Bárbara Anton, gaúcha de 33 anos, entendeu que havia chegado o momento ao olhar pela janela na manhã de 4 de maio deste 2024. O que viu a convenceu de que deveria suspender as atividades de produtora de eventos. Nas horas seguintes, pegou uma mochila, colocou algumas mudas de roupa, remédios, itens de higiene, o notebook e um par de tênis. Às 16 horas, deixou o apartamento, localizado a nove quadras do Rio Guaíba, no bairro de Navegantes, em Porto Alegre. Ela jamais poderia imaginar que, 20 dias depois, ainda estaria longe de casa.
No dia anterior, embora as ruas no entorno do edifício onde mora estivessem secas, Bárbara desconfiou de que algo grave estava por vir. A 700 metros dali, a água começava a subir. As suspeitas aumentaram quando ela viu um comerciante construindo um muro com meio metro de altura para evitar que a enchente invadisse sua loja. Os moradores de Porto Alegre acreditavam que o nível da água não passaria daquela altura.
Naquele 4 de maio, Bárbara caminhou sem destino certo em busca de um lugar seco. A água estava acima dos joelhos. “Ouvi no rádio que os bueiros abriram e havia risco de queda”, conta. “Então peguei um pedaço de pau que apareceu boiando e fui tateando o chão à minha frente.”
Alguns minutos depois ela avistou um jipe completamente lotado. “Pode subir, ninguém fica para trás”, gritaram os passageiros. Bárbara se agarrou à lateral do carro. Em terra firme, ela foi confrontada com um cenário redesenhado pelas águas. Pessoas e animais chegavam aos bandos. Assustadas, famintas, sem mantimentos, sem trocas de roupa, com frio, algumas exibindo sintomas de hipotermia, essas pessoas não sabiam o que estava acontecendo, muito menos o que fazer.
Instintivamente, Bárbara começou a agir. Recrutou alguns policiais que estavam por perto completamente desorientados e criou uma espécie de “comitê de gestão de crise” junto com outros voluntários. Com uma chave Pix e publicações nas redes sociais, ela arrecadou dinheiro para comprar água e comida. “Conseguimos alguns megafones e começamos a falar com as pessoas, em meio a toda a gritaria”, diz.
Com um papel e uma caneta ela desenhou um mapa para colocar ordem no acampamento montado no cruzamento das Avenidas Benjamin Constant e Cairú, no bairro São João, sob o Viaduto José Eduardo Utzig. Ficou decidida, por exemplo, a localização do espaço para a triagem dos que chegavam, da cozinha, de um posto de saúde improvisado e do ponto de distribuição de roupas. “Não havia nenhum órgão responsável pela coordenação daquele lugar”, lembra. “Era preciso organizar de alguma forma os resgatados.”
O comitê de gestão de crise criado pelos próprios voluntários recebia as demandas. Os grupos faziam pedidos pelas redes sociais, pelo WhatsApp ou recorrendo ao boca a boca. Donativos não paravam de chegar do Brasil inteiro. A pronta mobilização de gente anônima e de empresários em outros Estados acelerou a vinda dos donativos. Todos os gastos feitos pelo grupo têm nota fiscal, e o dinheiro recebido via Pix, comprovante.
Além de alimentos, produtos de higiene e remédios, eles receberam roupas especiais de mergulho, doadas por mergulhadores profissionais. Os voluntários não faziam apenas o acolhimento em terra firme. Também começaram a usar barcos, botes, jet skis e jipes na busca de quem continuasse em perigo.
O Acampamento Cairú foi dividido em setores: resgate, mecânica de embarcações, assistência médica, veterinária, apoio psicológico, alimentação, vestuário e outros. As roupas eram guardadas em dois ônibus emprestados pela iniciativa privada. Ali trabalhavam também voluntários vindos de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Goiás, Maranhão e Acre. Desde 2 de maio, cerca de 6 mil pessoas e 3 mil animais resgatados de diferentes bairros foram levados para lá.
O Acampamento Cairú foi desmontado em 19 de maio, depois que os voluntários, todos exaustos, constataram que não havia mais ninguém a tirar das águas. Mas continuará existindo na memória de quem lá obteve socorro. E será sempre uma prova do poder do povo brasileiro quando é obrigado a substituir o governo na execução de tarefas confiadas à máquina pública.
‘Civil salva civil’
A catástrofe começou a tomar forma em 29 de abril. Segundo medições da Universidade de São Paulo, entre o fim de abril e o começo de maio o volume das chuvas acumulou 420 milímetros. Segundo Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul, o temporal que caiu naquela semana atingiu 1.000 milímetros. A média do Estado é de 1,5 mil milímetros por ano.
Em entrevista concedida nesta semana ao programa Roda Viva, exibido pela TV Cultura, Leite não conseguiu enxergar um único pecado cometido pelo seu governo. Para ele, não houve negligência nem omissão. Mas reconheceu que o trabalho dos civis “fez a diferença”. “O Estado não pode tudo”, afirmou. Dele discorda o ministro Paulo Pimenta, que Lula transferiu da Secretaria da Comunicação Social para a recém-criada Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. Deputado licenciado, Pimenta desembarcou em território gaúcho com a pose de candidato a governador em 2026 e a empáfia de quarto governador-geral do Brasil. Além de não admitir críticas à atuação do governo federal, prometeu perseguir aqueles que entoavam a expressão “civil salva civil”.
Os resgatistas
“Fui dispensado da empresa onde trabalho na sexta-feira, 10 de maio, porque a água começou a invadir o local”, conta Ricardo Antunes, de 31 anos, operador de máquinas em São Leopoldo. “No sábado, fui para Canoas assim que soube que a cidade estava debaixo d’água. Então entrei num dos barcos a remo, e trabalhamos até as 4 da manhã. Tentei retomar os resgates no domingo, mas a Polícia da Aeronáutica estava dificultando o acesso aos locais alagados e pedindo a carteira de habilitação aos pilotos de jet ski.”
Assim que ouviu falar do Acampamento Cairú, Antunes foi para Porto Alegre. “Imaginei que, ao chegar, haveria alguém da prefeitura, do governo, mas eram pessoas comuns”, explica. “Não havia ninguém de órgãos públicos para organizar. Só civis.”
No primeiro dia, Ricardo salvou cerca de cem vidas, somando gente e bichos. Ele tentou, em vão, conseguir da prefeitura alguns banheiros para as mulheres. “Elas precisavam de um mínimo de dignidade”, diz, com voz trêmula e olhar lacrimejante. “Só consegui tomar um banho decente quando uma voluntária ofereceu a casa dela.”
Os animais resgatados estavam quase congelados pelo frio. Nataly Pacheco Pires, de 23 anos, passou quase duas horas abraçada a um porco para aquecê-lo. No Acampamento Cairú, ela começou a trabalhar na equipe de triagem de roupas, passou pela veterinária, auxiliou no atendimento médico e, por fim, entrou na água. “Fiquei cinco dias longe de casa, da minha mãe, e sem dormir”, lembra. “Levamos muito a sério o lema ‘ninguém fica para trás’.” Nataly chegou a ficar cinco horas num barco debaixo de chuva. Os termômetros marcavam 7 °C. “Havia também o risco de sermos mordidos pelos animais mais estressados.”
Histórias semelhantes se multiplicam diariamente. Michel Chamberlain, de 36 anos, e Maick Soares, de 26, por exemplo, resgataram mais de 20 pessoas somente com um colchão inflável. Ao ver que a água subia cada vez mais rápido, a dupla agiu imediatamente. Eles ficaram três dias atrás de vítimas, sem água nem comida. A reportagem de Oeste acompanhou os trabalhos de voluntários no Rio Grande do Sul durante uma semana. Foram 20 horas na estrada e mais de 50 entrevistas.
Na Rua Frederico Mentz, na Vila Farrapos, em Porto Alegre, uma dupla passou um fim de semana inteiro resgatando pessoas com um colchão inflável.
— Revista Oeste (@revistaoeste) May 16, 2024
A saga de Maick Soares Moreira e Michel Chamberlain começou na sexta-feira à noite, quando as águas das enchentes começaram a invadir… pic.twitter.com/FJp55ZwnZc
Não foi apenas o governo federal que tentou ignorar o notável desempenho da sociedade civil. Uma apresentadora da GloboNews classificou os vídeos das ações de voluntários como “fora de contexto” e “falsos”. Na avaliação da jornalista, são “fake news” as fartamente documentadas provas da lentidão do Estado. Pouco depois, a própria emissora mostrou em outra reportagem que a população consertava, “no braço”, uma ponte que não resistira à correnteza.
A iniciativa privada
O oceano de problemas gerados pelas enchentes não para por aí. Além das doenças causadas pela contaminação das águas, apareceu também o lado escuro da alma humana. Roubos e furtos tornaram-se frequentes, e em alguns abrigos houve até relatos de abuso e importunação sexual contra mulheres e crianças (leia reportagem “Uma enchente de violência”, nesta edição). A empresária Ali Klemt, de 44 anos, resolveu agir.
Antes da tragédia, ela já atuava como voluntária na Aliadas, associação sem fins lucrativos que luta pelo direito das mulheres e de suas famílias. “Uma semana depois de os resgates começarem, soubemos dos abusos”, conta a empresária. “Em 72 horas, articulamos o Abrigo Aliadas dentro de uma das unidades da construtora Melnick, junto com o Grupo Amiche, que decidiu não operar durante um mês. A prioridade era acolher essas mulheres e crianças que, além de já terem perdido tudo, começaram a sofrer abusos no local em que estavam dormindo.”
O Abrigo Aliadas foi equipado com cozinha, espaço kids, telão de cinema, refeitório, banheiros com chuveiro e até berçário para recém-nascidos, além de controle de cadastro. A organização chamou a atenção do governador, que visitou o abrigo e o considerou “exemplar”. Doações privadas bancam refeições, limpeza e serviço de segurança. Os donativos que sobram são enviados a outros municípios.
A assessoria de investimentos Faz Capital fez uma campanha de doações com a qual projetava arrecadar R$ 5 mil. Em pouco mais de quatro dias, a empresa levantou R$ 3,4 milhões. Foram distribuídas 1.000 toneladas de alimentos, entre outros donativos. A prestação de contas é feita nas redes sociais.
Uma verdadeira façanha
Em meio à maior tragédia da história do Rio Grande do Sul, emergiram a força, a coragem e a generosidade do povo brasileiro. Em poucas horas, foram organizados complexos processos de logística e salvamento, centros de coleta e distribuição de alimentos, e locais para o acolhimento dos desabrigados.
O esforço de centenas de milhares de voluntários pode ser resumido em três versos do hino oficial do Rio Grande do Sul: “Nesta ímpia e injusta guerra, sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra”.
Nunca mais vou cantar o hino riograndense sem chorar. Nós gaúchos sempre cantamos com com emoção, mas agora calou fundo em nossa alma. Obrigada a todos que ajudaram, isto renova a nossa fé no ser humano.
P
Parabéns a reportagem da Tauany, matéria de excelente qualidade para uma reflexão sobre vários aspectos da população brasileira, solidariedade, altivez, política, caridade, amor ao próximo, estre outros assuntos abordados. Parabéns Revista Oeste
O POVO PELO POVO!!! Que Deus abençoe e fortaleça cada pessoa que salva vidas!!!!
Parabéns Tauany! Excelente!
Povo aguerrido, forças guris . Também estamos com vocês
Excelente matéria.
Tauany,parabéns!Reportagem excelente e suas entradas ao vivo no Oeste Sem Filtro foram de uma forma que nunca vi em outras coberturas de tragédias!Você ouvia as pessoas com respeito,permitindo que falassem de forma livre.Conseguia passar a quem estivesse assistindo ao programa uma percepção muito clara e de forma compassiva,do que estava acontecendo e o sentimento das pessoas que com quem você conversava.
Um abraço,com votos de uma longa e bela carreira no jornalismo
Elizabeth Penido
Parabéns ao povo brasileiro que demonstrou sua força, vontade e solidariedade ao povo gaúcho num momento tão difícil. Isso é exemplo de cidadania e povo Unido.
Parabéns ao povo brasileiro que demonstrou sua força, vontade e solidariedade ao povo gaúcho num momento tão difícil. Isso é exemplo de cidadania e povo Unido.
Parabéns!👏👏👍👍
Parabéns Tauany. 👏Olhar Jornalístico humano com H maiúsculo!
Excelente!
Excelente, emocionante! Não tenho palavras.
Matéria simplesmente maravilhosa, contando a realidade dos fatos e não as Fake da GloboLixo. #FORÇAGAUCHOS #CONTEMCOMOSMINEIROS
Excelente artigo com muitas imagens, vídeos , comprovando a veracidade das informações, bem como contrastando a narrativa do governador do RS e a realidade dos fatos. Parabéns! Adorei o artigo.
Tauany Cattan joga um balde de água fria em cima da publicidade milionária montada para a TV, que exalta a política federal com proporções inverídicas. Com seu trabalho de repórter ocular, a jovem penetra no epicentro das lágrimas, da dor e das perdas irreversíveis. Enfrenta frio, chuva, desconforto para mostrar o tamanho da tragédia e o tamanho da ação do voluntariado. Ação que veio de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Goiás e até do Acre. Brotou de todos os lados. Os voluntários não vieram para pousar diante das câmeras. A reportagem da Tauany é um contraponto imbatível à peça publicitária montada pelo governo. Gostaria de saber o quanto custou a propaganda? Importa, porém, o crédito devido que o texto dá ao trabalho voluntário, que mostra a união do povo brasileiro como unidade de força. O povo como o maior exemplo, a maior ação social sem verba publicitária. Um governo tem a obrigação de cumprir o seu dever. O povo sabe distinguir entre o artifício de uma montagem e as ações espontâneas sem propaganda política.
Parabéns à autora e todos os envolvidos na reportagem.
Parabéns Tauany pela reportagem, graças a solidariedade “civil salva civil” muitas vidas foram preservadas. O gaúcho tem garra povo valente irá reerguer o Estado.
A mídia vendia está a serviço do desgoverno, fazem qq coisa para ter as verbas milionárias. Vergonhoso.
DE SÃO LUIS DO MARANHÃO BRASIL PARA O MUNDO. PARABÉNS TAUANY, POR NÓS DEIXA INFORMADO DA REALIDADE DOS NOSSOS IRMÃOS RIO GRANDENSE. MARANHENSE PATRIOTA🇧🇷🇧🇷
Muito obrigada, José
Parabéns, Tauany. Assisti suas entradas no Oeste sem Filtro e fiquei muito bem impressionado com sua desenvoltura e coragem.
O que você fez, tudo, foi maravilhoso.
Deus abençoe sempre a sua vida.
Abraço
João Bosso
Muito obrigada, João!
Parabéns pela reportagem!!!
Muito obrigada, Aléxia!
Parabéns Tauany pela excelente matéria, digna de receber um prêmio de jornalismo, mas como esse meio é eivado de esquerdistas, é capaz de uma Natuza ou Daniela ganharem no seu lugar. O reconhecimento é dos leitores da Oeste.
Muito obrigada, Lenart!
Em um momento de imensa miséria moral que vemos no jornalismo brasileiro, a revista Oeste e seus colunistas fazem com que a gente tenha esperança e a certeza de que o jornalismo ainda respira e nós ainda podemos contar com vocês. Parabéns pela excelente reportagem, Tauany, e vida longa, Revista Oeste.
Muito obrigada, Andrea!
Toda a gratidão, o respeito e admiração de nós, gaúchos, por ti Tauany, uma honrada e competente jornalista. Que sirvam as tuas façanhas de modelo à toda a terra.
Obrigada, Viviane!
PARABENS TAUANY…..COM ESSA EFICIENCIA E HONESTIDADE VOCE NUNCA TRABALHARÁ PARA A GLOBO
Obrigada, Claudio!
Parabéns pela excelente reportagem! Civil salva civil! Governo e melancias ausentes!
Obrigada, Susana!
Excelente reportagem, a gente lê as histórias imagina o cenário na mente e se emociona com a situação que o povo gaucho está passando…. Nessas horas que vamos que o Estado só serve para empregar amigos e pouco se importa com o povo… Sonho que um dia isso seja mudado com a força do povo… Chega de sustentar pessoas que não agregam nada em nossa sociedade, que debocham da gente ostentando com o nosso trabalho… Precisamos de forma organizada passar uma mensagem clara de que não dá mais p viver nesse estado de idade média, precisamos evoluir….
Como gaúcho tenho de agradecer sua brilhante cobertura jornalística deste momento triste que passamos , mas retratado de maneira real , onde o povo se uniu e fez a diferença . Parabéns , a Oeste faz o melhor jornalismo do Brasil.
Brilhante trabalho jornalístico, mostrando o valor anônimo daqueles que se doaram a ajudar os próximos . Que fique marcado nas próximas eleições a covardia e canalhice desse desgoverno petista, mesquinho diante da tragédia
Parabéns!Jornalismo de verdade!Povo pelo povo!
VAMOS LUTAR POR URNAS COM VOTO IMPRESSO E AUDITAVEL PUBLICAMENTE, TEMOS QUE VARRER O LIXO HUMANO QUE INFESTOU OS PODERES DA REPUBLICA. VAMOS LUTAR PARA ERRADICAR DEFINITIVAMENTE OS RATOS QUE INFESTARAM A POLITICA BRASILEIRA. O BRASIL FOI ENTREGUE PARA O SISTEMA SOCIALISTA COMUNISTA MUNDIAL. CIVIL SALVA CIVIL, NAO VOTE EM CORRUPTOS, IMPOSTORES, LADROES, SAFADOS, OPORTUNISTAS, FAZENDO ISSO IREMOS LIMPAR O STF.
Parabéns Tauany pela belíssima reportagem e pelo brilhante trabalho, mostrando-nos a realidade dos fatos.
Parabéns Tauany pelo trabalho dedicação e jornalismo de qualidade! Parabéns ao povo brasileiro
Parabéns Tauany. Texto espetacular.
Excelente matéria! Jornalismo de qualidade!
Parabéns Tauany. Sou de Porto Alegre. A matéria retrata de forma exemplar a tragédia de nosso estado. Emocionante teu texto.
O melhor caminho é descentralizar, em tudo. E acabar com este monopólio em Brasília, que só serve para ser manobra de negociatas, ainda mais agora com esta quadrilha que está no poder. Força aos gaúchos.
Parabéns Tauany, pela incrível cobertura e matéria de capa!
É o povo pelo povo, civil salvando civil. Desgoverno preocupado com fazer palanque. Governo desajustado que não tem capacidade de gerir uma crise tão grave. Parabéns TAUANY CATTAN, vc fez a diferença .
É o povo pelo povo, civil salvando civil. Desgoverno preocupado com fazer palanque. Governo desajustado que não tem capacidade de gerir uma crise tão grave. Parabéns TAUANY CATTAN, vc fez a diferença .
É o povo pelo povo, civil salvando civil. Desgoverno preocupado com fazer palanque. Governo desajustado que não tem capacidade de gerir uma crise tão grave. Parabéns TAUANY CATTAN, vc fez a diferença .
Essa reporter da GLOBOLIXO é ESCÓRIA DA HUMANIDADE não vale o que o gato enterra..
Se fosse esperar por ações desse governo DESGRASSADO teria um efeito negativo de mais de 500% fazueli rss..
A inútil Daniela Lima, deveria aprender com essa jovem Tauany Cattan o que é jornalismo de verdade, um dia o mundo será dominado por Danielas, não pela capacidade intelectual, mas por concentrar a maioria dos idiotas, como essa desclassificada.
Vivemos em um sistema insano. Parabéns aos voluntários! Belissimo exemplo! E o resto….como diria um certo ministro, apenas PERFUMARIA, de péssima qualidade!
Comecei lendo essa reportagem entre perplexidade e indignação. Aos poucos, porém tomado pela certeza de que nós, povo brasileiro, dependemos apenas de nós mesmos. Nem quero me ocupar do cinismo, oportunismo, deboche e incompetência das ditas “autoridades”. Não há como conter o choro diante do altruísmo de varios personagens protagonistas reais dessa tragédia. Por fim, manifesto gratidão pela qualidade do trabalho jornalístico dessa jovem profissional que, sem firulas e sem cegueira ideológica, nos deixa realmente informados de alguns pequenos grandes relances desse episódio histórico da vida do bravo e resoluto povo gaúcho. Nos resta, além da solidariedade oportuna, da colaboração e contribuiçã já feitas, alertar a essa gente querida acerca dos cuidados na hora de escolher os seus representantes. A natureza pode não depender de nossas escolhas, as “autoridades” sim.
Esse governador não vale um tostão, o cara é do PSDB e queria ser presidente e esse governo do PT é terrorista só tem ladrão e essa justiça é também um bocado de ladrão só conserta essa farsa de eleição fraudada e saqueamento dos cofres públicos se meter bala nessas desgraças todas
Comecei a ler essa reportagem para minha esposa e me emocionei em vários momentos da leitura. Texto e cobertura extremamente profissional e honesto. Quando à dedicação dos voluntários, difícil até mesmo imaginar como essa catástrofe seria muito pior sem o trabalho de tantas pessoas honestas, dedicadas, altruístas. A honestidade, bondade, dedicação e profissionalismo de tantos anônimos expuseram a falência e a eterna incompetência do Estado.
Parabéns aos VOLUNTÁRIOS!
Parabéns à jovem Repórter Tauany Cattan pela brilhante matéria. Essa, aliás, ficará em negrito no seu Currículo.
É por essa gente brasileira de verdade que empenhamos os nossos poucos dias restantes de vida. Há sim esperança no POVO! Agora é preciso mais.
É preciso descentralizar as ações. Afinal, o POVO vive nos municípios, nas cidades e não em palácios com piscinas, academias e ar condicionado.
Descentralize tudo, as obrigações também. Quanto mais próximo do indivíduo melhor será o controle, a gestão e a fiscalização dos recursos, dos contratos, das execuções financeiras e de obras.
Parabéns pela reportagem. Muito clara e detalhada. Sou gaúcho de Caxias do Sul e posso afirmar que se não fossem os voluntários, a catástrofe seria muito maior.
O estado, como sempre, envolvido em burocracia e politicagem. Assim é nosso país, onde os piores políticos do mundo, vivem.
Toda logística montada pelos civis: resgate, arrecadação de doações, produção de alimentos, triagem de materiais, organização das pessoas afetadas em alojamentos minimamente dignos; se tudo isto estivesse nas mãos do governo e do ladrão Paulo Pimenta, a contagem de mortos, tanto pela inundação, quanto por inanição, seria muito maior.
Parabéns aos envolvidos apenas por amor ao próximo.
Parabéns a esses heróis.
Lendo a reportagem fui às lágrimas e foi impossível não traçar paralelo com as enchentes no Vale do Itajaí ocorridas em 1983/1984. A tragédia gaúcha não tem precedentes no país.
Minha irmã mora na Flórida e lá todos anos tem a temporada dos furacões com maior incidência em agosto, setembro e outubro.
Existe um plano de ação e toda a população é notificada com 72 horas de antecedência da ocorrência do fenômeno climático.
No Brasil além de não termos qualquer plano de ação para o enfrentamento de catástrofes, temos a inércia do (des)governo e seu imenso ministério que não tem capacidade técnica de colocar absolutamente nada em prática.
Eu fiz minha pequena parte através de doação via PIX para instituições confiáveis mas o que cidadãos comuns e empresários fizeram ficará na memória daqueles que tem apreço pela vida.
Como assinante da Revista Oeste, orgulhoso parabenizo a jovem e promissora repórter Tauany Cattan pela , excelente reportagem, na qual registra com clareza os fatos ocorridos na trágica catástrofe ocorrida no Rio Grande do Sul. A reportagem adquire ainda maior valor, considerando as difíceis circunstância em que foram registrados os fatos relatados. Aproveitando a ocasião, parabenizo os corajosos voluntários que se empenharam em salvar vidas nessa triste tragédia, aqui o fazendo nas pessoas de Bárbara Anton, Ricardo Antunes, Nataly Pacheco, Michel Chamberlain, Maick Soares, que juntamente com numerosos outros anônimos, demonstraram a força e união do povo brasileiro.
Realmente a ajuda significativa para a catástrofe da emchente em mais de quatrocentas cidades no Rio Grande do Sul veio de doações da iniciativa privada. Dinheiro foi doado por civis de vários estados assim como roupas e mantimentos. São Paulo colaborou muito através da revista oeste, onde sabíamos que o valor .seria encaminhado para os que perderam absolutamente tudo .As subprefeituras colaboraram bastante organizando em São Paulo pontos de arrecadação de roupas,água e alimentos não perecíveis. Vi pessoalmente a generosidade de civis.Chamo a atenção para o despreparo de uma cidade como Porto Alegre, que sequer tinham feito a manutenção de bueiros.A destruição foi gigantesca,o governo só soube complicar e atrapalhar, Dinheiro de fato não chegou do governo federal.Rio Grande do Sul demorará anos.para se reerguer.Momento.para reflexão nas eleições para prefeitos e vereadores em todo Brasil .