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Ilustração: Shutterstock
Edição 194

‘O mundo falhou com as mulheres’

A atriz Gal Gadot expõe a relutância das organizações internacionais em condenar a violação sexual de mulheres pelo Hamas em Israel, e desnuda as falácias de uma agenda que não passa de partidária

Ana Paula Henkel
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“O mundo falhou com as mulheres.” A frase, dita nesta semana por Gal Gadot, atriz israelense com cidadania americana, simboliza perfeitamente a hipocrisia dos ditos movimentos feministas que alegam defender as mulheres pelo mundo, mas que fecham os olhos para o que aconteceu com as mulheres israelenses na barbárie cometida pelos terroristas do Hamas em 7 de outubro.

Morando nos Estados Unidos há alguns anos, Gadot alcançou o estrelato global por interpretar a Mulher-Maravilha nos filmes do Universo Estendido DC, incluindo Batman vs Superman: A Origem da Justiça (2016), Mulher-Maravilha (2017) e Mulher-Maravilha 1984 (2020), mas sua ligação com Israel é profunda. Os avós maternos viram o nazismo de perto — o avô sobreviveu ao Holocausto depois de ser enviado para o campo de concentração de Auschwitz durante a ocupação da Tchecoslováquia pela Alemanha Nazista, enquanto sua avó conseguiu escapar do continente europeu antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial.

Esta semana, em sua conta oficial do Instagram, Gadot mostrou a mesma coragem da época em que serviu as Forças de Defesa de Israel por dois anos como instrutora de combate físico e, apontando o dedo também para a turba hollywoodiana que parece anestesiada pela ignorância e pelo antissemitismo, escreveu:

“O mundo falhou com as mulheres do 7 de outubro. Afirmamos que nos levantamos contra o estupro, contra a violência contra as mulheres, que não permitiremos que as mulheres sejam vitimizadas e depois silenciadas. Dizemos que acreditamos nas mulheres, que apoiamos as mulheres, que falamos pelas mulheres.

No dia 7 de outubro, o mundo testemunhou o Hamas executar seus planos violentos em tempo real. Poucas horas depois do ataque de 7 de outubro, surgiu o primeiro vídeo arrepiante de Shani Louk sendo mostrada nua e desrespeitada por seus orgulhosos agressores. No entanto, dois meses depois, as mulheres ainda são reféns desses estupradores, e o mundo não conseguiu chamar essa situação do que é: uma emergência urgente que exige uma resposta decisiva.

Este é o nosso momento de agir como mulheres e aliadas das mulheres. Imploro a todos aqueles que tanto fizeram pelos direitos das mulheres em nível mundial, desde a ONU até a comunidade dos direitos humanos, que se juntem à exigência de que o Hamas liberte todas as mulheres reféns imediatamente — não depois da próxima rodada de mediação internacional, não depois de mais um dia. Essas mulheres não podem sobreviver a mais um momento desse horror.”

O silêncio da ONU Mulheres, assim como o de movimentos como o #MeToo, é perturbador. Não há como sequer tentar entender a reticência sobre os estupros coletivos, as fraturas de pelve das vítimas do 7 de outubro, as mutilações genitais e o vilipêndio de seus corpos barbarizados pelos terroristas

A importante mensagem de uma voz feminina proeminente da casta do entretenimento acerta em cheio o silêncio das Nações Unidas e de outros organismos de defesa dos direitos das mulheres sobre a brutal violência sexual perpetrada pelos terroristas do Hamas. Gadot expõe com clareza a teimosa relutância dessas organizações internacionais em condenar a violação sistemática e a mutilação sexual de mulheres pelo Hamas em Israel, e desnuda as falácias de uma agenda que não passa de partidária e que mostra que há uma “hierarquia de vítimas”, em que as mulheres israelenses se encontram relegadas à trivialidade.

Em um protesto em Londres no domingo, 3 de dezembro, que contou com a presença de outra atriz, a britânica Maureen Lipman, a ativista dos direitos das mulheres Nimco Ali, e a vice-prefeita de Jerusalém, Fleur Hassan-Nahoum, os manifestantes vestiram preto, colocaram uma fita laranja sobre a boca e seguraram cartazes com os dizeres: “ONU Mulheres, seu silêncio fala alto”. De acordo com o site da inútil Nações Unidas, a “ONU Mulheres” é um departamento que desenvolve “programas, políticas e padrões que defendem os direitos humanos das mulheres e garantem que todas as mulheres e meninas vivam todo o seu potencial”. A manifestação ocorreu depois da evidente falta de indignação durante muitas semanas por parte da ONU face às crescentes provas de violação sexual e tortura apresentadas por testemunhas, membros das forças policiais israelenses, legistas e até pelos próprios perpetradores, alguns dos quais filmaram os seus crimes.

Depois de ter a hipocrisia e o silêncio expostos, a ONU Mulheres decidiu soltar uma vergonhosa nota pedindo “uma investigação rigorosa” sobre “relatórios de violência baseada no gênero”. Uma das organizadoras do protesto em Londres, Hilla Lousky Vigder, disse esta semana o que a lamentável nota da ONU, de fato, significa: “No momento, essa declaração nada mais é do que palavras. Depois de 53 dias de completo silêncio, nem tenho certeza se há uma intenção pura por trás dessas palavras… Então, perdi minha fé. Perdi a fé nesse sistema chamado ONU Mulheres, e qualquer mulher israelense e judia provavelmente sente o mesmo que eu”.

Vigder ainda acrescentou: “Todas as mulheres assassinadas, violadas, abusadas, humilhadas, mutiladas, todas as que ainda estão em cativeiro como reféns e todos os sobreviventes merecem muito mais do que palavras. Não toleraremos isso e não seremos silenciados. Não vamos parar. Esse ato da ONU Mulheres nunca será perdoado ou esquecido”.

O silêncio da ONU Mulheres, assim como o de movimentos como o #MeToo, é perturbador. Não há como sequer tentar entender a reticência sobre os estupros coletivos, as fraturas de pelve das vítimas do 7 de outubro, as mutilações genitais e o vilipêndio de seus corpos barbarizados pelos terroristas. Por quê? Porque, assim como as mulheres conservadoras, cristãs e alinhadas ao espectro da direita mundial, as mulheres judias não contam. 

Diante de tamanho descaso com os crimes contra as israelenses, cresce nos Estados Unidos o movimento que pede que recursos financeiros para a ONU Mulheres sejam cortados. Em 2022, a organização recebeu mais de US$ 150 milhões de financiamento de 87 parceiros governamentais e privados. O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, descreveu a violação e a mutilação como “armas de guerra” e disse: “Desfilar seus corpos nus na rua enquanto os espectadores aplaudiam, isso foi premeditado. Isso foi planejado. Isso foi instruído. As atrocidades cometidas pelo Hamas foram mais bárbaras do que as do Isis [Estado Islâmico]. A ONU Mulheres ignorou todas as provas, incluindo imagens de vídeo que lhes foram enviadas”.

YouTube video

O mais triste de tudo, embora não haja nenhuma surpresa até aqui, é que o silêncio dos tais “movimentos feministas” sobre as mulheres do 7 de outubro é mais uma vergonhosa página para o feminismo de boutique que até hoje, por exemplo, não deu uma palavra na defesa das mulheres do Afeganistão. Desde 2001, ano da ocupação norte-americana e das tropas aliadas ao país, uma geração de meninas cresceu admirando as primeiras mulheres afegãs corajosas que estudavam, dirigiam, usavam maquiagem, praticavam esporte e eram livres para sonhar e trabalhar. Mas desde agosto de 2021, depois da retirada desastrosa das tropas norte-americanas da região por Joe Biden, a realidade das mulheres no Afeganistão, agora comandado pelo Talibã, é de um duro regime de opressão e liberdades cerceadas. As mulheres praticamente desapareceram das vias públicas. Os extremistas as forçaram a deixar seus empregos e estudos, encerrando 20 anos de progresso em direção à liberdade e à igualdade. Além da volta da burca que só deixa os olhos de fora, se alguma mulher é encontrada com livros, por exemplo, o castigo vai de chicoteamento ou apedrejamento público até a amputação de suas mãos.

Diante de tantos absurdos contra o sexo feminino em 2023, diante de um futuro sombrio impetrado pelo Talibã para mulheres e meninas que viverão como se tivessem voltado aos tempos medievais no Afeganistão, diante da brutalidade transmitida contra jovens moças ao vivo pelo Hamas em Israel, fica a inquietante pergunta: onde está o atual feminismo para dar voz a essas mulheres e condenar a bestialidade? Onde estão as mulheres queimando sutiãs “contra o patriarcado” e apontando os dedos e seios nus contra as injustiças e violências contra o sexo feminino? Onde estão as atrizes famosas de Hollywood, que apenas depois de 20 anos e milhões de dólares em suas contas levantaram a voz contra produtores poderosos e predadores sexuais? Onde estão os discursos inflamados em defesa das afegãs e israelenses?

Celebridades pelo mundo — inclusive no Brasil —, adoradas e abrigadas pelo pedágio do falso progressismo e pela falsa proteção às mulheres, passarão para a posteridade como ícones da dissimulação e fingimento perante o silêncio sepulcral diante da barbárie cometida em 7 de outubro.

O imediatismo dos tempos modernos carrega algum esquecimento momentâneo, mas o tíquete para a relevância nos livros de história não se compra nos guichês de partidos políticos, nos despachantes engajados de parte da imprensa, no vazio das redes sociais ou em discursos fantasiados de preocupação. Seus nomes serão lembrados muito tempo depois que a geração da indignação seletiva tiver desaparecido.

Leia também “A mordaça democrática”

25 comentários
  1. Lívia Capovilla Callipo Pessoa de Sousa
    Lívia Capovilla Callipo Pessoa de Sousa

    Aqui em casa sou eu (pai) e 3 mulheres. Impensável que isso possa ocorrer com elas ou qualquer outra mulher. Vivemos tempos de palavras vazias e um vácuo de ações. Isso vale para os direitos da mulher, do negro, das crianças sem escolas e tudo mais nesse âmbito. Tempos difíceis estamos criando e vivendo.

  2. Marta Cardoso
    Marta Cardoso

    Artigo maravilhoso!

  3. Vanessa Días da Silva
    Vanessa Días da Silva

    Vc nos dá voz. Obrigada

  4. Candido Andre Sampaio Toledo Cabral
    Candido Andre Sampaio Toledo Cabral

    Como a Rosa Weber, substituída por um homem. Para o silêncio das feministas de botequim.

  5. Odilon Soares Teixeira da Silveira
    Odilon Soares Teixeira da Silveira

    Indignação seletiva…é isso aí…resumiu tudo

  6. Diego Vintem
    Diego Vintem

    CONGRATULATIONsss!!! I like much IT and fantastic, amazing, MARVEL, MONSTER… Opening my MIND!!! TKsss Att.

  7. Oscar Germano Pedreira
    Oscar Germano Pedreira

    Excelente artigo, Ana Paula. A defesa das mulheres seja de onde forem somente acontece quando a mídia participa. Nesses casos que apontaste não há interesse na defesa. A ONU é uma organização arcaica não fará nada. Abraço.

  8. JHONATAN SURDINI
    JHONATAN SURDINI

    ONU? O que é isso? Onde vivem? Do que se alimentam?

  9. Luiz Pereira De Castro Junior
    Luiz Pereira De Castro Junior

    Ótimo artigo Ana Paula !

  10. Pedro Hemrique
    Pedro Hemrique

    ONU não serve para absolutamente nada, só lhes interessa muitos dólares! O ataque terrorista ao Estado de Israel é a prova inquestionável de como a ONU e demais Organizações internacionais em defesa de Ser Humano, são inoperantes além de terem viés político partidário, onde o Ser Humano é apenas um apêndice sem importância para o sistema.

  11. Erasmo Silvestre da Silva
    Erasmo Silvestre da Silva

    Ana bela felicidade do leitor

  12. Herbert Gomes Barca
    Herbert Gomes Barca

    sempre excelente análise da Ana Paula Henckel !! essa “ONU MULHERES” é braço de esquerdista comunista, nazista e apoiadores de ditaduras !

  13. Eurico Schwinden
    Eurico Schwinden

    Mulheres reféns do Hamas são um perigo para o Islã. Elas podem revelar a monstruosidade de que estão sendo vítimas. Sim, porque o que fazem os terroristas do Hamas, do Boko Haram, ISIS, com as mulheres está nos textos canônicos, a começar pelo Corão, nas Sunas de Maomé, permitem que sejam violadas coletivamente, estupradas até a morte (foi o que aconteceu no 7 de outubro com um garota judia, que teve o vídeo exibido pelo próprio Hamas). Na missão que o mussulmano recebe de eliminar o infiel para limpar o califado, na espera por Alah, mulheres são os alvos preferenciais para os terroristas; as meninas serão mães e os meninos vão gerar novos infiéis, judeus. Bom que Ana Paula tenha nos apresentado Gal Gadot, esta voz que fala da violência sexual do terrorismo, mesmo diante do silêncio das feministas progressistas tão ciosas de sua ideologia e tão descuidadas da humanidade feminina. Parece ter sido ouvida pelo menos pelo secretário de Estado, Antony Blinken, que destacou esta infâmia da negligência em torno da violência sexual. Foi numa entrevista na CNN, onde o secretário condenou a ONU pelo silêncio sobre as atrocidades do 7 de outubro. “Ouvi a hipótese do anti-seminismo”, disse o repórter Jake Tapper, da CNN. Ao que Blinken apenas acrescentou que “a violência sexual que vimos no dia 7 de outubro vai além de tudo o que eu já vi”. Releiam o libelo da Ana Paula e compartilhem.

  14. Valdemir Fernandes De Antonio
    Valdemir Fernandes De Antonio

    A hipocrisia impera na ONU e em várias organizações de apoio as mulheres. O que foi dito é fato, o horror causado as mulheres em Israel e evidente, sufocante e real.
    A ONU deveria perder todo o seu financiamento de empresas e governos que não apoiam esse silêncio macabro, envergionhado e sem sentido.
    Um artigo justo, direto e honesto.

    1. Rosemeire Manzano Fernandes
      Rosemeire Manzano Fernandes

      Excelente texto! As análises deixam claro o quanto de retrocesso tem ocorrido na luta pelos direitos das mulheres.

  15. Daniel Einstoss Korman
    Daniel Einstoss Korman

    Muito oportuno e cirúrgico o artigo. Talvez o ponto mais nevrálgico do complexo descaso da ONU e de tantas entidades de defesa dos direitos humanos nesta guerra cruel. As mulheres (e também as crianças) foram simplesmente “esquecidas” no calor da discussão das atrocidades perpetradas pelo Hamas. Esse silêncio é grave, muito grave… e reflete a miopia seletiva de inúmeros órgãos governamentais e ONGs quando há envolvimento do povo judeu na questão. Obrigado, Ana Paula, por não deixar esse assunto apagar!

  16. Nerivaldo Carvalho dos Santos
    Nerivaldo Carvalho dos Santos

    Pra que serve essa onu , talvez sirva pra sustentar Vagabundos , o Mundo tem que parar de mandar Dinheiro pra esses Inúteis que não serve pra NADA

  17. arnfried schwarz
    arnfried schwarz

    Triste.nojento, revoltante o descaso de órgãos que deveriam proteger , denunciar , agir contra estas situações tão degradantes

  18. Paulo Ferreira
    Paulo Ferreira

    Ótimo artigo sobre situação horrorosa. Destaco e elogio também o estilo narrativo, mais enxuto e objetivo que os anteriores. Para mim, muito melhor assim.

  19. Fabio Reiff Biraghi
    Fabio Reiff Biraghi

    Muito bom artigo!
    É impressionante como a sensibilidade do ser humano está desaparecendo.
    É mais fácil se ver a comoção pela capivara filó ou pela tartaruga não sei das quantas do que por qualquer ser humano que não faça parte de nosso círculo.
    Não há a menor dúvida da gravidade de tudo relatado pela Ana Paula mas, como exemplo, quantos comentários ouço, no caso da cracolândia,SP, que a solução “é matar todas essas porcarias”. Não tenho a solução, claro.
    Voltando ao início, nem os animais têm comportamento semelhante ao que estamos tendo, estamos nos tornando selvagens.

  20. Lúcia Helena Fagundes Romanhol
    Lúcia Helena Fagundes Romanhol

    Na minha visão, hj em dia, o tal empoderamento feminino ou movimentos feminos só prestam para falar sobre liberdade sexual feminina ! Na cabeça desse povo não existe mais nada!

  21. Patrícia Borges Dias Alexandre
    Patrícia Borges Dias Alexandre

    Ao ler o seu artigo Ana senti uma imensa tristeza. Estamos vivendo hoje a sociedade de conveniência, o que convém é o que norteia o que se é ou o que se quer. É assim que vejo a atitude.de.silencio de instituições que deveriam ser as vozes dos que clamam por justiça.

    1. Ana Cristina zecchin
      Ana Cristina zecchin

      Essa parece uma ótima definição sobre aqueles que se pronunciam atualmente (mídia, artistas, políticos…) : ” geração da indignação seletiva”

  22. Paula Voloch
    Paula Voloch

    Ana Paula , parabéns por mais um artigo espetacular, escrito com a linguagem eloquente que lhe é peculiar. Para as feministas de ocasião, mulheres cristãs como você ou judias como eu simplesmente nâo importam! Tenho nojo dessa corja!

  23. COLETTO ASSESSORIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO LTDA
    COLETTO ASSESSORIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO LTDA

    ANA, EXCELENTE ARTIGO E ANALISE !!!
    NO ENTANTO GOSTARIA DE COMENTAR E DE EXPOR A MINHA ANALISE.
    ” NOS CIDADÕES CUMPRIDORES DE SEUS DEVERES NÃO ENTENDEMOS AMPLAMENTE OS TERMOS “POLITICAMENTE CORRETO” E “AVANÇO SOCIAL” .
    QUE AVANÇO E QUE DIMENSÃO TEM ESTES ” COM ISTO DEIXAMOS QUE AS ESCOLAS E AS UNIVERSIDADES FOSSEM TOMADA PELO TAL AVANÇO SOCIAL E NOS PROPORCIONADA A DISCUSSÃO DE QUE PROFESSORES GANHAM POUCO E TRABALHAM MUITO ???? E FICAMOS COM O POLITICAMENTE CORRETO.
    AO MESMO TEMPO ELES MANIPULARAM TODAS AS NOSSAS CRIANÇAS E JOVENS E OS INTRODUZIRAM NESTA ESQUERDA APELIDADA DE AVANÇO SOCIAL.
    SEM FALAR NO USO DO DINHEIRO DO ESTADO PARA MANIPULAR A VELHA IMPRENSA A QUAL ANTIGAMENTE ERA CRITICADA E MENOSPREZADA POR ESTA ESQUERDA.

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