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Edição 06

Carta ao Leitor — Edição 6

Hora de refletir sobre as quatro virtudes cardeais: prudência, coragem, temperança e justiça

Redação Oeste
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Em momentos turbulentos, convém manter a calma, refletir detidamente e agir com prudência. É dessa virtude, celebrada por históricos conservadores, que trata a colunista Ana Paula Henkel. Ana Paula propõe uma boa questão: respeitam a tradição conservadora aqueles que, num rompante jacobino, querem guilhotinar tudo e todos para ingressar numa utopia de um futuro fundado em paixões?

Um personagem que incorporou como poucos outra das grandes virtudes, a coragem, é tema do artigo de Alexandre Borges. Atentar para tudo o que representa Winston Churchill é mais importante do que nunca neste momento de radicalização ideológica e ascensão populista.

Prudentemente, J. R. Guzzo e Augusto Nunes lembram que determinados componentes indispensáveis para a abertura de um processo de impeachment contra o presidente da República não se apresentam na conjuntura atual.

No que diz respeito às negociações entre o Planalto e o Congresso, o país agradecerá se outra virtude platônica se fizer presente, a temperança. O editor Wilson Lima e os repórteres Rodolfo Costa e Wesley Oliveira revelam os bastidores dessa articulação, vital para o governo.

A mais absoluta ausência de virtudes é denunciada por Guilherme Fiuza. O escritor expõe a forma obscurantista como muitas autoridades públicas vêm tratando os dados relacionados à pandemia de covid-19.

No contexto da atual crise, fica evidente a inadequação de gritarias e arroubos juvenis. Assim, os estridentes millennials terão de buscar um caminho virtuoso para o amadurecimento, que permita encarar com racionalidade o mundo pós-pandemia, como nos mostra Selma Santa Cruz.

Prudência, coragem e temperança precisarão ser invocadas pelo Ocidente para lidar com a China. São reais as ameaças de que o 5G e o “novo IP” sejam utilizados como arma tecnológica pela ditadura comunista. O colunista Bruno Garschagen expõe toda a complexidade dessa pauta.

Esta Edição 6 da Revista Oeste marca a estreia de mais um articulista internacional, Ian Vásquez, diretor do Centro para Liberdade e Prosperidade Global do Cato Institute. Vásquez é coautor do The Human Freedom Index e editor do livro Global Fortune — The Stumble and Rise of World Capitalism. Ele escreve sobre como uma das quatro virtudes cardeais faltou aos regimes latino-americanos que desprezaram o liberalismo, a justiça.

Boa leitura.

 

Os Editores.

4 comentários
  1. Eurico Schwinden
    Eurico Schwinden

    Das quatro virtudes cardeais fico, como sempre, com coragem e justiça. Até porque sinto que desta hecatombe não sobrará espaço para prudência e temperança. Não é possível que o que se poderia qualificar com alguma condescendência de elite possa sair impune desta pandemia. A começar por insistir que se trata de só mais uma das tragédias anunciadas, como se não fosse um ato terrorista pensado para transformar cada ser humano em uma bomba tão letal que não cobra só vidas mas pretende destruir todos os sentimentos e valores basilares do que entendemos por humanidade. Mas mesmo tomando para ira santa, quero expressar meus respeitos e sincera gratidão por ter reunido o melhor em inteligência, a mais respeitada equipe de analistas já vista em uma publicação na história recente do Brasil. Fiat lux!

    1. Ilse Cunha Kiindok
      Ilse Cunha Kiindok

      100% de acordo!

  2. Luiz Antônio Alves
    Luiz Antônio Alves

    Tá mais ou menos. Todos os colunistas são inteligentes. No entanto, algo que atrapalha muito o processo civilizatório liberal não foi citado: os bolsonaristas que navegam sem pagar imposto nas redes sociais usam os mesmos métodos e modelos dos petistas. Ou seja, o coronavírus revela que os extremos se atraem.

    1. Samir Dos Santos
      Samir Dos Santos

      A aquelas apaixonados que veem no presidente um ídolo intocável. Mas o conservador aqui disposto e aqui objetivado é pragmático, Lê no Bolsonaro a melhor opção na conjuntura. Dai então é apoiado pelos conservadores até 31/12/2021 e então realizamos nossas escolhas com as opções daquela conjuntura.

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