O ministro Haddad aproveitou a oportunidade, no G20 financeiro, para insistir em taxar os mais ricos em nome da justiça social. Os mais ricos, em geral, são aqueles que usaram inteligência, inovação, descoberta, oportunidade e viraram bilionários, como Elon Musk. Gente que criou oportunidades, emprego, atendeu a milhões de consumidores, promoveu avanços para a humanidade, produziu muito e pagou muito imposto. Jorge Gerdau Johannpeter me disse que, mesmo antes de produzir a primeira tonelada de aço em suas siderúrgicas, já tinha sido cobrado com impostos e taxas. Antes de começar a atividade industrial! Antes de faturar a primeira tonelada de aço! O Estado desestimula o investimento produtivo e a criação de empregos. Bilionários são exemplo para os jovens que sonham em ter sucesso econômico na vida. Esse entusiasmo gira a economia, gera riqueza e bem-estar social. Mas, por ideologia, o governo os trata como maus exemplos, que devem ser punidos com mais tributos. Isso é injustiça, e não justiça social. E taxação faz mal ao investimento. Capitais fogem de lugares inamistosos e punitivos.
Se enriqueceram sem favores ilícitos, sem pagar propina para autoridades e partidos políticos, sem ter mamado nas tetas do Estado, se movimentaram a economia, pagaram salários e tributos, por que deveriam ser punidos com mais tributos, além daqueles que todos pagam sob as mesmas leis? Injustiça social é quando o Estado tira parte da renda de pessoas e empresas a ponto de precisarem trabalhar o equivalente a cinco meses num ano só para cumprir a imposição de tributos, supostamente para custear a prestação de serviços que o Estado não presta ou presta mal, como saúde, educação, segurança, justiça, saneamento básico. Isso é apenas injustiça porque é baseado em leis — o que impede de classificar a conduta oficial como estelionato.
O Estado brasileiro vive de nossos impostos, mas gastá-los consigo mesmo é clara injustiça social, parecida com a relação entre senhores feudais e servos, na Idade Média
Também querem taxar mais as heranças e impedir que nossa previdência privada VGBL possa ir para nossos herdeiros indicados no banco, sem passar por inventário, como foi acordado no contrato da aplicação. Com esse objetivo, outro dia, na Universidade Federal de São Carlos, o próprio presidente usou dados falaciosos ao comparar impostos sobre herança aqui e nos Estados Unidos. O Estado brasileiro vive de nossos impostos, mas gastá-los consigo mesmo, em mordomias, privilégios, gratificações, horário de trabalho, férias e aposentadorias maiores que as de quem o sustenta, é clara injustiça social, parecida com a relação entre senhores feudais e servos, na Idade Média.
Injustiça social aparece mais se a gente comparar as estatísticas. Os números podem ser conferidos na internet. Na população brasileira, de 203 milhões (IBGE), os que produzem riqueza, pagam impostos e dão empregos são apenas 21% — cerca de 43 milhões de empresários, empregados, empreendedores. Os que vivem de Bolsa Família são bem mais: 56 milhões (28%). Estão abaixo de 18 anos 53 milhões (26%), que aparecem como improdutivos; 39 milhões (19%) são aposentados e pensionistas, que já pagaram a Previdência e supostamente já não estão produzindo riqueza; e 12 milhões (6%) são do serviço público, que não cria riqueza. Quer dizer, 21% dos brasileiros sustentam 79%. É isso justiça social?
É uma conta que não fecha. Uma bomba-relógio. Não há como 20 sustentar 80. Não há teoria econômica que dê solução para isso. Tirar mais dos 20 só agrava e leva mais rápido ao fim. O total de 56 milhões no Bolsa Família é mais que os 43 milhões que trabalham, produzem e pagam. Sociedade doente. Não querem acabar com isso porque os do Bolsa Família sustentam… o voto, no sistema clientelista. Educação, conhecimento, ensino profissional, que libertam do vício da esmola, como cantou Luiz Gonzaga, jamais vão permitir. Vão manter a canga da dependência; manter a pobreza que os elege. Isso é mais que injustiça social; é um estelionato cruel que afeta a vida de todos.
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Grande jornalista, tem minha admiração
A CF de 1988 criou uma avalanche de benefícios sem a indicação das respectivas origens, levando ao desequilíbrio contábil.
O Estado não produz riqueza em lugar nem da galáxia, e deve se ater a suas atividades típicas como saúde, educação e segurança, que necessitam de servidores com formação e preparados para servir a sociedade e não servir-se dela.
Considerando as dimensões continentais do Brasil o número de servidores públicos é até aceitável, estando o problema na qualidade dos serviços oferecidos.
Pagamos impostos e taxas da Escandinávia e recebemos serviços equivalentes às ditaduras africanas.
O que não podemos admitir são as benesses de políticos que sugam o patrimônio de todos.
Recentemente descobriu-se que um único Senador da República tem 80 assessores.
Só um adendo meu caro Alexandre Garcia. Eu sou Servidor Público e contribuo com a geração de empregos e rendas para diversos setores sim senhor!
Recolho mensalmente 27,5% do meu salário para o IR mais 14% para o Fundo de Pensão próprio para que eu me aposente com o salário integral; pago todos os impostos que todos pagam ou deveriam, então é preciso ter cuidado quando mostrar esses números e passar a impressão de que o Servidor Público é um parasita, desnecessário. Inclusive ajudo a OESTE com minha assinatura. Se quiserem podem CANCELAR!
Pago o meu Plano de Saúde em conjunto com o meu Empregador, com co-participação. Então quando falar de Servidor Público preste atenção: os salários são bons sim, mas somos preparados, contribuimos para a riqueza de todos, de toda a cadeia produtiva e o ingresso é por Concurso Público universalmente aberto. É tanto que no atual momento de defasagem salarial o comércio em geral sente os efeitos.
Meus filhos sempre estudaram em Escolas Particulares, com dificuldades, com a ajuda de parentes, porque o Estado é insuficiente quando o assunto é Saúde e Educação.
Eu sou favorável sim ao Estado Mínimo, que se privatize tudo, que deixem com a Sociedade Civil, com o Povo, que eles resolvem. Vide a situação do RS.
Mais Municípios, menos Estados; agora as obrigações também têm de ser proporcionais.
Só para esclarecer para os amigos e colegas dessa singular REVISTA OESTE.
Obrigado.
Obs.: sou um idoso de 63 anos a serem completos em agosto. De Águas Claras, Brasília, DF.
Com certeza você é uma exceção parabéns.
Exatamente, sou servidor público federal do Judiciário, e exatamente como vc tenho todas essas obrigações como cidadão. 27,5% de IRPF, 14 de previdência, coparticipação no plano de saúde, tenho 5 filhos e todos estudam em escolas públicas pq não consigo pagar uma particular, não temos atualização anual do salário por data base, como ocorre com o salário mínimo, e estamos com 8 anos com defasagem salarial chegando a mais de 50%, nem a reposição inflacionária não temos há anos. Enfim, somos muito cobrados mas pouco compreendidos pq a maioria da população não conhece a realidade de verdade. E pelo menos da minha parte e da maioria dos meus colegas, a gente dá o nosso melhor e procuramos prestar o melhor serviço para quem nos paga que é o povo.
Um monte de gente diz que o Brasil está caminhando para o comunismo… errado, estamos caminhando para o feudalismo!
Excelente artigo, ele deveria ser lido nesses tais fóruns mundiais para que as pessoas entendam de vez o real problema do nosso país.
Abri uma empresa de Engenharia, a maior luta para conseguir faturar, e já na primeira o governo come a parte dele.
Esta empresa também tinha no nome o termo ”Representações Comerciais”. Nunca concretizei nenhum negócio nestes moldes, mas recebi intimação do conselho de representantes comerciais querendo a boquinha deles. Fica difícil. Por que não esperar que a empresa tenha movimento significativo e aí então cobrar imposto? É um desestímulo.
Até hoje pergunto-me: como puderam votar no Filho de Satã e como este desgraçado ganhou as eleições de 2.022.
Sabe o que é justiça social? É colocar no xadrez essa corja de ladrão comunista que está aí no comando na base da fraude e sequestrar-lhes os bens roubados da nação brasileira
É ESSA INJUSTIÇA QUE SUSTENTA MORDOMIAS EM TODOS OS PODERES, SINECURAS DAS MAIS ESCANDALOSAS, BENEFÍCIOS RETROATIVOS DOS MAIS CONDENÁVEIS, GASTOS ESTRAVAGANTES COM VIAGENS PARA FINS INCONFESSÁVEIS E OBSCUROS. NUM PAÍS ONDE SE DEIXA A EDUCAÇÃO, A CULTURA E O CONHECIMENTO EM ÚLTIMO PLANO, ONDE UMA CLASSE ARTÍSTICA IRRESPONSÁVEL SÓ PENSA NAQUILO – ( NA LEI ROUANET ), ONDE O CRIME COMPENSA ACIMA DE TUDO, NÃO SE TEM O QUE ESPERAR DE FUTURO. É VERDADEORAMENTE UM PAÍS DESTINADO AO INSUCESSO TOTAL. UM PAÍS EM ESTADO TERMINAL.