Foi bom ter acontecido esse zumbido em torno da Revista Oeste — uma tentativa patética de atingir a instituição. Alguns continuam zumbindo, inclusive para dizer que ninguém quis atingir a instituição. Quis, sim.
Foi bom porque trouxe uma oportunidade valiosa para separar panfletagem de comunicação. Tem gente que nunca vai entender a diferença. Mas a chance de ouro está aí, ao alcance de todos.
Em primeiro lugar, é bom deixar claro: veículo de comunicação não tem sobrenome ideológico. Podem adjetivar à vontade, em função da linha editorial. Mas veículo de comunicação que classifica a si mesmo em função de corrente política não é veículo de comunicação. É partido.
Como esperar independência jornalística de veículos que assumem sotaque partidário? Não dá. Podem tomar posição à vontade, e manifestar essa posição em editoriais. Podem (e devem) ter compromisso com valores universais — liberdade, democracia, meritocracia e independência, por exemplo, como no caso da Oeste. Mas independência não convive com alinhamento.
Se você espera filiação ideológica de um veículo de comunicação você não quer um veículo de comunicação. Você quer assessoria de imprensa de político. Você quer cartilha de movimento partidário. Não há problema algum nisso. Tem por aí uma boa oferta de blogs, perfis, newsletters, canais com alinhamento político assumido. São militantes — o que é legítimo. Mas veículo de comunicação militante não existe. Ou não deveria existir.
Aderir a um zumbido contra a revista, contra a assinatura da revista, contra a credibilidade da revista para constrangê-la é chantagem. É comportamento de patrulheiro — igualzinho ao famigerado “outro lado”
O zumbido dos que tentam atacar a Oeste revela exatamente isto: parte dos que vivem gritando pela liberdade de expressão não sabe o que isso significa. Reclamam do consórcio da velha mídia, mas também querem imprensa agindo como bloco partidário. Não querem comunicação, querem panfletagem.
Não entendem que panfletagem jornalística não fortalece a verdade. Enfraquece. Não toleram que um veículo tenha vozes múltiplas. Acham que ele tem que ser porta-voz de uma mensagem só. Seria assim, se revista fosse partido.
Não gosta de uma determinada voz? Não ouve. Discorda. Repudia. Ironiza. Ignora. São muitas opções. Tentar chantagear o veículo não é uma opção democrática. Sim, aderir a um zumbido contra a revista, contra a assinatura da revista, contra a credibilidade da revista para constrangê-la é chantagem. É comportamento de patrulheiro — igualzinho ao famigerado “outro lado”.
Felizmente são poucos zumbindo. A crítica sincera predomina largamente e é muito bem-vinda. Porque, na era das claques, a Oeste é feita de leitores, espectadores e assinantes. E é por isso que ela é um sucesso.
Leia também “Fé cega, faca amolada”
Sucesso mesmo!!!
Não desistam nunca!
Matou a pau…
Feliz em ter a Revista Oeste, virou meu convívio semanal.
Fiuza, você é excelente com as palavras, tanto na escrita quanto na fala, nos seus comentários. Você é excente, seus argumentos desarmam qualquer um.
Excelente artigo. Parabéns Fiuza.
Excelente, Fiuza. Eu vi recentemente que alguns ficaram pedindo a cabeça do Pavinatto, pois ele não era alinhado da forma que queriam que fosse. Pois eu falei exatamente isso, que a Revista Oeste não faz militância, ela faz jornalismo. Por mais que ele tenha feito críticas no passado, que tenha falado algo que eu discorde, isso não é motivo para lhe pedirem a cabeça. Eu gosto dele, e o acho sensato, inteligente e divertido, além de ser muito justo. E concordo com vc: panfletagem política não fortalece o jornalismo, enfraquece. Eu sou grata por termos a revista Oeste, que é uma luz no meio desse lodo que se tornou a maior parte dos veículos de comunicação.
Parabéns Fiuza!Sempre claro , preciso e honesto em seus posicionamentos.Viva a Oeste!Vida longa Oeste,são vocês que nos esclarecem sobre a triste realidade deste Brasil doente.Mas,sairemos desta,tenho esperança.
Parabéns Fiuza! Grande comentarista! Sinto falta de seus comentários nos pingos nos is!
Depois que você passa a seguir um veículo de comunicação como a Oeste onde predomina a verdade dos fatos ,sua leitura se torna a fonte do saber.
A verdade acima de tudo, doa a quem doer, a Oeste age dessa forma, e é por isso que sou assinante.
Compartilho da mesma opinião. Quanto menos panfletagem política melhor. Quem assina uma revista procura (ou deveria procurar) por informação verdadeira e de qualidade. Simples assim.
Grandíssimo Jornalista Fiuza, mina admiração de um leitor comprometido com a seriedade!
Seu artigo do ontem, 12 de julho, “Revista não é partido” diz tudo sobre e como lidar com essa gente de mente nociva, tacanha, e, até bárbara, por quê não?!
Jornalismo sério e de responsabillidade, como este que os senhores que fazem a Oeste nos proporcionam, é o que nos inclina a persistir e acreditar que o Brasil tem jeito.
A Revista Oeste é um excelente veículo de informação no Brasil atualmente. Sua independência é um destaque, já que não depende de verbas públicas ou governamentais, garantindo uma cobertura jornalística isenta e objetiva. Com uma equipe de profissionais competentes, a revista se estabeleceu como uma fonte confiável de notícias e análises, proporcionando ao leitor uma visão clara e imparcial dos acontecimentos.
O Fiuza é excelente e muito inteligente, mas as vezes também muito ingênuo. Ele é a prova viva de que não se combate todo um sistema podre e cruel somente com palavras e boas intençõe e informações. Prefiro o estilo ousado e corajoso do Olavo de Carvalho e do Augusto Nunes, dentre outros.
Concordo inteiramente com o sr., Luiz Renato. Não se combatem fuzis oferecendo pombas brancas.
Isto aí
boa Guilherme Fiuza !
Revista Oeste tem credibilidade ímpar !
não é qualquer zumbido, da esquerdalha, que vai atingir a boa reputação e o caráter da Oeste
Seria bom dar contexto. Do que se trata?
Mais um artigo excelente do Fiuza. Deveria ser texto de leitura obrigatória e tema de discussão em todas as escolas secundárias e faculdades do nosso país.
Enquanto os cães ladram a correagem passa. Parabéns a Oeste pelo profissionalismo.
Tenho que dar os parabéns a editoria da Revista Oeste e aos seus repórteres e colunistas pelo trabalho que fazem e pela coragem.
A coerência nas posições é mais valiosa que as opiniões independentes. Ela, a coerência, é o que garantem a verdadeira liberdade de imprensa e de expressão.
A aceitação do outro, sua opinião, suas preferências, é a base de toda a democracia. Isso é apenas o primeiro passo para o respeito aos direitos individuais.
Saudações e abraços fraternos a todos que, com valentia, encamparam essa empreitada de sucesso.