Joe Biden foi uma desgraça no debate que ele mesmo convocou com Donald Trump. Biden fez o desafio, escolheu os termos, o local, preparou-se por uma semana, e o mundo viu o fiasco impossível de ser ignorado ou esquecido. O constrangimento foi total do lado democrata. A esquerda entrou em pânico. Os principais veículos de comunicação e influenciadores começaram a falar da necessidade de trocar o candidato para disputar com Trump. Muitos jornalistas ficaram com raiva de Biden.
Mas eis o ponto importante: o que mais incomodou não foi o fato de esses jornalistas terem visto um presidente senil, frágil, gagá, e sim o fato de que o público viu. Afinal, qualquer jornalista teria a obrigação de saber que o estado de saúde mental de Biden não era bom. O que mais os incomodou, portanto, foi a turma ter sido pega com o batom na cueca, com a boca na botija. O desempenho sofrível de Biden revelou ao mundo a farsa que a imprensa tentava esconder.
Simular surpresa, colocar a culpa numa suposta “gripe”, falar em “excesso de preparo”, tudo isso não passa de uma enorme tentativa de mascarar a realidade: os jornalistas sabiam muito bem que Biden não tem a menor condição de comandar o país por mais quatro anos, mas eles odeiam tanto Trump que estavam dispostos a fingir o contrário. Foram várias as ocasiões em que mentiram de forma escancarada para tentar convencer o público do contrário que todos enxergavam.
Inventaram até uma nova expressão, “cheap news”, já que não dava para chamar de fake news imagens reais de Biden acenando para o além, cumprimentando fantasmas, caindo do nada, perdendo o fio do raciocínio. Alegavam que eram imagens editadas, fora do contexto, usadas pelos republicanos para pintar um quadro falso. Biden estava afiado feito uma navalha, diziam. A mídia convocava assessores dispostos a mentir de cara lavada, alegando que passavam horas com um presidente totalmente desperto, com faro aguçado, disposto tal como um garotão.
O debate, ou melhor, o massacre serviu para afundar de uma só vez com todas essas narrativas criadas pela própria imprensa. Não dava mais para negar o óbvio ululante. Alguns ainda tentaram, sob o comando de Obama, que disse já ter tido “dias ruins” também. Mas a imprensa sabe que essa linha de discurso não vai convencer mais ninguém, pois o choque foi grande demais. Biden não está mais no controle de suas faculdades mentais. Seu declínio cognitivo salta aos olhos. A imprensa teve de fingir surpresa porque o mundo todo viu aquilo que ela tentava ocultar.
Não tenho a esperança de que o fiasco Biden seja um divisor de águas, que faça a mídia mudar sua postura, que leve jornalistas a uma reflexão saudável. Eles vão fazer o que sempre fazem: mudar de assunto, criar pautas, simular surpresa
Esse tipo de coisa contribui para a destruição da credibilidade do jornalismo, e isso é péssimo para a democracia — muito mais do que qualquer arroubo retórico de Trump, o “malvadão” que tanta ojeriza desperta nos jornalistas “progressistas”. Durante a última campanha eleitoral, não custa lembrar, a mesma imprensa fez de tudo para sumir com o assunto do laptop de Hunter Biden, filho de Joe, pois sabia se tratar de uma bomba atômica. Pressionaram as redes sociais para abafar o caso. Conseguiram. E meses depois, com Biden já na Presidência, admitiram como quem não quer nada que era tudo verdade.
São esses militantes disfarçados de jornalistas que querem o monopólio da verdade, que acusam certo “discurso de ódio” dos conservadores, que denunciam as fábricas de “fake news” das plataformas. Eles morrem de saudade dos tempos em que meia dúzia de canais faziam a curadoria do que era relevante, tudo pela ótica ideológica deles, e apenas isso virava notícia, tratada como imparcial, objetiva. Essa farsa acabou. A maré baixou e todos viram a imprensa nadando pelada. O fenômeno Trump ajudou muito a revelar o teatro, o viés ideológico, a torcida mascarada de reportagem.
Não tenho a esperança de que o fiasco Biden seja um divisor de águas, que faça a mídia mudar sua postura, que leve jornalistas a uma reflexão saudável. Eles vão fazer o que sempre fazem: mudar de assunto, criar pautas, simular surpresa, e vida que segue. E Biden não terá alívio, pois a revolta da turma é diretamente proporcional ao constrangimento que o presidente causou. Não tinha como tomar o mesmo coquetel do dia do “State of the Union”? Não podia ter aguentado só uma hora fingindo vitalidade?
Na campanha de 2020, Biden foi colocado basicamente num porão, pois a tática era tornar a disputa sobre Trump e seus excessos, reais ou inventados. Como presidente em exercício, com um governo medíocre para dizer o mínimo, o pleito passa a ser sobre ele, e os holofotes se voltam para sua figura. Os democratas tentam emplacar a narrativa de ameaça “fascista”, mas ninguém com dois neurônios acredita. E, quando analisam o governo Biden, com uma economia patinando, uma diplomacia terrível e um presidente incapaz de provar que está em condições de liderar a nação mais poderosa do planeta, parece evidente que Trump levará vantagem.
Cientes disso, os jornalistas ficarão em pânico, e podemos esperar ainda mais mentiras, distorções, exageros. Trump precisa ser pintado como Hitler reencarnado. A alternativa é julgar Biden e seu governo, e aí complica. A imprensa se presta a esse papel sujo atualmente. É a morte do jornalismo. A máscara realmente caiu.
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Como sempre: Fantástico! Analise clara, concisa e objetiva. Parabéns!
Claro que a imprensa vai tentar acobertar por que é comandado por grupos poderosos que tem o controle acionário das mesmas por interesses egoistas e econômicos que obrigam seus diretores a seguirem essa linha esquerdista de esconder a verdade, as famílias e a sociedade conservadora.
Lá, como cá, o mesmo lixo, e manipulação, da velha imprensa esquerdopata, nojenta e desesperada. A verdade, ora a verdade, que se exploda! Por isso querem destruir a internet!
Jornalistas esquerdistas (90% da imprensa global) prestam serviços para aqueles do mesmo lado e com isso usam as empresas das quais trabalham, como veículos para amplificar suas narrativas desonestas e canalhas
Dessa turma se espera tudo, até a possibilidade disto ser encenação para criar uma certa “pena” do eleitorado perante a figura de Joe Biden.
A causa da disfunção cognitiva do presidente Biden só um Neurologista poderá diagnosticar. Porém muito mais grave do que tudo isto é a postura da imprensa. Aliás nós sabemos bem o que isto significa. Vivemos este drama no nosso país. Acho quase impossível que esse comportamento não quase qualquer tipo de desconforto nestes profissionais. Aqui no Brasil temos o agravante de que em alguns municípios a única TV que entra é a Globo, funcionária do sistema.
Bem parecido com o Brasil, jornalistas manipulam como se o governo Lula estive caminhando bem. Muita hipocrisia. Mídia desacreditada, salve as redes sociais.
Constantino é nascido em 4 de junho
Mais um artigo brilhante de Constantino. Mudar realidades vista por todo o mundo é impossível, esses jornalistas americanos que mascaram a verdade por interesses ou ideologia ficaram expostos. Biden continuará na disputa ou não?Democratas onde pensavam estar?era óbvio que o debate levaria ao que de fato aconteceu. Deixar um presidente com graves problemas físicos e mentais governar a maior potência mundial,é insano.Aqui no Brasil, acontece o mesmo com a rede Globo, seus jornalismo virou piada pronta,jornalistas viraram meses, a Internet mostra a cada minuto, não adianta esconder ou disfarçar. Pelo menos Biden fica quieto, já Lula quando fala é nefasto e devastador,em seguida o dólar sobe e a economia sempre piora.Ultima fala desse senhor:acordo todos os dias as cinco horas da manhã e vou dormir a meia noite,Janja é minha testemunha. Dá para acreditar?Constantino estamos bem pior.
Errata:jornalistas da Globo viraram memes.
Parece até eleição no Brasil do STF, da Gloebels e outros manipuladores da verdade.