A icônica imagem de seis fuzileiros navais dos Estados Unidos hasteando a bandeira de seu país no topo do Monte Suribachi durante a Batalha de Iwo Jima, no Japão, marcou a vitória americana sobre as tropas japonesas no Pacífico. Conhecida como Raising the Flag on Iwo Jima, a foto foi a única a ganhar o Prêmio Pulitzer de Fotografia no mesmo ano de sua publicação. Ela foi capaz de despertar o espírito patriótico dos americanos e passou a ser considerada uma das mais significativas e emblemáticas imagens da Segunda Guerra Mundial.
O registro foi feito há 78 anos, em 23 de fevereiro de 1945, por Joe Rosenthal, da Associated Press, e publicado dois dias depois nos principais jornais de domingo americanos. A imagem foi reimpressa em milhares de outras publicações ao redor do mundo e, em 1954, serviu de modelo para a construção da famosa escultura do Memorial de Guerra do Corpo de Fuzileiros Navais, na Virgínia, para homenagear todos os marines que morreram em combate desde 1775.
A missão americana para invadir a ilha japonesa ficou conhecida como Operação Detachment, durou 35 dias e foi considerada a mais sangrenta batalha da Guerra do Pacífico, durante a Segunda Guerra Mundial.
Para quem tiver curiosidade e quiser saber mais sobre a invasão, ela foi retratada em dois filmes americanos, ambos dirigidos por Clint Eastwood, que apresentam versões opostas: uma do ponto de vista dos Estados Unidos e, outra, do ponto de vista japonês.
A Conquista da Honra (2006) tem como cenário a guerra e, como protagonistas, três dos seis soldados que levantaram a bandeira americana no topo do Monte Suribachi: Ira Hayes, John “Doc” Bradley e René Gagnon. Já Cartas de Iwo Jima (2006) se baseia na troca de correspondências que o general japonês Tadamichi Kuribayashi manteve, ao longo de 35 dias de batalha, com sua mulher, Yoshie, e seus três filhos.
Daniela Giorno é diretora de arte de Oeste e, a cada edição, seleciona uma imagem relevante na semana. São fotografias esteticamente interessantes, clássicas ou que simplesmente merecem ser vistas, revistas ou conhecidas.
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Qualquer dúvida sobre invasão americana no Japão ou vice-versa da segunda guerra mundial, é só solicitar Rosa Weber, ali entende de invasão
Admirável o patriotismo dos americanos.
*Revista Oeste – Edição 204* *Parabéns e não abandonem o Brasil*