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Luiz Inácio Lula da Silva conversa com Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, durante coletiva no Palácio do Planalto, em Brasília | Foto: Mateus Bonomi/Agif/Estadão Conteúdo
Edição 217

A mentira das fake news

O consórcio de governo tenta transformar em desinformação a indignação popular com o fracasso do Estado, quer prender opositores e abrir espaço para censurar as redes sociais

Silvio Navarro
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A tragédia causada pelas inundações que devastaram o Rio Grande do Sul neste mês mostrou que está em curso no Brasil uma sanha autoritária para impedir que qualquer cidadão diga o que pensa sobre o governo Lula. A censura tem o respaldo de algumas das mais tradicionais empresas de mídia do país, apavoradas com a ideia de uma sociedade que tem o celular à mão.

Alguns episódios ilustram o estado de deterioração da liberdade de expressão, pilar da democracia constitucional brasileira, nos últimos dias. Quase todos eles passam por uma figura central: o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação, justamente o responsável por distribuir verbas publicitárias do governo para as redações da imprensa.

Na terça-feira, 14, Pimenta foi nomeado por Lula “ministro extraordinário da Reconstrução do Rio Grande do Sul”. Não se sabe ao certo o que esse posto significa na prática, se terá o poder de escolher quem vai receber recursos ou somente fazer anúncios em palanques, mas certamente tem verniz político. Gaúcho de Santa Maria, Pimenta pretende disputar a próxima eleição para governador. Ao inventar o cargo, Lula inaugurou uma pré-campanha eleitoral entre Pimenta e o próprio governador, Eduardo Leite (PSDB). E aproveitou a calamidade para burlar o mecanismo constitucional da “intervenção federal”, que precisaria do crivo do Congresso Nacional.

paulo pimenta e lula
Lula escolheu para comandar a reconstrução do RS o ministro Paulo Pimenta, que é gaúcho e deputado federal eleito pelo PT | Foto: Ricardo Stuckert/PR

Num período de 15 dias, enquanto o país assistia à maior mobilização popular da história para salvar o que resta do Estado gaúcho, Pimenta estava empenhado em produzir um dossiê com publicações de “bolsonaristas” nas redes sociais. Segundo ele, foi armada uma “indústria de fake news” para prejudicar Lula e macular o trabalho das Forças Armadas. A papelada foi enviada para três endereços: a sede da Polícia Federal, para efetuar a prisão dos “criminosos” — ou “f… com eles”, conforme áudio vazado —; os comentaristas da GloboNews, para divulgar o “furo jornalístico”; e o gabinete da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), agora relatora de mais um inquérito sobre o tema na Corte.

Em relação ao Supremo, o inquérito tem dois problemas graves na largada: o primeiro é que não existe o crime de fake news, previsto em lei nenhuma, muito menos tipificado no Código Penal; o segundo é que a Corte só deve conduzir investigação criminal em caso de envolvimento de alguém com foro de prerrogativa de função — um deputado ou senador, por exemplo. Do contrário, não deve ser o juiz original, já que se trata da última instância recursal. Além disso, ainda permanece aberto e em sigilo absoluto há cinco anos outro inquérito com a mesma finalidade, no gabinete de Alexandre de Moraes.

Resta, contudo, uma pergunta: onde está a lista das gravíssimas notícias falsas? A primeira suspeita surgiu na tela da GloboNews. Com o celular em riste, como quem lê mensagens de autoridades recebidas ao vivo pelo WhatsApp, os comentaristas da emissora disseram que corria na praça a mentira de que caminhões carregados de suprimentos foram barrados na chegada ao Sul. Eram cargas com comida, água potável e cobertores recolhidos por entidades, empresários e organizações da sociedade civil.

Horas depois do alarme, uma equipe do SBT produziu reportagem, in loco, mostrando que — sim — fiscais da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estavam represando o fluxo de caminhões por sobrepeso. Eram imagens de TV, impossíveis de serem contestadas. Não era fake news.

No dia seguinte, a agência de transportes publicou uma portaria para agilizar a passagem dos caminhões durante a crise gaúcha. Paralelamente, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), gravou um vídeo ao lado de um servidor da Defesa Civil de Florianópolis — portanto, com fé pública — relatando incidente similar. O servidor foi barrado, o que atrasou a chegada da ajuda humanitária.

Outro caso expôs o Brasil internacionalmente. O Uruguai ofereceu ajuda aos gaúchos: barcos tripulados de resgate e drones. O jornal Folha de S.Paulo publicou que o governo Lula recusou a oferta, o que deixou Paulo Pimenta furioso. Em nota, inicialmente, ele atacou o jornal — que não recuou. O Brasil havia recebido um helicóptero uruguaio, mas rejeitou os demais equipamentos. A Embaixada do Uruguai também confirmou a recusa dos barcos. Acuado, o ministro se embananou e disse em outra nota oficial que se tratava de “reestruturação da oferta às necessidades específicas da operação”. De novo, não houve fake news nenhuma.

No entanto, a própria imprensa — no Brasil e no exterior — destacou que há “falta de alinhamento” entre o governo brasileiro e os vizinhos Uruguai e Argentina. No caso dos uruguaios, o presidente Lacalle Pou deu um puxão de orelha público em Lula pela amizade com o ditador venezuelano Nicolás Maduro, recebido com tapete vermelho em Brasília. A rusga com o argentino Javier Milei é mais conhecida porque o petista tentou atrapalhar sua eleição na disputa contra o clã Kirchner pela Casa Rosada. Ainda assim, a Argentina ofereceu cães farejadores, engenheiros, mergulhadores, um avião cargueiro, helicópteros e uma equipe dos chamados Capacetes Brancos, que atuam em missões humanitárias.

Qual foi a resposta de Lula ao aceno do argentino? Recebeu o ex-presidente Alberto Fernández, rival de Milei, em Brasília, na segunda-feira, 13, para colocar a conversa em dia.

Notícia publicada na Folha de S.Paulo (14/5/2024) | Foto: Reprodução/Folha de S.Paulo
Notícia publicada na Folha de S. Paulo (7/5/2024) | Foto: Reprodução/Folha de S.Paulo
Notícia publicada na Folha de S. Paulo (8/5/2024) | Foto: Reprodução/Folha de S. Paulo
Notícia publicada na Folha de S. Paulo (6/5/2024) | Foto: Reprodução/Folha de S.Paulo
‘Civil salva civil’

Não há nada pior que possa acontecer a um jornalista do que ser desmentido pelos fatos, a matéria-prima da sua profissão. E isso nunca ficou tão claro e exposto quanto no desastre gaúcho. O motivo é que, em 2024, os cidadãos têm celulares com câmeras, conectados à internet.

Quando as imagens dos resgates feitos por heróis anônimos começaram a rodar as redes sociais, imediatamente o “Ministério da Verdade” — engrenagem constituída pela Secom, Polícia Federal, Advocacia-Geral da União e o servilismo das agências de checagem e de parte da velha mídia — desaprovou as publicações. Surgiu a reclamação de que são vídeos descontextualizados e fantasiosos, direcionados a minar a reputação do governo federal. Entrou em cena o monstro da censura.

Nos últimos dias, alguns comentaristas que atuam como força auxiliar da polícia de Lula e do Supremo Tribunal Federal foram além: disseram que há uma campanha orquestrada para colar a pecha de que o Estado fracassou na catástrofe gaúcha. Num vídeo muito difundido nas redes sociais, uma apresentadora da GloboNews afirmou que havia até um código secreto nessa rede de conspiração “bolsonarista”, segundo ela a “cauda longa” para pesquisadores de internet. A senha seria: “civil salva civil”.

Também nesta semana, o apresentador do Jornal Nacional, William Bonner, entrevistou ao vivo no Rio Grande do Sul o ministro Paulo Pimenta. Sem o terno e a gravata habituais e com um microfone em punho, chamou a atenção a sutileza de Bonner ao tentar abordar o tema das fake news. Admitiu que no dossiê do petista não ficava tão clara a característica de fake news, mas, sim, uma crítica ao governo. Pimenta rebateu afirmando que “do nosso ponto de vista” estava claro. E parou por aí. O ministro não foi mais confrontado.

Em Brasíila, o que se viu no desfecho da semana foi um novo festival de informações desencontradas sobre as cifras para socorrer os gaúchos. Inicialmente, o anúncio foi de R$ 1,3 bilhão, mas depois que a ministra Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) disse que o dinheiro só chegaria quando a água baixasse, surgiu um novo valor: R$ 7 bilhões, que subiu para mais de R$ 50 bilhões, segundo Fernando Haddad, chefe da Fazenda.

“São R$ 7 bilhões de subsídio, o que vai implicar em linhas de crédito que podem atingir de R$ 35 bilhões a R$ 50 bilhões na ponta”, disse Haddad, depois da nona reunião da Sala de Situação montada em Brasília. O bunker lulista é frequentado por dezenas de autoridades diariamente, que não conseguiram ter uma boa ideia para amparar os desalojados. Além das vidas destroçadas, ainda há desaparecidos, e a previsão é de mais chuva e frio com a proximidade do inverno.

A politização patente do desastre pelo PT atrapalha o encaminhamento dessas verbas para os prefeitos. Um exemplo foi a exclusão do município de Farroupilha da lista de cidades em estado de calamidade pública. O prefeito, Fabiano Feltrin (PP), tornou-se desafeto de Paulo Pimenta por causa de um bate-boca filmado que viralizou nas redes sociais. Mas não é um caso isolado: dezenas de prefeitos reclamam do excesso de burocracia da União para entregar o dinheiro emergencial.

“Nós estamos na ponta. Parece que, em dúvida, o prefeito vai ser desonesto e vai desviar o dinheiro. Não é possível continuar dessa forma”, reclamou o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski. “Alegar que precisa de um ofício, quando já se sabe do prejuízo? Qual é a diferença de ter um ofício ou mandar R$ 300 ou R$ 1 milhão? O prefeito tem de prestar contas do mesmo jeito.”

YouTube video

No mesmo dia em que nomeou Paulo Pimenta como seu delegado para a tragédia do Rio Grande do Sul, a bancada do PT na Câmara ainda tentou sacar uma carta marota. Apareceu um projeto de lei na pauta (nº 8.889/2017), de autoria do hoje ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), pasta que cuida dos interesses do MST. O texto pretende taxar conteúdos publicados em plataformas como YouTube, TikTok e outras, e aqueles produzidos por demanda, como a Netflix. O serviço Globo Play ficaria isento, por estar associado a uma concessionária de radiodifusão. O projeto foi apelidado de PL da Globo.

A tentativa de votar, porém, foi abortada pela pressão popular nas redes sociais, já que o país inteiro está mobilizado para socorrer o Rio Grande do Sul — que, por sinal, está sem internet. É um movimento que aterroriza qualquer ditadura ou “democracia relativa”: ver o povo se organizar por conta própria e tomar consciência da sua grandeza.

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17 comentários
  1. Marco Aurélio Oliveira De Farias
    Marco Aurélio Oliveira De Farias

    Excelente matéria, Silvio Navarro.

  2. Teresa Guzzo
    Teresa Guzzo

    Acho que o PT não esperava,uma retaliação massiva de todos os estados desse país em relação às graves enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. Seu governo é um fracasso em todos os sentidos seu Lula,está destruindo nosso país. Os civis não se calaram e saíram em socorro a maior calamidade de um estado que terá que começar do zero.O povo terá a ajuda do povo,apenas isso.

  3. Jarlan Barroso Botelho
    Jarlan Barroso Botelho

    Excelente artigo do Sílvio Navarro. A tragédia do Rio Grande do Sul, mostrou mais uma vez o absoluto despreparo, o total amadorismo e a profusão de incompetentes no atual governo. Também escanacarou suas reais intenções de censurar todos aqueles que criticam essas incompetências e inações do governo. Temos uma tragédia no Rio Grande do Sul e outra maior em Brasília.

  4. Ricardo Leite de Sousa
    Ricardo Leite de Sousa

    Muito bom, Silvio. Bastante claro e de fácil entendimento sobre esse Desgoverno e seus Asseclas

  5. Guilherme Marchiori de Assis
    Guilherme Marchiori de Assis

    Estado petista ladrão e falsário. E, mais: inoperante. Não adianta dizer que é fake News.

  6. Reginaldo Corteletti
    Reginaldo Corteletti

    União nacional sem a contaminação desses doentes, que tanto mal fazem ao país.

  7. CLAUDIONOR BATISTA DE AZEVEDO
    CLAUDIONOR BATISTA DE AZEVEDO

    O que esperar desse DESGOVERNO de corruptos, ex condenados, ex presidiários, comunistas, terroristas, bandidos, etc. ÉUMA VERGONHA.
    Este Congresso Nacional é uma vergonha, todos comprados com Cargos e Verbas da Emendas Parlamentares.

    Vejam o Senado Federal, que aprovou com 41 votos, com 19 votos de Senadores do Nordeste, a VOLTA DO FAMIGERADO DPVAT, mais um imposto para o povo pagar e o DESGOVERNO DE CORRUPTOS, EX CONDENADOS, EX PRESIDIARIOS, TERRORISTAS, ETC. GASTAR SEM MEDIDAS, COM VIAGENS, JATINHOS DA FAB, DIARIAS EM HOTEIS DE LUXO, MOVEIS CAROS, AJUDAS A PAISES COMUNISTAS, ETC. É VERGONHOSO.

    Conheçam os Senadores COMPRADOS, que votaram pela aprovação do DPVAT: (* NORDESTINOS)

    1 – Alessandro Vieira – MDB – SE *

    2 – Ana Paula lobato – PDT – MA *

    3 – Ângelo Coronel – PSD – BA *

    4 – Beto Faro – PT – PA

    5 – Chico Rodrigues – PSB – CE *

    6 – Confúcio Moura – MDB – RO

    7 – Davi Alcolumbre – União Brasil – AP

    8 – Dr Hiran – PP – RR

    9 – Eduardo Braga – MDB – AM

    1o – Efraim Filho – União Brasil – PB *

    11 – Eliziane Gama – PSD – MA * E SE DIZ EVANGÉLICA.

    12 – Fabiano Contarato – PT – ES

    13 – Fernando Dueire – MDB – PE *

    14 – Flavio Arns – PSB – PR

    15 – Humberto Costa – PT – PE *

    16 – Ivete da Silveira – MDB – SC

    17 – Jader Barbalho – MDB – PA

    18 – Janaina Farias – PT – CE *

    19 – Jaques Wagner – PT – BA *

    20 – Jaime Campos – União Brasil – MT

    21 – Jorge Kajuru – PSB – GO

    22 – Jussara Lima – PSD – PI *

    23 – Laércio Oliveira – PP – SE *

    24 – Leila Barros – PDT – DF

    25 – Marcelo Castro – MDB – PI *

    26 – Mecias de Jesus – Republicanos – RR – SE DIZ EVAANGÉLICO.

    27 – Nelsinho Trad – PSD – MS

    28 – Omar Aziz – PSD AM

    29 – Otto Alencar – PSD – BA *

    30 – Paulo Paim – PT – RS

    31 – Professora Dorinha Seabra – União Brasil – TO

    32 – Randolfe Rodrigues – Sem Partido – AP

    33 – Renan Calheiros – MDB – AL *

    34 – Rogério Carvalho – PT – SE *

    35 – Sérgio Petecão – PSD – AC

    36 – Soraya Thronike – Podemos – MS

    37 – Tereza Leitão – PT – PE*

    38 – Veneziano Vital do Rego – MDB – PB *

    39 – Weverton – PDT – MA *

    40 – Cid Gomes – PSD – CE *

    41 – Zenaide Maia – PSD – RN *

    Patriotas, guardem estes nomes e nas próximas eleições NÃO VOTEM NELES, NEM EM QUEM ELES APOIAREM.

    SÃO TRAIDORES DO POVO BASILEIRO.

  8. Candido Andre Sampaio Toledo Cabral
    Candido Andre Sampaio Toledo Cabral

    Até nisto eles querem centralização. Não gostam de pessoas comuns ajudando, para justificar a necessidade cada vez maior de recursos para serem usados. No final das contas, o interesse é um só. Roubar o povo brasileiro.

  9. Miriam Franco
    Miriam Franco

    Só tenho e muito ,receio dos imbecis de plantão!

  10. Erasmo Silvestre da Silva
    Erasmo Silvestre da Silva

    Esse Paulo Pimenta quer ser governador? Não tem nenhum voto, só o dele. Essa corja de ladrão que está aí na política é porque todos os TRE’S fraudam as eleições em todas as zonas e todas as seções aqui no Brasil e fora do Brasil. O que essa corja de ladrão que está aí nos três poderes, tem que ir pra cadeia

  11. Jacira Bueno Garofallo
    Jacira Bueno Garofallo

    Neste ato despresivel que foi a nomeação do interventor, outro fato deplorável: o presidente da República confessa o seu desconhecimento do país que goverma pela terceira vez: ” eu não sabia que tinha tantos negros no RS”

  12. ELIAS
    ELIAS

    Uma denominação correta seria Ministro Extraordinário para Recuperação em Desastres Ambientais, porque resultaria numa sigla bastante apropriada: M.E.R.DA. Nada escapa ao governo dessa sigla como oportunidade para se aproveitar da desgraça de um estado, que majoritariamente lhe é oposição, e auferir algum ganho politico e, quiçá, pecuniário.

  13. OUSSAMA EL GHAOURI
    OUSSAMA EL GHAOURI

    Excelente matéria, Navarro!

  14. OUSSAMA EL GHAOURI
    OUSSAMA EL GHAOURI

    O serviço que ficaria isento de taxação é o da Globo Play, não da Google Play.

    1. MNJM
      MNJM

      Sílvio parabéns, excelente texto, retrata fielmente a incompetência e o tom autoritário do desgoverno.

  15. Antonio Carlos Neves
    Antonio Carlos Neves

    Silvio, enquanto os irmãos do Sul sofrem essa catástrofe, essa gente inútil do governo federal inventa INTERVIR no R.G do Sul criando um Ministério com essa figura , e faz um verdadeiro comício alegre com a presença de autoridades todas sorridentes como o próprio PRESIDENTE DO STF o notável BARROSO, aquele que interferiu na CCJ da Câmara Federal para derrubar a PEC do VOTO IMPRESSO, praticamente aprovado, e disse “nós derrotamos o bolsonarismo”.

  16. Moisés Fróes
    Moisés Fróes

    Esses mesmos civis, mais o povo brasileiro de verdade, podemos e devemos nos unir PARA EXTIRPAR DE VEZ ESSA ESQUERDALHA E SEUS APOIADORES . ESTAREI SEMPRE DE “PÉ E À ORDEM” .’.

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