Uma imagem chamou a atenção durante o ato de um ano do 8 de janeiro em Brasília. Um agente da Guarda Nacional da Presidência apontava uma arma de tamanho considerável e design futurista em direção ao céu. Qual seria o alvo? O objetivo era neutralizar drones que sobrevoavam as cercanias do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional.
O evento levou o mesmo nome da campanha lançada pelo STF no ano passado, “Democracia Inabalada”, e contou com forte esquema de segurança na Esplanada dos Ministérios. Foram mais de 250 homens da Força Nacional e cerca de 2 mil policiais militares realizando operações ostensivas na região.
Seguindo-se a linha de raciocínio da campanha lançada pelo governo, seria possível afirmar, então, que a democracia está abalada desde 2006. No dia 6 de junho daquele ano, durante o governo Lula, cerca de 500 integrantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), liderados pelo pernambucano Bruno Maranhão, protagonizaram um dos maiores atos de vandalismo contra o Congresso já registrados, ao invadirem a Câmara dos Deputados. Eles depredaram tudo que encontraram pela frente.
Um carro foi jogado pelos sem-terra contra uma das entradas do Congresso. Os invasores tocaram o terror ao longo de 1h20. Feriram 41 pessoas e espancaram seguranças. Um deles teve um afundamento craniano ao ser agredido com uma pedra — ele ficou entre a vida e a morte em um hospital em Brasília. O prejuízo material foi de R$ 150 mil, conta que ninguém nunca pagou. Algumas pessoas foram detidas por algumas horas, mas não houve prisões nem qualquer outro tipo de punição mais severa.
Em 2014, durante o governo Dilma, o MST derrubou barricadas em frente ao Palácio do Planalto, tentou invadir o STF e vandalizou a Praça dos Três Poderes. Munidos com pedaços de canos, pedras e paus, os manifestantes atacaram os policiais que faziam a segurança do local. Novamente, nenhuma retaliação foi aplicada.
Em 2017, durante o governo Michel Temer, militantes de esquerda entraram em confronto com a Polícia Legislativa, colocaram fogo em um dos prédios da Esplanada dos Ministérios e fizeram quebra-quebra em uma das entradas principais do Congresso.
Em nenhum desses episódios os vândalos de esquerda foram chamados de golpistas ou de terroristas. Não receberam duras penalidades, e o governo em vigor não achou que a democracia estava sob risco.
Mas, agora, o governo entende que a invasão do 8 de janeiro de 2023 foi uma tentativa de golpe. O que mudou de lá para cá?
Daniela Giorno é diretora de arte de Oeste e, a cada edição, seleciona uma imagem relevante na semana. São fotografias esteticamente interessantes, clássicas ou que simplesmente merecem ser vistas, revistas ou conhecidas.
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O que se passa na cabeça desses policiais? Como podem ser tão coniventes e virarem pau mandado de tiranetes como Flávio Dino e Alexandre de Moraes?
Essa esquerda é maravilhosa depredou e continua depredando até encontrar os culpados, os bolsonaristas. Esses terroristas pensam que o povo não sabe quem são esses vagabundos. A população brasileira exige que esses terroristas que estão no poder se entregue à nação brasileira antes que a guerra civil se instale nesse país
O que mudou? Entre tantas coisas, como o aparelhamento da máquina estatal, o principal deles é o nosso imperador cabeça de ovo mandando demandando e desbundando no planalto central….
Imagem que estampa a RHB (Republiqueta-Hipócrita-Brasileira) 2024.