aquele chutando uma porta (filmado), nenhum dos dois foram indiciados, condenados.
Claro, faziam parte da tropa da esquerda que tinha como objetivo criminalizar pacificos manifestantes
E o mais grave de tudo isto é saber, que foi acontecendo cirurgicamente “sob a nossa édge”, infelizmente, a cada dia que passa acompanhando as noticias de veículos honrados, e fieis a transmitir a nós a verdade, não consigo [mesmomsendo evangélico] enxergar uma saída a curto prazo [digo em 2026], muito pelo contrário, pois como eu disse acima, o que fizemos depois que assistimos em 2022 o que aconteceu com as “caixinhas mágicas”??? Qual o parlamentar de direita esta tomando providências para mudar isto para 2026? Como eu disse tudo que estamos colhendo, fora plantado cirurgicamente “sob a nossa édge”. (Simples assim)
Saudades do tempo que a Suprema Corte era composta por respeitáveis senhores e senhoras com notável saber jurídico e ilibada reputação. Eram orgulho do Brasil! Mas o ladrão e seu poste aparelharam a Corte com ativistas e militantes vermelhos e hoje temos o PIOR STF da História.
Perfeito como sempre.
Conclusão: Estamos a merce de 11 lunaticos.
Quem vai colocar limites nessas pessoas?
Excelente artigo, como sempre.
No país do faz de contas, só o poder legislativo, que não legisla absolutamente nada, pode resolver a situação em que estamos vivenciando chamando para si as arbitrariedades que o STF passou a impor aos cidadãos. Entretanto precisam abrir mão de seus interesses pessoais e pensar no futuro desse país.
O caminho traçado é inequívoco e ruma ao totalitarismo. O poder executivo pilotado pela esquerda tem como associado de peso o STF e o poder legislativo, facilmente cooptado por emendas não dá sinais claros de que poderá reagir. Se quisermos imaginar o script é só olhar para a vizinha Venezuela.
Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém. Paulo de Tarso ao dizer estas frases se colocou diante de duas normas: a da Terra e a Divina. A da Terra, pode tudo, mas perante a lei divina, não, é preciso utilizar-se da recomendação cristã que diz desejarmos ao próximo o que queremos para nós mesmos.
Os ministros supremos estão se utilizando de seus pseudos-poderes não consentido, mas empurrado goela abaixo na sociedade, para se posicionarem no tudo é lícito para eles e para nós não convém contestarmos. Diante destas aberrações ditatoriais, somente o levante do povo conseguirá deter.
Tudo o que ocorreu de ilicitude e desrespeito descarado a nossa sociedade e a constituição já foi descrito por Guzzo e por Silvio Navarro. Importante as revelações corretas do que vivemos em relação a ditadura do STF,estamos vivendo essas imposições desde que essa casa resolveu absolver Lula de todos os processos que respondia por roubo e corrupção. Interesses e combinações excusas das duas partes.Estamos sendo submetidos as leis inventadas por uma suprema corte corrupta que é apoiada pelo atual presidente.
Temporal. Tempestade. Raios e Trovões. Sei que você pensou, mas teve um mínimo de bom senso em não aprofundar o texto público. Algo ficou na sua memória, mas eu sei. O que aconteceu é que foi instituído um tribunal político revolucionário numa combinação moderna da KGB, SNI e Gestapo, complementadas pela filosofia combinada entre nazismo e comunismo. Os tempos mudam, caro J.R. Guzzo. Nâo adiante dizer que o único exemplar da CF que existia no tribunal foi aquele que a Rosa Weber doou de presente para o Bolsonaro. Alguns princípios básicos da Estância Superior do Direito e do Doutorado em Justiça Elementar foram enviados ao fundo do inferno: Ética, por exemplo. O Juiz poderia ter a bênção da interpretação pessoal sobre alguns tópicos, mas seu método e sentença poderiam sofrer recurso… Mas a Ética, ela deveria estar presente. Mas com o Hamas ou qualquer outro grupo terrorista os políticos do STF sabem que o objetivo final deles é destruir o que foi construído pelos ideais republicanos e democráticos. E parte do congresso e da imprensa estão embarcando na arca de noé dos privilegiados. Só gente ruim e sem coração podem embarcar. Olha o que está sendo preparado em termos de costumes, tradições, religião, elementos cultuais, civilização cristã ocidentel…. é um pacto mundial entre máfias e guerreiros do mal. Deus nos perdoe e nos proteja, se assim for nosso destino.