No dia 22 de fevereiro de 2023, as ações da Nvidia, fabricante de placas de vídeo e microprocessadores, subiram 16,4%. Em um só dia, a empresa americana ganhou US$ 270 bilhões em valor de mercado. Mais do que o dobro da capitalização total da Petrobras, a maior empresa do Brasil, que atualmente vale US$ 114 bilhões.
Naquele mesmo dia, a Nvidia divulgou seus resultados trimestrais: um faturamento de US$ 22 bilhões. O equivalente a um Bradesco inteiro.
Como foi possível que uma empresa fundada em 1993 por um imigrante de Taiwan de origem humilde superasse uma estatal petrolífera criada em 1953 por Getúlio Vargas e um dos maiores bancos brasileiros, com 80 anos de história?
Diferenças abissais
O caso da Nvidia não é isolado. Em um só dia, por exemplo, as negociações das ações da Apple movimentam um valor superior ao total da Bolsa de Valores de São Paulo (B3). A Tesla, sozinha, vale mais do que todas as empresas listadas no Brasil juntas.
Mas essas proporções continuam também na economia real. Por exemplo, existem 5.193 aeroportos nos Estados Unidos. No Brasil, há menos de um décimo: apenas 494 aeroportos são registrados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Mesmo com extensões territoriais similares nos dois países, e com uma população brasileira de cerca de 60% da americana.
No caso do transporte ferroviário, a comparação é ainda mais humilhante: 257 mil quilômetros nos Estados Unidos, ante 29 mil no Brasil.
O número de veículos vendidos nos EUA em 2023 foi aproximadamente 15 milhões, enquanto no Brasil foram vendidos pouco mais de 2,3 milhões.
A renda média dos americanos aumentou 50% nos últimos dez anos, passando de cerca de US$ 50 mil para cerca de US$ 75 mil por ano. No Brasil, a renda média está em US$ 6 mil por ano, estagnada há uma década.
Mais da metade dos americanos tem formação universitária, ante pouco mais de 20% dos brasileiros. Todos os anos, mais de meio milhão de patentes são depositadas nos EUA. No Brasil, apenas 6 mil. Os Estados Unidos contam com 411 Prêmios Nobel. O Brasil, com zero.
Um só estado americano, Nova York, tem Produto Interno Bruto (PIB) equivalente ao do Brasil inteiro: cerca de US$ 2,2 trilhões. E os EUA têm outros 49 estados. Texas e Califórnia, sozinhos, já são mais ricos que o Brasil.
Os números que mostram as diferenças entre os padrões de vida dos americanos e dos brasileiros poderiam continuar indefinidamente. Eles provam que os Estados Unidos são a economia mais próspera do mundo, enquanto o Brasil não consegue sair da chamada “armadilha da renda média”.
A pergunta a fazer é: como tudo isso foi possível?
A terra dos livres e o lar dos corajosos
Juan Dias chegou a Santa Bárbara, na Califórnia, em meados dos anos 1990. Ele não tinha nada. Fugiu das gangues e da pobreza de Honduras em busca do sonho americano. Queria apenas melhorar sua vida.
Morando de favor na casa da irmã, que já tinha se instalado em um subúrbio da cidade, pediu emprestados US$ 250 ao cunhado. Obteve o dinheiro, comprou ferramentas para jardinagem e começou a bater de porta em porta nas casas da vizinhança oferecendo seus serviços por um preço camarada.
Nos Estados Unidos, o empreendedorismo é parte do DNA nacional. No Brasil, o ambiente hostil para empreendedores explica a preferência dos jovens profissionais brasileiros pelo trabalho assalariado
Em uma semana, devolveu o dinheiro a seu cunhado. Com o que sobrou, comprou mais ferramentas. Conquistou mais clientes. Expandiu seus negócios. Transformou-se em handyman, ou “faz tudo”. Tornou-se despachante. Em poucos anos, abriu uma empresa. E hoje constrói casas no sul da Califórnia.
“Juan trabalha comigo como handyman há anos”, conta Ana Paula Henkel, colunista de Oeste, que mora há anos nos EUA. “Ele, assim como Jensen Huang, o taiwanês fundador da Nvidia, e milhões de outras pessoas, é a encarnação do espírito americano. Não importa de onde você venha. Não importa quem você seja. Não importa a cor da sua pele. Nem mesmo seu grau de instrução. Se quiser trabalhar duro, tiver a coragem de abrir uma empresa, e oferecer bens ou serviços que as pessoas apreciem e adquiram, você poderá prosperar nos Estados Unidos.”
A última frase do hino americano fala que “a bandeira estrelada em triunfo tremulará sobre a terra dos livres e o lar dos corajosos”. Uma ótima definição dos valores americanos é a defesa da liberdade somada à vontade de melhorar a própria condição de vida da única forma realmente possível: empreendendo.
Barraquinhas de limonada
“Os Estados Unidos valorizam o livre mercado em detrimento do controle governamental da economia”, explica Rodrigo Constantino, também colunista de Oeste e morador dos Estados Unidos. “Eles não se tornaram um país tão bem-sucedido por causa do suposto imperialismo do qual são acusados. Eles conquistaram esse patamar econômico graças às suas empresas, principalmente suas indústrias. Ou seja, o engenho de seus habitantes, que procuraram inventar coisas que os consumidores do mundo inteiro quiseram comprar”.
Nos Estados Unidos, o empreendedorismo é parte do DNA nacional. E sem precisar frequentar MBAs nas “escolas de negócios” das melhores faculdades do país. Lá empreende-se desde criança, vendendo limonada numa barraquinha em frente à própria casa. Ou tirando a neve dos jardins dos vizinhos. Ou criando uma startup na garagem, como fez Steve Jobs em 1976, quando criou a Apple. Ou Jeff Bezos, com a Amazon. Ou Bill Hewlett e David Packard, quando criaram a HP. Ou Larry Page e Sergey Brin, com o Google.
“No Brasil, criar uma empresa na garagem de casa é pedir para ter problemas”, diz Constantino. “Na primeira visita de fiscais do município, do Ministério do Trabalho ou até mesmo da Anvisa, vai todo mundo preso por não ter o número de azulejos adequado no banheiro. Isso não só mata as empresas como desestimula os jovens empresários”.
O fetiche pelo diploma
O ambiente hostil para o empreendedorismo que se criou no Brasil explica também a preferência dos jovens profissionais brasileiros pelo trabalho assalariado. Vale mais a pena se formar em uma faculdade, obter um diploma, trabalhar dentro de uma empresa e não ter problemas com o Estado.
“Mark Zuckerberg fundou o Facebook sem sequer ter se formado”, observa Constantino. “Ele abandonou Harvard no segundo ano para empreender. O mesmo ocorreu com Steve Jobs, que deixou a faculdade após apenas um semestre e criou uma das empresas mais valiosas do mundo. Nos Estados Unidos, ninguém tem medo de iniciar do zero uma nova empresa. Mesmo abandonando a universidade. No Brasil, isso seria visto com desconfiança. Além disso, diferentemente do Brasil, nos EUA não existe esse fetiche pelo pedaço de papel pendurado na parede. Não é importante em que curso você se formou. É importante o que você conseguiu construir em sua vida.”
Mais do que isso, nos Estados Unidos ninguém tem medo da falência. Quebrar faz parte da existência de qualquer empresa, ou até mesmo de qualquer pessoa. E, ao contrário do Brasil, não significa a “morte civil”. Uma falência é apenas um estímulo para arregaçar as mangas e tentar novamente.
Henry Ford quebrou duas vezes antes de fundar a montadora homônima. Coronel Sanders foi demitido de dezenas de empregos e chegou à bancarrota aos 65 anos. Não desistiu, e fundou a rede de restaurantes KFC. No Brasil, a idade média de aposentadoria é 60 anos.
E se Bill Gates tivesse nascido no Brasil?
Os empresários americanos são tratados como ídolos populares. Verdadeiros heróis da nação. Tornam-se fontes de inspiração para os jovens, que querem emular essas histórias de sucesso.
Há poucos anos o History Channel lançou a minissérie The Men Who Built America (“Os homens que construíram a América”), intitulada Gigantes da Indústria no Brasil. Ela narra a vida de Cornelius Vanderbilt, John D. Rockefeller, Andrew Carnegie, JP Morgan, Thomas Edison e Henry Ford, os gigantes da indústria americana, e conta como as inovações que eles introduziram na economia criaram impérios econômicos e revolucionaram a sociedade nos Estados Unidos e no mundo.
Os historiadores (quase sempre de esquerda) menosprezam essas figuras, chamando-as de “barões ladrões”. O povo americano tem outra opinião. A série foi um sucesso estrondoso, e milhões de pessoas assistiram aos episódios.
“A pergunta que devemos fazer é: se Bill Gates, Steve Jobs ou Jeff Bezos tivessem nascido no Rio de Janeiro, eles teriam tido a mesma trajetória?”, pergunta Constantino. “Ou teriam aproveitado suas capacidades para prestar um concurso público e se tornar desembargador? Faria mais sentido ganhar um salário elevado sem grandes preocupações do que criar multinacionais desbravando a fronteira tecnológica”.
‘Não pise em mim’
Outra questão cultural que explica o sucesso americano é a desconfiança em relação ao poder público. E a intolerância com o excesso de tributos.
“Nos últimos anos os números mostram uma fuga de cidadãos americanos de estados que interferem em suas vidas por meio do aumento de impostos ou da imposição de uma educação woke, ‘lacradora’”, afirma Ana Paula. “Como a Califórnia e outros estados governados pelo Partido Democrata. Milhões de pessoas, e milhares de empresas, estão se transferindo para estados que têm maior liberdade em geral, incluindo a liberdade econômica. Os estados republicanos, que respeitam a genética da América”.
Entre essas pessoas está Elon Musk, o homem mais rico do mundo, que migrou da Califórnia para o Texas, estado tradicionalmente republicano. E levou junto a Tesla, sua empresa de carros elétricos, que vai pagar muito menos impostos e sofrer menos regulação.
“Uma das bandeiras usadas durante a Revolução Americana trazia uma cascavel e a escrita ‘Don’t Tread on Me’ [‘Não pise em mim’]”, conta Ana. “Um símbolo de liberdade contra a opressão britânica, principalmente a opressão fiscal. É intrínseco ao nascimento do país. A América sempre reage quando há excessos do governo”.
Se nos EUA as revoltas contra os impostos se transformaram em guerra pela Independência, no Brasil elas foram esmagadas por Portugal. A Revolta de Vila Rica, a Inconfidência Mineira ou os Motins do Maneta acabaram em repressões sangrentas. A Independência do Brasil foi proclamada por questões dinásticas, com dom Pedro decidindo se separar da metrópole, mantendo inalterada a estrutura política e tributária. Não foi uma sublevação popular contra o poder constituído.
A história forjou a nação
Quando surgiram como nação, os Estados Unidos não tinham nada de especial em relação a outros países do mundo. Sua grande extensão territorial e sua riqueza em recursos naturais com certeza favoreceram seu desenvolvimento. O Brasil assim como a Rússia, o México e outros países muito extensos possuem grandes riquezas. Mas não se tornaram potências econômicas do mesmo calibre.
Da mesma forma, os Estados Unidos têm uma grande e muito produtiva população. O Brasil também tem. A população da Índia e a da China são quatro vezes maiores do que a dos EUA. Mas, embora sejam grandes economias, nenhuma chega ao nível da economia americana.
“O fato de os Estados Unidos serem o maior país capitalista do mundo, onde a propriedade privada é garantida, a liberdade é assegurada, a inovação é incentivada, o trabalho duro é recompensado e as instituições respeitam seus limites, é a fórmula do sucesso americano”, explica Rodrigo Constantino.
O percurso histórico que levou à criação dos EUA é parte integrante dessa explicação. Diferentemente do Brasil, que foi uma colônia de exploração portuguesa, onde nem sequer os capitães hereditários queriam botar os pés, os Estados Unidos surgiram como colônia de povoamento. Destino de milhares de fugitivos das perseguições religiosas europeias, que queriam encontrar um lugar para construir uma nova sociedade, mais livre, justa e próspera do que aquelas que tinham abandonado. Sem os títulos de nobreza hereditários, que vigoravam no Velho Continente. E, portanto, onde todos tinham o dever, e o direito, de trabalhar para alcançar o sucesso.
No Brasil, Portugal organizou de forma centralizada o processo de colonização. Chegou a proibir qualquer manufatura, até mesmo de pólvora, além de banir a criação de jornais e a instituição de universidades. Nos Estados Unidos, a colonização foi gerenciada pela iniciativa privada. A Coroa inglesa não se intrometeu excessivamente na gestão política ultramarina (e quando o fez, aumentando os impostos, os colonos se rebelaram). A primeira faculdade americana, Harvard, foi criada em 1636. Um ano antes de Maurício de Nassau chegar a Pernambuco.
“A criação dos EUA foi algo espontâneo”, afirma Ana Paula. “Veio de baixo, do povo. Não foi algo artificial, como ocorreu no Brasil. Quando proclamaram sua independência do Reino Unido, no dia 4 de julho de 1776, as 13 colônias americanas iniciaram uma guerra contra os britânicos, que ainda é lembrada nos dias de hoje pelo elevado custo em vidas humanas. O derramamento de sangue em uma luta pela liberdade, contra a opressão governamental, especialmente tributária, moldou a mentalidade dos americanos. E isso também os leva a querer alcançar o sucesso com sua própria força, sem depender da ajuda de ninguém. Muito menos do governo.”
Até mesmo a língua explica as diferenças de mentalidade — e, portanto, de prosperidade — entre os Estados Unidos e o Brasil.
‘O Brasil tem esperança, sim’
“Em inglês, quando alguém quer saber sobre a renda de outra pessoa, a pergunta é ‘how much money do you make?’ [‘quanto dinheiro você produz?’]”, diz Constantino. “Ou seja, a riqueza é até mesmo semanticamente ligada à produção de alguma coisa. Em português, a pergunta é ‘quanto você ganha?’. Ou seja, a riqueza é percebida como uma benesse concedida por alguém. Um presente que vem de cima, e não o fruto do esforço”.
A pergunta que fica é: com essas diferenças culturais, sociais e econômicas, o Brasil pode se tornar um país como os Estados Unidos?
Os dados mostram que sim. De acordo com os levantamentos mais recentes, 60% dos jovens brasileiros querem ser empresários. E mais de 74% dizem preferir trabalhar na própria empresa a ser funcionários. Uma revolução que começou a aparecer desde 2014, quando o Brasil vivenciou sua pior crise econômica da história, provocada pelo governo Dilma Rousseff.
Segundo dados do Sebrae, naquele ano a taxa de empreendedorismo chegou ao mínimo histórico, de apenas 13%. Hoje está superando os 50%. O Brasil é um dos países do mundo com maior número de “unicórnios”, empresas com valor superior a US$ 1 bilhão. Muitos deles foram criados para resolver problemas do dia a dia do brasileiro, com frequência provocados pela própria burocracia.
“O Brasil tem esperança, sim”, acredita Constantino. “Não podemos ceder ao determinismo. Paulo Guedes sempre mencionava o filme Gangues de Nova York, que mostra a maior cidade dos EUA quando era caótica, feia, suja, tomada por bandidos. Quase uma metáfora do Brasil. Atualmente, Nova York é uma das cidades mais ricas do mundo. Ou seja, com os incentivos corretos, a sociedade brasileira poderá, sim, encontrar seu caminho para a prosperidade”.
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Carlo Cauti, excelente artigo colocando luz nas trevas da economia do Brasil.
Ainda temos um longo caminho a trilhar até atingir a maturidade para nos tornarmos uma nação próspera.
Lembro dos meus tempos de universidade no início dos anos 1980 quando no mínimo seis acadêmicos em cada turma tinha como projeto ser aprovado em um concurso público.
Ainda temos muitos brasileiros com esse pensamento.
O que nos deixa nas últimas posições em relação a países com mais liberdade econômica é a produtividade.
O brasileiro comum produz apenas 20% do que seu equivalente em outros países com menos atuação estatal.
O que deu certo no Brasil e incomoda a esquerda? O Agro.
Em 1973 foi criada a única estatal brasileira que não foi politizada: a EMBRAPA.
Isso fez toda a diferença no desenvolvimento do setor.
O Brasil tem jeito, mas enquanto o mamute estatal estiver no caminho dos empreendedores não haverá estímulo para correr os riscos de ser empresário.
Parabéns Cauti !!!!!!!!!!!!
Obrigada Cauti pelo artigo ilustrativo e verdadeiro. As relações de trabalho mudaram, aqui no Brasil também, é difícil depender de empregadores.O importante é saber empreender e apresentar bons resultados, fundamental. Cito como exemplo a Revista Oeste, não depende de qualquer patrão mas apresenta um trabalho de alto nível para que o público assine.Somente assim terá êxito. O produto de seu trabalho sempre terá que ser muito bom,assim funciona o mercado.
Que artigos de qualidade, isso a gente não vai encontrar em lugar nenhum, somente aqui… Parabéns!!!
Excelente matéria. Que possamos cada dia mais criar inspirações advindas dos Estados Unidos da América. Assim teremos o vislumbre de um país melhor para nosso filhos.
Rapaz, sinceramente, cada dia eu fico mais feliz em ler essa revista. Carlos Cauti e Rodrigo Constantino são os anjos da literatura. Só não fiz ainda a assinatura de 10 anos porque estou em crise financeira
Excelente matéria , parabéns
A visão de que a colonização do Brasil foi uma “colônia de exploração” e que a colonização dos EUA foi uma “colônia de povoamento” é no mínimo ultrapassada. Faz parte da historiografia marxista do Brasil em que tudo se resume à lita de classe e movimentos econômicos. De fato, quando essa historiografia foi criada, não havia muitos dados exceto os dados econômicos da coroa portuguesa. É um pensamento enviesado nos dados da coroa portuguesa que registravam apenas o que os interessava – o que eles podiam explorar. Na verdade a colonização do Brasil foi muito mais complexa e até semelhante à colonização dos EUA em muitos aspectos. Na obra do Jorge Caldeira, há vários exemplos com base em dados estatísticos de outras fontes que não os dados da coroa portuguesa que mostram isso. O Brasil foi uma colônia com interesses estratégicos (incluindo a dominação religiosa) e logísticos e na verdade era governado de forma muito superficial pelo reino de Portugal e o controle da coroa só chegava nas vilas, portanto nos interiores (o que se assemelha ao controle da coroa inglesa). Afinal de contas seria até impossível nos séculos XVI, XVII e início do XVIII dominar os interiores tanto das treze colônias dos EUA, quanto o Brasil. A grande diferença, ao meu ver, se deu pelo encorajamento do analfabetismo pela coroa portuguesa no Brasil e a incapacidade dos colonos dissidentes de separar a colônia de Portugal no período de recrudescimento do controle português do período do Marquês de Pombal, praticamente na mesma época em que os EUA se formava. O analfabetismo no Brasil passa a ser relevante após a chegada da industrialização, por isso, até o início do século XVIII, as economias do Brasil e dos EUA eram até muito parecidas (os altos índices de analfabetismo não eram muito importantes para a economia antes disso).
é verdade, potencial não falta, mas o comodismo em relação a política, ou seja, em não se mexer para ‘demitir’ os governantes que acabaram com o pouco de democracia que havia é a maior preocupação, e parece que muitos preferem esperar a solução da mãe natureza (e o chuchu só faz rezar para isso todos os dias e noites…)
Povo é acomodado , mas as leis (impostos e burocracia) , politicagem e a corrupção assusta qq empreendedor