Uma parte da explicação para a histórica vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos pode ser encontrada aqui no Rio de Janeiro, em uma das melhores escolas da cidade. Ela fornece educação bilíngue para crianças e jovens de alta renda, incluindo filhos de altos executivos estrangeiros. Seus alunos costumam ser facilmente admitidos em universidades do exterior.
Mas uma revolta está explodindo entre os pais. O motivo são as aulas de “educação sexual” que foram incluídas no currículo. Elas são ministradas para crianças a partir de 6 anos de idade. Diz um dos pais:
“Minha filha tem 10 anos e está no 6º ano. As ‘palavras-chave’ do programa, que dão uma ideia do que será abordado, incluem, por exemplo, ‘ereção’, ‘ejaculação’, ‘ato sexual’, ‘fazer amor’ e ‘sonhos molhados’.
Isso está gerando revolta entre pais que não querem seus filhos nessas aulas. Muitos dos revoltados estão tirando o filho da escola mais cedo ou levando mais tarde, dependendo da hora da aula. Estou entre eles.
Esses pais estão estudando a obrigatoriedade legal do currículo, buscando orientação. O entendimento é que a escola está indo além do necessário e, pior, antecipando os temas.
Essa adição sexual ao currículo é ativamente apoiada por aproximadamente 5% dos pais. É a minoria ungida e barulhenta de sempre, que deseja deter o monopólio das virtudes. Os que se manifestam em repúdio são uns 10%. O resto dos pais — a maioria — não sabe bem o que está acontecendo. Eles se sentem tranquilos porque colocaram os filhos em uma das melhores e mais caras escolas do Brasil. Não entendem o que se passa, nem o impacto que isso causará em seus filhos.”
O impacto é explicado pela psiquiatra americana Miriam Grossman. Ela expõe as consequências desses programas de educação sexual em seu livro You’re Teaching My Child What?. Segundo ela, a antecipação da iniciação sexual gera uma explosão de doenças venéreas — algumas graves e até fatais — entre crianças e adolescentes cada vez mais jovens. A iniciação precoce no sexo também traz problemas psicológicos e emocionais. A mesma crítica é feita pelo economista e pensador americano Thomas Sowell, em seu livro Inside American Education.
Outra parte da explicação para a vitória de Trump pode ser encontrada em uma notícia publicada na mídia brasileira há duas semanas:
“Investigado por seis crimes, homem de 46 anos será indiciado por posse ilegal de arma de fogo, ameaça, invasão de domicílio, violência doméstica, tortura psicológica contra mulher e corrupção de menores. Após a prisão, ele foi denunciado também pela filha, que o acusa de obrigá-la a esconder drogas e armas.”
O “suspeito” (é assim que a mídia trata criminosos, inclusive aqueles presos em flagrante ao cometer crimes) já tinha várias passagens pela polícia. Depois de cometer todos os crimes citados na reportagem, ele foi preso pela polícia e solto no dia seguinte na audiência de custódia. Repetindo: um criminoso que obrigava a filha a atuar como cúmplice em seus crimes, preso em flagrante, está de volta às ruas, livre para atormentar a filha e a sociedade.
É preciso mencionar também o esforço concentrado que está sendo realizado pela Justiça Criminal brasileira — um “mutirão processual penal”, determinado pelo Conselho Nacional de Justiça, com a finalidade de libertar criminosos presos, inclusive aqueles condenados por tráfico de drogas. Esse “mutirão” usará como um de seus critérios a recente decisão da suprema Corte brasileira que estabeleceu o peso de 40 gramas como a quantidade de maconha que delimita a fronteira entre usuário e traficante. O uso de drogas continua sendo crime no país; entretanto, não há mais pena de prisão desde a edição da Lei nº 11.343, de 2006. Partindo do pressuposto de que o “portador” de menos de 40 gramas de maconha deve ser classificado como usuário, a Justiça brasileira poderá colocar na rua milhares de criminosos.
Não que isso seja propriamente uma novidade. No dia 17 de outubro deste ano os jornais publicaram a seguinte notícia:
“A juíza A. M. S. determinou, na tarde desta quinta-feira, a soltura de um homem preso em flagrante e que confessou transportar o equivalente a R$ 50 milhões em cocaína. O caminhoneiro V. G. A. já está em liberdade.”
Uma pesquisa rápida revela que eventos assim estão longe de ser exceções. De alguma forma, parece que o sistema de Justiça Criminal brasileiro, à revelia do Congresso e da vontade da maioria da sociedade, desistiu de combater o tráfico de drogas.
A explicação óbvia para a fenomenal vitória republicana nos EUA é que se trata da reação popular a um governo de esquerda que, abraçando pautas extremistas, perdeu totalmente o contato com o povo. Em vez de empregar seus esforços e recursos para garantir os direitos fundamentais dos cidadãos — a principal função do Estado — e para enfrentar os problemas reais que afligem a sociedade — como o crime —, o governo democrata de Joe Biden aliou-se a ativistas radicais da extrema esquerda e adotou como políticas oficiais as pautas da ideologia de gênero, da suavização da legislação penal e da liberalização das drogas.
O resultado pode ser visto na cor vermelha — a cor do Partido Republicano — que coloriu quase todo o mapa eleitoral dos Estados Unidos.
O Brasil tem um governo de esquerda que opera no mesmo modelo que o governo democrata americano — com fatores agravantes, de natureza eleitoral, que não é aconselhável mencionar neste momento. Na verdade, as pautas radicais da política brasileira são importadas diretamente dos EUA, através da atuação de ONGs financiadas por fundações americanas ligadas à extrema esquerda. Essas ONGs pautam o debate político, a atuação do Congresso, a criação e aplicação da legislação penal e quase todo o discurso da mídia.
O resultado das eleições presidenciais dos EUA é uma amostra do que acontece quando um governo soberbo e arrogante, pilotado por ungidos, decide impor suas pautas radicais à população.
Se for permitido ao eleitor brasileiro expressar livremente sua vontade votando nos políticos de sua escolha, livres de casuísmos e de um ativismo judicial incapacitante, parece seguro apostar que, em 2026, o resultado das eleições brasileiras será muito parecido com o que aconteceu nos EUA.
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Ótima análise. O X da mudança aqui no Brasil passa pela impressão do voto e por um TSE imparcial.
O mundo está tendo mais uma oportunidade de retomar o caminho do bem e da ordem. #Não a agenda 2030. #Não a cultura Woke.
Trump derrubou o ”w” e o ”e” da palavra woke.
O último parágrafo explica por que eu acho que não vai mudar nada; nossos problemas serão é agravados e muito.
Vamos nos orientar religiosamente por Bukele
Tomara