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Manifestante com a bandeira palestina durante um protesto contra o partido francês Rassemblement National, na Place de la Republique, após os resultados do primeiro turno das eleições legislativas do início de 2024, em Paris (3/7/2024) | Foto: Reuters/Yara Nardi
Edição 225

A doença da Europa

Por que nações ricas da Europa, enfurecidas pela ideologia da esquerda, se recusam a aceitar o fim das carências sociais e da pobreza?

J. R. Guzzo
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O presidente Emmanuel Macron acaba de realizar uma proeza que poderia entrar para o livro de recordes das piores ideias políticas que um chefe de Estado já teve até hoje na França. Macron pensa, vive e age dentro de uma convicção fundamental: “O centro sou eu”, como o rei Luís XIV estava convencido de que “o Estado” era ele, ou como o presidente Lula proclama, falando de si próprio, que “eu sou vocês”. Coitado do centro na França. Macron conseguiu, na eleição que ele próprio convocou com a certeza de que sairia mais forte, fortalecer ao mesmo tempo a extrema esquerda e a extrema direita — exatamente o oposto daquilo que queria. O seu plano “A”, que era ficar em primeiro lugar, deu errado: quem ganhou foi a esquerda. Seu plano “B”, que era exterminar a direita na vida política da França, deu errado também: o partido da sua demônia-mor, Marine Le Pen, passou de 88 deputados na Assembleia Nacional para 125. Perdeu, porque pensou em ficar no primeiro lugar e acabou no terceiro, mas continua perfeitamente viva — e, pior que isso, vai seguir perturbando a vida do presidente, mesmo porque seu governo, diante da vitória da esquerda radical, passou a correr o risco de virar uma salada em que ninguém concorda com ninguém sobre praticamente nenhum assunto.

A única solução, para Macron, era ganhar. Não deu. Ele terá agora de colocar no lugar do primeiro-ministro, que era do seu mesmo grupo político e já teve de pedir demissão do cargo, algum nome da esquerda que lhe fazia oposição até a véspera das eleições. Pode não ser o pretendente mais radical — no caso, um morto-vivo ideológico de outras eras que defende coisas como o imposto de renda de 90% para ganhos a partir de 400 mil euros por ano (ou R$ 200 mil por mês) e se recusou a participar da mais recente manifestação antissemita realizada em Paris. Mas terá de ser algum peixe graúdo da esquerda, que trabalha contra ele desde que chegou à Presidência da República, em 2022. Não querem sua reforma da Previdência Social, que aumentou de 60 para 64 anos a idade mínima da aposentadoria. Não querem as invenções usinadas na criatividade econômica do governo, como os “minijobs” que criam falsos empregos com falsos salários, o incentivo para consertar sapatos, em vez de comprar um novo par, e outras novidades que não podem dar certo. Não querem restrições, nem mesmo as moderadas, sobre a imigração. Vão ter de conviver uns com os outros daqui para a frente.

Imagem do presidente Emmanuel Macron com terno azul escuro, camisa social branca e gravata escura
Emmanual Macron conseguiu fortalecer a extrema esquerda e a extrema direita — exatamente o oposto daquilo que queria | Foto: Divulgação/Flickr/Faces Of The World

A França já viveu muitos períodos de tumulto político — provavelmente não existe no mundo uma cidade que tenha sido incendiada tantas vezes pela própria população quanto Paris. Como em todas essas ocasiões, os políticos vão conseguir alguma saída para os problemas que eles próprios criam, e os franceses vão sobreviver mais uma vez aos seus governantes. Esta última eleição, porém, deixa mais claro que em qualquer outro momento como um país que deveria estar com a vida ganha, com um PIB de US$ 3 trilhões e uma renda per capita na casa dos US$ 45 mil por ano, se deixou intoxicar com rancores ideológicos que acabaram criando ali uma sociedade de tensões, de incompreensão mútua e de descontentamento. O foco central dessa doença, como em outras nações ricas da Europa, está na recusa cada vez mais enfurecida da esquerda, das classes culturais e das forças de ocupação burocráticas que controlam os governos em aceitar o fim da pobreza e das carências sociais como um resultado do avanço da história. Exigem que exista escassez, miséria e “desigualdade” para continuarem a viver da exploração dessas “causas”.

Não é mais possível, hoje em dia, fazer uma nova revolução comunista na Europa, e provavelmente em qualquer lugar do mundo. A estratégia geral, então, passa a ser a sabotagem — é preciso impedir o bom funcionamento dos sistemas de produção capitalistas e forçar as pessoas a acreditarem que a sua vida está sendo um pesadelo. Em nenhum momento da história a Europa teve tanto bem-estar material como tem hoje. Nunca houve tanta igualdade e inclusão social, acesso à cultura e segurança para as pessoas. Por isso mesmo, a extrema esquerda precisa, a qualquer custo, anular as realidades que tornam sua existência irrelevante nos países bem-sucedidos do mundo — e diretamente nociva para os que querem um dia chegar lá. Se os problemas do ser humano foram resolvidos, então é preciso criar problemas que não existem: a “crise climática”, a “extinção dos recursos naturais”, a produção excessiva de alimentos, e todas essas misérias que bilionários, cientistas e “influencers” anunciam todos os dias. Se não há pobres para lutar contra os ricos, então criam-se os pobres que forem necessários. Se há paz, então cria-se a discórdia.

Um dos resumos mais esclarecedores da neurose europeia é a importação de miséria. A esquerda denuncia todos os dias o inferno capitalista que está arruinando a França, por exemplo — mas exige que esse inferno abra cada vez mais as suas fronteiras para os africanos que procuram ali o paraíso. Não querem fazer nada para diminuir a miséria na própria África. O que querem é importar os africanos para manter bem abastecido o estoque de miseráveis sem os quais a esquerda não se sustenta em lugar nenhum do mundo. A questão está falsificada, há anos, pela tramoia ideológica segundo a qual combater a imigração ilegal, ou defender o direito dos países de ter uma política coerente em relação aos estrangeiros que entram ou vivem nos seus territórios, é um mal em si. Dizer que a França deve ser reservada prioritariamente aos franceses, como a Itália aos italianos e a Inglaterra aos ingleses (ou, aliás, o Brasil aos brasileiros), tornou-se, na Tábua de Mandamentos atual da esquerda, uma afirmação “fascista”. É “xenofobia”. É “islamofobia”. É “extremismo de direita”, “discurso de ódio” e ameaça à “democracia”. Não importa qual é a qualidade do seu argumento. Você não tem o direito de ter ideias próprias sobre o assunto.

Está tudo ao contrário. Os botes de borracha que marcam a perversidade do tráfico criminoso de imigrantes — os traficantes vendem passagens em seus navios e abandonam os passageiros nos botes ao se aproximarem das costas da Europa — tornaram-se um símbolo de “resistência” nas manifestações de rua da esquerda. O que é infâmia foi “ressignificado” como virtude; o que é crime virou “símbolo de luta”. Os princípios democráticos que asseguram ao cidadão o direito de viver a sua própria vida, conservar os frutos do seu trabalho e ser proprietário de tudo o que obteve legalmente viraram delitos de egoísmo. Produzir tornou-se sinônimo de “destruir o planeta”. A agricultura moderna, então, vem se transformando em atividade análoga ao crime organizado. Acham que se deve proibir, até o limite do que acharem conveniente, a circulação de carros, o consumo individual e as liberdades pessoais em geral. O pior problema da humanidade passou a ser o ser humano — é ele que atrapalha as árvores, gasta os recursos da Terra e incomoda o senhor Gates, o senhor Soros e todos os outros senhores hoje angustiados com a marcha do progresso.

Atrapalha a eles todos, talvez acima de qualquer outra coisa, uma regra da democracia que em seu modo de ver o mundo “já se esgotou” e tem de ser substituída — aquela que estabelece que os governos devem ser escolhidos pelo voto livre da maioria dos cidadãos e, uma vez eleitos, têm de executar a vontade desta maioria. Não pode mais ser assim, segundo a esquerda, as mentes civilizadas e os comunicadores. As eleições, quando podem ser ganhas pelos adversários, se tornaram um “perigo” mortal para a “democracia” — levam para o governo a “extrema direita” nacionalista, nazifascista, populista etc. etc. etc. que quer se aproveitar do fato de ser a maioria para levar o mundo de volta à Idade da Pedra Lascada. Não devem mais, portanto, ser toleradas em suas formas atuais pelos comandantes do “processo civilizatório”. É pecado mortal ser a favor de Marine Le Pen na França, Giorgia Meloni na Itália, Donald Trump nos Estados Unidos, e assim por diante pelo mundo afora. E o direito à livre escolha? Está sendo substituído pelo direito divino que os reis invocavam a seu próprio favor para serem reis. A eleição na França foi um exemplo de como funciona esse tipo de pensamento. As eleições eram uma “ameaça à democracia” enquanto a direita podia ganhar; essas mesmas eleições se transformaram subitamente numa “vitória da democracia” quando a esquerda ficou em primeiro lugar. É esta a nova verdade.

Leia também “O rei está nu”

35 comentários
  1. Francesca Ricci
    Francesca Ricci

    Sempre esclarecedor e brilhante na análise ! Obrigada !

  2. Francesca Ricci
    Francesca Ricci

    Sempre esclarecedor e brilhante na análise ! Obrigada !

  3. Francesca Ricci
    Francesca Ricci

    Sempre esclarecedor e brilhante na análise ! Obrigada !

  4. JAIME KOPSTEIN
    JAIME KOPSTEIN

    Mestre Guzzo, Millôr Fernandes um dia inventou um urologista que, dizia, “não sei o que esse enfermo tem, o encherei de sulfa (naqueles dias certas sulfas causavam “pedras” nos rins), bem isso eu sei tratar.
    É que ele conhecia a esquerda.

  5. Paulo César da Conceição
    Paulo César da Conceição

    A França é para o mundo o exemplo de tudo o que não PRESTA. Esse país está prestes a derramar o sangue do seu próprio povo, assim como aconteceu na revolução Francesa.

  6. COLETTO ASSESSORIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO LTDA
    COLETTO ASSESSORIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO LTDA

    Guzzo, excelente analise !!!
    A conversa da esquerda está acabando, precisamos “limpar” está velha mídia NOCIVA AO CRESCIMENTO AO DESENVOLVIMENTO E AO BEM ESTAR DO POVO.

  7. Antonio Carlos Neves
    Antonio Carlos Neves

    Guzzo sempre nos atualizando com jornalismo verdadeiro. Não entendo como ainda escreve no Estadão que tudo fez para recuperar LULA e sua esquerda, unicamente por ódio ao bom e honesto governo Bolsonaro. Deu nesse desgoverno com cobertura total do SISTEMA TUCANO de DEMOCRACIA RELATIVA. A Revista Oeste poderia entrevistar as celebridades tucanas que fizeram o “L”, e que nos envergonha termos sido seus fieis seguidores desde a fundação do PSDB até 2019 quando se revelaram sem caráter e inúteis?.

  8. Davis Gomes da Silva
    Davis Gomes da Silva

    Eu acho que a França é um lixo de um país

  9. Davis Gomes da Silva
    Davis Gomes da Silva

    Eu acho que a França é um lixo de um país

  10. MTM
    MTM

    A França está em decadência e milionários franceses que sofrem com governos esquerdistas, estão levando suas fortunas para fora do país.

  11. Otacílio Cordeiro Da Silva
    Otacílio Cordeiro Da Silva

    A esquerda tenta passar a ideia de que, pelo menos para eles, o melhor sistema de governo é a ditadura. Só que esquecem de uma coisa: existe a ditadura de direita também. No momento, vivemos uma caquistocracia no Brasil. Por enquanto, a democracia está de férias.

  12. Herbert Gomes Barca
    Herbert Gomes Barca

    sempre ótimos artigos de JR Guzzo
    esclarecedor!!

  13. Alair Batista Pinto
    Alair Batista Pinto

    Muchas gracias

  14. Alair Batista Pinto
    Alair Batista Pinto

    Muchas gracias

  15. ROGERIO R GIGLIO
    ROGERIO R GIGLIO

    Caro Guzzo, parabéns pela sua análise sempre sóbria e perfeita. Moro na Itália e aqui a esquerda joga sujo como aí no Brasil. A eles não importa se essa imigração em massa está causando caos aqui na Itália e em outros países da europa. Na verdade, o caos é exatamente o que eles promovem com suas falas irresponsáveis, amplamente apoiada pela mídia daqui que também é majoritariamente de esquerda. A situação está crítica por aqui.

  16. DONIZETE LOURENCO
    DONIZETE LOURENCO

    A Europa escancarou suas fronteiras a imigrantes, principalmente africanos, exatamente o oposto do que defende Trump em relação aos latinos imigrarem para os USA.
    O resultado nefasto do modelo europeu logo aparece na forma de aumento da criminalidade, tráfico de drogas, prostituição, etc.
    O mais sensato seria combater os problemas na origem onde a maioria dos países africanos são ditaduras corruptas.
    O que não falta no continente africano é terra que podem ser utilizadas para agricultura, mas este recurso e outros como petróleo e metais preciosos são usados justamente para manutenção das ditaduras.

  17. Antonio Carlos Almeida Rocha
    Antonio Carlos Almeida Rocha

    Texto fantástico, difícil ser mais cirúrgico!

  18. Indignado
    Indignado

    Brilhante artigo.

  19. Robson Oliveira Aires
    Robson Oliveira Aires

    Não sei como ainda tem estúpido, idiota, burro, imbecil e débil mental que acredita na esquerda.

  20. MATHEUS OLIVEIRA PIASSA
    MATHEUS OLIVEIRA PIASSA

    Essa é a cama que o liberalismo montou pra si mesmo. O enfoque excessivo no individualismo provocou esse sentimento de “entitlement” e ressentimento de uma galera que não sabe o que é escassez e sofrimento de verdade – simultaneamente, o grande capital deseja a homogeneização das sociedades e culturas e fronteiras abertas pro preço do trabalho cair o máximo possível e os bens e serviços poderem ser ofertados na maior escala possível. Veja bem, vc não terá nada, comerá insetos, e será feliz. Enquanto isso, a sociedade islâmica avança com força pra substituir o sonho liberal que se transforma a cada dia em um pesadelo pro cidadão comum. A saída? Jesus Cristo, nosso senhor.

  21. MATHEUS OLIVEIRA PIASSA
    MATHEUS OLIVEIRA PIASSA

    Essa é a cama que o liberalismo montou pra si mesmo. O enfoque excessivo no individualismo provocou esse sentimento de “entitlement” e ressentimento de uma galera que não sabe o que é escassez e sofrimento de verdade – simultaneamente, o grande capital deseja a homogeneização das sociedades e culturas e fronteiras abertas pro preço do trabalho cair o máximo possível e os bens e serviços poderem ser ofertados na maior escala possível. Veja bem, vc não terá nada, comerá insetos, e será feliz. Enquanto isso, a sociedade islâmica avança com força pra substituir o sonho liberal que se transforma a cada dia em um pesadelo pro cidadão comum. A saída? Jesus Cristo, nosso senhor.

  22. Amanda da Silveira Prado
    Amanda da Silveira Prado

    Excelente artigo !

  23. Teresa Guzzo
    Teresa Guzzo

    Acredito que um dos grandes problemas que a Europa tem enfrentado há anos é a imigração em massa de islâmicos, muçulmanos, africanos e por aí vai É impossível acolher e sustentar pessoas que absolutamente não tem onde morar e nem trabalho disponível. A cultura e princípios são diferentes .Existem bairros Árabes que os europeus não entram,acontece na França e em uma cidade da Inglaterra foi eleito um arabe como prefeito com uma cerimônia que só víamos no oriente médio. Essa realidade foi permitida ao longo de anos e agora?Já Macron quer se perpetuar no poder?Não dá, Quando veio ao Brasil recentemente, virou meme dando pulinhos com Lula na Amazônia. Sem condições.

  24. Maurício de Souza Arruda
    Maurício de Souza Arruda

    Impecável. Texto espetacular. Mais uma vez, parabéns Sr. Guzzo.

  25. Julio Fressa
    Julio Fressa

    Guzzo, a esquerda almeja o paraíso porém a ideia de alcançar a perfeição é a melhor fórmula de não se fazer nada. É o mesmo que alcançar o nirvana, ninguém sabe o que é ou onde está.Há bairros em Paris em que franceses não entram. Os impostos ao trabalhador francês são absurdos para que o governo pague esta farsa de “estar aberto ao mundo”. A hipocrisia tem um custo imenso.

  26. Erasmo Silvestre da Silva
    Erasmo Silvestre da Silva

    O mundo de cabeça pra baixo

  27. Joel Luiz Oliveira Rios
    Joel Luiz Oliveira Rios

    Estamos vivenciando cada vez mais dias trevosos sim, por conta do trevoso deste desgoverno (quadrilha) que se instalou na República das banânias, de um povo que na sua grande maioria e por ignorância do que é política e de como agir contra os bandidos instalados nos poderes, parece que jamais saberão como e quando agir para botar ordem na casa. Estamos vivendo a maior tragédia institucional jamais vista em nossa Nação Brasileira, continuam fazendo dos pagadores de impostos de todas as classes sociais gato e sapato, num dilúvio de humilhações jamais visto antes neste país chamado Brasil. Acho que somos mesmo um povo desprovido de amor próprio e de qualquer sentimento de patriotismo pela nação que chamamos de nossa Pátria Brasil, terra onde nascemos, crescemos, trabalhamos, criamos e sustentamos nossos filhos, aos quais ensinamos ser pessoas de caráter e responsáveis pelo bem comum e pela Pátria Brasileira. Exigimos dos donos dos poderes deste Brasil, especialmente os nossos legisladores, a nossa Pátria de volta e livre, ou morrer pelo BRASIL.

  28. Luciana Costa
    Luciana Costa

    Descrição perfeita do que está acontecendo no mundo. Como sempre direto ao âmago.

  29. Brian
    Brian

    Perfeito. E aqui no Brasil os comunistas do sistema correram para tornar o melhor presidente do mundo inelegível e estão fazendo todo tipo de maracutaia para coloca-lo na cadeia para o resto de sua vida. Perseguição a todos de direita atropelando e rasgando todas as leis do Brasil.

  30. Reginaldo Corteletti
    Reginaldo Corteletti

    Direita, esquerda, e centro? A realidade não está aí, é sim no que temos como resultado na educação, saúde, é segurança. O sistema impede que políticos, e não a casta que ocupa os três níveis no Estado brasileira, consiga se candidatar e se eleger pelas regras atuais. Como consequência, quem pensa em mudanças só recebe frustrações a cada eleição: Brasil: país do amanhã que nunca chega.

  31. Ricardo Villas
    Ricardo Villas

    Excelente diagnóstico. O lado bom disso tudo é que hoje ESTAMOS VENDO AS COISAS COMO ELAS SÃO e a enganação e a manobra da opinião pública praticada por décadas, e que era camuflada pela Mídia, o outrora 4º Poder, (que sempre foi propriedade da elite esquerdista), hoje está desnuda e deixou de ser “poder”. A internet e as redes sociais colocaram a farsa e o domínio da casta esquerdista mundial às claras. Neste momento, a elite esquerdista busca reprimir a liberdade de expressão no mundo todo, à todo custo, eliminando e controlando as redes sociais. Caminham para a ditadura. É o processo que vemos ocorrer no Brasil e no mundo. São criminosos e ditadores.

  32. Paulo Henrique Orlato Rossetti
    Paulo Henrique Orlato Rossetti

    JR Guzzo, como sempre, cirúrgico na observação dos fatos.
    A Fazenda dos Bichos, aquele livro do Orwell, linha por linha, sendo aplicada pelos líderes lunáticos europeus.

  33. Raimundo Rabelo Lucas
    Raimundo Rabelo Lucas

    Excelente! Mestre Guzzo sempre perfeito. É uma pena, com tanto conhecimento prático do que é o tal socialismo e comunismo, que nunca deu certo em lugar nenhum, ainda tem gente que apoia essa desgraça.

  34. Marcelo DANTON Silva
    Marcelo DANTON Silva

    ACABOU a ERA dos TONS de CINZA !!!
    Não perceberam AINDA??? Senão será TARDE DEMAIS e custo será ALTÍSSIMO…igual ao custo da segunda guerra mundial …muito pior.
    A politica do nem preto, nem branco…o CINZA começou na guerra fria centrada só entre o embates URSS EUA…e espalhou-se pela politica do terceiro mundo com a queda da URSS….”O TEATRO das Tesouras” começou com Henry Kissinger e seu plano com a China zonas especiais de exportação…tática dos EUA para minar a influência da URSS na Ásia…
    EUA e CHINA são o PT x PSDB…É um teatro das tesouras…e a RÚSSIA SABE disso.
    O CINZA, malandro, experto…can@lha ACABOU….de agora em diante VAI ser Preto no branco …. E se forçar…humilhar nas narrativas como no hediondo caso do 8 de janeiro….a cobrança vai vir cara…e em vidas e estragos econômicos.
    Na democracia os eleitores já estão demonstrando cabalmente a falta de paciência com eleições fraudadas e manipulações com mesquinharias bizarras de narrativas . CUIDADO políticos do BOSTIL!! CUIDADO famílias empresários OLIGARCAS…
    Chegou a hora de dividir o poder…ACABOU o teatro deixem o processo eleitoral fluir sem malandragem, só assim passaremos incólume pelo o que está por vir na Europa e USA.

  35. nelson jorge leite
    nelson jorge leite

    Guzzo, como sempre, foi ao ponto…… e como diria Odorico Paraguaçu , daqui pra frente, só pratrazmente.

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