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‘Eu falo que meu trabalho não é trabalho, eu amo o que faço: estar em cima de moto, viajando para lá e para cá’, diz o motoboy Wellington Firmino, preso em 8 de janeiro de 2023 | Foto: Acervo Pessoal/Wellington Firmino
Edição 210

Wellington Firmino, condenado pelo 8/1: ‘Jamais pensei em dar um golpe de Estado’

Um dos manifestantes presentes no ato de 8 de janeiro em Brasília, o motoboy de 34 anos foi condenado por Alexandre de Moraes a passar quase duas décadas na cadeia

Angela Brito
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No último dia 11, o motoboy Wellington Luiz Firmino recebeu a ligação que mais temia: o Supremo Tribunal Federal (STF), com relatoria do ministro Alexandre de Moraes, o condenara a 17 anos de prisão por crimes multitudinários. Ou seja: ocorridos em multidão sem que houvesse uma descrição precisa de sua conduta específica.

Firmino foi denunciado pelo ato de 8 de janeiro de forma genérica por associação armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado. O Ministério Público Federal (MPF) não descreveu o que, de fato, ele fez. “Não apontaram quem estava com fogos de artifício, quem estava com cacetete; eles simplesmente colocaram ‘foi encontrado cacetete, foram encontrados fogos de artifício’, então, todo mundo é responsável”, explicou. “Mas não vi nada disso, todos foram revistados. Como entrou, não sei.”

Firmino foi solto em novembro, depois de 11 meses no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal. Agora aguarda o recurso judicial em sua cidade, Sorocaba, no interior de São Paulo.

Divorciado e sem filhos, seus dependentes são o pai, o ex-pedreiro Luiz Carlos Firmino, de 62 anos, e o cachorro Apolo, de 7 anos. “Meu pai não tem renda. Até cesta básica levaram para ele enquanto estive preso”, disse. “E levaram ração e remédio de pulga para o meu cachorro. Acho que o Apolo ficou chateado comigo porque sumi, mas agora já voltou ao normal.”

Wellington com o pai e o cachorro, batizado em homenagem a primeira missão à Lua | Foto: Reprodução/Acervo Pessoal/Wellington Firmino

Até o dia 8 de janeiro, as únicas violações cometidas por Firmino haviam sido multas por excessos no trânsito — algumas para salvar vidas. Apaixonado por motocicletas, culinária e astronomia, o motoboy especializou-se em entregas hospitalares.

“No momento em que fui preso, meu forte era o transporte de medicamentos de alto custo e de uso emergencial”, disse. “É maravilhoso transportar córnea, sangue. Você chega ao hospital e os médicos o recebem de braços abertos, porque estão esperando muito por aquilo.”

Cumprindo medidas cautelares, Firmino garante que não ocupa o pensamento com o medo de que pode a qualquer momento voltar para a prisão e só sair perto de completar 50 anos. “No pior cenário, vou deixar minha casa pronta para o meu pai”, disse. “A coisa que eu mais queria, de coração, era ver um país próspero para pensar em ter filho, mulher, família. Mas minha esperança no Brasil hoje é bem pequena.”

Com um senso de humor peculiar, entre a resiliência e o riso, Firmino recorre a piadas sobre si mesmo e seu drama em vários momentos. Confira os principais trechos da entrevista.

De Sorocaba à Praça dos Três Poderes, como foi sua participação no ato de 8 de janeiro?

Eu iria de ônibus, mas precisei fazer uma entrega em um Haras e dei minha passagem. Na sexta-feira, dia 6, um rapaz que estava no QG de Sorocaba propôs irmos de carro. Fomos em três pessoas na intenção de voltar no domingo à noite, porque na segunda-feira eu teria trabalho. Acampei em Brasília e não vi mais os rapazes. Na manhã do dia 8, fui para a frente do QG. Tinha um policial militar do DF, acho que era segurança de trânsito, usava colete refletivo verde, nos convidando para ir até o Congresso. A viatura estava parada embaixo, e ele subiu no caminhão para convidar as pessoas, falando que a gente sairia ao meio-dia e que eles escoltariam os 8 quilômetros a pé. E assim foi. Se a polícia vai escoltar, não há motivo para você dizer “não”. A polícia literalmente conduziu todo mundo até os Três Poderes. A cerca de 100 metros da rodoviária, tinha uma barricada revistando, abrindo bolsas. Todos foram revistados. No meu celular tinha vídeo disso. Até a Praça dos Três Poderes, eram mais uns 300 metros. Quando chegamos, estava tudo aberto. As pessoas já estavam na laje e nas rampas.

Foto tirada por Wellington Firmino na torre do Congresso Nacional, em 8 de janeiro de 2023 | Foto: Acervo Pessoal/Wellington Firmino
O que aconteceu com os vídeos que o senhor gravou do evento?

A Polícia Federal entregou o que interessava para eles. Ao que interessava para mim, deram fim. Se quisessem pegar bandido, seria lindo. Me vincularam a 45 mil contatos para chegar ao Bolsonaro. Como se Bolsonaro fosse mandante ou algo do tipo. Então, é assim: eu conheço fulano, fulano conhece sicrano, que conhece Bolsonaro, e assim fizeram elos de ligação. Estão com arquivos meus feitos desde 2013, quando comecei a participar dos movimentos “Fora, Dilma!”. Votei na Dilma e me arrependi, naquela época nem sabia o que era esquerda e direita. Estão usando meus vídeos para alegar um golpe de Estado. Se eu estava feliz por estar lá dentro? É óbvio. Mas não quer dizer que eu queria um golpe de Estado. Era uma manifestação pacífica como todas as outras, não tinha uma organização. Eram pessoas se manifestando para todos os lados. A gente tinha que, no mínimo, ter armas e alguém para colocar no lugar do presidente. E a gente não tinha nada. Quem bagunçou não foi preso.

 O que aconteceu quando entrou no Congresso?

Fiquei no Salão Verde [saguão da Câmara dos Deputados], sentei no chão para carregar meu celular. Fiquei conversando com uma policial legislativa, loura de cabelo encaracolado. Até aquele momento eu não sabia que existia uma Polícia Legislativa Federal, a mais remunerada do país. Aí fiquei pesquisando sobre eles. Passados uns 40 minutos, abriram a porta e outra polícia de choque começou a jogar bomba de dentro para fora. Não consegui filmar, mas consegui olhar: já estava quebrado lá dentro. E ninguém tinha entrado lá ainda. Não sei o que estava quebrado, mas deu para ver cadeiras reviradas. Naquele momento, corri para a escada de incêndio. Já estavam jogando bombas lá fora. Então, as pessoas estavam recuando para dentro, só que estavam jogando bomba dentro também. Fiquei preso sozinho na escada de incêndio. Aí eles cortaram a energia. Como fiz um vídeo ironizando, estão alegando que eu desliguei os geradores. Como alguém sem conhecimento da planta vai saber onde está o gerador? Nisso, subi até o décimo andar e, 20 minutos depois, fui para a torre da direita. Fiquei sozinho em todos os lugares por que passei e não tinha nada quebrado. Fiquei lá em cima fazendo vídeos e lives para o Instagram, e balancei uma bandeira. Tentei descer algumas vezes, mas era muito gás.

Wellington no Salão Verde da Câmara dos Deputados | Foto: Divulgação/Wellington Firmino
Em que momento o senhor foi preso?

Quando decidi descer. A energia tinha voltado, e as portas estavam abrindo. Desci dois andares e escutei alguém subindo. Me escondi na sala de algum deputado. Quando ouvi o barulho de rádio, sabia que era a polícia, então abri a porta e me identifiquei: “Como eu saio daqui?”. Nisso, me jogaram no chão dizendo que eu estava preso e me chamando de vagabundo. Me revistaram e não encontraram nada. Naquele momento eu já era “terrorista”. Me levaram até o raio X, passaram minhas coisas e me levaram para a Delegacia Legislativa, com mais três outros. Eu só tinha água, chocolates, meu celular, o fone de ouvido, um colchonete e uma mochila com roupa. Na madrugada do dia 9, fomos para a audiência de custódia. Fiquei incomodado porque nessa delegacia tinha um cara dizendo que havia matado uma advogada que reagiu ao assalto. Imagine nós quatro algemados e esses caras soltos, sem algemas. Às 11 horas, nossa custódia foi cancelada e colocaram a gente numa cela com vagabundos num presídio menor. Ficamos até as 16 horas com todo tipo de bandido, em cela de 4 por 4 metros, com urina e fezes pelo chão. Naquele momento, senti muito medo. Até então, nós, que não sei por que chamavam de “os quatro da Federal”, não sabíamos que havia mais gente presa.

“Tenho enxaqueca crônica, faço tratamento há mais de dez anos. Os medicamentos não eram permitidos lá dentro. Davam calmantes para minha dor de cabeça, o que acabou baixando minha imunidade”

Como foram os 304 dias que o senhor passou no Complexo Penitenciário da Papuda?

No final da tarde, levaram a gente para o presídio. Foi quando descobri que havia mais de mil pessoas presas. Chegaram a ficar 23 homens na cela de 3 por 6 metros com quatro beliches. A gente dormia um em cima do outro. A parte boa é que a gente não é criminoso. Criminoso, se você rela no outro, ele te bate e te abusa. Com a gente estava tranquilo. No começo, era caótico. Não tinha sabão pra todo mundo, não tinha escova de dente… Colher também não tinha. Por dois meses, a gente comeu com a mão. Nesses 11 meses, nunca comi uma marmita inteira. O cardápio era basicamente arroz, feijão e carne moída de soja. Aquilo era horrível. Para alguém que trabalha desde os 12 anos, imagine ficar literalmente sem nada para fazer? Eu lia livro de 400 páginas do Espiritismo em um dia. Sou cristão, mas não tenho religião e acabei me enturmando com os rapazes da Federação Espírita que iam lá. No meu primeiro mês no presídio, fiquei neurótico por causa das dívidas que estava acumulando no cartão. Nunca tive meu nome sujo, nunca devi. Hoje tenho meu nome sujo.

A comida era basicamente arroz, feijão e carne de soja com farelo de osso, segundo o motoboy, alguns patriotas encontraram rato, caramujo e pedra na comida | Foto: Divulgação/Wellington Firmino
O pedreiro Paulo Cesar Melo, de Águas Lindas de Goiás (GO), e o corretor de imóveis Édson Carlos Campanha, de Leme (SP), também condenado a 17 anos de prisão, ocupavam as horas na cela fazendo ilustrações | Foto: Divulgação/Wellington Firmino
O pedreiro Paulo Cesar Melo, de Águas Lindas de Goiás (GO), e o corretor de imóveis Édson Carlos Campanha, de Leme (SP), também condenado a 17 anos de prisão, ocupavam as horas na cela fazendo ilustrações | Foto: Divulgação/Wellington Firmino
O pedreiro Paulo Cesar Melo, de Águas Lindas de Goiás (GO), e o corretor de imóveis Édson Carlos Campanha, de Leme (SP), também condenado a 17 anos de prisão, ocupavam as horas na cela fazendo ilustrações | Foto: Divulgação/Wellington Firmino
O pedreiro Paulo Cesar Melo, de Águas Lindas de Goiás (GO), e o corretor de imóveis Édson Carlos Campanha, de Leme (SP), também condenado a 17 anos de prisão, ocupavam as horas na cela fazendo ilustrações | Foto: Divulgação/Wellington Firmino
Cristão sem religião definida, Firmino se agarrou aos livros que recebia de membros da Federação Espírita Brasileira (FEB) em visita ao presídio | Foto: Acervo Pessoal/Wellington Firmino
Como foi a volta para casa?

O primeiro mês foi bem difícil. Estranhei tudo, tinha medo de dormir, do barulho… Subia uma escada de dois metros de altura e me dava tontura. Essa transição da gaiola para a liberdade é difícil. Fiquei com medo até de subir na moto. Tenho enxaqueca crônica, faço tratamento há mais de dez anos. Os medicamentos não eram permitidos lá dentro. Davam calmantes para minha dor de cabeça, o que acabou baixando minha imunidade. Fiquei com muitas aftas. Estou há quatro meses livre, mas meu corpo ainda rejeita algumas coisas. Fiquei intolerante a camarão, que eu amava, e a leite. Mas graças a Deus consigo trabalhar. Estou ajudando algumas pessoas com o que posso. Tem muita gente passando necessidade. Quem vai empregar alguém que toda segunda-feira tem que ir ao Fórum?

Em 20 de novembro, o senhor foi um dos primeiros a prestar socorro a Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão. O que aconteceu naquele dia?

Eu tinha acabado de conversar com o Clezão quando ele teve a parada cardíaca. Sou brigadista e conheço alguma coisa sobre primeiros socorros. Eu, o Frederico [Rosario Fusco Pessoa de Oliveira, de 60 anos], que é médico, e o Vítório [Campos da Silva, de 72 anos], que é dentista, fomos os primeiros a chegar. Revezei a massagem cardíaca com o Fred e fui berrando pedir socorro. Demorou uns 40 minutos para a médica chegar. Ela olhou para o Fred e perguntou o que deveria fazer. Deixamos com eles, mas alguma coisa estava errada. Clezão ia e voltava. O Fred, então, pediu um desfibrilador, e eles disseram que não tinham. A médica trouxe um oxímetro e mandou a gente sair. Dez minutos depois, chegaram os helicópteros com UTI móvel. Achei que o presídio ia desmoronar. A gente se revoltou, começou a bater nas portas, todo mundo viu que foi falta de atendimento médico. O MP tentou empurrar que foram quatro minutos para o atendimento e que estávamos nervosos e nos confundimos. Mas de quatro para 40 minutos tem muita diferença. Naquela mesma tarde, trouxeram o meu alvará de soltura e o do dentista. O médico foi embora na semana seguinte. Com certeza, saí da prisão por causa da morte do Clezão.

Como foi o convívio com Geraldo Filipe da Silva, morador de rua, único réu absolvido pelo STF?

O Geraldo deu trabalho, não se misturava com a gente, brigava tanto que foi para o isolamento umas quatro vezes. Falava que era do PCC [Primeiro Comando da Capital], depois do CV [Comando Vermelho]. Descobrimos que tinha um vídeo dele com uma tocha ao lado da viatura que pegou fogo. Os policiais o jogaram no chão, enquanto os patriotas gritavam “Infiltrado!”.

Clezão - cleriston
Clezão, morto na prisão aos 46 anos | Foto: Reprodução/Facebook/Cleriston Cunha

Leia também “Silas Malafaia, pastor: ‘Alexandre de Moraes trouxe de volta o crime de opinião'”

6 comentários
  1. Erasmo Silvestre da Silva
    Erasmo Silvestre da Silva

    Se a resistência não agir, vamos virar uma Venezuela logo logo

  2. Candido Andre Sampaio Toledo Cabral
    Candido Andre Sampaio Toledo Cabral

    Isso não pode ficar impune, é uma tristeza ler estes relatos. Cedo ou tarde a justiça chegará para Alexandre de Moraes, Flavio Dino e toda a quadrilha.

  3. DONIZETE LOURENCO
    DONIZETE LOURENCO

    Quando Alexandre de Moraes nasceu eu tinha 12 anos.
    Quando ele tinha 4 anos eu tinha 16, idade que nos dias atuais me daria o direito de votar em eleição de presidente da república.
    Vi e vivi situações que o algoz tupiniquim conhece por filmes ou livros, mas conhece, não podendo clamar por desconhecimento.
    Na década de 1970 todos os dias no rádio, televisão, jornais, revistas – Cruzeiro ou Manchete – apresentavam reportagens sobre atos terroristas no Brasil e no mundo.
    Abaixo listo alguns dos grupos – todos de esquerda – que atuavam nesta época no Brasil, efetuando ataques a bomba, sequestro de embaixadores, assaltos a bancos, etc.
     Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares) – Organização de extrema-esquerda que participou da luta armada de 1964 a 1985.
     Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) – Grupo de luta armada de extrema-esquerda que lutou contra o Regime Militar, visando à instauração de um governo de cunho socialista no país.
     Comando de Libertação Nacional (COLINA) – Organização guerrilheira de extrema-esquerda, composta basicamente por estudantes universitários mineiros.
     Movimento Revolucionário Oito de Outubro (MR8) – Organização política marxista que participou da luta armada contra o regime militar brasileiro. Surgiu em 1964, no meio universitário da cidade de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, com o nome de Dissidência do Rio de Janeiro (DI-RJ).
    Todos esses grupos tinham hierarquia e liderança além de estarem fortemente armados e com integrantes desertados das forças armadas brasileira.
    O episódio do 8 de janeiro de 2023 tem muitas perguntas e nenhuma resposta até o momento.
    1) Quem era o líder ou lideres deste movimento?
    2) Qual a pauta do grupo. Esta podemos descrever como discordar da “eleição” de 2022?
    3) Qual o armamento que o grupo dispunha?
    4) Considerando que o “golpe” lograsse êxito, quem tomaria as instalações de rádio e TV de Brasília para um pronunciamento à nação?
    5) Qual a posição do grupo em relação ao Congresso Nacional? Fechamento? Convocação de novas eleições em 90 dias?
    6) Quantos ministérios iriam existir e quem os ocuparia?
    7) Qual a posição do grupo em relação á política externa?
    8) As transações financeiras ficariam bloqueadas por quanto tempo?
    9) Que fim foi dado às imagens de mais de 100 câmeras que poderiam elucidar todos os detalhes do “golpe”?
    10) Porque Flavio Dino foi blindado estando na cena do crime?
    11) Porque G Dias, o Sombra, que serviu água aos invasores não foi responsabilizado?
    12) Porque os presos permanecem privados de liberdade sem o devido processo legal?
    13) Porque não houve individualização de conduta?
    14) Porque os advogados não tem acesso aos autos?
    15) Porque as sentenças draconianas são arbitradas em questão de minutos após a argumentação da defesa em vídeo?
    O glossário de irregularidades e arbitrariedades jurídicas pode ser ainda mais extenso, visto que a Constituição Federal e o devido Processo Legal foram banidos desta ocorrência, onde os baderneiros devem ser punidos, mas de acordo com a lei vigente e não pela vontade pessoal de um advogado togado.

  4. CLAUDIONOR BATISTA DE AZEVEDO
    CLAUDIONOR BATISTA DE AZEVEDO

    Infelizmente o Brasil está uma bagunça só.
    Este Desgoverno recheado de COMUNISTAS, CONDENADOS, EX CONDENADOS, TERRORISTAS, CORRUPTOS, ETC… Está fazendo barbaridades todos os dias.
    Os culpados desta situação: A maioria do povo brasileiro que votou no LULADR#*, o Congresso Nacional que se omite de suas funções de fiscalizar o Judiciário (STF), de Legislar .(QUE É SUA FUNÇÃO), deixando que o STF legislar em seu lugar (CRIANDO LEIS, PORTARIAS, INQUÉRITOS, JULGANDO PESSOAS SEM FOROS ESPECIAIS, PRISÕES SEM JULGAMENTOS E CONDENAÇÕES, ETC…).
    Mas, como confiar em um Congresso em que a maioria dos parlamentares estão com o RABO PRESO no STF, com processos, inquéritos, denúncias, sindicâncias, tudo engavetado, postergado, adiado pelo STF para ter os parlamentares sob seu julgo.
    Os Senhores Parlamentares têm que tomar consciência que foram eleitos para LEGISLAR e não passar esta função ao Executivo e Judiciário. (AS LEIS CONSTITUCIONAIS VÁLIDAS SÃO AQUELAS CRIADAS E APROVADAS PELO LEGISLATIVO), as demais são inconstitucionais.
    Que tal algum parlamentar apresentar um Projeto de Lei para inserir na Constituição, com artigos e parágrafos, etc… Criando: Conselho, Tribunal, Comissão, Colegiado, Etc… Para FISCALIZAR, MONITORAR, VERIFICAR, INVESTIGAR, etc… As contas, os excessos, suas prerrogativas, abusos de poder, inserções em outros poderes, etc…
    Este Órgão com poderes de JULGAR, PRENDER, DEMITIR, AFASTAR, APOSENTAR ETC…
    Seria formado por 11 ou 15 membros de todo Brasil, ESCOLHIDOS POR SORTEIO PELOS NÚMEROS DO CPF, sem indicação de ninguém (Seria inserido o CPF de todos os possíveis sorteados em todo território Nacional). Não seria necessário ser efetivo, permanente ou vitalício, para não gerar mais despesas para a nação.
    Esse órgão seria convocado pelo Senado, Câmara Federal ou Congresso Nacional, sempre que houvesse a necessidade.
    Os membros seriam composto por: 02 membros STM, 02 Desembargadores Federais, 02 Desembargadores Estaduais, 02 Senadores, 02 Deputados Federais e 03 Juízes Estaduais.
    As Remunerações seriam as diárias normais para os deslocamentos e acomodações já previstas na legislação (Ou que tenha algum ajuste nestas despesas). Que seria somente durante o evento.
    É uma opinião.
    É vergonhoso ver um Congresso Nacional, eleito pelo povo, se submeter aos caprichos de um membro do STF.

  5. Leonardo Abreu
    Leonardo Abreu

    Esses manifestantes caíram na arapuca que o governo de esquerda, mancomunado com o supremo judiciário, armou.

  6. MAURO CESAR CALVAO MONNERAT DO PRADO
    MAURO CESAR CALVAO MONNERAT DO PRADO

    Triste, muito triste. Esse cavaleiros do Apocalipse, com duas togas, pagarão por esses crimes, nessa vida ou na próxima.

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