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Edição 27

Os intelectuais e a sociedade

Intelectuais ignoram que há mais sabedoria na população em geral do que num indivíduo qualquer, por mais inteligente que ele seja

Rodrigo Constantino
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Em minha humilde opinião, Thomas Sowell é um dos principais pensadores vivos. Sua capacidade de sintetizar seus argumentos e derrubar falácias é ímpar, e isso torna a leitura de seus livros extremamente prazerosa e enriquecedora para nossas reflexões. Entre as melhores obras está, sem dúvida, Intelectuais e Sociedade, que pretendo resumir a seguir.

Algumas expressões usadas em debates políticos já se tornaram indissociáveis de Sowell, e uma das que mais gosto é “a visão dos ungidos”. Sowell lida com o “conflito de visões” entre aqueles que adotam uma premissa mais utópica da natureza humana e aqueles mais realistas, que entendem que somos seres limitados, não com elasticidade infinita numa tábula rasa.

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O primeiro grupo costuma cair na “tirania da visão”, em que suas crenças valem mais do que os fatos. Isso leva ao “monopólio das virtudes”, uma tática desleal de debate, pois considera o oponente com base em suas supostas intenções malignas, não seus argumentos. É muito comum, nas elites intelectuais, essa visão arrogante, e é disso que o livro trata.

Ele alega que provavelmente nunca na história houve uma época em que intelectuais exerceram um papel maior na sociedade. Antes é preciso definir o que Sowell entende por intelectuais. Intelectual, aqui, é aquele que vive das ideias. Intelectual não é o mesmo que sábio, já que sabedoria é aquela rara qualidade de combinar intelecto, conhecimento, experiência e julgamento para produzir uma compreensão coerente do mundo. Sabedoria requer autodisciplina e a apreensão da realidade, incluindo os limites da experiência pessoal e da própria razão. Intelectuais, como uma categoria ocupacional, são os indivíduos que lidam com ideias, como escritores, acadêmicos, ativistas políticos e jornalistas, e eles não necessariamente demonstram tal habilidade.

Intelectuais ganham notoriedade por visões políticas e ideológicas, mesmo quando a fonte de sua expertise é bem diferente

O grande problema, na verdade, é justamente o abismo entre a intelligentsia e a sabedoria, uma vez que esses intelectuais adotam critérios internos de “validação” para suas ideias, que passam a não depender do feedback do mundo real externo, o que permite uma forma circular que retroalimenta certas crenças mesmo quando absurdas. Se um engenheiro projetar uma ponte de forma equivocada, ela não fica de pé. Se um intelectual defender uma ideologia nefasta, ele sempre pode encontrar bodes expiatórios para transferir a responsabilidade pelos fracassos do experimento. “Deturparam Marx”, dizem os crentes insistentes a cada nova desgraça marxista.

Não só os intelectuais ficam blindados contra as consequências materiais de suas ideias, muitas vezes eles desfrutam de imunidade total sem nenhuma perda de reputação mesmo quando estão claramente equivocados. Sartre defendeu barbaridades e isso nunca o impediu de ser reverenciado como grande pensador, o ambientalista Paul Ehrlich previu imensas crises de inanição justo quando a revolução verde começava no mundo, e por aí vai. O intelectual não costuma ser cobrado por seus pares e restrições que se aplicam à maioria dos campos normalmente estão ausentes nessa área.

Outro aspecto interessante que Sowell mostra é como intelectuais ganham notoriedade por visões políticas e ideológicas, mesmo quando a fonte de sua expertise é bem diferente. Bertrand Russell tinha tratados interessantes sobre a matemática, mas isso não tinha nada a ver com a reverência que ele recebia como intelectual público, dando palpites sobre desarmamento global ou cristianismo. George Bernard Shaw era poeta, mas sua fama de intelectual veio de sua defesa do socialismo, e o fato de ele defender ditaduras de forma explícita nunca arranhou sua imagem perante seu público. Noam Chomsky se destacou como linguista, mas a bajulação a ele vinha de seu papel como intelectual “anarquista”, demonizando o sistema capitalista norte-americano.

Eis, então, o erro fatal dos intelectuais: assumir que sua habilidade superior dentro de uma área particular pode ser generalizada como uma sabedoria superior ou uma moralidade superior. Eles ignoram a falta de elo entre as duas coisas, assim como o fato de que há mais sabedoria na população em geral do que num indivíduo qualquer, por mais inteligente que ele seja. O conhecimento total, portanto, supera aquele das elites intelectuais, mesmo que cada indivíduo escolhido aleatoriamente entre grandes grupos tenha apenas fragmentos inexpressivos desse conhecimento.

Intelectuais preferem flertar com abstrações racionalistas e desprezar tradições e tabus

Os intelectuais, de forma arrogante, partem da premissa implícita de que o conhecimento já está concentrado em pessoas como eles, e que por isso mesmo o processo decisório também deveria estar concentrado nessa elite “iluminada” que saberá tomar as melhores decisões pelo povo. O movimento “progressista” norte-americano sempre teve como pilar essa visão elitista e arrogante, que leva facilmente para o desprezo da democracia e da economia de mercado, e enxerga no “rei-filósofo” um caminho melhor para administrar a coisa pública.

Esses “experts” assumem também uma visão utópica de que serão sempre “desapaixonados”, ou seja, agirão somente com base no bem geral e não no interesse egoísta, que são incorruptíveis e sem nenhum viés. Eis uma crença que não resiste a qualquer escrutínio empírico, mas que sobrevive em círculos intelectuais como premissa verdadeira, ou seja, sem nenhum escrutínio sincero. Afinal, sem tal premissa, toda a defesa dessa “engenharia social” com poder concentrado nos “iluminados” vai para o espaço.

Os intelectuais gostam muito de falar em nome da razão, mas o uso adequado da razão leva à conclusão acerca de seus próprios limites. As leis, por exemplo, são muitas vezes fruto da experiência passada, não da lógica. Mas esses intelectuais se recusam a admitir isso, preferem flertar com abstrações racionalistas e desprezar as tradições e os tabus. Sowell entra em várias áreas para ilustrar as incríveis falácias repetidas por intelectuais, como na economia, no direito, na sociologia, na imprensa e na geopolítica. Cada capítulo é riquíssimo em casos bizarros de erros grosseiros causados por essa típica arrogância intelectual.

Mas é muito difícil persuadir tais intelectuais de seus graves equívocos, pois uma das violações mais comuns dos padrões intelectuais é a prática de atribuir às emoções as divergências de opinião. Assim, alguém pensa diferente porque é racista, machista, homofóbico ou xenófobo, e o intelectual não precisa mais rebater os argumentos contrários. E, como essa visão é predominante na mídia também, a visão dos intelectuais acaba sendo a dominante e influenciando bastante o mundo.

Nem quando os reis tinham direitos divinos havia essa presunção de que uma elite tem o direito de guiar todos os demais, basicamente por meio da expansão de poder estatal. E essa visão dos “ungidos” não é apenas uma visão da sociedade; é também uma visão autocongratulatória dos próprios “ungidos”, que dificilmente vão abrir mão dela já que, com isso, podem se sentir totalmente especiais.

Talvez o que mais falte a esses intelectuais é humildade, é a capacidade de se enxergar como alguém inteligente, de destaque em certa área do saber, mas não como um guia moral para as massas, não como alguém cuja missão é “empurrar a história” na direção “certa”.

 

 

35 comentários
  1. Otacílio Cordeiro Da Silva
    Otacílio Cordeiro Da Silva

    Pra tratar de intelectuais esquerdistas, Rodrigo, você é medalhista de ouro. Bate o cravo na ferradura certa. Ainda bem.

  2. Paulo Celestino Ferreira Pereira
    Paulo Celestino Ferreira Pereira

    É a prescrição burkeana em detrimento a especulação metafísica dos intelectuais progressistas. Salve Constantino.

  3. Ney Pereira De Almeida
    Ney Pereira De Almeida

    Nós, as vítimas dessa canalha esquerdopata – prestes a nos tornarmos escravos, se não reagirmos rapidamente – temos de assumir uma postura firme e assertiva, parar com esse trololó “engomadinho” e “carola” de que temos Deus e a razão do nosso lado e que tudo vai dar certo no final.
    Nada vai dar certo porra nenhuma, se não assumirmos a responsabilidade sobre nosso futuro, imediatamente, dando um fim na nossa covardia – camuflada na nossa fé cristã e pacifista. Deus e nenhuma divindade tem nada a ver com o PÉSSIMO USO QUE TEMOS FEITO DE NOSSO LIVRE ARBÍTRIO.
    Por quase 50 anos nos permitimos ficar COM A BUNDA NUM SOFÁ, assistindo a INABILIDADE E A OMISSÃO DOS MILITARES, que não souberam lidar com a CONSPIRAÇÃO GRAMISCIANA PARA INFILTRAÇÃO COMUNISTA PROFUNDA EM TODAS AS INSTITUIÇÕES DO ESTADO BRASILEIRO, DESDE A MAIS RELES AGÊNCIA DOS CORREIOS E TELÉGRAFOS ATÉ O STF.
    Permitimos que esses canalhas tomassem nossas Universidades, Igrejas, Órgãos de Imprensa, Ministérios, Embaixadas, Hospitais, Fundações de Pesquisa e tudo o mais.
    Agora, estamos depositando nossas esperanças numa possível SALVAÇÃO VINDA DO GOVERNO TRUMP. Enquanto esperamos isso ou um MILAGRE QUALQUER continuamos com nossas BUNDAS SOBRE SOFÁS OU DIANTE DE COMPUTADORES E CELULARES navegando na Internet, fazendo FOFOCA, imaginando pseudo reações virtuais, enquanto muitos de NOSSOS FILHOS E NETOS JÁ FORAM CATEQUIZADOS, DOUTRINADOS, COOPTADOS, RECRUTADOS E, possivelmente, já integram milícias para se voltarem contra nós mesmos. ISSO JÁ ACONTECEU VÁRIAS VEZES, EM VÁRIOS PAÍSES PELO MUNDO.
    O QUE MAIS VAMOS FICAR ESPERANDO ?
    PRECISAMOS NOS MOVIMENTAR, JÁ.
    AQUELES QUE MORAM OU VIVEM PRÓXIMO DE BRASÍLIA, PRECISAM FORMAR MUTIRÕES PARA – EM REVEZAMENTO COMBINADO, LEVANDO ÁGUA E COMIDA – FIQUEM DE PRONTIDÃO NO SENADO DA REPÚBLICA 24 HORAS POR DIA, TODOS OS DIAS, SEM INTERVALO, GRITANDO E EXIGINDO QUE SEJA PAUTADA A VOTAÇÃO DOS PEDIDOS DE IMPEACHMENT DOS CANALHAS SINISTROS DO STF, ATÉ QUE ISSO ACONTEÇA,
    Temos de nos INSPIRAR NO POVO EGÍPCIO QUE CONSEGUIU REALIZAR A “PRIMAVERA ÁRABE”.
    Nada podemos nem devemos esperar dos militares. Quanto mais porque os abandonamos nas garras dos comunistas da maldita comissão da verdade fraudada, que denegriram e desmoralizaram todas as FFAA, criaram INDENIZAÇÕES MILIONÁRIAS COM APOSENTADORIAS E PENSÕES PARA TODOS OS TERRORISTAS que saíram e ainda saem dos NOSSOS BOLSOS.
    NADA HÁ PARA ESPERAR, A NÃO SER FICAR ESPERANDO PASSIVAMENTE OS GRILHÕES QUE ESSES COMUNISTAS MINORITÁRIOS IRÃO COLOCAR NOS NOSSOS PÉS.
    TENHO 75 ANOS, ESTOU APOSENTADO, TENHO DOIS CÂNCERES, UM ENFISEMA PULMONAR, APNEIA DO SONO SEVERA (durmo com máquina CPAP há 19 anos). Mas, me sinto em condições de fazer alguma coisa.
    Comecemos a mobilizar os amigos caminhoneiros QUE TEM MUITO PODER DE PRESSÃO PÚBLICA SOBRE OS POLÍTICOS CONGRESSISTAS para VARRERMOS OS PORCOS QUE TRANSFORMARAM O STF NUM CHIQUEIRO FÉTIDO.
    JÁ ESTAMOS VENDO PASSAR A HORA DE REAGIR !!!!!!!!!!!

  4. Matheus Fiuza Antonio
    Matheus Fiuza Antonio

    Duas coisas:
    1) Parabéns pelo ótimo artigo.
    2) Preciso ler “Intelectuais e a Sociedade”.

  5. Antonio Carlos Neves
    Antonio Carlos Neves

    Ao menos para mim, idoso leitor da imprensa tradicional na busca da boa e verdadeira informação, hoje rara, e com pouca leitura dos escritos de intelectuais, reconheço em Constantino o excelente interprete dos pensamentos desses iluminados, alguns com verdadeira compreensão das origens do direito, das tradições e costumes de uma sociedade democrática responsável.
    Para que, ler trabalhos desses autores que se julgam iluminados e donos da razão, se Constantino traduz com perfeição seus escritos como pude entender em seus primeiros artigos na revista oeste, “A defesa das virtudes vitorianas”, “Como as democracias morrem” e “Os intelectuais e a sociedade”?
    Sua capacidade interpretativa dos escritos desses iluminados, deveria ser seguida por nossos ministros das Cortes Superiores, que têm enorme dificuldade em interpretar o que esta escrito em português na nossa Constituição, a ponto de recentemente julgar INCONSTITUCIONAL, por quebra de sigilo do voto, o VOTO IMPRESSO acoplado a urna eletrônica, blindado e mantido em urna lacrada para posterior AUDITORIA por amostragem e eventual recontagem se necessária em pleitos muito concorrentes, como penso teremos em 2022.
    Os senhores ministros de “notável saber jurídico e ilibada reputação”, talvez tenham visto “quebra do sigilo”, porque imaginavam que o voto seria levado para casa pelo eleitor, como até entendiam vários jornalistas, ou foi mesmo porque acham desnecessário, como foram seus argumentos. Como podem de forma tão sorrateira descumprir Lei aprovada pelo Congresso? Porque o Congresso não pode impor o cumprimento da Lei, já que não há quebra do sigilo do voto?. Não seria este o caso do art. 142 da Constituição do poder moderador para contribuir na harmonia entre os poderes?
    Cito este fato que passou despercebido pela sociedade, mas que devera ser debatido pelo bom jornalismo do Constantino e da equipe da revista oeste, por ser a única forma de auditar essas sensíveis urnas eletrônicas.
    Entendo que, com a clareza de interpretação do Constantino sobre o que ocorre atualmente em nosso STF e em boa parte da imprensa duplo padrão, como podemos constatar em seus constantes debates com jornalistas incendiários que destilam ódio ao governo Bolsonaro, de enorme importância, para conhecimento da sociedade que esclarecimentos de sentenças de nossa Suprema Corte como, homofobia = racismo, aborto até o terceiro mês de gravidez, inquérito do fim do mundo, liminar monocrática do auxilio moradia a juízes, procuradores e assemelhados que permaneceram durante 4 anos, em grave malversação de recursos públicos, e outras incríveis decisões sejam importantes matérias para conhecimento da sociedade.
    Parabéns Constantino

  6. PAULO GOUVEA
    PAULO GOUVEA

    Belo artigo, Constantino. E humildemente, também concordo. Sowell, junto com o inglês Roger Scruton, que nos deixou recentemente, encontram-se no ápice das idéas humanas. Com certeza, serão eternos na memória do pensamento. Atualmente, a maioria dos intelectuais sucumbiram a organicidade do autoelogio (quase um autoflagelo) pra se preservarem no mercado de idéias desonestas à serviço das grandes corporações. Ou seja, preferiram a conveniência econômica de transformar o mundo, em vez de intepretá-lo sob a isenta ótica da lucidez.

  7. Nelbio Ferreira Manrique
    Nelbio Ferreira Manrique

    Excelente texto de Constantino ! Parabéns ! Para mim sua “obra prima” dentre os artigos que já lí !

  8. Maurício Vieira
    Maurício Vieira

    Parabéns, Rodrigo! Ótimo texto. Espero que a internet e a memória coletiva da população não deixem a história futura esquecer as diarreias mentais destes intelectuais da atualidade, quando se trata desta onda “progressista” e o tratamento dado a esta pandemia.

  9. Silas Veloso
    Silas Veloso

    Parabéns mais outra vez, Rodrigo! Precisaremos reprisar essa tecla ene vez, pra algumas fichas caírem na sensatez.

  10. Oswaldo Silva
    Oswaldo Silva

    Particularmente tenho muita restrição a dois tipos muito citados pela mídia – “intelectuais” e “especialistas” . Via de regra não passam de grandes vigaristas!

  11. Oswaldo Silva
    Oswaldo Silva

    Particularmente tenho muito receio de duas figuras muito usadas no jornalismo – “intelectuais” e “especialistas” – via de regra não passam de vigaristas!

  12. Francisco Pessoa de Queiroz.com
    Francisco Pessoa de Queiroz.com

    Excelente texto.

  13. Mario Marinaro
    Mario Marinaro

    Òtimo texto.

  14. Benjamin Gonzalez Martin
    Benjamin Gonzalez Martin

    No tempo esses srs serão esquecidos. Muitos deles picaretas. Prefiro a sabedoria de quem pegou no pesado e sobreviveu a fome do pós guerra como meu pai.

  15. Benjamin Gonzalez Martin
    Benjamin Gonzalez Martin

    No tempo esses srs serão esquecidos. Muitos deles picaretas. Prefiro a sabedoria de quem pegou no pesado e sobreviveu a fome do pós guerra como meu pai. E daqueles iguais a ele que são honrados.

  16. Natália De Vargas Godoes Da Rós
    Natália De Vargas Godoes Da Rós

    “empurrar a história” na direção “certa”….essa frase resume toda a arrogância da intelligentsia, simplesmente nauseante e cansativo.

  17. Nilson André Cerqueira Menezes
    Nilson André Cerqueira Menezes

    Estamos testemunhando no Brasil a tentativa de protagonismo desses “ungidos”, “virtuosos”, que se consideram acima do bem e do mal e que se acham seres superiores, capazes de encontrar a solução para todos os problemas da humanidade. E estão em todas as áreas. Já encontrou algum por aí?

    1. Otacílio Cordeiro Da Silva
      Otacílio Cordeiro Da Silva

      Sim. Eles estão em toda parte. O problema é que só fazem sucesso no meio dos tolos, não no nosso. Nenhum esquerdista precisa perder nenhum minuto de seu precioso tempo com gente igual a nós, mas mesmo assim encontram por aí um bom mercado. Infelizmente.

  18. Iury de Salvador e Lima
    Iury de Salvador e Lima

    Ótimo texto sobre o excelente Sowell.
    Eu só espero que você pare de dar milho pra bode usando o adjetivo de percepção positivo, o “progressista” ao se referir aos esquerdistas. Entre aspas no texto escrito já não é bom, agora na TV ou rádio é um desastre. O departamento de marketing linguístico da direita é uma merda. Já os esquerdistas são uns gênios nesse particular, pois inventaram a novilingua e conseguiram fazer até os direitistas trabalharem pra eles, espalhando por aí todo tipo de palavras bonitas associadas a esquerda. Não é a toa que conseguem monopolizar as virtudes, afinal quem quer “conservar” essa merda que está o Brasil quando podemos fazer progresso? E agora até “liberal”, que tem uma conotação positiva, está virando sinônimo de esquerdista.

    1. Eric Kuhne
      Eric Kuhne

      Concordo 99% com você, Iury. Só acho que, entre aspas, fica claro que a tal palavra está mal usada. Aos intelectuais: lembrem-se que TODOS somos ignorantes em alguns assuntos (vocês também)

  19. Ricardo
    Ricardo

    isso é o imbecil coletivo de olavo de carvolho

    1. Marcio Pavanello
      Marcio Pavanello

      Querido Ricardo… CAI FORA!!!!!

      1. Roberto Gomes
        Roberto Gomes

        Caro Constantino, INTELECTUAL é aquele que lê um livro, planta uma árvore, escreve um livro e entra para academia brasileira de LETRAS. Aí se acham no direito de dizer “faça o que eu mando, sou mais que vocês !” Veja a LEBRE ficou milionário escrevendo VARIOS DÓRIAs e BARROSOS. E acham que o mundo é uma eterna FUMAÇA DE CANÁBIS . Lixo.

      2. Elvo Pigari Júnior
        Elvo Pigari Júnior

        Parabéns, Rodrigo !!!
        A Revista Oeste cada vez melhor.
        Excelentes colunistas.
        Aliás, os colunistas da Revista Oeste são como água fresca nesse deserto de imbecilidade intelectual.

      3. Otacílio Cordeiro Da Silva
        Otacílio Cordeiro Da Silva

        Concordo.

      4. Ney Pereira De Almeida
        Ney Pereira De Almeida

        MARCIO, VC. ENFIOU A CARAPUÇA ATÉ O SACO HEIN, DANADINHO ! FICOU TODO ENTALADINHO…QUE MENINO FEIO. MAMÃE PSICÓLOGA (FORMADA NA PUC) VAI E PAPAI SOCIOLOGO (FORMADO NA USP) E PENDURADO NA FOLHA DE PAGAMENTO DO MEC, VÃO FICAR DECEPCIONADOS COM VC., POR CAUSA DESSA BANDEIRA QUE ACABOU DE DAR.

    2. Adao Caetano Silva
      Adao Caetano Silva

      Grande Constantino! Arrasou. Só q os intelectuais acharão q vc é um intelecfobo.

  20. Michele
    Michele

    Excelente!

  21. Décio João Gallego Gimenes
    Décio João Gallego Gimenes

    Parabéns ao mestre e ao aprendiz! Aprende-se mais com o caboclo da zona rural do que com os muitos intelectuais que medram nesse mundão sem porteira. Esses, os intelectuais desviados, parecem chuchu: dá em qualquer lugar.

  22. Érico Borowsky
    Érico Borowsky

    Muito bom, Rodrigo!

    1. Carlos Fernando Nogueira
      Carlos Fernando Nogueira

      Ótima síntese! Parabéns!

  23. Rubens Alves Siqueira
    Rubens Alves Siqueira

    Parabéns, excelente artigo. A maioria dos intelectuais são arrogantes mesmo e como se diz no popular. ” O último biscoito (em SP e bolacha mesmo) do pacote” é isso se reflete em emissoras de tvs (GLOBO,CNN etc) e demais políticos e o número e grande para descrever .

    1. Flávio Ferreira Da Silva
      Flávio Ferreira Da Silva

      Excelente texto!

      1. Claudia Aguiar de Siqueira
        Claudia Aguiar de Siqueira

        O rei está nu. Excelente.

      2. Monica Marques
        Monica Marques

        Grande reflexão! Uma outra característica que vejo com frequência entre acadêmicos e jornalistas progressistas é a pura falta de conhecimento. Muitas vezes, a estratégia de rotular o interlocutor e evitar a argumentação esconde a incapacidade de lidar com dados complexos , principalmente com.números e estatísticas, a ignorância sobre fatos históricos, sobre teorias básicas da biologia, entre tantos outros assuntos.

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