Dentro de um ano, estaremos totalmente recivilizados, a valer o que anunciou o presidente do Supremo, ministro Barroso, numa entrevista em jornal. Ironicamente, em países com tradição civilizatória, juízes não dão entrevistas, jamais se vangloriam de vencer eleições, muito menos em convescotes juvenis. A presidente do TSE, ministra do Supremo Cármen Lúcia, acaba de submeter-se a programa de entrevistas na TV e fez manifestações que podem antecipar juízo como, por exemplo, no caso X. Isso já não causa escândalo e é assimilado, sem digerir, como normal. Esquecemos todos de um dos truísmos do Judiciário civilizado: juiz só fala nos autos. Se esquecemos, precisamos sugerir a reinclusão disso, no tal processo de recivilização.
@rodavivatvcultura Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministra do STF, comenta no Roda Viva sobre as propostas na Câmara que buscam sobrepor decisões do Supremo Tribunal Federal. A ministra afirma que respeita as decisões do Legislativo, desde que não ultrapassem os limites constitucionais que asseguram a autonomia do Judiciário. Confira o programa completo em nossas redes sociais! #RodaViva #TVCultura #CármenLúcia #Eleições2024 ♬ som original – Roda Viva
O presidente do Supremo disse que em um ano haverá total recivilização, pelo que se pode prever um recrudescimento do atual processo de poder supremo sobre os demais Poderes e a própria Constituição. Essa ameaça poderia muito bem estar no livro de Orwell, 1984, que satiriza o que os soviéticos fizeram com os povos sob o seu domínio, recivilizando-os. Pelo que fizeram na pandemia, sem reação da população nem de seus representantes, estão seguros de que podem avançar mais, porque, depois do choque do primeiro dia, as vítimas esquecem e vão cuidar da próxima refeição e do próximo jogo de futebol.
Como na pandemia, assim nesta eleição municipal. Estamos preparados para receber, sem dúvidas, os resultados deste domingo? Estamos nós seguros de que o que será anunciado pela contagem oficial refletirá a verdade, a realidade dos votos que foram digitados? Ou restarão dúvidas, como restaram nas eleições anteriores? O fato é que não se compreende o processo de apuração, que deveria ser transparente, como indica o artigo 37 da Constituição. Agimos como eleitores que não ligam para o valor do próprio voto. Em países já civilizados não é assim. Nem na Venezuela.
Lá, não foi possível Maduro convencer pessoas e países de que ganhara a eleição, pois o sistema tem fácil consulta digital. Tudo indica que Maduro mandou interromper a contagem quando percebeu que perdia por larga margem, mas tardiamente, já com a apuração em eloquentes 83,5%. O Centro Carter, credenciado pelo Acordo de Barbados que possibilitou a eleição, acaba de apresentar à Organização dos Estados Americanos as atas, com mais de 60% dos votos para Edmundo González. Lá é possível isso, porque existe acesso às apurações. Aqui, precisamos incluir o comprovante do voto no processo de recivilização.
E rumamos para as urnas de novo, mesmo sem comprovante físico ante os mistérios digitais. A falta disso gerou o 8 de janeiro. Seria recivilizatório ter comprovante do voto, como em países civilizados.
Os paulistanos, que vão para uma eleição cuja campanha destoa da importância de São Paulo, têm na bandeira um dístico em latim que diz: “Não sou conduzido, mas conduzo”. Fico me perguntando quanto permitimos que nos conduzam. Na relação entre a nação e seu Estado, é a nação que reciviliza o Estado, se necessário — e não o inverso. São os valores culturais da nação que criam uma civilização, como criaram essa que Sérgio Buarque de Holanda procurou explicar.
Não custa insistir no óbvio: civilização começa na nação, não no Estado. Só as ideologias estatizantes, que sempre são totalitárias, decidem que o Estado é que impõe civilização ao povo. Aqui no Brasil vai deixar de valer também o primeiro artigo da Constituição, se o poder — inclusive o civilizatório — não emanar do povo. Mas também é preciso que o povo queira exercer o seu poder. Talvez julgue ser mais confortável deixar-se conduzir. Pois todo poder emana do povo se o povo souber exercê-lo. É preciso querer ou aprender a conduzir, para não ser conduzido e ser escravo.
Leia também “O Estado e a liberdade”
Ótimo artigo, como sempre o Mestre Alexandre Garcia, foi perfeito.
Nós brasileiros ESTAMOS INCIVILIZADOS, tem que um Min. do STF “RECIVILIZAR A TODOS NÓS BRASILEIROS”
Durma com uma noticia desta.
Infelizmente o Brasil está uma bagunça.
Este Desgoverno recheado de COMUNISTAS, SOCIALISTAS, CONDENADOS, EX CONDENADOS, TERRORISTAS, CORRUPTOS, ETC. Está fazendo barbaridades todos os dias.
Os culpados desta situação: A maioria(?) do povo brasileiro que votou no LULADR#*, o Congresso Nacional que se omite de suas funções de fiscalizar o Judiciário (STF), de Legislar .(QUE É SUA FUNÇÃO), deixando que o STF legislar em seu lugar (CRIANDO LEIS, PORTARIAS, INQUÉRITOS, JULGANDO PESSOAS SEM FOROS ESPECIAIS, PRISÕES SEM JULGAMENTOS E CONDENAÇÕES ARBITRÁRIAS, ETC.).
Mas, como confiar em um Congresso em que a maioria dos parlamentares estão com o RABO PRESO no STF, com processos, inquéritos, denúncias, sindicâncias, tudo engavetado, postergado, adiado pelo STF para ter os parlamentares sob seu julgo,(Ameaça de reabrir os casos, julgar, sentenciar, etc.)
Os Senhores Parlamentares têm que ter consciência que foram eleitos por seus eleitores para LEGISLAR e não passar esta função ao Executivo ou Judiciário. (AS LEIS CONSTITUCIONAIS VÁLIDAS SÃO AQUELAS CRIADAS E APROVADAS PELO LEGISLATIVO), as demais são inconstitucionais.
Nenhum REGIMENTO INTERNO do STF, TSE, CÂMARA OU SENADO, pode se sobrepor a CONSTITUIÇÃO. É onde todos devem se pautar, respeitar e obedecer.
Que tal algum parlamentar apresentar um Projeto de Lei para inserir na Constituição, com artigos e parágrafos, etc… CRIANDO: Conselho, Tribunal, Comissão, Colegiado, Etc… Para FISCALIZAR, MONITORAR, VERIFICAR, INVESTIGAR, etc… As contas, os excessos, suas prerrogativas, abusos de poder, inserções em outros poderes, etc…
Este Órgão com poderes de JULGAR, PRENDER, DEMITIR, AFASTAR, APOSENTAR ETC.
Seria formado por 11 ou 15 membros de todo Brasil, ESCOLHIDOS POR SORTEIO PELOS NÚMEROS DO CPF, sem indicação de ninguém (Seria inserido o CPF de todos os possíveis sorteados em todo território Nacional). Não seria necessário ser efetivo, permanente ou vitalício, para não gerar mais despesas para a nação.
Esse órgão seria convocado pelo Senado, Câmara Federal ou Congresso Nacional, sempre que houvesse a necessidade.
Os membros seriam composto por: 02 membros STM, 02 Desembargadores Federais, 02 Desembargadores Estaduais, 02 Senadores, 02 Deputados Federais e 03 Juízes Estaduais.
As Remunerações seriam as diárias normais para os deslocamentos e acomodações já previstas na legislação, durante os processos ou julgamentos. Seria somente durante o evento. (Ou que tenha algum ajuste nestas despesas).
É uma opinião. (Quem sabe algum Dep. ou Sen. compre esta ideia).
É vergonhoso ver um Congresso Nacional, eleito pelo povo, se submeter aos caprichos de membros do STF.
Já passou da hora de fechar esse covil de ladrões, ou vão esperar uma guerra civil?
O STF enfiou o país em um beco e está cada vez mais difícil explicar o hospício jurídico em que foi transformado.
Nem nos governos militares 1964-1985, que a esquerda chama de ditadura se tem notícia de algo semelhante.
Após a manipulação eleitoral, por parte do TSE, em 2022, comecei a acompanhar eleições ao redor do mundo. Argentina, Equador, México, Espanha, Portugal, França, Inglaterra, Alemanha, Itália, Áustria, Holanda,…
Todos, com eleição em papel. Sem nada parecido com as maquininhas do TSE brasileiro.
É LAMENTAVEL QUE O NOSSO SISTEMA ELEITORAL É PIOR QUE A VENEZUELA !!!!!
NA VENEZUELA EXISTE POSSIBILIDADE DE CONFERENCIA AQUEI NÃO O QUE POSSIBLITA DUVIDAS COMO NA ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE.
ELEGEMOS ???? UM PRESIDENTE QUE NÃO PODE SAIR AS RUAS E OUTRO IMPEDIDO DE CANDIDATAR-SE QUE PODE SAIR AS RUAS…..ESTRANHO….ESTRANHO…..ESTRANHO.
Como, meu caro Alexandre, como vamos exercer nosso poder. O sistema não permite. Enquanto for assim, estamos perdidos. Voto distrital puro com contagem pública dos votos e recall dos políticos eleitos e confirmação dos mandatos dos juízes. É disso que o Brasil precisa. E nem a velha nem a nova falam disso com a devida urgência.
Como, meu caro Alexandre, como vamos exercer nosso poder. O sistema não permite. Enquanto for assim, estamos perdidos. Voto distrital puro com contagem pública dos votos e recall dos políticos eleitos e confirmação dos mandatos dos juízes. É disso que o Brasil precisa. E nem a velha nem a nova falam disso com a devida urgência.