O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, considera a divulgação de propaganda alarmista sobre a mudança climática uma obrigação religiosa. Ele está empenhado em usar as questões do aquecimento global para estabelecer sua autoridade moral.
Qualquer um que se oponha à cruzada radical da mudança climática é imediatamente colocado em um papel maligno de negacionista ou criminoso climático. Em novembro do ano passado, Biden definiu seus planos de “identificar e constranger os fora da lei do clima e, durante o primeiro debate presidencial, deu sinais de que provavelmente um dos primeiros países a ser considerados criminosos será o Brasil.
Biden e seus amigos da mídia norte-americana estão ocupados criando uma narrativa de “salvador climático” para… Joe Biden. “Uma administração Biden pode ajudar a salvar a floresta amazônica?” é a manchete de um artigo da revista Time. De acordo com essa narrativa, é papel da força do bem — Biden e Washington — salvar a Amazônia e as pessoas do Brasil de seu governo maligno.
Mas não só Biden e seu círculo estão com o Brasil na mira. O ecoimperialismo está interligado com grande número de organizações internacionais que consideram o Brasil o bad boy das Américas.
Uma rede de grupo de defesa alarmista do clima está exigindo que o Tribunal Penal Internacional de Haia investigue o presidente Jair Bolsonaro pelo crime de ecocídio. William Bourdon, um advogado que vive em Paris, já enviou à Corte uma solicitação para análise preliminar.
A demonização dos oponentes dos cruzados do clima levou a uma nova estratégia de tentar usar o direito internacional para criminalizá-los. O recém-inventado crime de ecocídio tem como objetivo conseguir criminalizar formas de comportamento que vão contra o consenso dos ativistas do clima. Os novos cruzados estão trabalhando com políticos e advogados para fazer alterações no direito penal internacional. Seu objetivo é remendar uma definição legal de ecocídio que complemente outras infrações internacionais existentes como crimes contra a humanidade, crimes de guerra e genocídio.
A propaganda política que envolve o ecocídio foi assumidamente inspirada para estabelecer uma equivalência direta entre atitudes “malignas” em relação ao meio ambiente e os horrendos crimes associados ao genocídio. Essa narrativa do mal entrelaça casualmente diferentes ramificações de um filme de terror para estigmatizar o status moral do Brasil. Quando os leitores de língua inglesa são presenteados com artigos intitulados “Genocídio, etnocídio, ecocídio: tribos brasileiras pedem proteção de Bolsonaro para a Amazônia”, eles rapidamente tiram conclusões de que crimes contra a humanidade são a nova norma no Brasil.
O ato de ceticismo é o equivalente moral do crime de negação
Mas os brasileiros podem ficar aliviados de saber que sua nação não é o único alvo da cruzada dos radicais do clima. Cada vez mais, a narrativa das ameaças existenciais relacionadas às mudanças climáticas se transformou em uma ideologia do mal que busca punir aqueles que pecaram contra o meio ambiente. Por muitas décadas, os que se recusaram a adotar o consenso do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas eram moralmente condenados como negacionistas — uma clara alusão à negação do Holocausto.
A transformação do ato da negação em um mal genérico transcendental fica evidente na facilidade com que sua estigmatização saltou do universo de polêmicas históricas em torno dos atos de genocídio para outras áreas do debate. A negação ganhou status de blasfêmia flutuante que pode ser vinculada a uma série de problemas. Um oponente da negação da mudança climática observa que “a linguagem de mudança climática, aquecimento global, impactos humanos e adaptação é, ela mesma, uma forma de negação familiar para outras formas de violação dos direitos humanos”. Ele defende a ideia de que esses termos são “eufemismos científicos” que ofuscam a responsabilidade moral daqueles que cometem crimes contra o meio ambiente.
Uma diferença de opinião sobre o clima não é permitida, uma vez que aqueles que se recusam a fazer parte da agenda climática emergencial não têm nenhuma opinião que valha a pena debater. Não existem dois lados para a mesma questão. O ato de ceticismo é o equivalente moral do crime de negação. Então um livro escrito por um autor que seja cético em relação à sabedoria ambiental foi menosprezado com as seguintes palavras: “O texto emprega a estratégia daqueles que, por exemplo, argumentam que homens gays não estão morrendo de aids, que os judeus não foram escolhidos pelos nazistas para ser exterminados, e assim por diante”. A mensagem transmitida por meio dessa associação forçada de três questões tão carregadas é que a negação constitui uma blasfêmia multifacetada.
A intolerância em relação à opinião dissidente e cética no debate global ganhou proporções patológicas. Então Ed Miliband, em seu antigo cargo de secretário do Clima do governo britânico, denunciou os céticos e declarou guerra contra eles. “Existe toda uma variedade de pessoas que são céticas, mas quem elas são é menos importante do que o que estão dizendo, e o que estão dizendo é profundamente perigoso”, ele afirmou. A intolerância é profunda nessa família. Seu irmão Davi, em seu antigo cargo de secretário de Estado para o Meio Ambiente do Reino Unido, afirmou: “O debate sobre a ciência da mudança climática está totalmente encerrado”. A afirmação de que a incerteza associada com a mudança climática é mais bem resolvida por meio do encerramento do debate ilustra bem a facilidade com que os políticos e formadores de opinião possam exigir o silenciamento de ideias “perigosas”.
É provável que, quando a pandemia chegar ao fim, o alarmismo climático vá ganhar uma intensidade sem precedentes. Já existe muito burburinho sobre um Green Reset pós-pandêmico. O Green Reset costuma ser divulgado como uma transição para uma utopia mais amiga do meio ambiente. Na verdade, o que isso significa é um mundo em que toda dimensão da vida humana se torna sujeita a imperativo do ecodeterminismo. Um mundo onde o desenvolvimento humano é sacrificado no altar do ecomiserabilismo.
Aquilo de que precisamos é uma rede poderosa de ecorrealistas que entendam que os verdadeiros criminosos são aqueles que põem obstáculos no caminho do desenvolvimento humano.
Leia também: “O produtor rural é quem mais preserva o meio ambiente”
Vejo hoje o ocidente como maior inimigo do Brasil nesta questão ambiental
Países como EUA , Inglaterra, França e Alemanha mantém essa retórica sobre a Amazônia brasileira. Começa assim com ameaças depois vem as sanções e o pior a seguir. Devemos nos aproximar da Rússia e China países que fazem parte de conselho de segurança
Nunca criticam a China, a maior poluidora. E a Alemanha que exporta seus veiculos poluidores e usam energia de fontes poluentes? E os incendios na California (areas urbanas), na Australia, na Africa, etc? Só ha queimadas no Brasil ? Desejam que o Brasil regule o equilibrio da poluição e do clima , via floresta amazonica? Que nos paguem por isto.
Muito bom o artigo. A que ponto chega a estupidez, imbecilidade, idiotice desses supostos defensores da natureza.
Já era esperado que o velho caquético (e pedófilo) venha propor represálias econômicas que venham a obrigar o Brasil a se sujeitar às novas regras que tentará nos impor.
O governo brasileiro vai ter que acionar os tribunais internacionais competentes para tratar dessa questão, quando terá a oportunidade de provar ao mundo que o Brasil possui um Código Florestal exemplar, preserva mais que qualquer outro país e só utiliza uma pequena porção do seu território para a Agropecuária.
O Brasil só vai se salvar desses ataques no momento que construir seu arsenal atômico.
Disse tudo. Maldito seja o dia em que assinamos o tratado de Tlatelolco.
Estamos diante de um perigoso processo de globalização onde os paises estão perdendo sua autonomia para um distópico mundo do bem coletivo.
Não acho que devemos controlar a fala do presidente.
A verdade só é dolorosa para os hipócritas…
Falando de comunicações, nosso governo federal está no tempo do sinais de fumaça.
E´ preciso profissionalizar as informações, mostrando com numeros ,e numa linguagem acessivel os verdadeiros fatos. Tambem é necessaria boa dose de propaganda sobre as ações positivas de combate ao trafico de animais e plantas, desmatamento, garimpo ilegal e proteção indigena….Contratem um bom marqueteiro politico, porque a comunicação atual é infantil. Ah, não esqueçam de controlar a fala do presidente, porque hã uma grande chance de se perder todo o trabalho
Muito simples de se resolver isto, já que os que nos acusam, são imensamente mais destruidores do que o Brasil. Como os grãos que o Brasil exporta não são tão perecíveis assim, mas a fome não espera, basta o Brasil suspender por 30 dias suas exportações de grãos e o mundo se dobrará a estas acusações infames. Ou vai, ou racha.
Seria ótimo. Mas não será possivel. O “stf” não irá permitir.
Essa é uma guerra de narrativas à qual o Brasil deve investir bastante, pois está perdendo de goleada. Precisa fazer documentários sérios e contrapor-se a tudo que os eco-idiotas-úteis propagam de errado. Mostrar que a grande maioria do agronegócio não é na Amazônia, mostrar que o contrabando de madeira é combatido, que cada gleba outorgada preserva 80% por lei, etc etc etc. Temos que achar uma “greta thumberg” tupiniquim
Os mesmos países que se dizem fervorosos defensores da preservação da Amazônia brasileira e do clima, são os mesmos que continuam com suas matrizes energéticas à base de combustíveis fósseis, fecham os olhos para a política ambiental da China e continuam a explorar (eufemismo para expropriar) as riquezas dos países africanos. Como a hipocrisia salta aos olhos, encerra-se o debate e escolhem-se os bodes expiatórios da vez.
Já que é para entrar nesse mérito, eles deveriam começar a fazer o dever de casa. Quem não assinou o protocolo de Kyoto? Quem são os maiores poluidores e que se recusam a reduzir suas fontes? Quem utiliza termelétricas como base de fornecimento de energia ? Ora,ora,ora…. Até parece que está todo mundo limpinho e nós somos os sujos…. Estão querendo se apropriar de nosso território na mão grande.
Em 2.013 quando fomos às ruas, fomos salvos. Em 5 anos retornamos com os militares, numa revolução dos maus costumes, reeditando uma democracia militar, sem o que estaríamos entregues a ONGs, líderes comunistas brasileiros como FHC, Doria, Aécio; os tais sociais democratas, que roubam e deixam roubar.
Falta calar esses estúpidos e o pessoal da cultura, gente que representa mal e tem goela larga, que ficam falando mal do Brasil por onde passam.
Na semana passada o Doria mais 1 X fez esse desserviço numa TV americana.
E temos que enquadrar Macron rapidamente, sugerir que cuidem de seu país, de suas sinagogas. Lá tbm tem Psol e destruição.
Ecocídio? Era só o que faltava.
O único consolo dessa história toda é que a gritaria acaba no momento em que os ecoterroristas e ecochatos sofrem qualquer mínima restrição às benesses da vida moderna. Mentes autoritárias, já que interditam o debate, além de delirantes e hipócritas.
O Brasil tem que se defender desses ataques miseráveis com inteligência. Por que não provocar uma audiência na ONU, munir-se de material incontestável que mostre, sem dúvidas, o que realmente ocorre no país, bem como nos outros, sobre a questão climática? Somente com inteligência se pode demonstrar o discurso mentiroso dessas pessoas, que nunca gritaram quando o PT estava no poder!
Na ONU?
Pode fazer mas não vai adiantar, todos os envolvidos ganham muito com esse terrorismo climático, bem tinha feito o Trump que tinha retirado os EUA