No vasto campo da filosofia política, poucos nomes são tão influentes quanto Charles-Louis de Secondat, o Barão de Montesquieu. Esse pensador do século 18 deixou contribuições duradouras para o desenvolvimento da teoria política moderna, especialmente através de sua obra magna, O Espírito das Leis, publicada em 1748.
Nessa obra, Montesquieu explora os princípios subjacentes a diferentes formas de governo, com ênfase especial na separação dos Poderes, um conceito que mais tarde se tornaria um pilar fundamental das democracias modernas. Embora seja amplamente celebrado por sua defesa da liberdade e do sistema de freios e contrapesos, Montesquieu também oferece uma concepção perspicaz sobre os limites inerentes à democracia.
Em seus pensamentos e análises, Montesquieu demonstrava imensa preocupação com a possibilidade de qualquer forma de governo degenerar em tirania, incluindo a democracia. Ele acreditava que o sucesso de um sistema democrático dependia não apenas da estrutura do governo, mas também das virtudes morais e cívicas de seus cidadãos. Em uma democracia, onde o povo é soberano, Montesquieu advertia que a ausência dessas virtudes poderia levar à destruição da própria liberdade que a democracia deveria proteger. O perigo, como ele via, era que o poder descontrolado, mesmo nas mãos da maioria, poderia se tornar tão opressor quanto qualquer governante autocrático.
Além disso, o conceito de liberdade de Montesquieu não era a liberdade absoluta para fazer o que se deseja, e sim a liberdade de fazer o que a lei permite, uma noção que implicitamente estabelece limites à vontade da maioria. Ele argumentava que, em uma verdadeira democracia, as leis devem ser um reflexo da razão e da justiça, não dos caprichos das massas ou de líderes vaidosos. Esse princípio, segundo Montesquieu, era crucial para prevenir a ascensão de uma “tirania da maioria”, em que os direitos dos indivíduos ou de grupos minoritários poderiam ser pisoteados pelo sentimento popular ou pelo poder de poucos no topo da cadeia política.
As percepções de Montesquieu são particular e imensamente relevantes hoje, na medida em que as democracias modernas enfrentam os desafios da erosão do discurso civil. Suas advertências sobre os perigos da quebra da cadeia democrática, seja pelo Executivo, Legislativo, seja principalmente pelo Judiciário, servem como um lembrete de que a democracia, embora seja uma ferramenta poderosa para garantir a liberdade, não está isenta de falhas.
O mundo olha para a América como um farol da liberdade no topo da colina. E a moldura que abraça esse quadro foi construída com profunda imersão nesses conceitos. Os Pais Fundadores dos Estados Unidos não eram apenas estadistas, mas também ávidos estudiosos da filosofia política. Entre os pensadores que influenciaram profundamente sua visão de uma nova nação, Montesquieu se destaca. Seu conceito de separação dos Poderes, articulado em O Espírito das Leis, tornou-se um princípio fundamental na construção do governo americano. Os Pais Fundadores entenderam que, para prevenir a tirania, o poder deveria ser dividido entre diferentes ramos, cada um com suas próprias responsabilidades e a capacidade de controlar os outros. Esse conceito foi revolucionário na época e continua sendo um princípio central da democracia americana.
James Madison, frequentemente referido como o “Pai da Constituição”, foi particularmente influenciado pelas ideias de Montesquieu. Nos Papéis Federalistas (obra encontrada gratuitamente no site da Câmara dos Deputados do Brasil), Madison citou explicitamente o trabalho de Montesquieu, argumentando que a acumulação de todos os Poderes — Legislativo, Executivo e Judiciário — nas mesmas mãos, seja de uma, de poucas, seja de muitas pessoas, é a própria definição de tirania. Esse entendimento levou à criação dos três ramos do governo: o Legislativo, responsável por fazer as leis; o Executivo, encarregado de executá-las; e o Judiciário, incumbido de interpretá-las. Cada ramo foi projetado para ser tanto independente quanto interdependente, garantindo que nenhuma entidade única pudesse exercer poder descontrolado. O conceito, hoje, parece óbvio e saudável — quando respeitado.
A existência de três Poderes, projetados para evitar que qualquer pessoa ou grupo obtenha muito controle, é vista como uma ameaça à sobrevivência dos regimes tirânicos
Os Pais Fundadores também aplicaram o princípio de freios e contrapesos de Montesquieu em outros aspectos da estrutura da Nação, como a estrutura bicameral do Congresso, com o Senado e a Câmara dos Representantes — projetada para equilibrar os interesses de diferentes estados e prevenir que qualquer grupo único dominasse o processo legislativo. Da mesma forma, o sistema de federalismo, que divide o poder entre os governos nacionais e estaduais, reflete a crença de Montesquieu na importância de descentralizar a autoridade para proteger a liberdade. O conceito, hoje, parece óbvio e saudável — quando respeitado.
Tiranos e governantes autocráticos, ao longo da História e ao redor do mundo, desprezam os princípios de Montesquieu por uma razão simples: eles representam uma ameaça direta ao seu poder absoluto. A defesa de Montesquieu pela separação dos Poderes e pelo Estado de Direito está em nítido contraste com a concentração de poder nas mãos de um único governante ou de uma pequena elite. Para um tirano, a própria ideia de freios e contrapesos é anátema, pois limita sua capacidade de governar unilateralmente, manipular leis para ganho pessoal e suprimir a oposição.
Em regimes em que o poder é concentrado, a dissidência é frequentemente esmagada, e os mecanismos que Montesquieu defendia — judiciários independentes, legislaturas livres e executivos responsáveis — são sistematicamente desmantelados ou minados. A existência dessas instituições, projetadas para evitar que qualquer pessoa ou grupo obtenha muito controle, é vista como uma ameaça à sobrevivência dos regimes tirânicos.
Além disso, o conceito de liberdade de Montesquieu, como a liberdade de agir dentro dos limites de leis justas, é antitético ao sistema arbitrário que os tiranos exercem. Em uma sociedade governada pelos princípios de Montesquieu, as leis são feitas através de um processo democrático e se aplicam igualmente a todos, incluindo aqueles no poder. Essa igualdade perante a lei é incompatível com os caprichos de um tirano, que busca se colocar — sempre — acima da lei.
Montesquieu alertava sobre o risco sempre presente de abuso de poder, em qualquer sistema de governo, especialmente se aqueles encarregados de defender a Constituição se desviarem de suas responsabilidades. Esse perigo se torna imensurável quando, em uma democracia, um ministro de uma Suprema Corte tenta abusar de sua autoridade e desrespeitar a Constituição. Quando os guardiões das leis se tornam seus violadores, o delicado equilíbrio de poder que sustenta a liberdade e a justiça é ameaçado. Se um ministro, com a responsabilidade de interpretar e aplicar a Constituição, opta por manipulá-la para seus próprios fins ou interesses, ou por pura perseguição política, o sistema inteiro fica em risco de colapso. Tal abuso não apenas enfraquece a confiança pública nas instituições democráticas, mas também abre caminho para o despotismo e a arbitrariedade.
E é aqui que o Brasil se encontra — em puro risco de absoluto colapso.
Em mais uma aberração jurídica nesta semana, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes intimou o empresário Elon Musk, dono do X, a indicar o novo representante legal da empresa no Brasil em até 24 horas, sob pena de suspensão imediata da rede social. A intimação foi feita por uma postagem no perfil oficial do STF no próprio X. Diante da falta de um representante legal da rede social X no Brasil, o ministro decidiu bloquear as contas da Starlink Holding, outra empresa em que Musk tem participação.
Em postagem no X, a empresa chamou as decisões de Moraes contra a rede social de “inconstitucionais” e afirmou que pretende recorrer na Justiça. O próprio Elon Musk também se manifestou, informando que a Starlink e o X são duas empresas “completamente diferentes, com acionistas diferentes”.
Obviamente, a mais nova atrocidade do vilão narcisista que insiste em jogar o nome do STF na lama repercutiu com importância nas manchetes aqui nos EUA. O Brasil não se tornou piada pelas barbaridades da caneta de Moraes. O Brasil se tornou uma aberração jurídica e uma preocupação para investidores internacionais.
O mais novo capítulo na draconiana obra de Alexandre de Moraes, novamente contra Elon Musk, a rede X e a Starlink, mostra a miséria filosófica e moral do ministro do Supremo Tribunal Federal, e coloca seu nome como uma grave ameaça à normalidade jurídica e democrática no Brasil.
A vaidade é uma força poderosa que pode corromper o julgamento dos tiranos, levando-os a insistir em desrespeitar as leis de um país. Um tirano vaidoso busca não apenas poder, mas também adulação e reconhecimento. Essa necessidade de constante validação pode levá-lo a subverter as leis para afirmar seu domínio, ignorando os princípios de justiça e igualdade. A vaidade cega o tirano para as consequências de suas ações, fazendo-o acreditar que está acima das leis que governam os outros.
A influência de Montesquieu sobre os Pais Fundadores e a subsequente criação de um governo baseado nos princípios de separação de Poderes e freios e contrapesos garantiu que os Estados Unidos permanecessem uma democracia resiliente. É um sistema que foi testado ao longo dos séculos, mas que perdura precisamente porque foi projetado para prevenir a ascensão da tirania. Esse design é a razão pela qual os tiranos, tanto do passado quanto do presente, desprezam as ideias de Montesquieu — elas empoderam o povo e restringem o governante.
Mas, para que esse sistema projetado por Montesquieu previna a ascensão da tirania, é necessária a apresentação de homens de coragem. Coisa rara, raríssima, hoje no Brasil.
Leia também “A festa do golpe”
“Miséria filosófica e moral”… abatimento intelectual, sindrome do feitor no latifúndio, volúpia pelo dinheiro, gente sem entranhas…
Democracia e liberdade não estão interligadas. Há países com ditadura democrática (liberdade altamente cerceada) porque o povo assim o deseja, ou aceita. É possível, e as vezes até desejável, que a democracia se retire em favor da liberdade. Em sociedade evoluída, deve prevalecer a liberdade. Democracia torna-se dispensável. Somente existirá se o povo assim o desejar, vai saber lá prá quê, vão querer que grande maioria pense igual…
Liberdade é o princípio que garante que ninguém toca em uma pessoa, ou no que é dela, sem o seu consentimento.
Excelente link entre o legado de Montequieu e a situação em que nós, brasileiros, nos encontramos (“E é aqui que o Brasil se encontra”). Parabéns novamente!
Sou obrigado a tirar o chapél para a “ANA”. Que aula! Mais um aprendizado que eu realmente não conhecia.
Alexandre de Dinossor o careca acima da lei
Precisamos de homens de coragem, mas sobretudo de homens de caráter e espírito patriótico, os quais em nossos dias parece raros em todas as esferas da nossa sociedade brasileira, bem como nas esferas da política, quanto nas militares, e sobretudo na judicial. Na imprensa, já não se fala mais, visto que a quase totalidade já se tornou a comunicação oficial de um governo corrupto, recebendo milhões das suas gordas tetas, só servem para passar panos e mentir em desfavor do povo e da nação. Se assim permanecermos, a BRAZUELA é logo alí, e todos nós faremos em breve, parte de uma sociedade retrógada, idiota e imbecil, governada por tiranos do tipo “MADURO”, os quais hoje nos humilham e nos fazem de idiotas, cachorrinhos desta corja, desta quadrilha que se estabeleceu no comando do Brasil, o qual se encontra à deriva, a caminho de um precipício irreversível, o qual logo, logo se afundará nas águas do comunismo à la China, Rússia e etc., podendo chegar à um regime tipo Coréia do Norte, Iran ou Vietnan. Só resta-nos uma solução; POVO NA RUA e CONGRESSO PARADO. Párem o Brasil que eu quero descer! Só há este jeito, infeliz ou felizmente a solução passa por estas ações JÁ!
Concordo com sua posição e acrescento que durante mais de 50 anos vem sendo implantado lentamente o plano do Foro de SP baseado na Cartilha de Antonio Gramsci. E estamos no limite final. Muito complicada a nossa situação.
Como barrar toda essa tirania, se eles são os manipuladores dos votos? Não confio nas urnas. Estamos rodeados por tiranos sem freios com a CF no lixo. Exelente artigo aprendi muito.
Parabéns Ana Paula, excelente artigo!
Excelente matéria Ana Paula.
Me atrevo a juntar às ideias de Montesquieu, a implementação do ostracismo por Clistines, o pai da democracia ateniense no século VI a. C. que condenava o acusado a perda de seus direitos políticos e exílio por dez anos.
Como já vimos em outros artigos aqui mesmo na Oeste, nenhuma tirania é implementada da noite para o dia. É um processo que vai tomando forma ao longo do tempo.
No Brasil, que nunca foi uma democracia plena, esse processo começou com Ricardo Lewandowski, presidente do processo de impeachment de Dilma Roussef em 2016 quando rasgou a CF e não permitiu a votação da cassação dos seus direitos políticos por 8 anos como previsto na lei brasileira. Posteriormente tivemos a aplicação de censura durante a campanha a eleição presidencial de 2018 somente para um lado. Abriram a porteira e onde passa um boi, passa a boiada.
Aproveitando-se disso hoje convivemos com Alexandre de Moraes e seus crimes cometidos contra a nação e seu povo e a única instituição legal para coibir tais atos permanece em absoluto silêncio, ou ainda pior, quando se manifesta afirma que não dará prosseguimento a nenhum processo contra os integrantes do STF. Seria por omissão ou cumplicidade?
Muito bom Ana, sempre com excelentes reflexões.
Ana tens razão ao escrever que faltam homens de coragem no Brasil. Concordo, e pelo teu amplo conhecimento politico, jurídico e econômico do Brasil e dos EUA, seria muito importante como já escrevi em comentários anteriores, que você viesse nos presentear com tua candidatura ao SENADO FEDERAL em 2026, pelo teu Estado natal de Minas Gerais para mostrar no Senado a tua competência para presidir o CONGRESSO NACIONAL. Penso que seria a primeira mulher a presidir esse poderoso Poder Legislativo.
Excelente artigo da Ana Paula Henkel. Parabéns.
Parabéns aos demais articulistas da revista Oeste pela excelência das abordagens de temas relevantes ao pais.
Luiz Falcão.
Tipo de texto que mais gosto e você tem se tornado uma expert. Parabéns!
Muito bom o texto. Alexandre é o boi de piranha nesta história. Na hora da verdade ele será jogado às feras, e os outros omissos neste momento do supremo e congresso aparecerão para dizer que não concordavam com os procedimentos do ministro. Triste país onde faltam homens de coragem.
Perfeita suas sabias palavras.
Parabéns Ana Paula, por mais uma aula.
É sempre bom ler seus artigos, pois nos enche de conhecimentos.
Brasileiros.
As próximas eleições para prefeitos e vereadores se aproximam, temos que refletir bem o que queremos para os nossos municípios.
Vamos pesquisar bem o perfil dos candidatos em quem vamos votar, se estão do lado do povo, se são patriotas, se defendem a família, a liberdade em todos os sentidos, a pátria, os valores humanos. Olhem quem estão apoiando e indicando, quais são os partidos a que são filiados, qual a ideologia dos partidos, se são partidos de aluguel, de ideologia de esquerda, etc.
NÃO VOTEM, em candidatos que desejam e apoiam a doutrina socialista/comunista no Brasil, que defendam as drogas, a bandidagem, a corrupção, a doutrina de genero para nossas crianças nas ecolas, o terrorismo, a bandidagem, a censura, etc.
Os esquerdistas, só desejam o pior para o Brasil, em lugar nenhum do mundo o comunismo/socialismo prosperou, vejam os exemplos de Cuba, Nicarágua, Venezuela, Argentina, etc.
Temos que pensar no futuro da nação, das nossas famílias, filhos e netos.
Patriotas, temos que eleger o maior número possível de Prefeitos e vereadores de DIREITA, nas próximas eleições.
Isso vai nos fortalecer, para em 2026 nas eleições majoritárias possamos mudar o Congresso Nacional, elegendo a maioria dos Senadores, Deputados Federais, Governadores e Deputados Estaduais de Direita, que não tenham rabo preso no STF, que não estejam e naõ tenham se envolvido em corrupçao, que não estejam nas listas da odebrechet, na lava-jato, no mensalão, mensalinho, nos desvios de verbas dos Correios, da Petrobrás, dos fundos de Pensões e toda sujeira que aconteceram nos governos anteriores dos Petralhas, seus cumplices e puxadinhos.
Não se deixe iludir com falsas promessas, compra de votos, churrascos, camisetas, bonés, etc.
A MUDANÇA COMEÇA NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES PARA PREFEITOS E VEREADORES, VAMOS VOTAR COM O SENTIMENTO DE TERMOS UM BRASIL LIVRE, PRÓSPERO E LIBERAL,
Obs: Se você concorda e aprova, divulgue este, para seus contatos por e-mail, redes sociais.
Ótimas observações.
Como de costume seus artigos são uma aula de política e democracia. Parabéns!
Não há chance nenhuma de uma sociedade manter as liberdades individuais e o respeito a dignidade da pessoa humana quando a população civil está totalmente a mercê da agressão do Estado – os brasileiros de bem estamos desarmados; vemos 40% da nossa renda sustentar o Estado, que nos agride; estamos tendo nosso direito de discutir ideias, nos organizar e nos mobilizar contra a tirania sendo paulatinamente solapado. Logo, os nossos mecanismos de contestação que temos estão cada vez mais frágeis.
Mais um excelente texto. Eu e a Sandra sempre desejamos te conhecer pessoalmente para te dar um abraço fraterno. São coisas da vida: pessoa famosa e uns fãs no fundo do sertão…
Na opinião de amigos mais sensíveis a conclusão é de que existe um terrorista no STF. As decisões monocráticas de Moraes são de índole ameçadora, um terros psicológico dem massa. Pessoas estão começando a ficar com medo e horrorizadas e até com sinais claros de que não sabem o que fazer e se sentem atingidos e que poderão perder sua vidinha pacata. Imagina eu e a Sandra. Temos alguns vídeos no you tube que não poderão ser compartilhados no X. São múasicas, matéria que envolve história e genealogia. Temos um site, a FUJ, que desde o inícío temos duas opções: facebook ou twiter, hoje X. Muitas pessoas que entram em contato conosco não acessam mais o facebook e nem possuem computador ou notebook. Então, a alternativa é compartilhar no X. Eles estão com medo de compartilhar nossos trabalhos e outros que divulgamos com prazer, pois acham que chegará a hora deles serem multados e, ou cancelas e terem que pagar multas. Não sei se vc passará os olhos por aqui, mas começamos a ver que em 48 horas muita gente está com um pé no estribo. Diante disto, se eu fosse mais novo já estaria batendo na porta do MPF para uma denúncia contra Moraes por terrorismo e por agredir a soberania e segurança nacional (veja os efeitos nas forças armadas e na aviação). Também teria que contratar um advogados para pedir um habeas corpus para não me prender. Como tirar o Pacheco do cargo?
A situação no Brasil só será solucianada se ocorrer o mesmo que em El Salvador.
A engrenagem concebida por Montesquieu de nada adianta se for comandada por pessoas de pouco ou nenhum caráter. Interessante o pensamento exposto no teu texto.
Sou direita até morrer
Concordo com a derradeira frase. È por esse motivo que apoio e continuarei apoiando nosso capitão Bolsonaro.
A primeira parte analisando os presidentes (especialmente em politica externa) e , a segunda, dos governadores
Ana, gostaria de lhe enviar um texto que desenvolvi sobre Democratas e Republicanos (
Artigo que atinge o cerne da situação brasileira. A lei foi feita para a pessoa ter a certeza que está segura e protegida quando a cumpre. Essa certeza gera segurança individual e segurança jurídica. Mas é o que não acontece no Brasil, os guardiões da Lei, alguns deles, a violentam. Quando Alexandre de Moraes se acha no direito de emular milhões de brasileiros ao acesso do Starlink, dizendo que “as redes sociais são nichos onde se fermentam as ameaças à democracia”, nada mais é do que a busca de satisfazer o seu ávido desejo de censura para ganhar elogios do cercadinho que massageia o seu ego. Parabéns, Ana, um artigo que desnuda o arbítrio. .
OU NÃO ACEITAMOS E NOS TORNAMOS UMA NAÇÃO VERDADEIRA
ANA, EXCELENTE ANALISE !!!!
ESTAMOS NUM MOMENTO DIFICIL – CONCORDAMOS COM ISTO É SE TORNAMOS PARTE DISTO.
Essa é sua grande força, Ana, nos mapear a história e preceitos da democracia. Temos parlamentares e governantes na oposição, esmurrando lanças. Porém, como você assinalou em artigos passado, caso o Senado não breque o desrespeito de nosso Judiciário, a esperança de mudança míngua.
O Congresso Nacional tem alguns grandes representantes , mas para chegar a presidente do Senado e da Câmara parece ser exigido um atestado de sabujice ,tibieza moral e alta venalidade !
Há homens corajosos, sim, Ana Paula. Mas são integrantes do povo, não da política brasileira, essa sim, carente de bravos homens. Esses do povo são os que lotarão as ruas e avenidas no 7 de setembro, vc verá. Parabéns pelo artigo.
Perceba quem será o próximo presidente do Senado para não ter nenhuma esperança que o Brasil vai melhorar. Esse país vai pagar muito caro pelas escolhas políticas.