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Imane Khelif, da Argélia, venceu a italiana Angela Carini em apenas 46 segundos, na Olimpíada de Paris (3/8/2024) | Foto: Divulgação/X
Edição 229

A barbárie contra as mulheres

A Cerimônia de Abertura da Olimpíada de Paris era apenas um sinal da próxima bizarrice que o mundo estaria prestes a ver: homens espancando mulheres em um ringue sob o aplauso de milhões

Ana Paula Henkel
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Enganou-se quem achou que a ode ao grotesco na Olimpíada de Paris ficaria apenas na Cerimônia de Abertura com drag queens, rainhas sem cabeça e smurfs azuis. A primeira cerimônia de abertura realizada fora de um estádio — desta vez no Rio Sena — era apenas um sinal da próxima bizarrice que o mundo estaria prestes a ver: homens espancando mulheres em um ringue sob o aplauso de milhões. Duas finais olímpicas no boxe feminino serão decididas por dois atletas masculinos.

Há mais de oito anos venho fazendo a minha parte em defender o sagrado espaço das mulheres no esporte. Já escrevi muitos artigos sobre a atrocidade de estarmos vendo atletas transexuais competindo com meninas e já publiquei uma carta aberta ao Comitê Olímpico Internacional (COI) explorando todos os fatos sobre nós, mulheres, no esporte e o dever da entidade de nos proteger — principalmente quando falamos de integridade física. Este assunto segue sendo caríssimo para mim, para todas as atletas femininas no mundo, e deveria ser gravíssimo para todas as mulheres. Faz-se necessário apontar, mais uma vez, o óbvio ululante e expor toda a covardia de uma agenda arco-íris que simplesmente odeia as mulheres.

Nos esportes, dois objetivos são importantes: inclusão e justiça. No entanto, neste ponto da história, os dois estão em oposição direta, e a mais absurda INSANIDADE tomou conta do “debate” — sim, “debate” com muitas aspas.

Imane Khelif, da Argélia, depois de vencer a luta contra Janjaem Suwannapheng, da Tailândia, no Estádio Roland-Garros, em Paris (6/8/2024) | Foto: Reuters/Maye-E Wong

Eu presumo que a maioria das pessoas aprecie a necessidade de os dois gêneros, todas as orientações sexuais, etnias e níveis sociais terem acesso igual aos esportes. E essa sempre foi a beleza do esporte e dos Jogos Olímpicos — a diversidade. Em nenhuma competição a orientação sexual, a religião, a cor da pele ou a etnia foram levadas em consideração como fator de competência. Apenas a aptidão física entre homens e mulheres. Separadamente. Tenho certeza também de que a grande maioria de nós concorda que a igualdade de condições para competir seja um imperativo — o sagrado level playing field, como está em todos os documentos olímpicos.

Em um mundo onde a felicidade de todos também se tornou imperativa e a palavra “inclusão” é usada como quem bebe um copo de água, é possível ter os dois? Inclusão e justiça? E, se não, qual é o objetivo primordial?

Para lidar com a primeira pergunta, é fundamental mantermos a emoção fora da equação e simplesmente questionar: “O que a ciência diz?”. Aqueles que defendem que não há diferença entre mulheres transgênero e mulheres estão desequilibrados e precisam ser internados em um hospício. Os terraplanistas apresentam um caso melhor do que esse. 

Temos provas claras do que diferencia os sexos, e a resposta são os cromossomos. Uma mulher é um ser humano com dois cromossomos X. Um homem é um ser humano com um cromossomo X e um Y. Simples assim. Não é difícil trazer para este “debate” nossas aulas de ciências da 4ª série. São nossos cromossomos que carregam informações por meio de unidades chamadas genes que especificam nossos traços físicos e biológicos. E, embora alguns da agenda arco-íris tentem argumentar que gênero é uma “construção social”, a fisiologia não é.

Angela Carini, na semifinal contra Imane Khelif, desistiu depois de 46 segundos de luta | Foto: Reprodução/YouTube

E o desempenho esportivo é determinado por uma série de componentes fisiológicos: sistema musculoesquelético, cardiorrespiratório, estrutura e contração muscular, sistemas de energia, sistema endócrino, sistema pulmonar, sistema nervoso, termorregulação, captação de oxigênio etc. Todos os quais influenciam a resistência, velocidade, força e potência de qualquer atleta. E esses fatores diferem significativamente entre homens e mulheres devido a diferenças genéticas e dos níveis de hormônios sexuais dentro de cada sexo (testosterona, estrogênio, progesterona). 

Um estudo genético inovador publicado na BMC Biology feito pelos pesquisadores Shmuel Pietrokovski e doutor Moran Gershoni no Departamento de Genética Molecular do Instituto de Ciência Weizmann identificou 6,5 mil genes que são expressos diferencialmente entre homens e mulheres. Estima-se que esses genes sejam responsáveis por aproximadamente 3 mil diferenças específicas de sexo apenas nos músculos e esqueletos.

Mesmo antes da puberdade, quando as diferenças efetuadas pela influência dos hormônios sexuais se estabelecem, de uma perspectiva puramente genética, os homens são significativamente favorecidos por sua composição genética XY.

Um caso em questão, um estudo publicado no British Journal of Sports Medicine pesquisou extensivamente estudos revisados por pares sobre os dados de aptidão física relacionados à saúde de 85 mil crianças australianas de 9 a 17 anos. Descobriu-se que, quando “comparados com meninas de 9 anos, os meninos de 9 anos eram mais rápidos em sprints curtos (9,8%) e de 1,6 quilômetro (16,6%), conseguiam saltar 9,5% mais longe partindo de uma posição parada (um teste de potência explosiva), conseguiam completar 33% mais flexões em 30 segundos e tinham uma pegada 13,8% mais forte”.

Já mencionei em alguns artigos aqui em Oeste casos como o da(o) atleta Fallon Fox (uma mulher transgênero), que deu à sua oponente Tamikka Brents (uma mulher XX) uma fratura óssea orbital, resultando em uma concussão e em sete grampos na cabeça depois de lutarem por apenas um round. Também já escrevi sobre Lia Thomas, nadador universitário medíocre entre os homens, mas que como atleta trans dominou as piscinas femininas e venceu a liga universitária americana com extrema folga. Em outro caso, uma mulher transgênero que jogava pelo time de basquete feminino da KIPP Academy machucou várias jogadoras do time adversário, eventualmente forçando-as a desistir. Uma outra jogadora de vôlei da Carolina do Norte ficou inconsciente depois que uma atleta transgênero cravou a bola em sua cabeça.

atleta trans mulher
Lia Thomas, atleta da natação, era medíocre entre os homens, mas, como trans, dominou as competições femininas e venceu a liga universitária americana com ampla vantagem | Foto: Reprodução/X

Nesta semana, o mundo viu um homem quebrar o nariz de uma mulher e vencer uma luta em 46 segundos. Tudo pela “inclusão”. BASTA!

Não é “transfóbico, intolerante ou extremismo de direita” se preocupar que o futuro das mulheres nos esportes esteja precariamente em jogo enquanto uma geração de aspirantes a heróis esportivos passa de atletas a ativistas.

As guerras culturais em torno de sexo e gênero se aqueceram significativamente nos últimos anos para se tornarem uma batalha global, com organizações de direitos LGBT+QIGBVSHUFTRLP e seus aliados na comunidade internacional de direitos humanos argumentando que sexo não é real ou não importa — nem um pouco ou tanto quanto a identidade de gênero. No entanto, essa guerra não é cultural — é uma guerra contra as mulheres.

Mas quais são os detalhes “das lutadoras” de boxe em Paris? “Elas” são atletas trans? Não. Mas, assim como as atletas trans, também são homens. Vamos entender o caso.

Covardia contra as mulheres

Imane Khelif é um(a) peso-médio de 25 anos da Argélia. Lin Yu-ting é um(a) peso-pena de 28 anos de Taiwan. Ambos(as) ganharam medalhas em campeonatos mundiais anteriores na categoria feminina e estão participando de sua segunda Olimpíada, tendo já competido em Tóquio. A elegibilidade para a participação no boxe olímpico é a mais covarde contra as mulheres — apenas a apresentação do passaporte como prova do sexo.

No entanto, a elegibilidade dos(as) lutadores(as) foi colocada em questão pela Associação Internacional de Boxe (International Boxing Association, IBA), que emitiu uma declaração em 31 de julho afirmando que um teste “reconhecido” havia estabelecido que Khelif e Lin não atendiam aos padrões de elegibilidade para a competição feminina. A IBA afirmou que aquele não havia sido um teste de testosterona apenas, o que significa que se referia a um teste genético.

Lin Yu-ting, cuja elegibilidade para a competição feminina foi questionada pela Associação Internacional de Boxe (IBA) | Foto: Wikimedia Commons

Vamos a alguns detalhes relevantes:

Em 24 de março de 2023, a IBA desqualificou Lin Yu-ting e Imane Khelif do Campeonato Mundial Feminino de Boxe da IBA em Nova Déli. Essa desqualificação foi resultado da falha em atender aos critérios de elegibilidade para participar da competição feminina, conforme definido e disposto nos Regulamentos da IBA. Essa decisão, tomada após uma revisão meticulosa, foi extremamente importante e necessária para manter o nível de justiça e a máxima integridade da competição.

Vale ressaltar que os(as) atletas não foram submetidos(as) a um exame de testosterona, mas a um teste separado e reconhecido, cujos detalhes permanecem confidenciais. Esse teste indicou conclusivamente que ambos(as) não atenderam aos critérios de elegibilidade necessários e foram considerados(as) como tendo vantagens competitivas sobre outras competidoras. A decisão tomada pela IBA em 24 de março de 2023 foi posteriormente ratificada pelo Conselho de Administração da IBA em 25 de março de 2023.

A turba do arco-íris que ainda grita que os(as) atletas do boxe são mulheres porque “há fotos de quando eram meninas” segue evitando as explicações científicas e biológicas

Outro detalhe importante: Lin Yu-ting não recorreu da decisão da IBA para o Tribunal Arbitral do Esporte (Court of Arbitration for Sport, CAS), tornando a decisão juridicamente vinculativa. Imane Khelif inicialmente recorreu da decisão no tribunal, mas retirou o recurso durante o processo, igualmente tornando a decisão da IBA juridicamente vinculativa.

Autoridades da IBA acrescentaram separadamente que ambos(as) os(as) lutadores(as) têm cromossomos XY e altos níveis de testosterona (“High T”). “High T” é uma das maneiras pelas quais os níveis de testosterona fora da faixa feminina tendem a ser descritos quando se fala de um atleta na categoria feminina. Edinanci Silva, nossa medalhista olímpica no judô, apresentava “High T” por causa de anomalias hormonais, mas tem os cromossomos XX, portanto, a genética feminina, e está apta para competir na categoria.

A turba do arco-íris que ainda grita que os(as) atletas do boxe são mulheres porque “há fotos de quando eram meninas” segue evitando as explicações científicas e biológicas. Não há nenhuma indicação de que Khelif ou Lin se identifiquem como transgênero, dado que eles(as) aparentemente foram designados(as) como mulheres ao nascer.

É compreensível que as pessoas estejam confusas, no entanto, porque a palavra “transgênero” também é usada às vezes para designar um homem que se identifica como mulher. Khelif e Lin são considerados(as) “mulheres” com base em seus documentos de identidade e em seu sexo de criação. A explicação, pelo menos no esporte, é que seus casos estão sendo tratados por todos os envolvidos como casos de DSD (“differences of sex development“) — diferenças no desenvolvimento sexual.

YouTube video

Dependendo do caso, o DSD pode afetar apenas homens, apenas mulheres, ou ambos. Mas o único caso de DSD preocupante para o esporte afeta homens genéticos que também são sensíveis a andrógenos — por exemplo, no caso de atletas com deficiência de 5-alfa redutase (5-ARD), que parece ser o caso dos(as) atletas olímpicos(as). 

O objetivo da categoria feminina é garantir que as mulheres compitam apenas entre si, e não contra aquelas com vantagem biológica masculina, e os andrógenos são o principal impulsionador das diferenças sexuais no desempenho atlético. Por mais “insensíveis” que os testes de sexo pareçam para a turba do arco-íris, o objetivo básico permaneceu constante — a justiça e a proteção do esporte.

Atletas com DSD 5-ARD têm um complemento cromossômico XY. Eles têm testículos, e seus testículos produzem testosterona bem fora da faixa feminina normal. Seus receptores de andrógenos leem e processam a alta testosterona (“High T”) e, como resultado, seus corpos se masculinizam durante a infância e a puberdade nas formas que importam para o esporte. Depois disso, seus níveis circulantes de testosterona continuam a ter seus efeitos usuais de melhoria de desempenho.

Há outro artigo aqui em Oeste onde enalteço a coragem do presidente da Federação Internacional de Atletismo, Sebastian Coe, que proibiu recentemente que atletas transgêneros participassem em competições internacionais. Coe também adotou novos regulamentos que impedem, por exemplo, atletas como Caster Semenya, “campeã” mundial e olímpica nos 800 metros, e outros atletas com diferenças no desenvolvimento sexual de competir com mulheres.

Caster Semenya, durante os 800 metros femininos nos Jogos Olímpicos Rio 2016 | Foto: Shutterstock/Celso Pupo

O Conselho Mundial de Atletismo adotou as mesmas regras que a natação ao decidir proibir atletas que fizeram a transição de masculino para feminino e passaram pela puberdade masculina, ou que possuem os cromossomos XY. Semenya está impedido(a) de competir com mulheres desde 2019 por estar na mesma categoria que os(as) boxeadores(as) em Paris. Esses atletas são geneticamente masculinos — e beneficiados pela genética XY.

Em junho, o COI emitiu um “guia de linguagem” que proíbe o uso de linguagem baseada em sexo para descrever atletas nos Jogos. Eles agora exigem que o tratamento de atletas XY que são trans e se identificam como mulheres seja inequívoco: elas são mulheres. 

A entidade também disse que não viu nada que indicasse que o que está nos passaportes de Khelif e Lin não seja consistente com seu sexo. As declarações da IBA dizem o contrário, é claro, mas o COI diz que não pode confiar nas declarações da IBA sobre isso por causa do procedimento “arbitrário” que as produziu — um teste genético.

O COI também declarou que desistiu dos testes de sexo porque “não há como fazer isso corretamente na prática e de forma não discriminatória”. Em outras palavras: para não discriminar, para “incluir”, vamos discriminar e excluir mulheres.

Os Jogos da vergonha e blasfêmia contra os cristãos entrarão para a história também como os Jogos da covardia e barbárie contra as mulheres.

Leia também “O Brasil com o Eixo do Mal”

36 comentários
  1. Valesca Frois Nassif
    Valesca Frois Nassif

    Parabéns pelo excelente artigo , ,Ana Paula! A solução me parece simples demais; que se crie uma nova categoria para q essas pessoas compitam em condições de igualdade. A categoria trans, a q pertencem .

  2. Julio Fressa
    Julio Fressa

    Subverteram a genética!

  3. Gustavo Pereira da Silva Azevedo
    Gustavo Pereira da Silva Azevedo

    A sensatez, ao contrário da testosterona que todo atleta XY carrega, parece estar em baixa.
    Que não se confunda: a pessoa entender-se como homem ou mulher, independente do sexo biológico, é uma seara que somente pertence a ela. Há que se respeitar, pois de um ser humano se trata.
    Outra coisa é usar tal direito de SER (que é legítimo, repita-se) para, sob o argumento de incluir-se no esporte, gerar uma exclusão de pessoas XX do ambiente desportista, que deveria ser inclusivo por natureza (e “natureza” aqui diz claramente com as aptidões físicas e biológicas de cada categoria).
    Assim, na categoria masculina, que compitam entre si pessoas com mesmos genes XY; na feminina, que concorram os genes XX.
    A natureza grita, claro, sob pena de se causar uma INJUSTA desigualdade de resultados nos esportes (pra não dizer, muitas vezes, na saúde das competidoras XX, que inevitavelmente acabarão se machucando).
    Portanto, três conclusões são necessárias:
    1) o respeito ao ser humano (homem, mulher, seja biológico ou trans) é inegociável;
    2) por ser inegociável, as mulheres biológicas têm o direito de competir ENTRE SI, em igualdade de condições físicas, musculoesqueléticas, hormonais etc., o que é garantido pelos seus cromossomos XX ;
    3) por ser inegociável, mulheres trans podem (e devem) ser incluídas no esporte, em igualdade de condições (físicas etc.) que lhes garantam uma competição justa, ENTRE SI.
    E, assim, dentro de cada categoria, que vença o/a melhor!

    Ana Paula, parabéns pela excelente matéria!

  4. Vanessa Días da Silva
    Vanessa Días da Silva

    QuLquer homem fraco e sedentario é mais forte que a mais forte das mulheres

  5. Francisco Jean Oliveira
    Francisco Jean Oliveira

    Devem não competir quando o seu oponente não for do mesmo gênero , agindo assim eles não teram quem competir , até chegar o momento que a situação fique insustentável .

  6. Iramar Benigno Albert Júnior
    Iramar Benigno Albert Júnior

    Sempre que leio excelentes artigos sobre esse assunto, como os que a Ana Paula escreve, comento o mesmo. Cabe às mulheres se unirem e sempre que tiver um sujeito metido a mulher na disputa, não interessa em qual esporte, elas se retiram da competição na hora da largada e deixa esse sujeito ganhar sem competir. Não é isso que querem, ganhar medalhas? Deixa ganharem sozinhos e a medalha não terá valor nenhum. Uma hora isso acaba e deixa nossas mulheres em paz. Ou que criem suas ligas próprias.

  7. Rogério Paiva
    Rogério Paiva

    Às vezes acho que estou ficando louco

  8. Manoel Claudio Vieira
    Manoel Claudio Vieira

    Não sei vcs mas estou me sentindo desconfortavel ao descrever uma pessoa com tudo de homem vivendo como mulher e, pior, competindo com mulheres

  9. Manoel Claudio Vieira
    Manoel Claudio Vieira

    Ate onde estou informado, essa “criatura” nasceu mulher (com vagina), porém com testiculos atrofiados e um pequeno penis. Pelo que entendi, vive como mulher, porém com uma condição fisica proxima de um homem e, segundo exames, biologicamente homem, ou seja, possui em sua composição cromossomos masculinos. A par disso, uma tremenda aberração competir com mulheres REALMENTE mulheres (nunca imaginei descrever uma mulher dessa forma pois para mim mulher tem e sempre tera uma vagina). Não deveria estar competindo com mulheres por ser diferente das demais nem com homens pelas mesmas razoes e sim com pessoas de identica genetica – seria o caso de criar uma nova categoria de competidor – os ‘trans’. Sera que estou equivocado? Sinceramente ta dificil ate descrever uma pessoa nessa condição.

  10. José Aparecido Rosim
    José Aparecido Rosim

    Parabéns pela brilhante matéria.

  11. Cláudio Ferreira
    Cláudio Ferreira

    Parabéns, Ana Paula, voz desde sempre contrária às bizarrices que agora se tornam oficiais. Mas essa luta só não será perdida se as “mulheres mulheres” levantarem suas vozes. Se isso não acontecer até a próxima Olimpíada, não veremos “mulheres mulheres” medalhistas.

  12. CARLOS EDUARDO DE SOUZA RODRIGUES
    CARLOS EDUARDO DE SOUZA RODRIGUES

    Acho esse caso bem peculiar. Eu sou contrário à participação de homens biológicos em esportes femininos. Mas, pelo que entendi, esses dois casos do boxe não se trataram de pessoas que nasceram e cresceram como meninos e depois concluíram que gênero era uma “construção social” e passaram a se identificar como mulheres.
    Eu sou pai de uma menina e de um menino. Já sabia os sexos de ambos antes do nascimento por meio de exame ultrassonográfico. E quando nasceram, confirmei o sexo pela observação visual. Na minha filha, por exemplo, identifiquei-a como menina pelo óbvio: ausência de pênis e saco escrotal; e presença de vulva. Ou seja, minha filha nunca fez exame genético ou hormonal. Ela tem 8 anos de idade. E ela é uma menina. Minha dúvida é: algum exame (genético ou hormonal) pode futuramente me revelar o contrário?
    Falta detalhes sobre o caso dessas olimpíadas. Mas suponhamos que aconteceu a mesma coisa: quando nasceram, seu pais viram as características físicas de meninas. Pode ter sido o caso?
    Entendo que a condição genética tenha favorecido — e até tornado injusta a competição com outras mulheres. Mas suponhamos que essa boxeadora tenha vulva, vagina, útero, tuba uterina e ovário. Tenha interesse sexual em homens. Ela não seria uma mulher? Digo, ela não poderia se casar com um homem e considerarmos a situação como uma relação heterossexual? Sou católico e casado na Igreja Católica. Quando eu e minha esposa nos apresentamos à Paróquia para iniciar os ritos matrimoniais, não nos exigiram exame genético ou hormonal para identificar minha então noiva como mulher.
    Juro que não quero levantar polêmicas. Estou em dúvida sobre o caso, visto que não é aquele caso típico de alguém crescido homem que decidiu competir com mulheres depois que se identificou como tal.

    1. Manoel Claudio Vieira
      Manoel Claudio Vieira

      A descrição feita por vc, alem de bem interessante, foi muito bem elaborada – confesso que tive dificuldade em caracterizar a condiçao fisica dessa pessoa. Só espero que nao nos confundam ccmo preconceituosos.

  13. Candido Andre Sampaio Toledo Cabral
    Candido Andre Sampaio Toledo Cabral

    Parabéns Ana. Mulheres como você devem batalhar em favor do esporte feminino, contra picaretices deste nível.

  14. Vitor Hugo Stepansky
    Vitor Hugo Stepansky

    Não assisto mais jogos de woley do time feminino do Osasco. Lá atua uma trans Tiffany. Um galalau de 1,94 m que com certeza não teria sucesso no time masculino. É pura covardia
    O curioso é que não vemos mulheres que se dizem homens quererem disputar nas modalidades masculinas. E o que eu pergunto sempre ? Um trans destes das letras todas do alfabeto quando tiver um problema de próstata vai consultar um urologista ou vai tentar um ginecologista?
    É o caso do vice da Kamala Harris ,colocar modess nos banheiros masculinos para os transgêneros….(sic ) É candidato a vice presidente do país mais poderoso do planeta os EUA.

  15. Claudio Marcio Almeida
    Claudio Marcio Almeida

    O mau-caratismo neste caso imputo às (aos) atletas. Sabendo-se mais fortes por questões hormonais/genéticas deveriam ser os (as) primeiros (as) a não querer tirar vantagem de uma situação. Além de ser uma questão de justiça com as mulheres existe a questão financeira. Uma atleta para chegar a olimpíadas treina pesado, abdica de muitas coisas e quer ver todo seu esforço recompensado atlética e financeiramente em caso de medalhas. Imagina a frustração de encontrar um homem genético como oponente.
    Não sei se teriam punições, mas eu sugeriria que nos próximos torneios estas “mulheres” fossem campeãs por W x O. A medalha a ser disputada, lamentavelmente, seria a de prata.

  16. Ubirajara garcia
    Ubirajara garcia

    Realmente é uma barbaridade. O COI é uma vergonha. Parabéns pelos comentários inteligentes.

  17. Francisco Nascimento Garcia
    Francisco Nascimento Garcia

    O esporte feminino serve para mostrar e exaltar a excelência da mulher, e não para virar palco para atletas masculinos medíocres!

  18. Brian
    Brian

    O viado aí é horrível, muito macho, uma bicha masculina ao extremo. Não tem absolutamente nada que o faça enganar aos outros que poderia ser uma mulher. Corpo de homem, cara de homem e é homem. MULHERES NÃO PERCAM SUAS POSIÇÕES, NÃO DEUXEM OS VIADOS TOMAREM SEUS LUGARES. RECUSEM DISPUTAR COM VIADOS. HOMEM É HOMEM E MULHER É MULHER. MULHERES NÃO DEIXEM HOMENS EM SEUS LUGARES. LUTEM!

  19. Pedro Hemrique
    Pedro Hemrique

    Ana Paula parabéns pelo seu artigo! Entretanto, quanto mais se levante esta questão mais radical se torna o óbvio! Infelizmente, só existem dois gêneros na natureza, XX e XY, isto é fato comprovado cientificamente. O COI e qualquer outra entidade deveria incluir na programação além das modalidades masculina e feminina deveria incluir os trans e seus semelhantes.

  20. Elias José de Souza
    Elias José de Souza

    A resposta para isso é somente uma: basta as mulheres de fato se recusarem a não participar da competição. A outra menos eficaz seria as pessoas não assistirem essas competições, eu mesmo não assisto mais, minha audiência eles não terão até que isso se resolvam.
    Parabéns pelo artigo Ana.

  21. Jonas Ferreira do Nascimento
    Jonas Ferreira do Nascimento

    Artigo perfeito, como sempre, da nossa rainha Ana Paula. Promovam-se competições específicas pra atender a transgêneros, ora!

  22. Lauro Patzer
    Lauro Patzer

    Quem atuou no esporte profissional, em competições nacionais e internacionais, sua voz precisa ser ouvida. Refiro-me a Ana Paula Henkel em seu artigo oportuno e cirúrgico sobre a “barbárie contra as mulheres”. É descabido o que aconteceu nesta Olimpíada sobre a tendência imposta por uma minoria ideológica metamorfoseando homens fracassados em mulheres competitivas sem critérios da biologia. Tudo sem o mínimo senso de desproporcionalidade. As mulheres têm todo direito à queixa. São prejudicadas. Estranho o silêncio das feministas de ofício.

  23. Robson Oliveira Aires
    Robson Oliveira Aires

    Parabéns Ana pelo ótimo artigo. Continue em sua luta pela defesa dos esportes femininos. Que as atletas femininas também façam a parte delas, lutando e porque não, boicotando todo e qualquer evento, inclusive as Olimpíadas, onde o espaço feminino não seja respeitado.

  24. Mirian Guimarães
    Mirian Guimarães

    Excelente artigo, Ana Paula!

  25. Christian
    Christian

    Parabéns Ana Paula.
    O Coi está sendo injusto e vai acabar se redimingo, invalidando as medalhas recebidas pela covardia.

  26. Gabriela Sudbrack Crippa
    Gabriela Sudbrack Crippa

    Sinceramente, as boxeadoras deveriam boicotar a competição. Não concorram e pronto! Se houvesse união, o comitê cederia, afinal o que lhes importa é o dinheiro, muito mais do que qq agenda wolke.

  27. José Garcia
    José Garcia

    Ana Paula Henkel, parabéns por mais este belo artigo !!
    Os bizarros não desistem de modificar a natureza humana.
    Lamentável !!

  28. Adriano Mendes Ferreira
    Adriano Mendes Ferreira

    Não se preocupem. A extinção do boxe femino é uma questão de tempo. O interesse vai desaparecer.
    O interessante é que até agora não vi nenhum(a) ” boxeador(a) mulher transgenero competir no boxe masculino.

  29. Julio Fressa
    Julio Fressa

    Ana Paula, você sempre denunciou esta bizarrice. Mesmo que os hormônios possam ser disfarçados farmacologicamente, a estrutura musculoesquelética já está definida desde o nascimento pela genética!

  30. Valdir Nogueira
    Valdir Nogueira

    Parabéns Ana Paula. Como jornalista você é “High T”.

  31. FRANCISCO ANTONIO VIEIRA DA SILVA
    FRANCISCO ANTONIO VIEIRA DA SILVA

    Parabéns Ana, excelente matéria. Estamos caminhando para um lugar sem leis, sem moral, sem respeito a dignidade humana. Procurei uma palavra para definir esse momento, achei essa: LAMENTÁVEL

  32. Mario Marcos De Camargo
    Mario Marcos De Camargo

    Parabens Ana, sempre lucida e concisa,
    até lembrei do saudoso Tim Maia.
    Vale o que vier♫ ♬
    ♫Vale o que quiser
    Só não vale dançar homem com homem ♬
    Nem mulher com mulher♫
    O resto vale♫ ♬
    E tá demais, e tá valendo tudo ♬

  33. Sandra Pereira Gavira
    Sandra Pereira Gavira

    Excelente artigo!!! Parabéns Ana!

  34. JOSE CARLOS GIOVANNINI
    JOSE CARLOS GIOVANNINI

    Oportuno e excelente

  35. Flavio Casaccia
    Flavio Casaccia

    Parabéns Ana Paula pelo artigo. Flávio Casaccia

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