Os norte-americanos da Califórnia não vão poder cantar na ceia de Natal, por causa da covid. Isso não é uma piada de mau gosto. É uma decisão do tiranete local — para variar, um “democrata”. Se esses fascistas saíssem de uma vez dos seus armários e assumissem toda a sua gana ditatorial, rasgando a fantasia progressista e humanitária, o mundo se tornaria instantaneamente um lugar melhor — porque muito menos trouxas cairiam no truque.
Mas eles não farão isso, pela simples razão de que a dissimulação, para eles, é tudo. Como seria para essas múmias envernizadas de Hollywood apoiar abertamente ditadores assumidos? Não funciona, né? Como é que o Borat ia fazer gracinha contra o fascismo imaginário sendo um apoiador do fascismo real? Não tem como. A realidade é uma entidade proibida para esses samaritanos de butique. O fingimento é o seu seguro de vida, a sua pedra filosofal.
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Os californianos serão vigiados no Natal e no Dia de Ação de Graças também em relação ao número máximo de pessoas em casa. E ao tempo máximo de permanência juntos — duas horas. Se você não desistiu de vez do bom senso e da razão já entendeu que isso não tem nada a ver com pandemia. Onde estão os laudos? Quem atestou cientificamente que em até duas horas o contágio não se dará — e depois disso será inevitável? Quem é o engenheiro dessas medidas impressionantes? Borat?
Ou você fundamenta rigorosamente na ciência medidas extremas como essas, ou você assume a sua tirania. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, não se assume como ditador porque é um fraco. Assim como Emmanuel Macron com seu toque de recolher na França e diversos outros governantes ao redor do mundo: precisam de uma falsa ética para dominar de forma despótica. Quem vai mostrar que esses reis estão nus?
Se fosse vivo, Mario Covas já teria posto o netinho de castigo
Já passou da hora. Não é possível continuar levando a sério tiranetes com maquiagem politicamente correta, como o prefeito de São Paulo. Um transformismo nesse nível chega a ser uma ofensa aos transformistas. Por que não partem para cima da população de cara lavada e chicote na mão? Porque são covardes. Precisam do disfarce amigável. Se fosse vivo, Mario Covas já teria posto o netinho de castigo — sem os brinquedos caros que ele adora, como a coleção de caixões e a máquina de soldar comércio.
O novo brinquedo de Bruno Covas é sinal de trânsito com símbolo panfletário. Não tendo mais nada para fazer e nenhum coleguinha para brincar, o neto pirracento de Mario Covas resolveu trocar a luz de “pare/siga” por um punho cerrado. Ele viu o Super-Homem voando e teve vontade de ser herói também, como é normal em toda criança. Aquele punho cerrado é a figurinha do Black Lives Matter — um bando de almas penadas que finge se importar com “vidas negras” para sair quebrando tudo. Deve ser falta de videogame.
Como seria a maior cidade do país atravessando a pandemia na mão de um Boulos? Não precisa imaginar, você já viu. Bruno Covas é um Boulos com caneta na mão. Têm os mesmos amiguinhos, os mesmos brinquedos, a mesma fantasia revolucionária de todo burguês mimado (os antifas da Vila Madalena) e a mesma vontade de mandar nos outros sem contraditório. Uma criança assim é capaz de trancar uma cidade para brincar de herói — e, se você perguntar onde estão as instruções do brinquedo, ainda te joga na cara um panfleto do Butantã.
Não tem problema. Você pode travar automóveis aglomerando transporte público em nome do “fica em casa” que o panfleto “científico” do Butantã atesta que assim você salvou milhares de vidas. Jogo de tabuleiro é bom porque quem governa é a imaginação. Aí vem o padrinho do garoto com uma seringa na mão dizendo que vai espetar todo mundo — para o bem de todos. Sem instrução, sem garantias, sem comprovação de eficácia, sem demonstração da necessidade universal. Se alguém tiver dúvidas sobre a taxa de letalidade, é só consultar a coleção de caixões do Bruninho.
E aí está você, refém desse videogame macabro de Dorias esganados, Boulos atucanados, Gavins maníacos, Macrons napoleônicos de hospício e grande elenco de devotos enrustidos da moderna ditadura chinesa. Se você esperar mais um pouco para abrir a porta do cativeiro pode descobrir que ela foi soldada pelos reis da empatia.
Leia também nesta edição “10 bons momentos de Fake Brazil”
Parece nunca ter fim a crise moral que vive a humanidade atual. Aonde estará a luz no fim do tunel? Ninguem sabe. Parabéns pelo preciso e deliciosa texto, Fiuza.
Sensacional o texto, ou o povo tira os isolacionistas das prefeituras nestas eleições ou passaremos pelo novo lockdow baseado no departamento de ciências do Partido Comunista Chinês, precisamos principalmente tira o PSDB da prefeitura e governo de São Paulo.
Me lembra o Governador Camilo Santana, o Sensato. Dói ouvir os cearenses dizerem que o Camilo fala bem, e pelo jeito isto vale para combater o vírus chinês. O Governador é uma mistura de tudo que há de ruim no Ceará Lulismo + Ferreira Gomes.
E a população continua caindo nesse discurso transvestido de moderado (somente pelo tom de voz), mas que na verdade é digno de um ditador.
Grande Fiusa!
Fiúza é com “Z”
Muito bom iniciar a semana com textos lúcidos e primorosos dessa revista .Parabéns .
Olá Guilherme!
Nunca lhe ocorreu em fazer um remake do filme a Revolta de Atlas?
Perfeito! Tô viciada nos seus textos! Muito bons ! Amo !
Como sempre, excelente!! A realidade dura e crua, mas com a dose de humor, que faz com que a digestão seja mais suave!
Seu texto, além de perfeito, sempre tem uma finíssima ironia. PS: pede para seu editor colocar o FAKE BRASIL no formato Kindle. DOEI grande parte da minha biblioteca em papel para escolas, instituições, etc, e carrego tudo que tinha no papel no bolso…
Fiúza, bom ver você por aqui também. Diariamente, nos dias úteis, nos Pingos. Uma ou duas vezes por semana (na verdade, não lembro, e também não importa, porque mesmo que deixe passar vou lá no Vozes e recupero o atraso) na Gazeta. E hoje, graças à postura da Revista Oeste em relação ao Constantino, fui verificar e vi que, além dele, estão aqui você, Ana Paula, Augusto Nunes & mais outros que não se calam diante do absurdo que está acontecendo no planeta. Virei assinante no ato!
Fiúza, cirúrgico como sempre! Texto impecável.
Fiuza sensacional e cirúrgico como sempre. Nem uma vírgula a acrescentar. Parabéns!!!!
Leandro, não tinha visto seu comentário, mas de qualquer forma, peço desculpas pelo “plágio “. Haha Grande abraço
Ótimo texto, preciso.
A esquerda é nazicomunofascista. Quem da turma não é, OU está mentindo OU é muito burro para entender a ideologia q professa.
Caro Fiúza, não seria a mídia mainstream a responsável pela produção de tiranetes politicamente corretos? Se vc reza pela cartilha deles tem exposição positiva e é enaltecido como o suprasacerdote do bem, se não, é “cancelado” e jogado no calabouço das redes sociais.
Exato.
Concordo,Fernando. Um alimenta o outro. Veja a relação entre Mais e a
Para esses tiranetes só faltam a toga branca, a coroa de louros, a lira e um terraço bem posicionado para assistirem, gloriosos, a cidade em chamas – e com toda a gente queimando aprisionada em casa…
Se não cuidar vão querer ensinar Mandarim nas escolas públicas
Texto sensacional! Se ainda tivermos a coragem de exigir decência, deveremos pegar em armas. Não vale a pena pagar impostos para vagabundos brincarem de super-heróis.
Caro F,
Como diria o velho Hélio Fernandes, sobre essa prodigiosa ceia de Natal californiana: RIGOROSAMENTE INACREDITÁEL. Ou então, “a la” Tom Jobim: o Brasil é uma m., mas e bom. A Califórnia é boa, mas é uma m. Fica pra eles — com todo o respeito, e carinho pela Ana, mais a solidariedade nesta hora de adversidade … Abração , G.
Serão*
Mestre e pensar que o menino que tranca empresas e pessoas será reeleito. Os reis estão nús ou a população perdeu o senso de raciocínio? Temos memória curta ou amamos sadomasoquismo? Quantos Covas,Boulos,Manuelas e Eduardo Paes sarão eleitos e ou reeleitos com os chicotes nas mãos?… ….
Nenhuma dessas opções. Infelizmente quem elege essa corja são os “filhos do PT”. Ignorância e alienação é o mote.
Educação, conhecimento ou a sua ausência é a explicação.
Se a um bom tempo a educação brasileira produz gente com dificuldade nas quatro operações e incapaz de entender um texto, não vão, na política, saber discernir o que é bom para seu futuro.
Pariu-se valias gerações de idiotas, drogados e gente que para sobreviver precisa morar na casa dos pais mesmo com mais de 30 anos de idade.
Do jeito que as coisas vem caminhando, dá prá concluir que vale à pena aprender mandarim. A PROPOSTA É ÓTIMA. Haveremos de instalar um escritório “democrata” na América.
Os sociais-democratas paulistas, que na verdade são COMUNAS TRAVESTIDOS, não se contentaram em fuder só a minha Minas Gerais, FHC passando a perna em Itamar.
Encabeçam a maior “pistola” do mundo prá continuarem enrabando todo o Brasil. Com ou sem pó, que o diga Aécio.
Do jeito que as coisas vão estou vendo a hora que seremos obrigados a aprender mandarim!!! SEM RECLAMAR!!!
No meu entender, Arlete, tudo começou com o aceite, pela comunidade internacional, do ingresso da China na Organização Mundial do Comércio, mais ou menos por volta de 1999. Fiquei bastante irado na época, pois imaginei o que viria pela frente. E veio. Agora, com os esquerdistas irmãos no comando dos EUA, dá pra pensar que sim, que vamos ter que aprender mandarim, pois o inglês corre sério risco de virar dialeto de República Bananeira. Exagero? Vamos aguardar.
Sensacional!!!
O problema não é o instituto Butantan, aliás rigoroso em fabricação de vacinas de qualidade.Excelentes mestres,doutores e técnicos trabalham na instituição.O nosso grande problema é Dória que indica seu diretor para ditar suas regras pessoais e políticas.Pergunte a qualquer cientista do Butantã,se concordam com a vacina chinesa da forma que está sendo conduzida, dirão não ,mas esse instituto não é dirigido por eles.Se quiserem manter seus empregos (aliás todos prestam concurso para poder trabalhar) tem que talvez pela primeira vez na vida obedecer o Dória e seu diretor que é irmão de Bruno Covas,simples assim.A ditadura em relação a pandemia não está só na Califórnia, está bem aqui perto.Alias vi agora na revista Oeste a pesquisa para prefeito na cidade de São Paulo, estou arrepiada,nunca poderia imaginar Boulos (invasor de propriedades públicas e privadas)liderando as intenções de votos na maior cidade da América Latina.Pensem e reflitam muito na hora de votar.
Teresa, apesar de não discordar da sua opinião, vale uma correção quanto ao inexistente grau de parentesco entre Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, e Bruno Covas, insano prefeito de São Paulo. O sobrenome Covas, que ambos carregam, é mera coincidência!
Ok,erro corrigido.Mas coloco aqui minha opinião: não gosto de Bruno e nem de Dimas que levam por mero acaso o mesmo sobrenome.
Impecável….
Ótimo como sempre!
Excelente, como de costume.
Fiuza, vc mente ao afirmar que Bruno Covas não tem nenhum coleguinha para brincar. Como vc sabe, ele tem um super amigo do peito e eles brincam muito no Baixo Augusta!!!!??♀️