Após sete meses, Raquel Lopes deixou a Colmeia, onde ficou presa depois de ter sido detida no interior do Palácio do Planalto, durante as manifestações do 8 de janeiro. O reencontro da cozinheira de 51 anos com a família deu a todos a esperança de que o pior havia passado. Estavam enganados, avisou o Supremo Tribunal Federal (STF) no fim de outubro, ao formar maioria pela condenação da mulher, por suposto cometimento de “atos antidemocráticos”. Se os ministros seguirem o relator do caso, Alexandre de Moraes, na fixação da dosimetria da pena, Raquel será sentenciada a 17 anos de cadeia, em regime fechado, mais uma “multa solidária”, a ser definida.
Mãe de dois filhos, a catarinense de Joinville, quando encerra o expediente, cuida das netas pequenas para que os pais das crianças possam trabalhar. Agora, contudo, não sabe o que dizer para as meninas. Sobre o futuro, não tem respostas ou planos. “Vivo somente o hoje, sem saber se posso ser presa a qualquer momento, mesmo não tendo cometido nenhum crime”, desabafou. “Não quebrei, nem agredi ninguém. Sigo torcendo para que a Lei da Anistia, proposta pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), seja votada e entre em vigor, para que possa sanar os inúmeros excessos e ilegalidades cometidos pelo STF com milhares de pessoas que foram a Brasília protestar pacificamente.”
A ilusão de Raquel e sua família foi a mesma de Moacir José dos Santos, de 52 anos, que ficou na Papuda o mesmo tempo que Raquel. Assim como ela, acabou preso no Planalto. Ao rever a família, realizou os sonhos que tinha enquanto ficou detido numa cela superlotada, alimentando-se mal e tomando banhos gelados. De volta à sua casa, em Cascavel (PR), imaginou que tudo iria acabar em pouco tempo, apesar do tormento imposto por medidas restritivas, como usar tornozeleira eletrônica, não poder acessar as redes sociais ou falar com outros manifestantes.
Poucos dias antes de Raquel, o STF condenou Santos a 17 anos de prisão. De acordo com a Corte, o réu praticou cinco crimes (mesmo sem ter antecedentes criminais em sua ficha ou imagens de câmeras de segurança que o tenham registrado destruindo algo): abolição violenta do estado democrático de direito, dano qualificado, golpe de Estado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa. A defesa sustenta que ele entrou no Planalto para se proteger de bombas jogadas pela polícia na Praça dos Três Poderes.
A defesa sustenta que ele não praticou atos de vandalismo. O advogado chegou a solicitar imagens do interior do plenário para comprovar a afirmação, mas sem sucesso. “É um futuro interrompido”, lamentou a mãe de Giffoni
A mulher de Santos, Iraci, afirma que sua vida foi “destruída pela Justiça”. Abalado, o homem preferiu não dar entrevistas. Desempregada, Iraci depende financeiramente do marido, que fazia bicos como motoboy. A dona de casa largou o trabalho para cuidar do filho de seis anos, que é autista. Ela pensa em se mudar do imóvel alugado para ficar mais perto de parentes, em outro bairro da cidade, na tentativa de conseguir algum apoio financeiro e emocional e encontrar uma casa mais barata. “No tempo em que o Moacir ficou longe, sobrevivemos da ajuda de amigos e familiares”, disse. Iraci confessou que não sabe como vai lidar com o filho e com a mãe de Santos, que sofre de comorbidades. “Aonde o pai vai, o menino o acompanha”, relatou. No período que Santos passou na Papuda, Iraci inventou histórias ao filho para esconder dele a prisão do pai.
O sentimento de Iraci é o mesmo de Teresa Vale, mãe de João Lucas Giffoni, de 26 anos, detido no interior do Senado. O plenário virtual do STF o condenou a 14 anos de prisão. A defesa sustenta que ele não praticou atos de vandalismo. O advogado chegou a solicitar imagens do interior do plenário para comprovar a afirmação, mas sem sucesso. “É um futuro interrompido”, lamentou a mãe de Giffoni, ao mencionar que o filho é psicólogo e atendia centenas de crianças. Em 8 de janeiro, o jovem saiu da residência dos pais, com quem mora em Brasília, rumo à Praça dos Três Poderes, por esperar um ato pacífico. Com o desenrolar dos acontecimentos, contudo, acabou entrando no Parlamento para se proteger. Por orientação de policiais, ficou aguardando a temperatura baixar. Acabou preso.
Teresa tem dois temores: o primeiro, relacionado com a carreira do jovem, que se preparava para alçar voo sozinho. O segundo, com a saúde mental do filho, seriamente abalada na Papuda. Ao conseguir liberdade provisória, em agosto deste ano, Giffoni voltou para casa “disperso, confuso, um paciente de si mesmo”, nas palavras da mãe. No entanto, o jovem vinha se recuperando aos poucos, com a ajuda da família e dos amigos. “Só de pensar que tudo vai regredir, entro em pânico”, disse. A mulher revelou ainda que todos na casa estão à base de remédios controlados e que parentes precisaram de atendimento médico quando souberam da condenação. Religiosa, Teresa disse esperar um “milagre de Deus”. “Ele esteve no protesto, por, assim como nós, ser contra a ideologia de gênero e tudo o que consideramos errado neste governo”, disse, ao mencionar que Giffoni não pediu intervenção militar. “Só queremos um julgamento justo e que a Constituição seja cumprida.”
O destino de Raquel, Santos, Giffoni e de outros réus já condenados deve ser o mesmo da dona de casa Jupira Rodrigues, de 57 anos. Ela foi incluída no mesmo “lote” de Giffoni e Santos. No entanto, em virtude de um pedido de destaque do ministro André Mendonça, o caso dela e o de outra mulher acabaram indo para o plenário físico do STF. Mendonça argumentou que os processos de Jupira e Nilma Alves têm particularidades que merecem atenção. Dessa forma, os votos que já haviam sido proferidos foram “anulados” e precisam ser repetidos. Isso significa que um juiz do STF que optou por sentenciar Jupira à cadeia pode mudar de ideia. O cenário, todavia, é de manter o entendimento de Alexandre de Moraes: condenar a 14 anos de prisão.
Jupira e seu marido cuidam de duas netas pequenas em Betim (MG). Ela também é responsável por um jovem, com transtorno mental irreversível, que perdeu a mãe num acidente de carro. O benefício social que o rapaz recebe, por causa da deficiência, está travado judicialmente, assim como as demais contas bancárias da mulher, devido à participação dela nos protestos. Segundo o advogado de Jupira, ela ainda tem comorbidades. Assim como outros manifestantes soltos, a dona de casa usa tornozeleira eletrônica e cumpre medidas restritivas. Ela passou sete meses detida na Papuda, depois de ser presa no interior do Palácio do Planalto, onde buscou abrigo da confusão que ocorria na Praça dos Três Poderes. Um dos argumentos de Moraes usados contra Jupira é que sua digital estava em uma garrafa de água. Jupira afirma que emprestou o objeto a um rapaz que passava mal na ocasião.
“A senhora Jupira estava desarmada, sendo inimaginável que tenha tentado aplicar ou participar de qualquer golpe de Estado ou abolir o estado democrático de direito”, disse o advogado. “É inaceitável que uma pessoa de bem venha a ser condenada pelos crimes dos quais é acusada, sendo que possui bons antecedentes, ocupação lícita, endereço fixo e sempre repudiou veementemente todos os atos de vandalismo. Não há provas de qualquer ato de vandalismo, nem mesmo de que tenha concordado com atos tão deploráveis.” O advogado considerou a condenação de Jupira por Moraes e pela maioria dos ministros “política, injusta, imoral e ilegal”, que entrará para os anais da Justiça.
Sem direito de defesa
Espera-se que, no julgamento de Jupira, Nilma e demais réus, o placar seja o mesmo registrado até agora: 9 x 2. Apenas Nunes Marques e Mendonça têm proferido decisões com penas menores, que incluem absolvição de crimes dos réus do 8 de janeiro, como Santos e Giffoni. Em todas as sessões, os magistrados vêm reafirmando que as principais teses encampadas pelos colegas de toga, como a abolição do estado democrático de direito e a tentativa de golpe de Estado, não se aplicam àqueles casos. Além disso, entendem que o STF não tem competência para julgar as centenas de presos, já que nenhum deles têm foro privilegiado. Tanto Nunes Marques quanto Mendonça também apoiam a possibilidade de os julgamentos ocorrerem no plenário físico.
Há pouco mais de um mês, porém, o STF mandou os processos do 8 de janeiro para o ambiente virtual, a pedido de Moraes. Nesse espaço, os advogados fazem a defesa, e os ministros inserem seus votos. O público em geral não consegue ter acesso ao que é decidido, como ocorre hoje em sessões transmitidas pela TV Justiça. A medida chegou a ser criticada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que enviou um ofício, ignorado por Moraes. No documento, a OAB mencionou que prerrogativas estavam sendo violadas. A decisão de Moraes se deu depois de os juízes do STF ouvirem fortes críticas de advogados, como do ex-desembargador Sebastião Coelho. “Vossas Excelências são as pessoas mais odiadas neste país”, afirmou Coelho.
As violações citadas pela OAB são endossadas e comprovadas pela advogada de Santos, Shanisys Virmond, que testemunhou o abuso citado pela OAB. Ela publicou a sustentação oral de Santos, em formato de vídeo, com duração de pouco mais de 20 minutos, às 23h44 da segunda-feira 25 de setembro. A decisão de Moraes foi divulgada à zero hora do dia seguinte. Portanto, 16 minutos depois de a mulher apresentar a defesa do cliente. Conforme Shanisys, o ministro não assistiu às imagens. Além disso, a sentença de 58 páginas de Moraes desconsiderou os dez argumentos expostos no documento, que nem sequer foram citados pelo relator do caso.
Da mesma forma que encontrou uma estratégia para evitar as vozes das defesas, o STF estuda agora meios para impedir a divergência dos colegas indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Tão logo assumiu a Corte, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, disse que a Casa analisa a possibilidade de devolver às Turmas o julgamento das ações penais. Assim, os casos dos réus pelo 8 de janeiro iriam para a Primeira Turma, à qual pertence o relator. André Mendonça e Nunes Marques não integram esse grupo. Ficariam, assim, excluídos de decidir sobre o tema. Nessa hipótese, os processos seriam analisados por Moraes, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia, todos com votos pela condenação. Infelizmente, no Brasil de hoje, a condenação acontece antes de qualquer julgamento.
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Pura vingança da esquerda e do STF. Isso parece uma incisão no espaço-tempo de tão absurdo o que estes pobres brasileiros estão vivendo.
A vida deles e de seus familiares estão sendo destruídas.
Ninguém se levanta e age contra isso, de forma objetiva. Se não fosse pelas matérias da revista OESTE e da GAZETA DO POVO, ninguém saberia dessa vergonha nacional.
Nem consegui terminar de ler.
O STF é um desastre
É um absurdo esperar uma lei de anistia para resolver uma situação com erros grotescos de um stf criminoso. O crime está do outro lado. Anistiar é validar o que fizeram. Deveria se anular os processos todos, visto que todos os efeitos as pessoas são condenadas – apesar de processos 100% errados, inconstitucionais, bárbaros, ditatoriais. Se você matar uma família inteira com pai, mãe, três filhos menores e um cachorrinho, possivelmente estes mesmos criminosos não te darão uma pena tão grande, pois a injustiça brasileira é estranha. Se for até este stf e seu advogado levar uma maleta você poderá livre totalmente. Nossa injustiça solta e devolve cocaína, maconha, armas, avião, carros e os maiores traficantes e quadrilheiros do pcc vão para a rua. Muitos saem sem sorrir. São mais decentes que os “ministros e juízes do stf e de nossa justiça. Acham eles que estão certos. Que naquele dia não houve nada do se apregoa, quem tiver três neurônios sabe e o povo brasileiro e o mundo sabem. Não se precisava expor, como bem exposto por Cristyan Costa os malefícios destas condenações absurdas. A oab deveria acordar . Letra minúscula porque minúsculos são estes órgãos. Lembrando: um amigo a um tempo atrás epois de algum tempo sem ver encontro-o em Andradina. Depois das saudações iniciais pergunto: e Você o que anda fazendo ? Palavras dele: fui em Brasilia comprar uma sentença. pergunta: tem alguém do stf mais pobre do que os chefões do pcc???
Estes patriotas que foram e estão sendo injustiçados precisa perseverar. Quem sabe no futuro serão nossos representantes na política.
Precisamos ser sinceros: a tirania é do STF, mas Bolsonaro NADA FEZ por essas pessoas. Pessoas que estão, de certa forma, sofrendo tudo isso “por causa dele” ou “em solidariedade a ele”. Esse erro ele cometeu e isso precisa ser apontado!
Vamos lá valentão, ensine a Bolsonaro que atitude tomar, ou acha que vivemos em um país cujo judiciário é imparcial, que persegue os opositores da esquerda, que pena a visão turva.
Concordo!
A Venezuela é aqui!
Gostaria de saber quem vai parar os absurdos deste STF de advogados de porta de cadeia.
“Mostre-me o homem e eu encontrarei seu crime.”
Essa máxima atribuída a Lavrenti Beria, o infame chefe da polícia secreta soviética na época de Stálin, foi adotada por Alexandre de Moraes e seus pares no Supremo Tribunal da Vergonha do Brasil.
A sociedade brasileira não pode aceitar que a justiça do seu país trilhe caminhos com sombras e escuridão.
A justiça é o que mantém o equilíbrio de uma nação democrática onde a Constituição Federal indica os caminhos a serem seguidos.
Infelizmente o que temos hoje no Brasil é um poder judiciário arbitrário, com processos ilegais, condenando inocentes por crimes que nunca cometeram.
Aqueles que cometeram atos de vandalismo devem ser indiciados, investigados, processados e se quando for o caso condenados dentro dos rigores da lei.
Associar os acontecimentos de 8 de janeiro, pelas imagens conhecidas, (as do Comunista Flavio Dino até hoje ninguém sabe onde estão), a tentativa de golpe, atos antidemocráticos, etc é no mínimo improcedente para não dizer totalmente insano.
O uso da força tem objetivos claros. Amordaçar e silenciar a sociedade para através do medo, o projeto de poder possa ser instalado sem atropelos.
Não é só a “justiça” injusta que amedronta a sociedade, mas também o Congresso Nacional com seu Presidente Rodrigo Pacheco que permanece calado diante de tantas arbitrariedades e aberrações jurídicas.
Os ministros agem como mafiosos.
Revoltante
Isso é simplesmente revoltante. Revoltante.
Essa corte de injustiça não segue o Direito!
Os ministros do STF estão destruindo o país em conluio com o desgoverno do Luladrão. Moraes é um tirano, beira a psicopatia, pelas arbitrariedade praticadas merecia a cadeia. Chamou os membros da família Mantovani de “bandidos” no meu entender bandido é quem desrespeita as leis e destrói a vida de muitas famílais.
Os ministrios do sTF rasgaram a CF, o devido processo legal, o direito de defesa, a Ética, a humanidade e como SABEM que SÃO A ÚLTIMA INSTÂNCIA, os condenados não têm mais como recorrer. E eles abusam desta atuação para se vingar estpudidamente de milhões que votaram contra o Lula e que sabiam que o governo , o congresso e o STF são agora uma Corte Política Revolucionária.
É inacreditável o que esses “ministrozinhos minúsculos” estão fazendo! Nunca serão perdoados pela história. Vão se arrepender, em breve, desse comportamento absurdo.
Um supremo tribunal federal que estupra o estado democrático de direito todos os dias e tortura com requintes de crueldade cidadãos que não cometeram crime algum é o poder máximo do país. Pobre país.
Não dá pra saber quem é mais covarde, se o Moraes, que comete sem parar abuso de autoridade, ou se seus colegas, que fazem o que ele manda.
Carta de um Brigadeiro.
Nunca mais se diga que nossas Forças Armadas nunca perderam uma guerra!
Hoje perdemos a maior delas!
Perdemos nossa Coragem!
Perdemos nossa Honra!
Perdemos nossa Lealdade!
Não cumprimos com o nosso Dever!
Perdemos a nossa Pátria!
Eu estou com vergonha de ser militar!
Vergonha de ver que tudo aquilo pelo qual jurei, trabalhei e lutei, foi traído por militares fracos, desleais e covardes, que fugiram do combate, preferindo apoiar quem sempre nos agrediu, sempre nos desrespeitou, sempre nos humilhou e sempre se vangloriou disso, e que ainda brada por aí que não nos quer em sua escolta, por não confiar nos militares das Forças Armadas, e que estas devem ser “colocadas em seu devido lugar”.
Militares que traíram seu próprio povo, que clamou pela nossa ajuda e que não foi atendido, por estarem os militares da ativa preocupados somente com o seu umbigo, e não com o povo a quem juraram proteger!
Fomos reduzidos a pó. Viramos farelo.
Seremos atacados cruelmente e, se reagirmos somente depois disso, estaremos fazendo apenas em causa própria, o que só irá piorar ainda mais as coisas.
Joguem todas as nossas canções no lixo!
A partir de hoje, só representam mentiras!
Como disse Churchill:
“Entre a guerra e a vergonha, escolhemos a vergonha.”
E agora teremos a vergonha e a guerra que se seguirá inevitavelmente.
A guerra seguirá com o povo, com os indígenas, com os caminhoneiros, com o Agronegócio. Todos verão os militares como traidores.
Segmentos militares certamente os apoiarão. Eu inclusive.
Generais não serão mais representantes de suas tropas.
Perderão o respeito dos honestos.
As tropas se insubordinarão, e com toda razão.
Os generais pagarão caro por essa deslealdade.
Esconderam sua covardia, dizendo não ter havido fraude nas urnas.
Oras! O Exército é que não conseguiu identificar a fraude!
Mas outros, civis, conseguiram!
A vaidade prevaleceu no Exército e no seu Centro de Guerra Cibernética. Não foram, mais uma vez, humildes o suficiente para reconhecer suas falhas. Prevaleceu o marketing e a defesa de sua imagem. Perderam, Manés!
E o que dizer da parcialidade escancarada do TSE e do STF, que além de privilegiarem um candidato, acabam por prender inconstitucionalmente políticos, jornalistas, indígenas, humoristas e mesmo pessoas comuns, simplesmente por apoiar temas de direita, sem sequer lhes informar o crime cometido ou oportunidade de defesa? Isso não conta? Isso não aconteceu?
E a intromissão em assuntos do Executivo e do Legislativo?
Isso também não aconteceu?
Onde está a defesa dos poderes constitucionais?
Onde estão aqueles que bradaram que não bateriam continência a um ladrão?
Será que os generais são incapazes de enxergar que, validando esta eleição, mesmo com o descumprimento de ordem de entrega dos códigos-fonte, valida-se também esse mesmo método, não só para todas as próximas eleições, para o que quer que seja, perpetuando a bandidagem no poder, assim como corrompendo futuros plebiscitos e decisões populares para aprovar/reprovar qualquer grande projeto de interesse da criminalidade?
NÃO HAVERÁ MAIS ELEIÇÕES HONESTAS!
A bandidagem governará impune, e as Forças Armadas, assim como já ocorre com a Polícia Federal, serão vistas como cães de guarda que asseguram o governo ditatorial.
O povo nunca perdoou os traidores nem os burros.
Não vai ser agora que irão.
Ah, sim, generais:
Entrarão para a História!
Pela mesma porta que entrou Calabar.
QUE VERGONHA!
Assina:
Brigadeiro Eduardo Serra Negra Camerini
O ataque que o STF fez a essas pessoas presas logo após o oito de janeiro e consequentemente às suas famílias é de uma malignidade atroz. Essas vidas dificilmente serão recuperadas tanto emocionalmente como financeiramente. Perderam a liberdade injustamente, como os relatos descritos com precisão nesse artigo. Um ataque de terror a muitas vidas inocentes .
Quando reflita sobre o que está ocorrendo com a (in) justiça brasileira, me dá uma tristeza e frustração, por saber que diante das atrocidades cometidas pelo STF, que deveria seguir o rito legal da CN e não segue, bem como, em saber que o povo brasileiro está amordaçado uns e indiferentes outros. O que ocorreu com meu semelhante deveria nos afetar, pois somos ou não irmãos em Deus? Jesus passou pela Terra pregando o amai-vos uns aos outros; querei bem uns aos outros; não julguei, para não serdes julgados.
O qto toda estas recomendações de Jesus afetaram nosso íntimo, como ser individual e como sociedade?