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Robert De Niro dá entrevista do lado de fora do tribunal, durante o julgamento criminal de Donald Trump | Foto: Brendan McDermid/Reuters
Edição 219

Uma elite desconectada da realidade

O dia 30 de maio de 2024 ficará marcado como um dia vergonhoso na história americana

Ana Paula Henkel
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Em janeiro de 2017, logo após a eleição de Donald Trump em novembro de 2016, a atriz americana Meryl Streep atraiu a atenção da mídia em um discurso no Globo de Ouro quando foi homenageada com o Prêmio Cecil B. DeMille por “contribuições extraordinárias ao mundo do entretenimento”. A atriz usou a plataforma para criticar o então recém-eleito presidente dos Estados Unidos e incluiu, em uma declaração elitista, um ataque ao eleitorado de Trump e ao esporte de Artes Marciais Mistas — o famoso e popular MMA.

Ao fazer um comentário sobre a diversidade na capital do entretenimento e insinuar que Donald Trump era racista, Streep disse: “Hollywood está cheia de estrangeiros e, se expulsarmos todos eles, vocês não terão nada para assistir além de futebol [americano] e artes marciais mistas — que nem são artes”.

Nesta quinta-feira, 30 de maio, o mesmo Donald Trump que Meryl Streep e toda a turma de Hollywood odeiam, foi condenado em um julgamento histórico na cidade de Nova York. Ele se tornou o primeiro ex-presidente americano julgado e condenado por crimes. Mas mesmo antes do veredito, ainda na terça-feira, 28 de maio, os democratas não conseguiram esconder a preocupação com o nome de Donald Trump ainda estar liderando as pesquisas presidenciais. Mesmo com todos os processos e investigações abertas contra ele em estados democratas. Os números são alarmantes para Joe Biden: Trump tem vantagem nos estados-chaves, inclusive com mais de 30% do eleitorado das comunidades negras — o que pode definir uma eleição. Com a realidade batendo forte na porta dos democratas, foi preciso pedir ajuda mais uma vez à elite de Hollywood.

Donald Trump
Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos | Foto: Reprodução/Flickr
Uma performance patética

E, para tentar mostrar “normalidade” e que também o atual presidente não teria nada a ver com a politização da Justiça de Nova York contra seu oponente político, algum estrategista “jenial” da campanha de Biden decidiu que seria uma ótima ideia organizar uma entrevista coletiva do lado de fora do tribunal enquanto Trump estava sendo julgado. Para isso, chamaram um velho companheiro de Meryl Streep, o ator Robert De Niro.

Ao lado de vários membros da campanha de Biden, De Niro desenterrou a velha cartilha hollywoodiana de demonização absoluta de seu inimigo. Em uma performance patética, não poupou a ladainha cansativa dos lunáticos e chamou o ex-presidente de um “perigo” para os americanos. Em tom raivoso, disse

“Donald Trump quer destruir Nova York, destruir a América, e ele vai acabar destruindo o mundo. E, se você o reeleger, ele nunca deixará o cargo. Não quero te assustar. Não, espera, talvez eu queira te assustar. Se Trump retornar à Casa Branca, você pode dar adeus a essas liberdades que todos nós tomamos como certas. Ele se tornará um ditador para o resto da vida! E eleições? Esqueça isso. Acabou. Acabou. Se ele entrar, posso te dizer agora mesmo: ele nunca vai embora. Ele nunca vai embora. Você sabe disso. Ele nunca vai embora.”

Não, você não leu um texto redigido e lido pela adolescente de cabelo roxo militante do Psol. Isso foi o que Robert De Niro, de 80 anos e vencedor de vários prêmios, incluindo dois Oscars, escolheu dizer para a América.

O que essa gente tem na cabeça? Será que acham mesmo que esse tipo de declaração fará com que as pessoas que não gostam de Biden ou Trump, mas que estão tentando decidir em quem votar, digam: “Uau! Nossa! Estou convencido! Agora que o senhor avisou que Trump vai destruir Nova York, a América e o mundo, e que ele será um ditador se eleito, votarei em Joe Biden!”.

A bizarra cena protagonizada por De Niro, aos berros e batendo boca com apoiadores de Trump, é o resumo perfeito dos últimos anos: cidadãos decidem não ouvir mais as elites, então votam em quem acreditam que serão melhores para sua vida. A elite não gosta da verdadeira festa da democracia e das escolhas das pessoas “normais”, então decidem xingar os reles mortais. Os reles mortais decidem não dar ouvidos aos deuses do Olimpo hollywoodiano e seguem fazendo o que bem entendem. Foi assim em 2016 com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, em 2018 com a eleição de Jair Bolsonaro no Brasil, em 2020 com o Brexit no Reino Unido, e recentemente, em 2023, com Milei na Argentina.

Agora, na iminente volta de um dos escolhidos do povo, o atual governo apoiado exatamente pela casta globalista decide enviar um ator como um substituto político em uma entrevista coletiva de rua. De Niro só faltou gritar: “Arrependam-se e me ouçam! O fim está próximo se não votarmos em Joe Biden!”.

Biden aprovação
Joe Biden, atual presidente dos Estados Unidos | Foto: Reprodução/Twitter/X/@peterdaou
A perigosa politização da Justiça

Ainda não se sabe sobre o impacto da condenação de Trump na corrida eleitoral. Ele foi acusado de falsificar registros comerciais em relação a pagamentos que ele teria feito a Stormy Daniels, em 2016, para que fosse mantido o silêncio sobre seu suposto caso com uma atriz de filmes adultos — e isso seria “interferência na eleição”. A verdade é que todo o processo é para lá de estranho.

O caso foi trazido pelo procurador distrital de Manhattan, Alvin Bragg — apoiado por George Soros, doador da campanha de Bragg, que foi eleito com a promessa de “colocar Donald Trump na cadeia”. Mas a perigosa politização da Justiça, como nós brasileiros muito bem conhecemos, não para por aí. O caso foi conduzido pelo juiz da Corte estadual Juan Merchan, que em 2020 fez doações financeiras para a campanha de Joe Biden. A filha do juiz, Loren Merchan, faz parte do alto escalão do Partido Democrata e já arrecadou milhões de dólares em campanhas contra Donald Trump e o Partido Republicano.

A guerra a todo custo contra as bases da América foi declarada, e agora dissidentes e oponentes de Donald Trump dentro do próprio Partido Republicano declaram apoio incondicional à sua corrida presidencial para que a ordem seja restabelecida

Os democratas aplaudem uma condenação de um processo truncado e puramente político, sem bases constitucionais e que feriu gravemente regras muito bem estabelecidas na terra da liberdade. O dia 30 de maio de 2024 ficará marcado como um dia vergonhoso na história americana. As acusações, trazidas por um criminoso que estava na cadeia e que mentiu à Justiça foram usadas por um promotor ativista. Alegações que deveriam ser discutidas em Cortes federais, mas que foram aceitas e julgadas em uma Corte estadual e dentro de um cenário dominado por peões do Partido Democrata por pura perseguição.

A guerra a todo custo contra as bases da América foi declarada, e agora dissidentes e oponentes de Donald Trump dentro do próprio Partido Republicano declaram apoio incondicional à sua corrida presidencial para que a ordem seja restabelecida. Os Democratas, usando a politização da Justiça, podem ter jogado muita gente indecisa no colo dos republicanos em 5 de novembro. Logo após o veredito, o site da campanha de Donald Trump saiu do ar pela quantidade de acessos para doações financeiras. Apenas nas últimas 24 horas, ele já havia levantado mais de US$ 10 milhões.

‘Mostre-me o homem e eu encontrarei o crime’

A pena do ex-presidente será divulgada do dia 11 de julho, mas é pouco provável que Donald Trump vá para a cadeia. As 34 acusações que lhe renderam o veredito de culpado se referem a crimes leves (Classe E) em Nova York. Além disso, o juiz deve considerar que é a primeira condenação criminal de Trump, que o crime não foi violento, e seus 77 anos de idade. Mesmo com a condenação, as leis eleitorais nos Estados Unidos não obrigam a retirada de Donald Trump da corrida presidencial.

A transformação do sistema judicial em arma tem sido uma característica da administração Biden, e essa decisão é mais uma prova de que os Democratas estão dispostos a silenciar a dissidência e esmagar os seus oponentes políticos. (E nós, brasileiros, sabemos muito bem as terríveis consequências disso!)

Suprema Corte dos Estados Unidos, em Washington, D.C. | Foto: Shutterstock

No terrível regime stalinista, havia um proeminente político soviético e chefe da polícia secreta de Josef Stalin, Lavrentiy Beria, que adorava se gabar ao dizer a assustadora frase: “Mostre-me o homem e eu encontrarei o crime”. Essa declaração encapsula a natureza implacável e arbitrária da Justiça soviética stalinista e mostra do que os homens sedentos por poder são capazes.

O povo americano sabe que o que aconteceu nesta semana não é uma guerra contra os republicanos, mas contra a sua Constituição, os pilares que formam um sistema democrático; imperfeito, sim, mas que funcionou muito bem até hoje. Os americanos sabem que nesse veredito há um caminho extremamente perigoso — hoje, são os democratas no poder usando o sistema de maneira inescrupulosa. Amanhã, pode ser o outro lado.

E a história nos mostra que isso nunca dá certo.

Leia também “A verdadeira resistência”

27 comentários
  1. CARLOS ALBERTO DE MORAES
    CARLOS ALBERTO DE MORAES

    Alguma semelhança com os inquéritos de 8/1 no Brasil, não são por acaso. É a estratégia da esquerda para se manter no poder à qualquer custo.

  2. CARLOS ALBERTO DE MORAES
    CARLOS ALBERTO DE MORAES

    Alguma semelhança com os inquéritos de 8/1 no Brasil, não são por acaso. É a estratégia da esquerda para se manter no poder à qualquer custo.

  3. CARLOS ALBERTO DE MORAES
    CARLOS ALBERTO DE MORAES

    Alguma semelhança com os inquéritos de 8/1 no Brasil, não são por acaso. É a estratégia da esquerda para se manter no poder à qualquer custo.

  4. Omar Fernandes Aly
    Omar Fernandes Aly

    Excelente artigo da Ana Paula Henkel que acima de tudo mostra como o consórcio esquerdo globalista se tornou uma seita fundamentalista . Robert De Niro acostumado a papéis violentos, mostrou bem a que veio.

  5. Joaquim Días do Nascimento Júnior
    Joaquim Días do Nascimento Júnior

    O EUA estão copiando o Brasil ou o inverso? Parece que a dupla Lula/Biden estão em alta nas artimanhas jurídicas na cortes do judiciário. O Americano está usando os mesmos artifícios do STF brasileiro ou nós estamos estagiando nos USA para manter imbecis, burros e incompetentes no poder? Aqui temos até um estagiário supremo que amigo do amigo de meu pai e que precisa silenciar toda uma operação policial e judicial para não ter o desgosto de passar uma temporada na papuda. Lá pelo visto o próprio presidente e seu filho favorito têm a mesma ou semelhante preocupação.

  6. MB
    MB

    Esquerda caquética, que não engana mais ninguém.

  7. MARIA DE LOURDES FERNANDES CAUDURO
    MARIA DE LOURDES FERNANDES CAUDURO

    Meu comentário não é sobre o argumento principal do artigo, aliás muito bem escrito e com informações privilegiadas mas sobre a classe artística, que parece ser insensível e ignorante . Fico conformada que não é apenas no Brasil que isso acontece, mas também em Hollywood. A burrice não é apenas terceiro- mundista!

  8. MARIA DE LOURDES FERNANDES CAUDURO
    MARIA DE LOURDES FERNANDES CAUDURO

    Meu comentário não é sobre o argumento principal do artigo, aliás muito bem escrito e com informações privilegiadas mas sobre a classe artística, que parece ser insensível e ignorante . Fico conformada que não é apenas no Brasil que isso acontece, mas também em Hollywood. A burrice não é apenas terceiro- mundista!

  9. Carmen Fernandez Pardo
    Carmen Fernandez Pardo

    Ana como sempre brilhante em seus comentários!

  10. Candido Andre Sampaio Toledo Cabral
    Candido Andre Sampaio Toledo Cabral

    Ana, continue nos trazendo boas informações dos Estados Unidos da América. Como você sempre fala, acontece aí, e acontece aqui. Semelhanças.

  11. Lauro Patzer
    Lauro Patzer

    Destaco uma frase do artigo: “Transformar o sistema judicial em arma”, usando o judiciário como arma para inibir o adversário. Um recurso escuso, perverso, para tirar o adversário do caminho, empregando narrativas e com colaboração de juízes com ativismo político.

  12. DONIZETE LOURENCO
    DONIZETE LOURENCO

    Ana Paula, lá e cá estamos no mesmo caminho da nova ordem mundial.
    Você mora na Califórnia. Minha irmã e minha prima moram na Flórida e as diferenças são gigantescas.
    Atores consagrados como Robert de Niro e Meryl Streep ganhariam muito mais se mantivessem o silêncio.
    Hollywood acabou e esses profissionais em fim de carreira deveriam procurar meios de permanecer no Olimpo mas preferem jogar sua reputação no limo da história por ativismo político.

  13. Antonio Carlos Neves
    Antonio Carlos Neves

    Ana, você só tem um caminho para que em nosso pais voltemos a ter democracia e obediência à CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Basta trabalhar para mudarmos nosso SENADO FEDERAL, que os “deuses” da CORTE tremerão.
    Entendo que você com todo teu saber e honestidade politica e religiosa, vai preencher uma das duas cadeiras do teu Estado em 2026 no SENADO FEDERAL. Soube recentemente que você recebeu excelente votação para a conquista do troféu HALL DA FAMA do VÔLEI neste ano. Então, já tem meio caminho andado. Ajude-nos, a nossa democracia precisa ser recuperada e vejo no SENADO a CASA para essa reconstrução.

  14. Erasmo Silvestre da Silva
    Erasmo Silvestre da Silva

    Essa Ana é uma danada, craque no vôlei, craque também na política jornalística. Esse Di Niro e essa Stripee dois atores magníficos mas na política dois jumentos

  15. João Cirilo
    João Cirilo

    Como sempre, existem dois lados polarizados e o meio, sem opções claras. No Brasil este centro, que na verdade é composto de alienados políticos, é muito grande; suponho que nos EUA também.

    Os alienados tendem a caminhar no sentido da correnteza, ao sabor da normalidade, pelo menos aparente.

    Quando aparece alguém diferente mostrando para os alienados as diferenças gritantes do sistema, então se acautelam.

    E é para esss gente que as campanhas são feitas, que os candidatos miram. No caso específico dos EUA o processo esquisito contra Trump e o discurso de quarta série do Robert de Niro terão qual efeito?

    A julgar pelas doações feitas na sequência do veredito, muito positivas para os republicanos. Todavia, depende muito, não é tão simples, e por duas razões.

    Em primeiro lugar, podem ser doações de republicanos convictos que estavam no silêncio, na moita; em segundo lugar, e mais importante, os isentões que estão em cima do muro quase sempre descem pelo lado esquerdo.

    E, por ser uma nação tão grande, onde a democracia praticamente nasceu, havemos de convir que são bem piores que os brasileiros, que temos o sufrágio via urna eletrônica não auditável.

  16. MB
    MB

    Não é como se diz, Ana?: Vox populi, Vox Dei. Artistas e intelectuais daqui e daí pisam na bola com a maioria da população o tempo todo. Por que será? E fazem questão de se expor, provocando, perturbando…

  17. PAULO GOUVEA
    PAULO GOUVEA

    Sinceramente, não creio que essa elite esteja desconectada da realidade, apenas aderem a dissonância cognitiva muito conveniente a seus interesses pessoais. Engajados faturando com a militância. A ditadura dos “intelectuais” está em vigor ao redor do mundo.

    1. João Cirilo
      João Cirilo

      Claro, prá classe artística como um todo, de celebridades a aspirantes, um sujeito como o Trump na presidência pode realmente trazer algum pavor, como sinceramente, e olhando para seus interesses exclusivamente, De Niro se esgoela.

      A questão é saber se o povo que paga a conta está muito interessado no que pensam os artistas malabaristas e prestigitadores da palavra.

  18. Paulo
    Paulo

    O que é um ator sem um bom diretor, um ótimo roteirista e toda uma equipe de profissionais para cuidar dele?

  19. Osvaldo Pasqual Castanha
    Osvaldo Pasqual Castanha

    Robert De Niro, um grande ator que admiro, tem o direito de externar sua opinião. Contudo, politicamente está gagá tanto quanto o presidente atual que ele defende. Sim, ele pertence à elite dos atores norte-americanos, mas sua opinião não nos fará mudar nosso credo político, pois suas palavras são folhas ao vento.

  20. Ed Camargo
    Ed Camargo

    O que aconteceu em 30 de maio de 2024 foi um dia triste e trágico para um país que deveria abraçar a liberdade, não a tirania. Mas aqui estão as boas notícias: o povo americano decidirá as eleições. Ao contrário do Brasil onde o TSE decide o resultado das eleições.
    Este foi um julgamento-espetáculo do tipo stalinista com um resultado predeterminado, levado a cabo por um juiz corrupto e radical. Donald Trump nunca teve chance naquela cova dos leões.
    O objectivo deste exercício humilhante, que foi uma vergonha total para o sistema jurídico americano é um absoluto constrangimento para o país, não era uma questão de justiça ou de devido processo legal. O seu único objectivo era prejudicar politicamente Donald Trump tanto quanto possível antes das eleições.
    Resta saber que tipo de efeito este veredicto falso terá nos números das sondagens de Trump nos próximos meses, mas se as primeiras 24 horas tiverem algum precedente, parece que o ajudará.

  21. Ed Camargo
    Ed Camargo

    A grandeza e poder é como um opiáceo. De alguma forma, as pessoas sempre esquecem que é muito mais fácil instalar um ditador do que removê-lo. No Brasil com uma população incapaz de discernir o certo do errado, esse processo fica mais fácil. Isto é, se formos interpretar as eleições como um processo integro e honesto com o resultado vindo diretamente de votos reais. Contudo, temos experiência e evidência empírica, as eleições foram e continuarão sendo roubadas. O ditador e seus sequazes dentro do governo são astutos e não pretendem permitir eleições que possam removê-los dos seus tronos e palácios. Portanto as eleições não passam de uma farsa e acontecem somente para enganar os imbecis, os quais são usados como idiótas úteis pelo tirano e seus vassalos sequazes que promovem as eleições e também contam os votos.

  22. Rosely M G Goeckler
    Rosely M G Goeckler

    Excelente texto, excelentes esclarecimentos!

    Tenho uma correção:
    Estados-chave é o correto (como no inglês, key não vai ao plural nesse caso): quando um substantivo é usado como adjetivo, ele não vai ao plural!

  23. MNJM
    MNJM

    Parabéns Ana, bem semelhante ao que vivemos hoje, porém aqui temos uma Jabuticaba chamda TSE , que apura, julga e ainda faz leis.

  24. Tereza Cristina Vieira Tenorio
    Tereza Cristina Vieira Tenorio

    Aprendo sempre com os artigos da Revista Oeste. Amo todos vcs

  25. JAQUES Goldstajn
    JAQUES Goldstajn

    Espetacular a sua análise. Não sabia que algo assim ocorria nos EUA. Muito preocupante.

  26. Adailton Ribeiro de Oliveira
    Adailton Ribeiro de Oliveira

    Parece o Brasil. Excelente artigo.

Jorge Antonio Ferreira, 60 anos, fica em pé sobre troncos e galhos carregados pela água em frente à sua casa atingida pela enchente do Rio Taquari, em Arroio do Meio, no Rio Grande do Sul Anterior:
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